STJD pede interdição do Castelão e que Ceará jogue com portões fechados | Quem é o único cearense bilionário do setor da educação
O que saber em menos de 8 minutos
Castelão pode ser interditado e Ceará pode ter que jogar com portões fechados após briga entre torcedores; quem é o cearense que está entre os 6 bilionários brasileiros no setor da educação; bombons mudam e viram wafer para zerar imposto, mas comércio relata preços mais altos; e outros destaques desta terça-feira (18).
A Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou o Ceará em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva após o episódio de violência que aconteceu no último domingo (16) na Arena Castelão.
Em liminar, a Procuradoria pede a interdição da Arena Castelão e que a equipe jogue com portões fechados nas partidas como mandante e que não tenha direito a carga de ingressos nos jogos como visitante. A expectativa é que o caso vá para julgamento já na próxima semana. Saiba quais são os artigos que o clube foi indiciado e as possíveis penalidades.
Para além da decisão judicial, o Ceará também deve arcar com os danos causados na Arena Castelão durante o episódio violento. Segundo a Secretaria de Esportes e Juventude (Sejuv), a briga deixou 429 assentos danificados, o que significa um prejuízo de quase R$ 200 mil. Em comunicado, a Pasta reforçou que o ressarcimento do valor é de responsabilidade do clube mandante.
Além dos estragos materiais causados pela confusão generalizada, há outra consequência preocupante do episódio do último domingo: a saúde mental das crianças que vivenciaram essa experiência violenta. Medo de voltar para o estádio ou mesmo ver jogos pela TV, querer dormir com os pais, urinar durante o sono e até apresentar comportamentos agressivos são possíveis efeitos para os pequenos que presenciaram a briga entre torcedores.
Como voltar ao estádio depois disso? O que pode ser feito para cuidar dessas crianças? Entenda na reportagem do DN.
Se você costuma comprar bombons de chocolate, como Sonho de Valsa e Ouro Branco, deve ter percebido algumas mudanças nas embalagens, especialmente a partir de 2019. O papel com as laterais torcidas deu lugar a um formato do tipo pacote. Mas por que essa mudança aconteceu?
A transformação das embalagens possibilita a redução do IPI dos bombons de 5% para zero. Isso porque, com a nova apresentação, a classificação do item passou de bombom para wafer, conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que norteia a aplicação da alíquota.
Enganou-se, porém, quem esperava que o alívio tributário se traduziria em queda nos preços dos chocolates no comércio. Consultamos os preços de alguns dos principais produtos que passaram pela mudança em ao menos quatro bombonieres de Fortaleza e os relatos convergem para o encarecimento ao longo dos últimos quatro anos.
Mas, afinal, esta mudança na embalagem para reduzir a tributação é uma prática legal? Entenda o que diz a lei.
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