Temos acompanhado a campanha dos três principais candidatos à Presidência da República e postado Aqui, diariamente, notas sobre as propostas, promessas e programas de governo em elaboração, para reflexões com vocês e discutirmos os comentários, as avaliações que vocês fazem. Temos feito isso, obviamente, também com nossa candidata, a presidenta Dilma Rousseff e nesse trabalho diário fica evidente que ela tem as melhores e mais consistentes propostas, o que apresentar e seus compromissos de continuidade nas ações do governo constituem a melhor prova disso.
Vocês podem fazer as mesmas constatações acompanhando as propostas e respostas dela aos críticos e opositores de seu governo. Os compromissos que ela assume para resgatar em seu 2º governo e mais o que ela mostra que foi feito no atual – e nos dois governos anteriores do PT liderados pelo presidente Lula – constituem a prova mais cabal do quanto ela conduz o governo e sua campanha com o pé no chão, de acordo com o Brasil real.Sem fundamentalismo, sem messianismo, sem propostas de volta ao passado, à políticas, principalmente as econômicas, que já se mostraram um desastre.
Os fatos estão aí: os salários e a renda crescem, apesar de quedas, o Brasil vive o pleno emprego a despeito dos efeitos da crise internacional também sobre o país, a inflação cai seja no índice IPC, seja no IGPM comprovando que ela está sob controle e que há, também, nos últimos dias, uma queda acentuada nos preços dos alimentos, que de fato atinge o povo, em queda acentuada.
Propostas concretas e consistentes, já colocadas em prática
Por exemplo, em campanha eleitoral no fim de semana no Rio Grande do Sul, a presidenta mostrou, por exemplo, a irresponsabilidade e o aventureirismo de candidatos adversários que prometem reduzir a meta de inflação (de 4,5% para 3%) num passe de mágica. Quem propõe isto será obrigado a cortar programas sociais, ainda que os candidatos não assumam esse outro lado e falem das duas, reduzir a meta de inflação e conter gastos públicos, separadamente. Como se isso fosse possível.
“Quem diz que vai reduzir a meta no dia seguinte vai ter que cortar programas sociais. A equação simplesmente não fecha”, advertiu a presidenta falando em Novo Hamburgo (RS)”. Da mesma forma, ela comentou os números recentes do desemprego, lembrando que há “uso eleitoral dos processos de flutuação (do índice)” e que o Brasil tem uma das menores taxas do mundo. Durante o discurso, a presidente frisou Insistiu que a política econômica conseguiu manter empregos mesmo no curso da crise financeira internacional (desde 2008) e garantiu
que o Brasil passará por um novo ciclo de crescimento.
“Temos retaguarda para enfrentar a crise garantindo o emprego. Por isso, criamos nos primeiros anos mais de cinco milhões de empregos. Nós empregamos 11,5 milhões de pessoas no Brasil. Proporcionalmente, nós estamos entre os que mais empregaram no mundo. Vamos ter um novo ciclo de crescimento, sim”, assegurou.
Apoio aos municípios, porque eles ajudam a desenvolver o país
Em encontro com prefeitos e vereadores de cidades gaúchas no fim de semana a presidenta e candidata à reeleição pelo PT reconheceu que o
Brasil ainda precisa enfrentar “problemas graves” na saúde pública, como a falta de médicos especializados. Ela admitiu que o país está a “muitos passos” de um “serviço de qualidade” na saúde, e voltou a defender o programa Mais Médicos, um “passo imenso” na solução desse problema.
“Temos que dar muitos passos na questão de saúde para ter um serviço de qualidade. Vamos enfrentar o problema de acesso a especialidades, como médicos do coração, do pulmão, resolver problemas graves. Mas demos um passo imenso quando criamos o Mais Médicos. Orgulho-me de ter trazido para o Brasil mais de 14,6 mil médicos. Recebíamos sistematicamente reclamação de prefeitos que falavam que era impossível pagar um salário alto e o médico não vinha. Escutávamos isso lá no Amazonas – ‘não tenho como levar médicos para o Rio Solimões; ‘não tenho médico na periferia de São Paulo’. Então, (com o Mais Médicos) suprimos essa necessidade sublime uma ausência absurda”, relatou.
ela defendeu, ainda, o aumento de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), conforme projeto do governo em tramitação no Congresso, no repasse de verbas federais para os municípios brasileiros reconhecendo que ajudar as prefeituras é importante para o crescimento do país.
Contra o pessimismo, Dilma diz acreditar no país
“Além do kit das máquinas para os prefeitos, com retroescavadeira, caminhão-caçamba (…) para os municípios de até 50 mil habitantes (programa PAC Equipamentos) temos várias outras iniciativas. Combinamos na Marcha dos Prefeitos que seriam liberados R$ 1,5 bi para prefeituras, e agora concordamos e apoiamos a iniciativa de ser aprovado um aumento permanente de mais 1% do FPM”, discursou a presidenta.
Ao final a chefe do governo pediu votos para sua reeleição. Pediu aos eleitores que façam comparações e acentuou que “quem não fez” não pode “se comparar” com o governo do PT. “Estamos preparando o futuro. Nós fizemos. Quem não fez não pode se comparar conosco. Eu quero o voto de vocês. Quero ver de Norte a Sul, a ferrovia do Pará chegar ao Rio Grande, cortando o país de Norte a Sul…).
E voltou a criticar aqueles que chama de “pessimistas”. Ela mencionou, então, a tortura que sofreu durante a ditadura militar, para concluir: “Quero dizer que nós acreditamos no Brasil dentro da cadeia sendo torturada. Na democracia, é obrigação dos brasileiros acreditar”.