Como o Tijolaço revelou logo no início, a Dra. Ramona Rodriguez, que abandonou seu trabalho em Pacajás dizendo-se perseguida e foi acampar na Câmara dos Deputados com o reacionaríssimo Ronaldo Caiado não queria mesmo nada com o Brasil, nem, como a gente diz aqui, com a hora do Brasil…
A Associação Médica Brasileira, que deu a ela um emprego de garota(que seja)-propaganda contra o Mais Médicos, divulgou um comunicado e um vídeo de Ramona, já nos Estados Unidos, onde foi encontrar-se com seu namorado, tal como planejou ao sair de Cuba para vir ao Brasil, que foi usado apenas como um trampolim para seu desejo de migrar para Miami.
O resto foi politicagem e cinismo.
A Doutora Ramona tem o direito de ir viver, se quiser, na Conchinchina, e com quem quiser.
Mas não tem o direito de, por isso, falsificar um clima de perseguição em território nacional, usar o Poder legislativo e atacar um programa de saúde pública.
Nem de fingir que estava pedindo asilo ao Brasil.
Muito menos ela e a AMB têm o direito de representarem uma farsa hipócrita, contratando-a para propaganda política e ainda nos submetendo a vê-la agradecer ao povo da humilde Pacajás, no Pará, que ela abandonou sem prévio aviso, comprometendo seu atendimento.
Aliás, seria bom se a Dra. Ramona, beneficiada com um visto “a jato” dos Estados Unidos, informasse o que fará da ação que move pedindo ao Governo brasileiro mais 150 mil reais, além daquilo que já recebeu, por menos de quatro meses de trabalho.
Vai querer que sejam pagos em dólares, em Key West?
por Fernando Brito
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