A esta altura do campeonato, um único tema faria a presidente interromper suas férias: as eleições de 2014. Especialmente porque um dos participantes do encontro foi o governador baiano, Jaques Wagner, provável coordenador campanha de Dilma no Nordeste.
Wagner já avisou que não pretende concorrer a nenhum cargo público em 2014. Governador mais próximo a Dilma, ele coordenaria sua campanha e, em seguida, assumiria algum ministério relevante – provavelmente, a Casa Civil. Foi ele também o primeiro a sugerir que Campos desistisse de concorrer em 2014 e se preparasse para 2018 – ocasião em que concorreria com o apoio do PT.
Neste sábado, os dois se reuniram e só há um tema possível para uma conversa entre os dois durante as férias presidenciais: as eleições de 2014. Ainda mais num encontro que teve também a presença do governador baiano Jaques Wagner, o primeiro a sugerir que Eduardo Campos desistisse de concorrer na próxima disputa para contar com o apoio do PT, quatro anos depois. Michel Temer deveria colocar as barbas de molho
Neste sábado, a presidente Dilma Rousseff interrompeu suas férias, numa base da Marinha na Bahia, para um encontro que pode mudar os rumos da sucessão presidencial, em 2014. No mesmo dia em que Jarbas Vasconcelos definiu como irreversível a candidatura presidencial de Eduardo Campos, do PSB, já em 2014, Dilma recebeu, para um encontro reservado, o governador.
Aliados do socialista hoje o pressionam a cruzar o Rubicão e enfrentar Dilma e o PT em 2014. Campos, por sua vez, tem adotado uma postura relativamente ambígua. Tem dito que estará ao lado da presidente em 2014, mas permite que seus aliados alimentem especulações. A conversa deste sábado, no entanto, pode ter sido decisiva. E quem deveria colocar as barbas de molho é o atual vice-presidente, Michel Temer, do PMDB. A maior prova da disposição do PT para atrair Campos para o projeto dilmista em 2014 seria a entrega da vice. E este pode ter sido o tema do encontro deste sábado na Bahia.
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