Para o desalento e/ou desespero dos reacionários. De nada adiantou o furor reacionário da turba de bloguistas, editorialistas, ‘analistas’, aliada a tucanagem, aos tucanalhas aqui e alhures.
O apurado das eleições mostra que o PT é a grande vencedor da eleição. Soma-se aos petistas as grandes vitórias do PSB, o PCdoB, o PDT, enfim.
E quem perdeu? Perdeu a oposição que não tem projeto para o Brasil. Sem alternativas a propor, desossada do ponto de vista programático. Não foi apenas uma derrota política, há uma derrota moral dessa turba capitaneada pela tucanagem.
Desde a sua fundação, o PT é único partido nacional que a cada eleição para prefeitos e vereadores sempre elege mais do que no pleito anterior. O partido elegeu 635 prefeitos (77 a mais que os 558 de 2008, ou seja 12% a mais que a eleição anterior).
O PT foi o partido que mais recebeu votos para prefeito no país. Dados do TSE revelam que esta é a segunda vez que o PT aparece como líder de votos recebidos para prefeitos no país. A primeira vez havia sido em 2004. Em 1996 (primeiro ano para o qual há dados confiáveis sobre votação) e em 2000, o campeão foi o PSDB. Em 2008, o PMDB.
Porém, a avassaladora vitória do PT – aliados PSB, PCdoB e PDT – não se resume aos números. O saldo político é muito mais significativo.
Essas foram as eleições realizadas sob o contexto do “maior julgamento da história do Brasil” – o mensalão – como repetiram em uma só voz colunistas, bloguistas, editorialistas, ‘analistas’ e políticos da oposição.
Ironicamente, o julgamento das urnas talvez seja, de fato, um dos mais impactantes da história do país, fortalecendo o projeto do partido que comanda a coalizão que governa o país há cerca de 10 anos e impondo uma derrota categórica ao principal projeto político adversário representado até aqui pelo PSDB, seu fiel escudeiro DEM e pequeno elenco.
A derrota dos tucanalhas e dos demos, vale ressaltar, tem um caráter programático. É a vitória do programa que vem sendo implementado na última década com ampla aprovação popular.
Esse conjunto de fatores indica que o principal vitorioso nessa eleição não é nenhuma liderança individual, mas sim um partido que conseguiu sobreviver a um terremoto político, reelegeu seu projeto em nível nacional duas vezes e agora, como se não bastasse tudo isso, renova suas lideranças com quadros dirigentes que aliam capacidade intelectual com qualidade política.
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