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O golpismo e o ridículo


É sábado, são oito e meia da manhã. Eu sou deputado federal, estou ou não em horário de expediente?

Deixo de ser deputado federal quando durmo, quando acordo, quando tem feriado e dia santo?
Esta discussão não é complexa, ela é ridícula.
O ocupante de um cargo público é titular deste cargo 24 horas por dia, mas tem o direito – e até o dever – de assumir suas posições políticas sempre que o desejar, e as eleitorais sempre que não estiver em atos oficiais que não o recomendem.
Não obstante, o tema ocupa, com ares de grande intelectualidade, a coluna de Merval Pereira, em O Globo. Claro que para atacar o fato de Lula participar de comícios à noite pois, agora, com a campanha iniciada, ele tem toda a liberdade de fazê-lo. Se não pode durante o dia, se não pode à noite, se não pode nem de madrugada – afinal, ele  não deixa de ser presidente depois das doze badaladas, não é? -  quando é que pode?
O que a grande mídia de direita – se me perdoam o pleonasmo – que dizer é, simplesmente: Lula não pode fazer campanha hora alguma, porque é preciso que a população não saiba qual candidatura ele apóia.
blog do Noblat foi atrás do deputado-líder do DEM e da Procuradora Sandra Cureau com a tese de que o horário “de expediente” do presidente é todo o tempo; logo , ele não pode estar em qualquer ato eleitoral. Uma nítida provocação, que a senhora procuradora, lamentavelmente, ou não percebeu ou não recusou.
Essa tese esdrúxula não resiste a uma simples pergunta: se o Presidente da República não pode ir a um comício hora alguma, pois seu “expediente” dura todas as horas do dia e da noite, porque então não se acionou o próprio Lula pelos comícios que fez em 2006, quando de sua reeleição, ou Fernando Henrique, em 1998, quando foi reconduzido à Presidência. A rigor, nem mesmo poderiam gravar para a propaganda ou responder perguntas sobre eleições aos repórteres, pois não se despem da condição de presidentes ao entrar num estúdio ou enfrentar um microfone.
Francamente, isso seria apenas ridículo, se não fosse tão ridículo que qualquer pessoa, mesmo as que afirmam isso, não pode deixar de ter consciência de que  é um absurdo sem limites.
Por isso, este raciocínio não é ridículo, é golpista, porque pretende cassar os direitos políticos de um brasileiro – justamente o Presidente – manifestar suas posições políticas  eleitorais. E isso não pode ser feito em relação a você, não pode ser feito em relação a mim e nem pode ser feito em relação a Luís Inácio Lula da Silva.
Quem quer cassar direitos políticos, quem quer bloquear o processo normal e livre de formação da consciência popular, proibindo a manifestação de idéias, tem este nome, ao qual reagem por mera hipocrisia: são golpistas.
O presidente foi ao ponto exato ontem, em seu discurso no Rio (veja aqui), ao afirmar que querem impedi-lo de participar do processo eleitoral.
Porque sabem que o povo brasileiro vai ouvi-lo e vai apoiá-lo.
É triste ver as armas do Direito e da Justiça serem manipuladas no sentido de ferir a democracia que existem para proteger. Repito e os fatos provam: há hoje as vivandeiras dos tribunais, como, em 1964, existiam as vivandeiras de quartéis.
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Dilma Rousseff, desembarca em Curitiba

A petista participa de uma reunião no Clube Concórdia, no bairro São Francisco, com o candidato ao governo do estado, Osmar Dias (PDT), e prefeitos paranaenses.
Os candidatos ao Senado que apoiam a candidatura da petista, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), também vão participar do evento.
Primeira visitaNa terça-feira (13), Osmar anunciou por meio microblog Twitter, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deve vir para Curitiba. A visita está prevista para o próximo dia 31, quando deve ocorrer um comício na cidade.
Esta será a primeira vez que Dilma Rousseff vem a Curitiba desde o início oficial da campanha eleitoral. O principal adversário da petista na disputa presidencial, José Serra (PSDB), abriu oficialmente sua campanha na capital paranaense ao lado do candidato tucano ao governo, Beto Richa, no último dia 6. Serra realizou uma caminhada pelo Centro da cidade, participou de um seminário sobre políticas sociais e conheceu algumas obras da Prefeitura.
Estratégico
Paraná é o sexto maior colégio eleitoral brasileiro e tem sido um território cobiçado por Dilma e Serra. O senador paranaense Álvaro Dias chegou a ser indicado para ser o candidato à vice na chapa do tucano, o que inviabilizaria a candidatura de Osmar Dias ao governo e enfraqueceria o palanque do PT no estado. No entanto, Osmar decidiu sair candidato e o nome do irmão, Alvaro, acabou não sendo confirmado na chapa de Serra.

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Dilma, começou às 13h de hoje sua campanha eleitoral em local simbólico: a Esquina Democrática, palco das manifestações políticas em Porto Alegre. Acompanhada por militantes e companheiros da trajetória política iniciada há quase 30 anos no Rio Grande do Sul, Dilma fará uma caminhada até o Mercado Público.

Antes de receber o carinho dos eleitores nas ruas do centro de Porto Alegre, Dilma Rousseff recebeu a Medalha Mérito Farroupilha, a maior homenagem concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. No discurso, rendeu homenagem ao ex-governador Leonel Brizola e lembrou o início de sua vida política no estado.

“Eu era uma militante jovem quando cheguei ao Rio Grande do Sul, terra de gente altiva e generosa. Aqui me foi dada a oportunidade de começar outra vez. Vou ser sempre grata ao Rio Grande do Sul, ao povo que me adotou e que me fez gaucha de coração”, disse Dilma, após ser homenageada.

A candidata reiterou seu compromisso com a questão social, que, segundo ela, não pode ser usada como “artefato eleitoral”. O compromisso social, acrescentou, é o que distingue sua candidatura das demais.

“Na questão social, nós vemos um mundo e eles vêem outro. Faz parte inerente da nossa estratégia. Não há apenas diferenças de ênfase, cores ou tons, mas de visões de mundo. Aproveito o início desta minha caminhada para afirmar que é necessário um debate aberto e honesto sobre este tema importante”, afirmou.

Já na Esquina Democrática, antes da caminhada rumo ao Mercado Municipal, Dilma subiu no carro de som e saudou a militância que agitava as bandeiras vermelhas. "Eu quero ser presidente para continuar mudando esse país."

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Dilma recebe Medalha do Mérito Faroupilha

A primeira atividade da Dilma, hoje, em Porto Alegre, no primeiro dia de campanha, foi receber a Medalha do Mérito Farroupilha, que é concedida pela Assembleia Legislativa a pessoas que se destacam por serviços prestados à comunidade. Embora tenha nascido em Minas Gerais, foi na capital gaúcha que Dilma consolidou sua trajetória política. Cerca de 200 pessoas participaram do evento.
No discurso, Dilma enfatizou os programas sociais como parte do governo Lula, e como parte central de seu futuro programa de governo se for eleita.
Dilma disse que o objetivo central é conduzir o País a ser uma sociedade de maioria de classe média. E lembrou que 69% da população já está nas classes A, B e C.
"Queremos um País de consumidores", reiterou a candidata petista, para repetir que foi o mercado interno aquecido que fez o Brasil sair rapidamente da crise financeira internacional no ano passado.
Dilma também prometeu elevar as metas do programa Minha Casa, Minha Vida, de 1 milhão para 2 milhões de residências e escolas técnicas para cidades com mais de 50 mil habitantes.
Ela foi recepcionada por integrantes de partidos que a apoiam, sobretudo do PT, PCdoB e PSB, além de membros do PDT, que não fechou aliança com o PT no Estado e apoia o candidato do PMDB, José Fogaça. O vice de Fogaça, Pompeo de Mattos, estava entre alguns líderes pedetistas que receberam Dilma e avisou que o partido programa um ato unitário de apoio à candidata para o final desse mês.

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Lula interveio para manter Osmar Dias na aliança de Dilma

João Domingos, de O Estado de S.Paulo
Coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a articulação final que desmontou a tentativa de aliança entre o candidato tucano José Serra e o senador Osmar Dias, do PDT do Paraná, tornando-o candidato ao governo do Estado, numa coligação que envolve também o PT e o PMDB. Lula aproveitou a ríspida reação do DEM à escolha de Álvaro Dias (PSDB) - irmão de Osmar - para o cargo de vice de Serra como forma de fortalecer os argumentos que acabariam por demover o pedetista de ficar ao lado dos tucanos. Por telefone, o presidente lembrou na terça-feira a Osmar que há um ano e meio a coligação com os petistas vinha sendo costurada. Por essa causa, Lula cancelou a viagem que faria a Pernambuco na terça, preferindo ficar em Brasília.
No início da tarde de terça-feira, quando o presidente percebeu que a reação do DEM à escolha de Álvaro era cada vez mais forte, ele despachou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para o Paraná. Lupi, também presidente do PDT (embora licenciado, é ele quem manda no partido), encontrou-se com Osmar por volta das 19 hs. Às 21 hs, Osmar anunciou que seria mesmo o candidato da aliança pró-Dilma Rousseff, a candidata de Lula.
Mesmo assim, Lupi não se desgrudou de Osmar. Continuou conversando com irmão de Álvaro Dias até por volta de 1 hora da manhã. Para se prevenir, ele decidiu permanecer em Curitiba durante toda a quarta-feira, 30. Contou a alguns ministros o que estava fazendo. Na conversa com o presidente Lula, disse que estava tudo certo. Mas que o presidente precisava "dar uma mãozinha", indo até o Paraná conversar com Osmar Dias.
Lula concordou. Como está de viagem marcada para a África a partir de sexta, com retorno no dia 12, o presidente disse que visitará o candidato pedetista assim que retornar do continente africano. Osmar quer a garantia de Lula de que sua aliança não sofrerá ataques por parte de petistas mais radicais, que costumam agredir as coligações com os aliados. E de que o presidente o ajudará, pedindo votos para ele ao mesmo tempo que para Dilma Rousseff.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a decisão tomada por Osmar Dias acabou por consolidar de vez a aliança PDT/PMDB/PT no Paraná. Os candidatos ao Senado nessa coligação serão o ex-governador Roberto Requião, do PMDB, e a petista Gleise Hoffmann.
"Há um ano e meio nós costuramos essa aliança. Isso torna muito forte a chapa do senador Osmar Dias. Para tanto, contamos com a compreensão do governador Orlando Pessuti (PMDB), que abriu mão de sua candidatura para apoiar Osmar Dias."

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Ciro Gomes chama Dilma de nossa candidata


Pela primeira vez, após ter sua candidatura à Presidência da República descartada, o deputado federal Ciro Gomes falou sobre a ex-ministra e atual candidata do PT, Dilma Rousseff (PT). 
Durante convenção regional do PDT, em Fortaleza, Ciro falou que o Brasil está caminhando para o rumo certo e referiu-se a Dilma como "nossa candidata".

Ainda no mesmo evento, o deputado ressaltou a melhoria de renda do povo brasileiro, o salto na infraestrutura e a imagem que o País construiu no exterior. Ele também destacou que é preciso haver humildade e disciplina para manter o que foi alcançado.


Sem críticas ao PSDB nem ao candidato à Presidência da República, José Serra; Ciro lembrou dos índices de pobreza do Ceará, mas garantiu que o Estado vem melhorando ao apostar em projetos de infraestrutura.

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Será escolhido hoje o vice de Mercadante

O ex-prefeito de São José do Rio Preto, Manoel Antunes (PDT), deve ser confirmado hoje como candidato a vice-governador de São Paulo na chapa liderada pelo senador do PT Aloizio Mercadante.  
   Os petistas avaliam que a escolha do pedetista pode impulsionar a candidatura de Mercadante no interior do estado.
    ”Meu problema é diferente do de outras campanhas. Eu tenho vices demais, e bons”, cutuca Mercadante, ironizando a indefinição do PSDB sobre o companheiro de chapa de seu candidato à Presidência, José Serra.
    A disputa pelo governo paulista, segundo todas as pesquisas, é liderada pelo ex-governador tucano Geraldo Alckmin. Mas o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), contratado pelo jornal “Diário de S. Paulo”, apontou na semana passada que 80% dos eleitores da capital ainda não escolheram candidato e que 54% dos eleitores do estado se declaram desinteressados pelas eleições. 
    “Hoje você tem um franco favorito, que é o ex-governador, mas não dá para dizer que isso vá se manter, porque a campanha de fato ainda não começou”, diz o sociólogo Carlos Antônio Lavareda, do Ipespe. Ele atribui a elevada parcela de desinteressados pela campanha estadual à atenção que o eleitorado está dedicando à Copa do Mundo de futebol e também à omissão dos jornais impressos sobre a eleição para governador.
    Lavareda acha que o fim da Copa e o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio mudarão esse cenário. É nisso que aposta o petista Mercadante.
    ”Nesta eleição fizemos a maior aliança que já tivemos em São Paulo, com 12 partidos. Isso nos dará o maior tempo na TV, o que é fundamental para a campanha, porque este é um governo que tem muita coisa para mostrar”, afirma o senador em alusão ao Governo Lula.

Sobre o Maranhão

do Tijolaço
Não comentei o assunto por toda a quinta-feira porque acho que mais importante do que ficar publicando certas iniciativas  que tomo é que elas sejam eficazes. Mesmo tento saído notas em O Globo e no Valor Econômico sobre o fato de eu e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarmos fazendo força por uma aliança, já no primeiro turno, entre Jackson Lago, do PDT, e o deputado Flávio Dino, do PCdoB, achei melhor ficar quieto.
Jackson é um histórico lutador da esquerda maranhense. Médico, professor, é um homem simples e honrado. Foi vítima de um dos maiores paradoxos da Justiça Brasileira: ser punido por um suposto abuso de poder político e econômico contra o mais poderoso – política e economicamente – clã maranhense, a família Sarney.
Flávio Dino é uma grata revelação da política. Um homem que deixou a segurança do cargo de juiz para descer à luta rasa – e dura – da política. Alguém sobre quem tenho de testemunhar a enorme correção com que tratou todas as negociações que travamos.
Tenho trabalhado para que os dois estejam juntos. É onde devem estar os homens de bem do Maranhão, seja de que partido forem.
Entendo as razões do presidente Lula e dos dirigentes do PT. Não pensem que sou um purista inconsequente que, diante do destino do país, hesitaria ante decisões difíceis como as que Lula tem de tomar.
Não colocou o interesse partidário sobre o interesse nacional. E tenho certeza que nenhum de nós ficaria feliz em saber que faltaram 500 mil ou um milhão de votos maranhenses para que vencesse o projeto de Brasil que Lula e Dilma defendem, por ele não haver cedido às pressões que de lá vinham.
Nosso foco não deve ser criticar Lula pelo que ele foi obrigado a fazer.
Nosso foco deve ser em livrar Lula destas pressões e, ainda mais, livrar delas Dilma Roussef.
Sarney pressionou pelo apoio do PT a Roseana porque o clã Sarney sabe que Lula e Dilma serão os grandes eleitores no Maranhão.
Mas se os adversários de Sarney forem, mais do que qualquer sarneysta pode ser, os grandes defensores de Dilma no Maranhão, de que terá valido todo o lobby de Sarney?
É hora de uma grande reflexão e desapego nosso.
A luta contra Sarney não é apenas de Lago, Dino ou de Domingos Dutra.
Temos de nos unir e salvar o Maranhão de uma Sarney, a Roseana. E de livrar Lula de outro, o José Sarney.
Mas, sobretudo, temos de livrar o Brasil do pesadelo de um retrocesso.
Cabeça fria, pragmatismo, desambições pessoais. O Maranhão pode simbolizar  um novo equilíbrio onde Dilma não tenha de sofrer as desumanas pressões com as quais Lula teve de conviver.
Não quero me alongar, nem entrar em detalhes que fazem parte do entendimento em curso.
Confiemos na sabedoria de nossos companheiros.
Mas, sobretudo, confiemos no povo, que é mais sábio que qualquer um de nós.
Comentário:
Perfeito deputado! Os “puristas” que entendam um pouco do jogo político! Enquanto o país tiver gente na miséria, e um congresso com a configuração que possui, esse tipo de acordo é necessário. Purismo é luxo para sociedades desenvolvidas, aonde ideologia derrotada não significa gente morrendo de fome.
Torço para que sua atuação, do Paulinho e do Jackson Lago colabore para um entendimento mais elevado da questão. A esquerda está com Flavio Dino, e esse trabalho com o povo em cada estado, de consciência, de q deputado não é pra votar em amigo ou vizinho, que é pra votar com mérito com tal rigidez como se fosse para um funcionário público concursado, que fará nosso congresso ser muito melhor e essas coalizões serem mais digeríveis.
Parabéns mais uma vez por sua visão elevada e sua afinidade de ponto, estou a alguns dias falando o mesmo com a base no Twitter que questiona a posição no Maranhão, e eu ressalto isso: em país que se tenha ao menos um miserável, ser ideólogo purista é arriscar no futuro ver ele morrer de fome.

Uma semana de boas notícias

ImageA semana termina com boas notícias, entre as quais destaco a consolidação dos apoios à candidatura Dilma Rousseff do PDT e do PC do B; enquanto o PR caminha para integrar mais uma vez a coligação vitoriosa de 2002, quando indicou Zé Alencar como vice e, em 2006; o PMDB reelege neste fim de semana Michel Temer presidente do partido, reafirmando sua participação no governo Lula e na aliança para eleger Dilma, indicando o vice-presidente. Ao mesmo tempo, os entendimentos com o PP e o PRB caminham bem e, em São Paulo, o PT pode indicar Aloizio Mercadante como candidato e, em Minas Gerais, fortalece a candidatura de Zé Alencar a governador, unindo toda base do governo e o PT. Tudo isso sem falar nas pesquisas, todas já mostram Dilma empatada com Serra... Continua>>>

PDT não cgita apoiar Ciro

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou ontem em Paris que não cogita a hipótese de ser candidato a vice em uma eventual chapa liderada pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à presidência em 2010. A costura política vinha sendo realizada com o objetivo de ampliar o palanque e o tempo de propaganda política na TV unindo PSB e PDT em uma única chapa. Presidente licenciado do PDT, Lupi disse que, entre Ciro e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, prefere a segunda. 

As declarações foram feitas ao término da reunião internacional de ministros do Trabalho e do Emprego na sede da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa. Lupi disse que recebeu um telefonema do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) sondando-o para a possibilidade de se aliar a Ciro em uma coligação, que tentaria ainda 
negociar o apoio do PCdoB, reeditanto o bloquinho. De acordo com o ministro, as conversas não evoluíram. 

"O Ciro cometeu um ato de gentileza", desconversou, afirmando que não é o momento para discutir candidatura, lembrando da amizade entre ambos e do fato de o PDT já ter apoiado do candidato socialista em 2002. A seguir, descartou a hipótese. "Sou da base aliada do presidente Lula. Eu não farei absolutamente para dividir o palanque", argumentou. "Considero fundamental a continuidade do governo Lula. E o presidente já informou que a candidata dele é Dilma Rousseff." 

Lupi disse ainda que não tem pretere os "projetos pessoais" em nome de "projetos políticos". E, nesse momento, reiterou, seu projeto é trabalhar pela candidatura única da situação. Para o ministro, no momento há três pré-candidaturas da base do governo, incluindo na lista a da senadora Marina Silva (PV-AC). Lupi lembrou também que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende ser o quarto nome. 

A fragmentação da base aliada em várias candidaturas, entende, pode ser frágil caso o PSDB lance chapa puro-sangue, com os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves. "Na minha modesta avaliação, nós temos de ter candidatura única em torno daqueles que o presidente Lula julga ser mais 
importante para dar continuidade ao seu governo." Questionado sobre o nome ideal, o ministrou foi direto: "Hoje é a Dilma".

Corruptos e hipócritas

Em política tudo é relativizado de acordo com as circunstâncias. Se partirmos da análise fria, técnica e sob o aspecto puramente etimológico do termo, haveremos de ver - e isso é cristalino - que o PMDB se enquadra perfeitamente nesse conceito. Entendo até que este já seja estigmatizado.

O PMDB virou, há muito tempo, saco de pancada para a mídia e imprensa (PIG). E isso tem servido para anunciar as ilicitudes cometidas pelos que se detém a criticá-lo. O DEMO e o PSDB são um exemplo do que estou falando. São corruptos e acima de tudo hipócritas. Veja SP e RS, por exemplo.

Se hoje o PMDB aderisse às ideias dos demotucanos, MÍDIA E OPOSIÇÃO seriam até capazes de inocentar o Sarney e dizer que ouve exageros e que tudo não pasou de um mal entendido. E o Sarney passaria a ser paparicado pela Globo como sempre foi e o PMDB o partido que enfrentou a Ditadura (que a Globo apoiou) e lutou pela redemocratização do País.

Não sou filiado a nenhum partido. Já fui do
PDT. Hoje sou LULA e serei Dilma amanhã. O PMDB e o Sarney não prestam. Mas não dou os dois pela demagogia dessa imprensa e oposição apodrecida.

5 anos da morte de Leonel Brizola


Familiares, antigos aliados e a classe política em geral participam de homenagens no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em Brasília a Leonel Brizola, cuja morte completa 5 anos hoje. No município gaúcho de São Borja, onde está sepultado o corpo do 'caudilho', ocorreu um ato em memória do ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), líder da legenda na Câmara, escreveu hoje em seu blog que os parentes e políticos vão fazer 'uma visita de saudades ao cemitério local, onde ele repousa ao lado de minha avó, Neusa, e de João Goulart'. 'Vai ser também uma oportunidade de ver como é simples o jazigo onde, durante 50 anos, estiveram os restos mortais do maior brasileiro do século 20, Getúlio Vargas', afirmou o deputado.

Desde ontem, a Juventude do PDT-RS, presidida por Juliana Brizola, outra neta do homenageado, está promovendo um encontro na Câmara Municipal de São Borja para discutir os rumos do partido cinco anos após sua morte. As celebrações prosseguem amanhã, em Brasília, onde haverá sessão solene no plenário da Câmara pelos 30 anos da Carta de Lisboa e pela morte de Brizola.


O Diretório Nacional do PDT também se reunirá na sede nacional do partido. A pauta prevê discussões sobre a reforma política. Ainda amanhã, o PDT do Rio de Janeiro celebra missa na Igreja de São Benedito dos Homens Pretos, no centro da capital fluminense.