Sou uma anomalia ambulante declinando e ascendendo na vida;
Sou inábil perante aos desafios que a natureza nos impõe no dia-a-dia.
Sou um parasita que vive cheio de confusão intelectual.
Nada entendo de coisa nenhuma que a vida oferece.
Sou o sêmen que levou regalia sobre os demais depois do gozo.
Sou de carne e ossos que um dia será pó misturado com o chão da cratera da cidade onde todos moram na horizontal e ninguém reclama.
Sou o louco da vida que olha e não entende nada a sua frente, pois tudo se apresenta distorcido e confuso.
Sou o amor da minha amada que acha que sou normal na casa de insanos que não compreendem o querem desta vida doida.
Sou mais capeta do que "santo" na igreja do senhor sinistro fim.
Sou ou que sou, mas não sou o que penso que sou nessa festa à fantasia onde um se veste de borboleta, outro de gato, cachorro tinha de montoeira. Mas de gente não havia ninguém de vestíbulo.
Marco Antônio Leite da Costa - mais conhecido como POLEGAR
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