A cada marcha pausada que damos no amor, uma avaliação sobre a intensidade que demos à improbabilidade de nos contribuirmos, aos temores das assombrações do incidido sem jeito, temor de existir, e às dúvidas e equívocos da alegria do dia subsequente. Pois de repente, quando menos esperamos, o amor deixa de existir e de fazer sentido e nunca estamos preparados para essa fissura.
São amplas as imponderações de pressupor sintonia num bem-querer, na idolatria, no amor ou na confiança que se tenha nas pessoas, porque não se podem medir aspirações, angústias, comiserações ou comparar veracidades arquivadas abaixo de sete teclas.
As expressões ou elocuções que usamos para dizer aos outros, numa conversa despretensiosa ou nos zunidos candentes sobre lençóis podem ser diferentes se indagássemos a nós mesmos, diante de uma charneira se fomos exatos, se era aquilo mesmo que queríamos dizer.
Quando o que dizemos às pessoas é uma ofensa, geralmente nos arrependemos e precisamos escolher entre pedir para a amada desculpas, perdão ou deixar que a soberba ou a presunção decidam o que arranjar.
Só o AMOR constrói o ninho das ternuras dos eternos enamorados e inseparáveis casais.
enviado por Marco Antonio Leite da Costa
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