Presidente da FIRJAN só pediu direito de resposta ao GGN?

"A simples menção a meu nome em meio ao contexto de toda a lama trazida à tona pela Lava Jato é ultrajante", criticou Eduardo Eugenio Gouvea



Jornal GGN - Citado em mensagem do diretor da Odebrecht, Rogério Araújo, interceptada pela Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato, o presidente do Sistema FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouvea Vieira, solicitou o direito de resposta ao GGN.

Na mensagem, Araújo afirma que o então diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, iria conversar com o governador Sérgio Cabral sobre a participação da Odebrecht no consórcio que conquistou o contrato do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), e que o governador iria ratificar o pedido, além de "definir o seu interlocutor junto à Petrobras e Mitigue", que atualmente seria Eduardo Eugenio Gouvea.

Em resposta, o presidente da FIRJAN afirmou que é evidente que ele mantém uma "interlocução permanente com as principais lideranças políticas do estado e do país", sendo o governador Cabral um desses interlocutores. "Uma coisa, porém, é certa: jamais tratei de interesse desta ou daquela empresa no Comperj com o ex-governador. Meu nome foi citado numa troca de e-mails de terceiros e sou agora indagado a respeito", manifestou.
"Tenho horror a bandalheira. Estou entre os que apoiam as investigações em curso no país desde a primeira hora. Elas estão em linha com meu desejo de um Brasil ético e transparente. A simples menção a meu nome em meio ao contexto de toda a lama trazida à tona pela Lava Jato é ultrajante", criticou Eduardo Eugenio Gouvea.

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