[...] Em uma acepção puramente individualista, em que as disputas eleitorais são apenas enfrentamentos pessoais, isso talvez seja verdade. Para o indivíduo que se candidata a um cargo político, não ter sucesso pode ser uma decepção e significar o fim de um projeto acalentado durante anos.
Isso não é, no entanto, verdadeiro para os partidos políticos reais e para quem faz política em seu âmbito.
Nesse caso, as derrotas e vitórias adquirem outro significado, pois são vistas em perspectiva mais ampla. Pode-se perder hoje e ganhar amanhã, sendo os fracassos oportunidades para adquirir força para embates futuros.
Nas eleições deste ano, temos candidatos que exemplificam essas possibilidades. Desde os que não possuem qualquer vínculo efetivo com partidos e projetos de longo prazo, aos que atuam na política com ideologia e solidez. Continua>>>
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