A estrela e o verme

Agora sabes que sou estrela. 
Agora, sei do teu puz. 
Se não notei minha epiderme... 
É, nunca estrela eu te supus 
Mas, se cantar pudesse uma estrela, 
Eu cantaria a tua cruz!

E eras assim... Por que não deste 
Um raio, brando, ao teu viver? 
Não te lembrava. Azul-celeste 
O céu, talvez, não pôde ser... 
Mas, ora! enfim, por que não deste 
Somente um raio ao teu viver?

Olho, examino-te a epiderme, 
Olho e não vejo a tua luz! 
Vamos que sou, uma estrela... 
Estrela nunca eu te supus! 
Olho, examino-me a epiderme... 
Ceguei! ceguei da própria luz?

 parodiando Pedro Kilkerry 

Um comentário:

  1. Joelma Teixeira05 novembro, 2012

    A morte é a maior prova que DEUS deixou para nos mostrar que somos todos iguais , ou alguem sabe diferenciar um esqueleto de um mendigo , ao de um rei ?

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