É um caso único: mídia aecista comemora há três dias a margem de erro do DataFolha.
A conta parece simples. Num segundo turno, Dilma teria 44 e Aécio 40% dos votos (logo ele que não passa dos 20%...). Parece pouco, mas, para votos válidos, isto significa algo em torno de 52,5 a 47,5%.
Mas era preciso apostar no erro. E o Datafolha apostou num erro bem específico, diria um erro preciso: Dilma poderia também estar´abaixo, com 42%, e Aécio, acima, com o mesmo percentual. O curioso é que qualquer outra das dezenas de combinações precisavam ser descartadas (46 a 38, por exemplo).
Não só isso. Para que a tão sonhada margem de erro aconteça é fundamental que nenhuma ou quase nenhuma outra margem de erro se dê no primeiro turno. Por exemplo: se qualquer dos nanicos - a que se atribui 1% - não pontuar, Dilma crava.
Se, também, a candidata à reeleição tiver, na margem de erro, um pontinho a mais, ela vence. Portanto, não é qualquer margem de erro que salvaria Aécio. Mas uma específica, bem definida, diria, cirúrgica, ou quem sabe a margem de erro certa...
E não venham me falar de curva de tendência. Uma simples inversão na margem de erro no primiero turno e a tendência muda...
Esquizofrênico, não?