O voto miseravelmente derrotado do ministro (sic) Gilmar foi mais do que um ato tresloucado.
Foi um patético suicídio político.
Com duas consequências saudáveis para o teor de oxigênio que se respira na República.
Primeiro, ele se desqualificou definitivamente como juiz.
Esse voto despudorado não o credencia a arbitrar um jogo de porrinha.
Qualquer veredito passa a ser suspeito.
Segundo, o voto partidário, odiento, black bloc, paneleiro, enterra o impítim.
Como diz o tartúfico Fernando Henrique, não haverá impítim porque não há quem o dê.
Não haveria de ser esse juiz desqualificado para arbitrar concurso de Miss Diamantino.
O discurso/voto/confissão foi um canto de cisne.
Para uma causa desde sempre perdida, porque era um impítim sem povo.
Uma causa sem líder, porque não havia ideias com que liderar.
O voto de Gilmar foi uma benção.
A teatral retirada do plenário, para repudiar a palavra concedida à OAB, não foi uma ofensa aos advogados a quem ele não respeita desde sempre.
Com exceção do insigne Dr Sergio Bermudes, com quem ele conversa por telefone duas vezes por dia.
Foi uma resposta desaforada à recriminação direta, insofismável, que recebeu do Presidente Lewandowski.
Gilmar demonstrou que não passa do que sempre foi: a mais daninha das heranças do FHC.
Paulo Henrique Amorim
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