Quem iria desconfiar de um "inocente" carrinho de pipoca?


O mensalão era distribuído na casa dos deputados utilizando o singelo disfarce de pipoqueiro.

O Sr Geraldo (nome fictício) mora em um sítio no interior do Rio Grande do Norte, é um pequeno produtor de tomates com 13 clientes fixos em estabelecimentos de Brasília. Sua vida não foi sempre assim, ele era um pobre pipoqueiro de planaltina até receber uma proposta irrecusável de um home de paletó em um carro oficial.
Recebeu a tarefa de receber pacotes de dinheiro nas residencias de algumas pessoas, desmembrá-los em pacotes menores com 30 e 40 mil reais e entregá-los em várias residencias e apartamentos de luxo no Plano Piloto de Brasília.
Foram os dois anos mais difíceis de sua vida, mas para aquele pobre homem, o sacrifício valeu a pena.

Hoje ele sustenta sua família de maneira confortável, além de ter dado uma importantíssima contribuição anônima para a democracia do país.

Ele ainda guarda com especial zelo, a carta de agradecimento assinada pelo Presidente da República, que ele a quase ninguém mostra e cuja cópia se recusou irredutivelmente a fornecer.
De tanto ler textos de defensores de idéias direitistas, de debater com paranoicos de imaginação fértil, acabei saindo do sério e partindo para a patifaria.

Um comentário:

  1. Isso me deu depois de tanto ler artigos do Olavo de Carvalho e do mises.org
    Um raro momento de produção imaginativa.

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