A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (16), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o governo federal investirá R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em todo o Brasil. Atualmente, 200 UPAs já estão em funcionamento, atendendo a mais de 2 milhões de pessoas por mês. "Até 2014, o governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões para construir mais 900 Unidades de Pronto Atendimento em parceria com os estados e com as prefeituras. Nós sabemos que o desafio é imenso, porque quase 140 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde, o SUS. E isso significa que o nosso grande desafio é garantir que esse atendimento seja de qualidade para todos. E, quando eu digo atendimento, significa ter médicos disponíveis e ter um atendimento humano e respeitoso", afirmou Dilma.Criada para dar um atendimento rápido a quem está com um problema urgente de saúde, a UPA está preparada para receber desde casos simples, como um paciente com febre, até casos complexos, como uma pessoa com sintomas de infarto. Segundo a presidenta, a maior parte dos casos é resolvida na própria UPA. Porém, em casos mais graves, o paciente é transferido em uma ambulância do SAMU para um hospital. "Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro necessário na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU. Mas a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. Para você ter uma ideia, de cada cem pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas três pessoas precisam ser transferidas para um hospital. As outras 97 resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa", disse a presidenta.De acordo com a presidenta, nas regiões onde já foram instaladas UPAs, a emergência dos hospitais foi desafogada e conseguiu dar um atendimento mais eficiente aos pacientes. A presidenta disse ainda que o governo investirá R$ 3,5 bilhões para construir e equipar quase 4 mil novas Unidades Básicas de Saúde e reformar e ampliar outras 21 mil em todo o país. Segundo Dilma, a unidades vão complementar o trabalho das UPAs. "Às vezes, a pessoa procura a UPA com uma dor de cabeça forte e descobre que está com pressão alta. O médico da UPA vai aliviar o sofrimento dela naquele momento, mas, depois, ela vai precisar continuar o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde e não precisa ir na UPA (…) Para funcionar bem, um serviço precisa completar o outro, por isso, além de investir nas UPAs, estamos cuidando também das Unidades Básicas de Saúde", afirmou Dilma. |
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