Fantasia, por Maria Socorro Bandeira Costa


Não existem novas terras
Nem um novo mar
O que existe em fim
É este dia aflito
Sem nenhum delírio
Que me põe dentro de mim

Visto minha fantasia 
Roupa bela e colorida
E ponho um falso riso
Escondo o que sinto e pressinto

Bebo o vinho do dia
A substância que amarga em minha boca
E faz-me esquecer por instantes
Esta vida louca

Dos meus dias tristes 
Vejo tudo tão claro
E os dias se dividem
Em meus olhos cheios de teatro

Tudo è uma dança
Procuro a posição ideal
Seguindo o sonho descubro
Onde invento o irreal

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