Temer diz que semipresidencialismo seria “muito útil para o país”. Útil para ele e para a outra metade desse “semi”.
A primeira metade do semi seria o presidente. Outra metade seria o Congresso, que elegeria o Chefe do governo. Como no sistema parlamentarista.
Imaginem, só por hipótese, o desastre: o Brasil governado por um Temer e por um Chefe escolhido por um congresso igual ao de hoje?
Temer sinaliza para esse congresso algo assim como “tamo junto, vamo junto nas próximas”. São esses que querem semipresidencialísmo, distritão ou assemelhados.
Essa aberração seria perpetuar o que está ai: um presidente sem votos que chegou ao Poder numa farsa executada, no último ato, pelo pior Congresso da história.
Se aprovado, o modelo eleitoral “distritão” consolida o desastre.
Esse modelo elege o mais votado em cada distrito. Na aparência é legal. Na prática, favorece a manutenção dos que já estão e liquida de vez com a fidelidade partidária.
E nos distritos em que quem tem poder e dinheiro é o narcotráfico?
E quem terá chance nos distritos em que candidato é célebre por ter exposição numa rádio? Ou numa TV? Ou em igrejas? Que congresso e governo saem disso?
Isso para o futuro. Para o presente temos: “Para fazer caixa governo propõe privatizar a Eletrobras”.
Motivo caixa à parte: quem terá, na prática, o controle de decisões estratégicas no setor energético?
Quais países importantes do mundo abrem mão do controle de decisões estratégicas nesse setor?
Já presente no controle e distribuição de energia em boa parte do Brasil, a China mantém o seu setor energético sob absoluto controle.
E não apenas a China entre países que sejam ou pretendam ser grandes e independentes.
E notícias preocupantes em outra frente: hoje o Bom Dia Brasil, da Globo, informou: ratos estão tomando conta das ruas de São Paulo.
“Eles estão se multiplicando”, alerta o biólogo Randy Baldresca, que descreve os três tipos: rato-de-telhado, camundongo e ratazana.
Bob Fernandes -
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