A inflação, em julho, zerou: 0,01%.
Menos, até, que os 0,03% de junho passado.
Com isso a inflação voltou à banda de variação prevista pelo BC e ficou em 6,5%.
E só não houve deflação por causa da "mãozinha" que a Aneel deu às concessionárias de energia, com os reajustes cavalares que vem aplicando.
Sem eles, teríamos tido uma deflação na faixa de 0,1%.
O número enfraquece o discurso tucano do descontrole econômico e arrefece o mau-humor decorrente da onda de aumento de preços dos primeiros meses do ano.
Ontem mesmo, no seu comentário na Globo, a porta-voz dos sombrios da economia, previa que "Amanhã o IPCA ficará mais longe do teto da meta".
Coitada…Ainda bem que está em companhia dos competentes analistas de "mercado", que anteviam um IPCA de 0,15%.
Esta é a "pesquisa eleitoral" que interessava à oposição e, nela, não tem o "jeitinho" que os institutos de pesquisa dão nos índices dos candidatos.
A campanha eleitoral no rádio e na televisão, daqui a dez dias, vão equilibrar o bombardeio de mídia, cada dia mais intenso.
Nos jornais, Dilma toma uma goleada daquela de deixar o Felipão achando que tudo foi bom: nos sete primeiros dias de agosto, segundo o Manchetômetro da UERJ, foram 14 chamadas de capa negativas para ela, contra apenas uma de Aécio.
As capas de O Globo, aliás, converteram-se em verdadeiros panfletos eleitorais.
Será que amanhã haverá algum jornal estampado na manchete: "Inflação zera em julho"?
No site, o jornal dos Marinho diz que "alta dos preços acumulada no ano, porém, já chega a 6,5%, segundo o IBGE, o teto da meta oficial"., embora reconheça que este é o menor índice do Governo Dilma.
Era de 6,52, mês passado, caiu para 6,50 e "já" chega.
O Estadão fala que a inflação ficou "estável" (era de 0,4%, mês passado". Ah, e é a "inflação oficial".
Não conheço outra "extra-oficial", senão o IGP da Fundação Getúlio Vargas. Que é menor: 5,32% em 12 meses.
O tempo corre muito rápido para a oposição, agora.
Acaba, dentro de pouco mais de uma semana, seu monopólio de comunicação.
O caos que não chegou na Copa também não chegou na economia.
E o canhão Lula ainda não disparou.
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