Todos deveriam fazer uso do ceticismo em questões rotineiras da vida.
A dúvida constrói, revela, desafia, argumenta. É como comprar um carro usado. Sempre é bom investigar a procedência, levar um mecânico de confiança à revendedora, dar uns chutes nos pneus, funcionar o motor, dar uma volta, checar as numerações dos componentes e conhecer sempre que possível o perfil do proprietário anterior, para não ser levado pela conversa mole do negociante, que geralmente tem uma lábia daquelas, e sempre vem com um discurso animador e empolgante.
É preciso fazer uso do ceticismo para manter-se equidistante da oferta de carro "bom", de "procedência" e "barato", para evitar comprar gato por lebre. O ceticismo é isso.
Assim deveríamos olhar para a classe politica, os pregadores de ilusões, os doutrinadores, a imprensa, a mídia em geral.
O cético jamais será colocado na coleira.
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