Na foto, PC Farias, a caminho da prisão, ainda sem tornozeleira
Por 333 a 144 – ou seja, com a colaboração maciça do PMDB -, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Bengala.
Com isso, em lugar de nomear seis ministros do Supremo, nomeará apenas o substituto de Joaquim Barbosa.
Dilma sofreu uma derrota de bom tamanho !
Como foi possível ?
Segundo o pigal relato, Eduardo Cunha tinha acabado de receber a noticia de que o Ministro Teori autorizou a ida de um oficial de Justiça a seu gabinete para apreender documento relativo à suposta chantagem que teria praticado – e que Fernando Brito acabou de descrever.
Antes, o Procurador-Geral tinha decidido que ele e Anastasia não deviam ser poupados da investigação – sem cuecas – da Lava Jato.
O que significa que, breve, além de gravatas Hermès, talvez presenteadas por PC Farias, o presidente da Câmara poderá vestir tornozeleiras eletrônicas.
(PC Farias, como se sabe, tinha o hábito de dar de presente gravatas francesas a políticos e carros italianos a jornalistas…)
(Cunha começou a carreira como embaixador de PC Farias no Rio.)
É esse Varão de Plutarco, o Cunha, que tem o poder de dar o Golpe da Bengala.
A Câmara se preparava para votar o ajuste do Levy.
Subitamente, verificada a existência de quórum, Cunha desentranha da gaveta a PEC da Bengala !
E aprova a PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria de ministros de tribunais superiores e do Tribunal de Contas.
Cristaliza, petrifica, portanto, a estrutura de poder no Poder Judiciário, por mais cinco anos e impede a renovação, o arejamento – institucional e político.
E retira da Presidenta reeleita o direito de fazer escolhas tão republicanas quanto as do Presidente Fernando Henrique, que enviou ao Supremo o Ministro Gilmar, um exemplo de imparcialidade e apartidarismo !
Uma parte do Brasil está nas mãos de um partido que quer tudo e não entrega nada: o PMDB.
É o pacto de governabilidade da piada do português…
Outra parte do Brasil está nas mãos de um Golpista.
O Cunha.
Golpista ?
Pra dizer pouco !
É como se o PC Farias comandasse … digamos … a Câmara dos Deputados !
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