Aceito o teu convite e me aventuro
nas curvas que me mostras prazerosa
a degustar do mel, cheiro de rosa,
aromas e sabor que bem apuro.
A brisa da manhã te põe langosa
e vou além buscando, em canto escuro,
a fenda que se esconde e onde procuro
a mina de água pura e deleitosa.
Dois picos que se erguem portentosos
no ápice dos montes, glamorosos,
convidam meu olhar. Neles descanço!
Eu sigo após, a me embrenhar na mata
onde me acolhes ternamente grata
em gruta aconchegante. Meu remanso!
Paulo Braga Silveira Junior – Setembro/2013
http://poesiaemsonetos.blogspot.com
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