Por Maria Rodrigues
Comentário à publicação "A falácia do decano Celso de Mello, por Luis Nassif"
Deram-lhe o sobrenome de Decano [Celso de Mello] e ele disso se vale para se achar melhor que todos, com aquele juridiquês insuportável, gastando tempo demais com suas falas, e desgastando todos, enfim, obrigados a ouvi-lo. Vê-se pela cara dos seus pares o desânimo quando é dele a palavra.
Dilma já partiu. Independente de querer ou não, será, talvez, a representante de um país a ser mais entrevistada, questionada sobre o processo que corre em seu desfavor. A oposição, na voz de alguns, como Aloysio Nunes, queria que ela ficasse aqui no Brasil, ouvindo os gritos e os achaques, como quer impedi-la de falar, de pensar, de agir, de reagir. Ela não se curvou até agora a nada; prosseguirá como dantes: íntegra, de cabeça em pé tal como na foto diante dos torturadores envergonhados.
O impeachment vai passar; Dilma receberá outro murro na face, e aguentará o tanco como de outras feitas.
O que está preocupando sobremaneira esses ministros do STF, como os representantes de outras instituições, como as da imprensa, são as declarações constantes de gente de peso nos mais variados países do mundo. O Brasil está contido em manchetes do Planeta, de forma muito negativa, porque ninguém pode deixar de fora aquele circo do dia 17 último, nem pode eximir de culpa Temer e Cunha, além de outros tantos em favor do impeachment, por estarem envolvidos em malfeitos. A imprensa estrangeira tem sido tão fiel aos fatos do Brasil que põe abaixo o PIG, única que nos resta.
O que está por vir, só Deus sabe. Coisa boa não será, com certeza.
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