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Inocência ou má-fé?





Sobre a honestidade da presidente Dilma Rousseff não paira nenhuma dúvida. E não falo em apenas em relação as investigações da lava jato ou qualquer investigação atual, isto diz respeito a sua vida inteira.

Sobre a conduta de certas pessoas que defendem o impeachment dela sobram certezas sobre a desonestidade. Apenas como exemplo basta lembrar que Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), presidente da Câmara Federal que abriu o processo contra Dilma foi apelidado de "Trombadinha da Telerj", pelo finado Paulo Cesar Farias.

Quanto ao outro cunha, Aécio Neves da Cunha (Psdb-MG), começa por ter sido funcionário público fantasma, passa por Furnas, Aeroporto e de fazer cortesias com chapéu alheio desde sempre.

Quem acredita que essa turma quer tirar Dilma para combater a corrupção é da turma deles ou apenas um inocente útil? 

A bovespa é racista





Pois não é que o capital deu bananas para os trombadinhas do impeachment?


FHC???
Cadê você???
Eu vim aqui só pra te ver!!!

Dilma Rousseff

"Eu jamais aceitaria ou concordaria com qualquer pedido de barganha"

Presidente Dilma Roussef depois que (Eduardo Cunha soube que deputados do PT votarão para continuar o processo de cassação dele por ter negado contas na Suíça) abriu processo de impeachment contra ela.

Impeachment a hora da verdade






Agora veremos quem são os parceiros do trombadinha da Telerj.

Os que votarem a favor do impeachmant de uma Mulher Honesta são cúmplices do usufrutuário de contas na Suíça.

Quero ver os Onestos do Psdb capitaneados por Fhc e o outro Cunha (Aécio Neves da Cunha) terem pelo menos essa coragem, porque cinismo eles tem de sobra.

Dilma, Lula e o PT estão rindo há não mais poder.

Janio de Freitas - O parlamentar e o banqueiro

Apesar de menos escandalosa, a prisão do banqueiro André Esteves é tão ou mais importante, em vários aspectos, do que a prisão do senador Delcídio do Amaral. Até agora, as empreiteiras e um ou outro fornecedor da Petrobras compunham a imagem dos grandes patrocinadores da corrupção. A entrada em cena de um poderoso banqueiro necessitado de silenciar um delator não é a "ponta de um iceberg": é um grão no terreno arenoso da corrupção brasileira em sua verdadeira extensão.
As relações capitalistas adotam predominantemente, no Brasil, procedimentos à margem da lei e da ética. Qualquer que seja o setor de atividade, é inexpressiva a parcela que não se vale, com permanência, de vantagens ilegais. A verdade mais brasileira é que são práticas comuns a sonegação, a fraude, caixa dois, adulterações, produtos irregulares, e a corrupção com subornos que evitam fiscalizações e apagam multas, ou, no outro extremo, asseguram negócios, preços assaltantes e contratações ilícitas.



No setor financeiro, as manobras irregulares de especulação são o mais regular. Agora mesmo começa a despontar um caso gravíssimo de manobras cambiais de bancos dos Estados Unidos, ou sobretudo destes, inclusive com a moeda brasileira. O Banco Central tem muito a dizer a respeito, e o dever de dizê-lo, mas faz papel de espectador desinteressado. Trata-se, no entanto, de corrupção em altos bilhões.
A menção a André Esteves na reunião com Delcídio do Amaral, para salvarem-se ambos do perigo personificado por Nestor Cerveró, é só um flash das relações capitalistas no Brasil. Personagem de prestígio aqui e no exterior, André Esteves é conhecido também como abastecedor financeiro de alguns políticos, não só em campanhas eleitorais. O poder político é um dos seus negócios.
O pasmo causado pelo novo passo da Lava Jato não decorreu da prisão, sem precedentes, de um senador em exercício do mandato. Estão no Senado outras presenças a atestar que não há motivo para tamanho estarrecimento com a busca de um senador pela Polícia Federal. O espantoso veio sobretudo de ser Delcídio do Amaral, embora já estivesse citado em vazamento antigo da Lava Jato. Mas, parlamentar eficiente e bem conceituado mesmo pela oposição ao PT e ao governo, inclusive como negociador, Delcídio do Amaral figuraria em toda lista dos bons senadores.
O que o sereno Delcídio pretendeu, com André Esteves, foi livrar-se da acusação de um crime por meio de outro. Mas a falta de percepção com que o imaginaram diz mal de ambos. Era lógico que, à fuga de Nestor Cerveró desejada pelo parlamentar e pelo banqueiro, a família preferiria a delação premiada de seu chefe, para com ele gozar, pelo resto da vida, o saldo de riqueza que o acordo de delação deixa ao delator.
Fosse a fuga de perseguido político, aqui não poderia haver comentário reprovador. Auxílio à fuga de corrupto, por si mesma inaceitável, agrava-se porque os próprios Delcídio e Esteves seriam beneficiados, livrando-se, sem fugir, de acusações a que estavam sujeitos. Seu plano vale como uma confissão de culpa.
Por mais que os trombadinhas do impeachment explorem contra o governo a prisão de Delcídio do Amaral –houve até quem dissesse que agora a Lava Jato "caiu dentro do gabinete da presidente Dilma"– o efeito de fato é a perda do líder hábil da bancada governista no Senado. Tudo o que compromete Delcídio é estritamente pessoal. No mais, as coisas seguirão, com as mesmas dificuldades e as mesmas urgências. 
na Folha de São Paulo