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Crise na Venezuela

- Por que os EUA se incomoda tanto
com a crise na Venezuela e Nicolás Maduro?
- É o petróleo estupido!
Cadê os EUA se incomodar com o Iêmen? 

***


Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Derrota da Cia no Irã após o fiasco espetacular na Turquia, por J. Carlos de Assis


Nem todas as coisas vão de mal a pior em termos de geopolítica. Na Coréia do Norte o “homem foguete”, com evidente apoio chinês e russo, está tendo relativo sucesso em desafiar o império americano na sua sanha de governar o mundo sozinho. Mais espetacular, porém, foi o contragolpe que acaba de ser desfechado pelo Governo iraniano para desarticular o golpe armado pela CIA contra o país. Nos anos recentes, só se viu algo parecido quando a Turquia liquidou com tremenda eficiência outro golpe armado pelos americanos.

A tentativa de golpe iraniano seguiu o figurino da chamada Primavera Árabe: uma vanguarda de militantes financiados pela CIA apostou na possibilidade de incitar uma sublevação geral para quebrar a espinha do Governo e assumir o poder. Não eram bandos organizados. Eram basicamente anarquistas, americanófilos, nazistas (como na Ucrânia) sem compromisso com um projeto futuro para a nação, qualquer que fosse. Vimos isso na Líbia. A força destrutiva da CIA, ali experimentada, matou Kadafi e literalmente destruiu o país.
Fui um dos primeiros jornalistas no país e em grande parte do ocidente que percebeu a extensão do golpe que a CIA havia preparado para liquidar com o governo de Erdogan, na Turquia. Não foi uma investigação em campo, mas pura dedução. Muitos ainda se lembram do caça russo que derrubou um avião de guerra russo na fronteira da Síria. Isso, naturalmente, enfureceu Moscou. Entretanto, alguns meses depois Putin propôs uma troca de missões comerciais com a Turquia. Queria melhorar as relações entre os dois países.
Como isso aconteceu? O desenrolar do golpe, e do contragolpe, explicou tudo. O serviço secreto russo (provavelmente com apoio do muito competente serviço secreto chinês) descobriu que os norte-americanos estavam alimentando um golpe de estado contra Erdogan tendo como líder o clérigo Fathullah Gulen, dono de um vasto patrimônio pessoal na Turquia, que vai de escolas a bancos. Ele vive nos Estados Unidos e é tido pela CIA como aliado incondicional. Erdogan esperou que os golpistas botassem a cabeça para fora a fim de liquidá-los com inteligência russa e apoio militar e do povo.
O que se seguiu foi uma lição exemplar de reação ao golpismo padrão patrocinado por Washington, cujo objetivo estratégico, no caso, era tornar a Turquia um estado vassalo no plano geopolítico. No eixo do golpe estavam milhares de integrantes do corpo jurídico do país, de juízes a advogados (qualquer semelhança com o Brasil não é  mera coincidência),  todos encarcerados e acusados de conspiração. Tanto os EUA quanto a Europa, tendo culpa  no cartório, não ousaram condenar o contragolpe. Limitaram-se a pedir o respeito aos direitos humanos dos presos.
A compreensão desse processo é essencial para se entender o desenrolar recente das relações entre Turquia e EUA. Membro da OTAN como um Estado tampão entre o Oriente e o Ocidente, a Turquia é um aliado de extrema relevância para a Aliança militar ocidental . Entretanto, indignado com as reincidentes intervenções norte-americanas e israelenses  em países como Irã e Síria, visando a sua desestabilização,  Erdogan vem de ameaçar os EUA com a ruptura de relações diplomáticas e, como consequência, das relações militares.
Se isso vier a acontecer, é a primeira grande perda de OTAN desde o fim da União Soviética. Se não acontecer, é que o império ainda consegue conservar os seus limites numa posição logística confortável. Acostumada a engolir países europeus do Leste numa escalada impressionante desde o fim da União Soviética – foram 12 países, desde 1991 -, a ordem militar ocidental enfrentaria um tremendo desafio geopolítico se a Turquia cumprir a ameaça de desconectar-se do grande eixo militara do Ocidente. Em qualquer hipótese, à custa de um caça derrubado, a Rússia soube como obter seu primeiro ganho geopolítico desde a URSS.
Site parceiro: frentepelasoberania.com.br
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War games, by Gustavo Gollo


Uma guerra contra a Coreia do Norte, RDPC, seria diferente de outros massacres cometidos pelos EUA, em virtude do poder de retaliação do adversário. Por essa razão, o eventual ataque ao país não será precedido de aviso, ocorrerá de surpresa, em uma tentativa de arrasar completamente o rival, inviabilizando, desse modo, sua contraofensiva, neutralizando o mais que consiga o seu poder de fogo.
Os coreanos sabem disso, razão pela qual, ao pressentir o cerco, se anteciparão ao ataque americano, atacando primeiro, garantindo assim que o fogo de suas armas seja disparado contra o inimigo.

Bombardeiros americanos têm sobrevoado as proximidades da RDPC. Um porta-aviões americano está se dirigindo para as proximidades da Coreia, ameaça que pode ser interpretada como preparativo para o ataque.
Os chineses declararam que defenderão os coreanos, caso eles sejam atacados, não querem guerra nas redondezas. Deixaram aberta a hipótese de um ataque coreano. (Os chineses hackearam os melhores aviões americanos, também possuem porta-aviões mais moderno que os deles, além de mísseis e bombas nucleares). Os russos se unirão a eles.
O cerco se fecha.
Talvez estejamos vivendo a calma antes da tempestade.
Os pressupostos dessa catástrofe impõem que gritemos antes que a guerra comece. O mundo inteiro TEM QUE DEIXAR CLARO que NÃO APOIARÁ ESSA GUERRA INSANA antes que a surpresa ocorra.
Parem a guerra.

EUA, guerras e quebradeira

A derrota militar dos EUA - Estados Unidos da América - na Síria: gatilho para o colapso financeiro, por Dmitry Orlov

Nos idos de 2007, escrevi Reinventing Collapse, onde comparei o colapso da URSS e o iminente colapso dos EUA. Há dez anos passados escrevi o seguinte:

"Os EUA que continuem imaginando que levar ao colapso uma moderna superpotência militar-industrial seria como fazer sopa: pique alguns ingredientes, aqueça e mexa. Os ingredientes que gosto de usar na minha sopa de colapso de superpotência são: déficit severo e crônico na produção de petróleo cru (esse elixir viciante mágico das economias industriais); severo e sempre crescente déficit na balança de pagamentos; orçamento militar descontrolado e crescente dívida externa. Obtêm-se o aquecimento e a mexida, muito eficientes, com alguma humilhante derrota militar e medo disseminado de catástrofe que se aproxime" (p. 2).


Uma década depois, todos esses ingredientes estão reunidos, com alguns pequenos acertos. A falta de petróleo não é, no caso dos EUA, falta de petróleo físico, mas falta de dinheiro: no cenário de declínio terminal do petróleo convencional nos EUA, o único aumento significativo na oferta vem do fracking, mas foi financeiramente ruinoso. Ninguém jamais fez dinheiro vendo petróleo extraído por fracking: o processo é caro demais.

Ao mesmo tempo, o déficit na balança de pagamento só faz alcançar recordes e mais recordes, o gasto da Defesa só faz aumentar, e os níveis da dívida não só já são estratosféricos como, além disso, continuam a aumentar. O medo da catástrofe advém dos furacões que acabam de pôr debaixo d'água partes significativas do Texas e da Flórida, dos incêndios de proporções jamais vistas no ocidente, dos aterradores rugidos do supervulcão de Yellowstone e da compreensão de que toda uma densa espuma de bolhas financeiras pode começar a espoucar a qualquer momento. Só faltava um ingrediente nos EUA: uma humilhante derrota militar.

Charge do dia








Com ataques a Síria garanto o meu Nobel da Paz.
Obama pensa que vai me fazer inveja?

Onde o EUA pretende chegar?

Briguilinks>>>

Estados Unidos e Arábia Saudita promoveram artificialmente o preço do petróleo levando o barril a mais de cem dólares. Agora decidiram rebaixar drasticamente o preço - hoje a menos de sessenta dólares -, qual é o piso?...

A questão é:

Vladimir Putin assistirá de braços a derrocada da Rússia?

Onze entre cada dez especialista em política mundial aposta que não.

Qual a próxima jogada do enxadrista russo?

Onde a bomba vai estourar?...

Europa?
Oriente Médio?

Quantos inocentes morreram por causa do egoísmo insano do homens de Wal Street?



Horrorizado

Me horroriza saber da decapitação de seres humanos
Me horroriza saber das execuções de seres humanos
Seja decapitação
Seja execução com uso da mais alta tecnologia só revela a desumanidade.

Muito estranho é que muitas pessoas apenas se horrorizam com as decapitações
Para elas matar dezenas, centenas, milhares de seres humanos usando bombas, mísseis...
Tudo bem, é coisa do mundo desenvolvido, civilizado.

Me horroriza as guerras
Sejam movidas por ganância ou religião

Paz!



Que país é esse?

Onde o presidente da República é investigado, poderá ser processado e sofrer impeachment por criar um arremedo de SUS - sistema único de saúde -, para os cidadãos que não tem condições de pagar um plano de saúde...

Que país é esse?...
Onde o presidente da República confessa o mais covarde dos crimes - a tortura - e não acontece nada?

Essa aberração é os EUA, que a nossa direita tão imunda quanto ele, o idolatra, lambe suas botas e tiram os sapatos para entrar nele.

Essa aberração é os EUA, que patrocina o terror e o genocídio de palestinos.

Para mim essa aberração não é exemplo de nada para a humanidade.

Corja!

A Rússia deve pagar por seus atos

...E Israel?

A Casa Branca - Obama exige que O Kremilim - Putin responda pela queda do MH17, mas defende e apóia o genocídio israezista na Palestina


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em discurso na Casa Branca, afirma que a Rússia deve arcar com as consequências dos atos seus. Certo, todos devem arcar com as consequências de seus atos. Os EUA inclusive. Quando, a propósito, os EUA responderão pela destruição do Iraque? O sr. José Manuel Mourão, da União Europeia, diz, em entrevista à Folha de S.Paulo em 17 de julho, que “A Rússia tem de decidir se quer fazer parte da comunidade internacional – respeitando valores e princípios – ou se se quer isolar e seguir um rumo diferente”. E quais são os "valores e princípios" dessa comunidade internacional? Não disse e não lhe foi perguntado.

Dizem os EUA e a OTAN que a Rússia estimulou a insurgência que resultou no levante da Crimeia e seu pedido de retorno ao território russo (ao qual pertencia até 1974), reintegração que a Rússia aceitou de pronto, formalizando-a em ato de seu Parlamento (algo que lembra a anexação de quase metade do México pelos EUA…). Diz-se ainda que a Rússia alimenta os insurgentes em Donetsk que permanecem em luta contra as tropas de Kiev. Um avião da Malaysia Airlines foi abatido no espaço aéreo ucraniano quando sobrevoava o território conflagrado, obra provável dos rebeldes. Daí a condenação internacional, daí os embargos políticos e econômicos que se acumulam contra o governo Putin. Assim a Rússia sofre as consequências de seus atos.

Sabe-se que Israel (protegido política e militarmente pelos EUA) ocupa territórios de países como a Síria ao arrepio de resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU e de decisões da Corte Internacional de Justiça.

Israel está, sistematicamente, instalando colonos em territórios árabes. Israel, com sua moderna força aérea e sua marinha, está assassinando civis na faixa de Gaza, bombardeando bairros residenciais densamente povoados, escolas e hospitais. Bombardeou, até, uma praia na qual crianças se divertiam. Pode chamar-se esse ataque de estratégia de defesa? Israel, com seus bravos soldados dentro de potentes tanques de guerra, está invadindo a faixa de Gaza para enfrentar (isto é, assassinar) civis desarmados.

Na última incursão por terra (2009) Israel assassinou cerca de 1.300 palestinos. Para a atual razzia Israel promete “uma estreita coordenação entre as unidades militares, incluindo tanques, infantaria, corpo de engenheiros e inteligência, combinado com apoio aéreo e naval. Mais 18 mil reservistas foram convocados, além dos 48 mil já deslocados”, segundo o jornal O Globo. Repórter da Rede Globo, presente no cenário das ações, fala em “um dos maiores aparatos militares do mundo". Isto tudo para quê? Para enfrentar militantes palestinos, ‘armados’ com fuzis. Esses ataques, diante da inércia criminosa do ‘mundo civilizado’, tornaram-se sistemáticos. Há anos. No ‘conflito’ deste mês já morreram mais de 500 palestinos, na sua quase totalidade civis (75% segundo a ONU), muitas mulheres e crianças, e morreu um único civil israelense. A isso pode-se chamar de puro exercício do direito à ‘legítima defesa’?

De um lado, uma população pobre, de quem a tragédia histórica roubou a esperança; de outro, uma nação rica e poderosamente armada, até com artefatos nucleares. A desproporcionalidade de forças não causa horror. No lado palestino não morrem nem europeus nem norte-americanos. Ninguém de olhos azuis. Morrem, apenas, árabes, árabes pobres, quase sempre mal vestidos, e isso não conta para as estatísticas de nosso humanismo cínico.

No fundo, é terrível dizê-lo, há um quê de racismo.

Nem Obama nem Manuel Mourão nos dizem que Israel deve assumir as consequências de seus atos, pelos quais, aliás, jamais respondeu. Não foi por puro humanismo – o fim da Guerra – que os EUA soltaram duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki matando centenas de milhares de civis japoneses, quando a Guerra que queriam terminar já havia terminado? Não foram os EUA que invadiram o Vietnã (defendendo-se de quê?) e massacraram suas populações com bombardeios indiscriminados e descargas de napalm? Quando assumirão as consequências de seus atos? Melhor perguntando: quando a cínica ‘ordem mundial’ terá condições morais de exigir que todos os criminosos – estadistas e países--, assumam as consequências de seus atos?

Como a União Europeia silencia diante do genocídio de nossos dias, conclui-se que o genocídio não agride nem os ‘valores', nem os ‘princípios' da ‘comunidade internacional’, essa coisa abstrata e cínica.

O primeiro-ministro de Israel é hoje um homem feliz; graças ao radicalismo do Hamas (e da indiferença dos Estados árabes, acovardados) foi-lhe dado exercer na plenitude seus instintos mais primitivos.

Não se trata de defender o Hamas, mas de poupar o povo palestino: antes tiraram-lhe a terra, depois a possibilidade de organizar-se como Estado. Agora retiram-lhe o único bem que lhes resta, a vida. Na verdade, o massacre dos palestinos começou imediatamente antes da fundação do Estado de Israel, quando milhares foram obrigados a deixar suas casas.

Hoje, Israel é um Estado marginal, pois vive à margem do direito internacional, à margem das resoluções da Assembleia Geral da ONU, à margem das declarações de direitos humanos, à margem do princípio da não-agressão, da não-intervenção, um inimigo declarado da paz. Trata-se de Estado militarista, administrado por fanáticos da direita mais obscura. A rigor, se não fosse um paradoxo, o que se deveria afirmar é que esse Estado judeu nada tem a ver com a cultura e o martírio de judeus na sua história de milênios.

E que nos diz a ‘opinião pública’ internacional?

Existe mesmo uma opinião pública internacional se o que se conhece é, no Brasil e em todo o mundo, a opinião publicada, produto de uma imprensa crescentemente (e perigosamente) internacionalizada, que, esquecida do passado, e assim quase suicida, alimenta o que há de mais reacionário que possa existir sobre a face da terra?

Que fazer? Como enfrentar a monstruosa aliança da grande imprensa com o capitalismo financeiro internacional e deste com o complexo industrial militar que depende da Guerra – da destruição, dos assassinatos, da devastação de países e do massacre de povos e nações – para sobreviver, ter lucros e alimentar o capitalismo financeiro que alimenta a imprensa em todo o mundo?

Já houve tempo em que o mundo se indignava, se horrorizava. Nesse tempo, um filósofo de 90 anos – um inglês desarmado, preocupado com a vida e a moral, sir Bertrand Russell – criou um Tribunal para julgar os crimes de Guerra dos EUA contra o Vietnã. Esse Tribunal tinha mais força do que o de Nuremberg, pois não precisava do poder das armas para ditar sentenças.

É preciso, sempre, buscar razões para continuar alimentando esperanças.

Leia mais em www.ramaral.org


Revista Forúm - O horror na República Centro-Africana

É o inferno na terra.
Não há petróleo. Não há "ditadores" fazendo política social...portanto, você não vai ver isso na tv.

Encravada no meio do continente mais problemático do planeta, a República Centro-Africana sofre há mais de um ano uma das mais brutais tragédias desse século – com a violência chegando a extremos com crianças sendo mutiladas e atos públicos de canibalismo
Por Ítalo Piva e Vinicius Gomes
Em setembro de 2013, uma matéria a respeito de um pequeno país africano levava como título Porque a República Centro-Africana é a pior crise que você nunca ouviu falar. Seis meses depois, o mesmo título ainda seria válido.
A República Centro-Africana (RCA) tem vivido dias de conflitos brutais e sangrentos – demarcados principalmente por linhas religiosas. O pequeno país que a Organização das Nações Unidas (ONU) estimou ter 4,6 milhões de habitantes e cuja posição geográfica justifica o nome, se encontra numa parte do continente onde o genocídio e a barbárie são uma triste rotina. Sem fronteiras marítimas, a nação africana é rodeada por países onde as lentes dos meios internacionais estão focadas há anos, cobrindo guerra após guerra. Ao norte se encontram o Chade e o Sudão; ao sul, a República Democrática do Congo, e ao leste, o Sudão do Sul, vizinhos que exemplificam a natureza instável da região.
Crianças soldados integram as autodefesas anti-balaka na República Centro-Africana (Reprodução/Twitter)
Crianças soldados integram as autodefesas anti-balaka na República Centro-Africana (Reprodução/Twitter)

Moniz Bandeira - Venezuela será a próxima vítima dos EUA

** Joel Neto: Brasil não será a próxima vítima do Estado terrorista Yanque

Do Diálogos do Sul
Por FC Leite Filho*
O politólogo Moniz Bandeira, autor do livro “A Segunda Guerra Fria”, advertiu que os episódios que acontecem Venezuela são um produto da mesma estratégia aplicada nos países da Eurásia, na chamada “Primavera Árabe” e outra vez na Ucrânia.
Segundo Moniz, autor de mais de 20 livros – sobre as relações dos Estados Unidos com a América Latina e agora com a Europa e a Ásia-, há um esquema de Washington para subverter os regimes, que foi aperfeiçoado, desde o governo de George W. Bush, e começa com o treinamento de agentes provocadores.
Tais agentes infiltrados organizam manifestações pacíficas, com base nas instruções do professor Gene Sharp, no livro From Dictatorship to Democracy, traduzido para 24 idiomas e distribuído pela CIA e pelas fundações e ONGs.
O objetivo é levar os governos a reagirem, violentamente, e assim serem acusados de excessos na repressão das manifestações e de violar os direitos humanos, o que passa a justificar a rebelião armada, financiada e equipada do exterior e, eventualmente, a intervenção humanitária, explica o politólogo.
A estratégia, ainda segundo Moniz Bandeira, hoje residindo na Alemanha,  consiste em fomentar o “Political defiance”, o desafio político, termo usado pelo coronel Robert Helvey, especialista da Joint Military Attaché School (JMAS), operada pela Defence Intelligence Agency (DIA), para descrever como derrubar um governo e conquistar o controle das instituições, mediante o planejamento das operações e a mobilização popular no ataque às fontes de poder nos países hostis aos interesses e valores do Ocidente.
Ela visa a solapar a estabilidade e a força econômica, política e militar de um Estado sem recorrer ao uso da força por meio da insurreição, mas provocando violentas medidas, a serem denunciadas como “overreaction by the authorities and thus discrediting the government”.

Uma bandeira de paz em tempo de guerra


Cada dia na vida de uma pessoa é uma existência em miniatura e sempre cheia de surpresas. A vida não avisa. A vida acontece até o dia que não acontece. São bem poucos os que saem da vida por vontade própria e em momentos de extremado desespero. Muitos já se desesperançaram e chegaram a cogitar abreviar o compromisso de viver, mas depois, por algum detalhe ou uma dessas mesmas surpresas, determinam a mudança brusca da caminhada sem rumo daquele que tateia na aparente e oportuna estrada do desespero. Cada dia na vida de uma pessoa proporciona oportunidades de serem boas, gentis, solidárias, mas existem aquelas que se alimentam do fel ou de veneno, como aquele das piores cobras, que escorrem pelo canto das bocas curvadas para baixo. Nunca tive medo de alma, de fantasmas ou daqueles que me olham nos olhos e dizem lá as suas verdades ou me dão ciência dos seus queixumes, suas preferências, e falam de seus deuses, da sua fé, das suas crenças. Dia 3 passado, fiquei mais velho. Já percorri um grande caminho, vivi um monte, tentei ser bom na maioria das vezes e em muitas me enganei ou fui mau mesmo. Guardo pouco rancor e ódio mesmo sinto por bem poucos. Não perdoo punhalada pelas costas ou agressões igualmente oportunas pela facilidade que proporciona a ausência do "bola da vez". Qual a razão desse intróito?

A hipocrisia estadunidense

De um comunicado da Casa Branca: 
"Os Estados Unidos se juntam ao povo paquistanês e a tantos outros ao redor do mundo para celebrar a coragem de Malala e sua determinação em promover o direito de todas as meninas de irem à escola e realizarem seus sonhos".

É muita hipocrisia de Obama, o Senhor dos Drones, o maior matador de crianças por controle remoto do planeta, crianças mortas que não irão jamais à escola nem terão sonhos a serem realizados.

Presidente de um país que comandou e cometeu vários genocídios, entre eles o de Fallujah no Iraque, onde usou, sem dó nem piedade, fósforo branco e projeteis com cabeça de uranio empobrecido, matando milhares de crianças, velhos e adultos, e produzindo uma multidão inteira de crianças nascidas sem fígado, com duas cabeças, e tantas outras deformidades.

Coitada da Malala, criança manipulada que certamente não viu como o país de Obama, chefe daOTAN - A Coalizão da Morte, "protege" crianças muçulmanas como as mostradas neste vídeo feito na Líbia bombardeada: http://www.youtube.com/watch?v=hobDCtmx0xo&feature=player_embedded&oref=...

Retrato do país campeão da guerra química - Vítimas do agente laranja experimentado em larga escala pelos Estados Unidos no Vietnã (foto James Nachtwey), publicada no artigo "Oliver Stone: No esforço para reescrever a história, Vietnã agora é símbolo de heroísmo", em http://www.viomundo.com.br/denuncias/stone.html

Um pedido de cautela, da Rússia

Abaixo a tradução:
Eventos recentes envolvendo a Síria me impeliram a falar diretamente com o povo norte-americano e com seus líderes políticos. É importante fazê-lo num tempo no qual a comunicação entre as sociedades é insuficiente.

As nossas relações passaram por estágios distintos. Estivemos uns contra os outros durante a Guerra Fria. Mas também já fomos aliados, e derrotamos os nazistas juntos.

A organização universal internacional – as Nações Unidas – foi estabelecida para evitar que devastações como esta acontecessem novamente.

Os fundadores das Nações Unidos entenderam que as decisões que afetam a guerra e a paz devem ser tomadas apenas por consenso, e com o consentimento norte-americano o veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança foi preservado no Estatuto das Nações Unidas.

A sabedoria profunda dessa decisão sustentou a estabilidade das relações internacionais por décadas.

As "façanhas" do país mais terrorista do planeta


Os Estados Unidos (e Israel também!) espalham morte, terror, dor e medo pelos quatro cantos do mundo.

Nesse 11 de setembro, eles posam de vítimas, mas são na verdade os verdadeiros vilões dessa história.

E já estão se preparando para atacar a Síria. O curioso é que toda a imprensa ocidental chama os ataques terroristas dos Estados Unidos de "intervenção"... Quanta desfaçatez cabe num eufemismo?

Intervenção, o caralho!!! O nome correto é genocídio!!!

Rafael Patto

EUA ama a morte

Tanatofilia é uma palavra complicada que traz em si mesma uma ideia difícil de entender – seria um gosto especial pela morte que pode não se confundir com necrofilia – e que estaria mais próxima de uma excitação pervertida por cadáveres. Compõe-se a tanatofilia de dois radicais gregos – tanatos, morte – e filia, que quer dizer gosto, amor. Pelo complexo do conceito, porém – quem gosta da morte em sã consciência? – não se pode negar o seu cultivo arraigado pelo sistema norte-americano. 

A cena caricatural do filme de Stanley Kubrik – Dr. Strangelove – de um cowboy montado num bomba H, feliz por desencadear uma guerra nuclear, num gesto tipicamente ianque, de pura fanfarronice, pode ser o que é - uma bravata caricatural- mas resume, no fundo, o que mais parece animar o sistema norte-americano. 

A idéia de atacar a Síria, matando gente, para impedir a morte desta mesma gente, é um absurdo em termos, mas nada parece animar mais os corações e mentes dos tanatófilos não só americanos. No fundo, são eles que mais mandam e fazem. E o presidente norte-americano Barak Obama por mais que se vista diferente, não deixaria assim de ser um agente do Império no que ele tem de mais cruel. Continua>>>