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Cordel Encantado



Os folhetos à venda, pendurados em cordéis
Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. 

No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. 
São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. 

As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. 

Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

CORDEL - BIG BROTHER BRASIL

Achei interessante, verdadeiro e um grito de indignação. Por isso estou postando.
BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,
Cordelista natural de Santa
Bárbara-BA,residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria,
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.


Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro,
Dá muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês estão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que há exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto à poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês, caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não dêem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar o fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribuiu
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Eu termino assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 20 de fevereiro de 2011.

Visite Palavreados ao Vento Será um prazer ter sua companhia.

Patativa para o Brasil ver

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O caminhão-museu do projeto "Patativa Encanta em Todo Canto", que passou por 82 localidades no Ceará e três grandes capitais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
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Capa do livro "Patativa do Assaré - Poeta universal", organizado pelo senador Inácio Arruda e lançado ontem em Brasília
Mais de um ano de viagem, muitos visitantes e sucesso além do esperado. Esse é o saldo do projeto "Patativa Encanta em Todo Canto", que levou um caminhão-museu com exposição, vídeos e informações sobre o poeta cearense a várias cidades do Estado e três capitais do País. Continua>>> 

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Rede Cordel

Ontem, dia 14/04/2010, foi publicado no Diário Oficial do Governo Federal a aprovação do Projeto REDE CORDEL, cujo objetivo é promover a integração, produção e difusão da Literatura de Cordel, Repente e Xilogravura na Internet. Haverá realizações de oficina onlines com certificado no do final do curso e festivais de Cordel, Repente e Xilogravura com premiações. Gostaria, na oportunidade, de informar que mudei o nome do Grupo de "Arena Virtual" para REDE CORDEL, pois a Arena é uma das ações da Rede Cordel e não sua totalidade. Sendo assim, faz se necessário fortalecer agora o nome do projeto. Conto com o seu apoio e gostaria de pedir que colaborasse com este esforço em prol dessa cultura popular, que carece de incentivos, participando e recomendando nosso grupo aos seus amigos. Você investirá alguns minutos de seu precioso tempo, e colherá os benefícios de uma ação capaz de transformar o cotidiano de milhares de brasileiros para melhor. Conto com você!

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Poesia popular - Caminhos do Cordel

Literatura de Cordel
Com a presença de Lirinha e do cordelista Azulão, será aberta hoje a exposição "Caminhos do cordel", resultado de parceria do Sesc com o Fonds Raymond Cantel e a Universidade de Poitiers, na França. Leia mais>>>
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Patativa do Assaré - Aos Poetas Clássicos

Poetas niversitário, 
Poetas de Cademia, 
De rico vocabularo 
Cheio de mitologia; 
Se a gente canta o que pensa, 
Eu quero pedir licença, 
Pois mesmo sem português 
Neste livrinho apresento 
O prazê e o sofrimento 
De um poeta camponês. 

Eu nasci aqui no mato, 
Vivi sempre a trabaiá, 
Neste meu pobre recato, 
Eu não pude estudá. 
No verdô de minha idade, 
Só tive a felicidade 
De dá um pequeno insaio 
In dois livro do iscritô, 
O famoso professô 
Filisberto de Carvaio. 

No premêro livro havia 
Belas figuras na capa, 
E no começo se lia: 
A pá — O dedo do Papa, 
Papa, pia, dedo, dado, 
Pua, o pote de melado, 
Dá-me o dado, a fera é má 
E tantas coisa bonita, 
Qui o meu coração parpita 
Quando eu pego a rescordá. 

Foi os livro de valô 
Mais maió que vi no mundo, 
Apenas daquele autô 
Li o premêro e o segundo; 
Mas, porém, esta leitura, 
Me tirô da treva escura, 
Mostrando o caminho certo, 
Bastante me protegeu; 
Eu juro que Jesus deu 
Sarvação a Filisberto. 

Depois que os dois livro eu li, 
Fiquei me sintindo bem, 
E ôtras coisinha aprendi 
Sem tê lição de ninguém. 
Na minha pobre linguage, 
A minha lira servage 
Canto o que minha arma sente 
E o meu coração incerra, 
As coisa de minha terra 
E a vida de minha gente. 

Poeta niversitaro, 
Poeta de cademia, 
De rico vocabularo 
Cheio de mitologia, 
Tarvez este meu livrinho 
Não vá recebê carinho, 
Nem lugio e nem istima, 
Mas garanto sê fié 
E não istruí papé 
Com poesia sem rima. 

Cheio de rima e sintindo 
Quero iscrevê meu volume, 
Pra não ficá parecido 
Com a fulô sem perfume; 
A poesia sem rima, 
Bastante me disanima 
E alegria não me dá; 
Não tem sabô a leitura, 
Parece uma noite iscura 
Sem istrela e sem luá. 

Se um dotô me perguntá 
Se o verso sem rima presta, 
Calado eu não vou ficá, 
A minha resposta é esta: 
— Sem a rima, a poesia 
Perde arguma simpatia 
E uma parte do primô; 
Não merece munta parma, 
É como o corpo sem arma 
E o coração sem amô. 

Meu caro amigo poeta, 
Qui faz poesia branca, 
Não me chame de pateta 
Por esta opinião franca. 
Nasci entre a natureza, 
Sempre adorando as beleza 
Das obra do Criadô, 
Uvindo o vento na serva 
E vendo no campo a reva 
Pintadinha de fulô. 

Sou um caboco rocêro, 
Sem letra e sem istrução; 
O meu verso tem o chêro 
Da poêra do sertão; 
Vivo nesta solidade 
Bem destante da cidade 
Onde a ciença guverna. 
Tudo meu é naturá, 
Não sou capaz de gostá 
Da poesia moderna. 

Dêste jeito Deus me quis 
E assim eu me sinto bem; 
Me considero feliz 
Sem nunca invejá quem tem 
Profundo conhecimento. 
Ou ligêro como o vento 
Ou divagá como a lêsma, 
Tudo sofre a mesma prova, 
Vai batê na fria cova; 
Esta vida é sempre a mesma.

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Ceará, meu Ceará

JB Costa disse


Ceará….meu Ceará…..poderia falar tantas coisas…..praias lindas; oceano quentinho e verdinho; lagosta; caçhacinha branquinha; do balanço da rede; da água de côco; brisa fresquinha; tapioca;carne-de-sol; rapadura raspada com farinha; mão-de-vaca; aboio do vaqueiro; canto da rendeira; preces do romeiro; vaquejada; Festas de São João; dos romances(que os letrados chamam de literatura de cordel); serras verdinhas(sim!aqui tem disso também): Ibiapaba, Meruoca, Uruburetama, chapada do araripe, Baturité; por-do-sol na praia de Iracema; cantadores de viola; emboladas; baião-de-dois com ovo de galinha caseira; cozido de espinhaço de bode; o canto da seriema, da patativa. do pirão de leite com carne sêca……..

Falar dos sertões dos inhamuns, quixadá, quixeramobim(terra de Antonio Conselheiro), de Irauçuba, do Canindé; das novenas; das beatas; do forró; do cariri……….
Falar de Humberto Teixeira, Fagner, dos Carlotos, banda cabaçal dos anicetos, Belchior, Emilinha, …………..


Falar de Chico Anisio, Tom Cavalcante, Falcão, Emiliano Queiroz, Renato Aragão, trio Irakitan, Fausto Nilo, Antonio Bandeira, Raquel de Queiroz, José de Alencar, Domingos Olimpio, Lauro Maia, Eleazar de Carvalho, Evaldo Gouveia, Clóvis Beviláqua, Farias Brito………..
Falar de Padim Pade Ciço Romão Batista e de Patativa do Assaré…….
Falar do migrante pela sêca, soldado da borracha, desbravador da amazônia, construtor de Brasília…….


Falar do sangue misturado na argamaça que levantaram os espigões do sul………….
Falar de coragem, de coração, de oração, da súplica, do xodó, do amor a terra………….
Abaixo a “Triste Partida” de Luiz Gonzaga, poema de Patativa do Assaré, música que minha avó, Dona Moça, sertaneja brava, rendeira, já falecida, sempre chorava quando ouvia:



ODE AO COMENTARISTA ANÔNIMO

por Giovani de Morais e Silva
Você amigo anônimo.
Que teme o que vai dizer.
Que se esconde não sei de que.
Que se expressa de forma vil.
Que vomita pensamentos,
Que não pensa nos tormentos,
Que afligem a quem não te viu.

Seja mais forte, tenha coragem,
Mostre sua cara, mostre seu brio
Pense em você e na sua imagem.
Não seja assim tão vazio.

Mas se omites a tua cara,
Mas disparas a tua fala,
De forma grosseira e pouco gentil,

Eu vou te dar um conselho,
Não te olhes mais no espelho,
E vá prá P.... que o pariu!

Comentem! O comentário é o prêmio do blogueiro!



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Patativa do Assaré 101 anos - Versos imcomparáveis

A poesia de Patativa do Assaré revela o talento incomparável de uma homem simples que, a partir da inspiração brotada na observação dos fenômenos da natureza, soube traduzir em versos o que quase sempre não se traduz em palavras.

Antônio Gonçalves da Silva teve a vida marcada pelo sofrimento. 



Perdeu a visão de um olho, quando tinha seis anos de idade. 


Aos oito anos, perdeu o pai. 


Trabalhou na roça e frequentou a escola já menino grande, com 12 anos. 


Já criança, foi solidificando a sua arte, pelas terras quentes do Assaré e na Serra de Santana, hoje em festa. Continua>>>

BIG BROTHER BRASIL


AutorAntonio Barreto, 
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…