Fouché, por Fernanda Torres
Radicalismos recíprocos, mágoas políticas, pobres versus ricos, morte à burguesia, arrocho financeiro, convocações, marchas, seca, escândalos, delações, a coisa tá preta.
Em meio à intempérie, dois livros têm me servido de guia: as biografias de Napoleão Bonaparte, a de Alan Schom e a de Andrew Roberts.
Sou artista e burguesa, mas não defendo o impeachment.
Os franceses deceparam a cabeça de Luís 16, enfrentaram uma década de horror e acabaram nas mãos de um general que se auto coroou imperador. Quem nos garante um futuro melhor?
Dilma está longe de ser Luís 16, mas a insatisfação popular, o isolamento, a corrupção, o revertério climático e a ruína de sua base partidária guardam paralelo com as desventuras que levaram o rei à guilhotina.
Napoleão surgiu no vácuo da turbulência que se seguiu à queda da Bastilha. Cabeças rolaram em série, primeiro a do monarca, depois a dos nobres, dos ricos, dos católicos, dos moderados girondinos e, por fim, dos extremados jacobinos. Leia mais>>>
Renan Calheiros e Pmdb querem menos Ministérios...para os outros
Renan Calheiros e o PMDB querem menos ministérios (para os outros), por Josias de Souza
Estranha o fato de que até o momento nenhum congressista da oposição se movimente para colher assinaturas e pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para aprofundar detalhes dos R$ 19 bilhões sonegados ao Fisco, descobertos pela Operação Zelotes; operação da Polícia Federal expôs figurões do pensamento liberal, como Jorge Gerdau, suspeito de pagar R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões; a RBS, afiliada da Globo e que tem como sócio Armínio Fraga, também foi fisgada numa propina de R$ 15 milhões para abater dívida de R$ 150 milhões; apesar dos números, a avaliação entre os líderes oposicionistas no Congresso é que não há disposição de desnudar grandes bancos, empresas e grandes doadores
Comentário:
Eu estranharia se a tucanalhada tivesse pedido essa cpi. A corja ser investigada? Nem pensar! 247: Leia mais>>>
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