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Crime passional?

Ainda a pessoas doentes , mal amadas, que pregam a superioridade masculina, abrindo brechas para qualquer tipo de ato.
A importância de tipificar o feminicídio é reconhecer, na forma da lei, que mulheres estão sendo mortas pela razão de serem mulheres, expondo a fratura da desigualdade de gênero que persiste em nossa sociedade, e é social, por combater a impunidade, evitando que feminicidas sejam beneficiados por interpretações jurídicas anacrônica e moralmente inaceitáveis, como o de terem cometido “crime passional”, como é observado na justificação do PLS 292/2013.

O horror

Foram detidas 14 pessoas no Paraná. Incluindo um delegado da polícia civil. Os outros são investigadores, policiais militares, guardas civis e até mesmo um "preso de confiança". Todos acusados de obterem confissões de quatro trabalhadores pobres com o uso da tortura. A própria perícia derrubou a "rainha das provas" obtida pelo delegado e demais policiais ávidos pelos holofotes dos programas sensacionalistas. Não foi encontrada material genético compatível com os quatros suspeitos e não ocorreu o estupro.

Não estou aqui defendendo bandidos, desprezando a vítima ou menosprezando a dor dos amigos e familiares da menina Tayná, assassinada aos quatorze anos. Estou constatando que este crime possui cinco vítimas diretas. Uma de homicídio e quatro de torturas e abusos sexuais. Jovens com as vidas destroçadas.

Embora pobres e provavelmente analfabetos funcionais os quatro de Colombo não se enquadram com perfeição no politicamente correto que valora os seres humanos atualmente. Fossem eles índios, gays, negros ou militantes sociais e políticos os autointitulados progressistas estariam produzindo um ruído altíssimo e não este silêncio ensurdecedor. Não consideram o sofrimento atroz infligido às pessoas, mas sim a sua qualificação. A ministra petista dos direitos humanos teria ido muito além das falas protocolares. São membros da imensa legião dos brancos deserdados, miseráveis e sofredores, mas rotulados como responsáveis por crimes ancestrais como a escravidão. Como se beneficiários do abominável tráfico negreiro fossem, portanto disputando em condições ainda mais desfavoráveis o acesso à educação. Como Adriano, Sérgio, Paulo e Ezequiel existem milhões de outros rapazes que estarão cada vez mais à margem da sociedade. 

A vida não tem valor

O apogeu da covardia: lojas quebradas no Leblon comovem o Rio e o jornalismo, mas os mortos pela PM na Maré já foram esquecidos
Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_
O Rio se comoveu com o quebra-quebra ocorrido no Leblon na virada de 17 para 18 de julho de 2013. Balanço da baderna: depredação de orelhões, placas e 25 lojas.
O Rio não se comoveu com a morte de pelo menos dez pessoas na Maré na noite de 24 e na madrugada de 25 de junho, menos de um mês atrás.
O Rio em questão é o retratado pelo jornalismo mais influente. Danos ao patrimônio no bairro bacana, paraíso onde vivi por tantos anos, receberam muito mais atenção do Estado, dos meios de comunicação e de parcela expressiva da classe média do que a perda de vidas na favela Nova Holanda, no complexo da Maré.
É muita covardia. Contra quem? Contra os de sempre, os mais pobres.
Os crimes contra o patrimônio na zona sul foram obra de bandidos, de fascistoides, de ultra-esquerdistas, incluindo pseudo-anarquistas, de pequenos burgueses vagabundos e de alguns miseráveis desejosos de trajar roupas de grife (alguém viu um operário vandalizando?). Como queimam o filme dos protestos e beneficiam o governo estadual com o verniz de vítima, talvez haja infiltrados de origem nebulosa. Cometeram crimes, têm de ser punidos escrupulosamente, nos termos da lei.
Na Maré, o Bope invadiu a favela contra a vontade dos policiais que lá estavam. O efetivo era minúsculo, pois o grosso do batalhão estava cuidando de reprimir manifestações políticas. Resultado: uma bala provavelmente disparada por traficante de drogas matou um sargento da tropa de elite.
Em seguida, sobreveio a vendeta, com a invasão massiva. Nove moradores locais mortos e nenhum PM ferido gravemente. Confronto? Isso tem outro nome: chacina. No mínimo, dois jovens não tinham antecedentes criminais, um deles de 16 anos. A legislação penal brasileira não prevê pena de morte, para qualquer crime, ainda que seja o de assassinato.
Na Maré, o grosso do jornalismo não informou nem a identidade dos mortos, com exceção da do PM. No Leblon, os personagens tinham nome, sobrenome e lágrimas de quem perdeu alguns bens. Na favela, o pranto das mães que perderam seus rebentos quase não saiu no jornal.
A cúpula da segurança do Estado convocou uma reunião de emergência horas depois de os vândalos detonarem no Leblon. Alguém sabe de um encontro dessa natureza para tratar do morticínio na Maré?
Há mais diferenças além da essencial, entre crime contra a vida e crime contra o patrimônio. No bairro das adoráveis novelas do Manoel Carlos, aprontaram criminosos que devem responder judicialmente por si mesmos. Na Maré, atuaram agentes públicos. Se não se sabe ao certo qual foi o comportamento deles, a responsabilidade é do Estado, que deveria investigar para valer, e não encenar apurações.
As agências bancárias com vidros estilhaçados e as butiques dilapidadas costumam estar protegidas por seguros. Que seguro haveria de confortar os irmãos do pessoal morto na Maré?
Acadêmicos, jornalistas, autoridades e politiqueiros que não pronunciaram uma única sílaba sobre a Maré agora posam de valentões bradando contra a desordem no Leblon. Eles só saem em defesa dos mais ricos, os pobres que se danem. São covardes, não valentes.
Merece respeito o sofrimento de tantos antigos vizinhos meus que se assustaram com o pega pra capar. Mas a vida seguiu. Na Maré, para tantos pais, a vida seguiu sem seus filhos. Já cantou Chico Buarque, saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu _teria um quarto ou dormiria no colchão da sala o adolescente que mataram?
O farisaísmo não reconhece limites. Às vésperas do desembarque do papa, celebra-se a existência. Mas muitos corações, que nojo, abalam-se apenas com a perda de patrimônio, e não de vidas. O que diria Francisco?
O recado das últimas semanas é que, para muita gente, crime contra a vida não é nada diante de crime contra o patrimônio.
Isso não é só covardia. É barbárie.

Corpos estendidos no chão


Esta crônica é praticamente uma cópia xerox da nossa mesmice sem eco, porque trata de um tema ao qual nos habituamos a aceitar sem reagir, sem fazer nada, a não ser levantar as mãos e, para quem acredita na proteção divina, implorar para não ser morto. Coisa que na maioria das vezes não é atendido, a menos que tenha dado a senha do cartão de crédito para o procurador dos céus, o Sr. deputado Feliciano, que afirmou que "não pagou, deus não faz..." 

O povo brasileiro, aquele que está diariamente na fila para ser vítima da violência, aguardando a vez para tremer pela vida diante do revólver covarde de um bandido mais covarde ainda quando escuta a frase aviltante: "perdeu, perdeu, vagabundo..." E vagabundo, a bem da verdade, são os que estão a caminho do trabalho, levando os filhos para as escolas ou que se arriscam a comer um sanduíche até mesmo em lanchonetes de periferia ou os abastados que se atrevem a frequentar restaurantes elegantes. 

Arrastão deixou de ser uma ação de recolher do mar a rede de pesca para ser conhecido como assalto no atacado com violência. Não é a toa que os programas policiais têm a audiência que têm. Uma parte dos telespectadores, numa espécie de atualização da violência urbana que o torna refém mais estressado quando põe os pés fora de casa nem que seja para ir logo ali, na esquina que seja; do lado da bandidagem, para se regozijar dizendo, do alto da sua certeza de impunidade, "é nóis na fita!", comemorando como se fossem gols a morte de um pai de família, uma criança, uma mulher grávida ou não, um idoso, um circunstante que deu azar e encontrou a sua bala perdida.

Nada do que se diga sensibiliza mais as autoridades com seus discursos escritos pela sua assessoria, preocupada apenas com os índices de popularidade de seus clientes. Desculpas esfarrapadas, autoridades explicando o inexplicável, as alegadas faltas de recursos que só faltam porque foram desviadas ou comidas pela gula crescente do superfaturamento. Até aqui, nenhuma novidade. Vai ver somos realmente os "vagabundos", como nos chamam os bandidos quando nos apontam uma arma nervosa alugada com numeração raspada, esperando apenas um piscar de olhos nosso para puxar o gatilho. 

A moda agora é atirar na cabeça e nem precisa que a vítima tenha reagido. É por prazer mesmo, para ganhar mídia, para aparecer bem na fita. A certeza da impunidade da violência brasileira ficou tão conhecida que está se internacionalizando; os direitos humanos estão tão rigorosos na defesa da integridade dos bandidos e na blindagem de menores de idade com dezessete anos, onze meses, trinta dias, 23 horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos, que esse holandês experimentou matar uma criança, deixá-la apodrecendo dentro de um quarto de hotel e preparar uma caixa para colocar o corpo e desová-lo em qualquer lugar de Fortaleza que se enfeita para a Copa das Confederações e a outra, a do Mundo.

Os bandidos estão unidos, organizados e "bandido unido jamais será vencido" e nóis, ou tóiss? Ah, "nóis nunca tá bem na fita" porque "nóis", do lado de cá, tá sempre estirado no chão, coberto por um lençol e cercado de curiosos sorridentes vendo o desespero de parentes que depois aparecem dizendo que "só quero justiça!" Que justiça, minha senhora? Que justiça, meu senhor? A dos homens tarda pra caramba e a divina só com a senha do banco.

A. CAPIBARIBE NETO 

São Paulo, sem socorro policial


Pelo menos em tese — e, na prática, num número considerável de países considerados civilizados —, o policial é um defensor da paz, da ordem e, principalmente, da vida e da segurança da população.
Em princípio, portanto, os agentes da lei não só podem como devem socorrer cidadãos vítimas de crimes. E têm a mesma obrigação em relação a criminosos feridos em confrontos com agentes da lei. O policial tem a missão de impedir crimes e deter criminosos — mas não de puni-los.
A omissão de socorro é inadmissível em qualquer circunstância. Não importa se o ferido é cidadão pacífico ou detestável assaltante de velhinhos ou espancador de criancinhas. Policial não é juiz. E a deliberada ausência de socorro é uma forma de julgamento. Pode ser, em muitos casos, uma condenação à morte. No fim das contas, na prática a tese não funciona.
Por isso mesmo, está certo o governo de São Paulo, ao decidir que não cabe aos policiais socorrer (ou decidir se dão ou não socorro) vítimas de crimes ou criminosos feridos em duelos com policiais. Os números a respeito justificam a medida: no ano passado, mais de 1.300 cidadãos foram mortos em confrontos com policiais.
Até agora, o registro oficial dessas mortes usa linguagem pouco precisa: falam em “auto de resistência” ou “resistência seguida de morte”. Isso vai mudar em São Paulo: os boletins oficiais registrarão “lesão corporal (ou morte) decorrente de intervenção policial”.
Mudar a linguagem, obviamente, não garante mudança no comportamento. Mas é um bom começo. Como se dizia antigamente, é sempre importante dar o nome aos bois.
Simultaneamente — e é o mais importante — foi decidido que policiais paulistas não poderão mais socorrer vítimas de crimes ou criminosos feridos em duelos com a polícia. Obviamente, o objetivo é duplo: tanto garantir melhor atendimento como evitar versões falsas dos episódios.

Rapper que filmou crime de PMs paulista morre em chacina


DJ filmou em novembro cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado. Assassinato dele e de outras cinco pessoas ocorreu depois que os criminosos desceram de três carros, gritaram “polícia”, e atiraram contra o bar onde estavam as vítimas.


São Paulo já tem sua primeira chacina este ano. Seis pessoas morreram e outras três ficaram feridas em crime nesta sexta-feira (4), aproximadamente às 23 horas.

Entre elas, o rapper Laércio da Silva Grima, mais conhecido como Dj Lah. 

Ele era integrante do grupo Conexão do Morro e filmou, em novembro passado, cinco policiais matando um servente de pedreiro que já estava rendido e desarmado.

Uma outra testemunha desse crime, que não teve até o momento seu nome revelado, também morreu na chacina desta madrugada.

Cinco pessoas morreram ainda no local. De acordo com testemunhas, assim que desceram do veículo, os assassinos gritaram "polícia" e começaram a atirar. 

Quando a PM chegou, os atiradores já haviam fugido e as vítimas que sobreviveram haviam sido socorridas a hospitais da região.

Zuenir Ventura: a violência como diversão


O Globo

A violência “lúdica”, praticada como entretenimento e esporte, está tão banalizada, tão na moda, que uma impressionante foto publicada nos últimos dias do ano passou quase despercebida. Era do lutador Cigano com um olho roxo, os lábios inchados, o rosto dilacerado, deixando o hospital e ainda pedindo “desculpa”.
Por que? Talvez porque, massacrado numa luta, foi levado ali para se tratar e não para o cemitério.
Numa outra imagem, o americano Caim enfia-lhe um soco boca adentro como se o adversário caído ao chão fosse o próprio Abel bíblico. Já me disseram para “deixar de frescura” porque essas lutas sempre existiram, não são de hoje. De fato, são do tempo em que os cristãos eram jogados na arena para leão faminto comer.
Outro dia uma senhora me desafiou: “Por que o senhor não fala mal também do automobilismo, que mata mais do que o MMA?”.
Não contestei a discutível afirmação e preferi dizer que nas corridas de automóvel o objetivo não é a violência, mesmo quando ela ocorre. Já nessas lutas, sim. Vence quem der mais cotoveladas, joelhadas e pontapés no outro, de preferência no rosto.
Outra alegação é a crescente popularidade do espetáculo, que só perde, dizem, para o futebol. Mas popular o crack também é, e cada vez mais.
Recebi uma carta-queixa da qual publico um trechinho sem comentário, porque ainda não a digeri: “Eu já gosto muito do senhor e acho que vai gostar de mim quando eu começar a falar. Só não consigo entender essa diferença de tratamento entre eu (sic) e Alice. É porque sou Flamengo? Mas, vô, alguém tem que ser amigão do meu pai! Ele merece um ombro amigo para chorar as derrotas do Mengão. Eu vou fazer três meses, e escuto as pessoas dizerem que sou um meninão, um príncipe, uma gracinha, que tenho cara de homenzinho, enfim, faço um sucesso danado, menos pro senhor. E aí, vô, não dá para escrever algumas palavras bonitas sobre mim? Eric”.
Um dos espaços mais concorridos nessa virada do ano — competindo com as congêneres do Vidigal e da Rocinha — foi a recém-inaugurada “Laje do Moreno”. Como atração, além da vista, as delícias da chef Carlúcia.
Ao contrário do que se especula, não haverá shopping subterrâneo na Praça N. S. da Paz. Quem garante é o governador, que informa nunca ter pensado nisso.
Que bom! Espero que meu próximo desmentido seja: “Ao contrário do que se especula, não haverá acesso ao metrô na Praça N.S. da Paz, que será preservada em benefício dos bebês, dos idosos e do meio ambiente. Quem garante é o governador...”

Tucanos pelados


O Partido dos TUCANOS nas últimas eleições perdeu todas as penas,  ficando  totalmente desnudo, com certeza, na próxima eleição, o TUCANO perdera o ACÚLEO, ficando descaracterizado, o qual, ira provocar temor na molecada.
O Geraldinho  esta angustiado com a sua baixa fama atualmente, já que   sua polícia não contribuído em nada com o alto índice de criminalidade que esta incidindo em todo o Estado. 
A bandidagem tem feito o que bem entende com os “cabeças-secas”, deitam e rolam no cotidiano, estão com os dedos  inchados de tanto apertar o gatilho, esse fato poderá causar mais prejuízos ao SUS, pois trata-se de acidente de trabalho.
Vale lembrar, o placar  dessa contenda esta  DEZ (10) para os fora da LEI, ZERO (00) para os dentro da LEI.
Marco Leite

Artigo semanal de Zuenir Ventura


Violência desvairada

O problema da violência urbana que o Rio, se não resolveu, pelo menos equacionou está se apresentando na pauliceia como uma onda desvairada de crimes.

Enquanto a PM fluminense registrou nos primeiros nove meses de 2012 a maior queda no número de vítimas de homicídios no estado em 21 anos, a polícia de SP contabilizou em setembro, na capital, um aumento de 96% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram 135 casos ou quatro por dia. Para isso, contribuíram as ocorrências de PMs executados e mortes suspeitas de civis. Até o último fim de semana, mais de 90 policiais tinham sido assassinados desde janeiro. Apenas na madrugada de ontem, sete pessoas foram mortas, e três ônibus, incendiados.
Estranho que só agora as autoridades resolveram aceitar a ajuda oferecida pelo governo federal. Antes, a Secretaria de Segurança atribuía ao “exagero” da imprensa e à “coincidência” essa sucessão de mortes com características semelhantes: homens armados em carros ou motos disparando e fugindo em seguida.
Negava a escalada até quando, em três noites seguidas em fins de outubro, na Grande SP, houve uma série de ataques, boatos de toque de recolher, viaturas da polícia alvejadas e 38 mortes.
Ao mesmo tempo em que a população indefesa assistia a essa guerra entre policiais e bandidos, com os primeiros sendo perseguidos, em vez de perseguir, uma outra de palavras, um bate-boca, acontecia entre o governo estadual e Brasília.
O desentendimento se deu quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, propôs um plano de ação integrada que consistia na criação de uma força-tarefa e na desmobilização do PCC, transferindo seus chefes para distantes presídios federais. O primeiro a ser transferido seria Piauí, membro da facção na favela de Paraisópolis, já ocupada.
O secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, recusou a ajuda, alegando, irritado, que o Estado não precisava dos presídios nem de tropas federais. “A proposta é risível. É oportunismo barato.”
Ainda bem que o governador Geraldo Alckmin, depois de conversar por telefone com a presidente Dilma, contrariou seu arrogante secretário afirmando: “Aceitamos de bom grado a ajuda.”
E ontem, ao lado do ministro e do secretário, anunciou medidas conjuntas de combate ao crime organizado.
Só não pôde fazer nada contra vozes insensatas como a do ex-governador Alberto Goldman, que reagiu assim: “As UPPs que eles querem trazer para SP são as Unidades de Política Petista.” Uma opinião, esta sim, “risível”.

Governo Dilma age para combater violência em São Paulo


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Depois de quase seis meses de um recrudescimento contínuo e sem precedentes da violência no Estado, o descontrole da segurança pública em São Paulo encaminha-se para a superação com a parceria acertada entre a presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), pela qual o governo federal passa a ajudar a administração tucana estadual a conter e a debelar o problema. 

Em reunião programada para hoje, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo e autoridades da área de segurança de São Paulo acertam os detalhes do trabalho conjunto. 

A transferência de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios de segurança máxima federais e o apoio da Força Nacional de Segurança, com ocupação de favelas paulistas, podem ser os pontos iniciais desse trabalho. Leia mais>>>

Coluna semanal de Carlos Chagas


Em São Paulo, a guerrilha virou guerra. 86  policiais militares e 18 agentes penitenciários  foram assassinados este ano. Mais 65 civis só nos últimos dez dias. Ignora-se quantos traficantes,   mas, pelo  menos, o dobro. Acima e além desse conflito declarado entre polícia e bandidos,  a verdade é que escoou pelo ralo o conceito de  segurança pública. Meliantes  de toda espécie transitam pela cidade,  prontos para a cada esquina e a cada  minuto assaltar, roubar, invadir, sequestrar e matar.    Sair às ruas, em especial depois que o sol se põe, é uma temeridade, não só na periferia, mas nos Jardins e no Morumbi. A maior e mais rica comunidade do país transformou-se num campo de batalha, com direito à extensão ao entorno e a outros centros nem tão próximos assim.
                                                       Autoridades e a  mídia não conseguem mais minimizar a conflagração. Há que  noticiar  os crimes,   como prometer providências, mesmo sem expor inteiramente  o caos que assola    São Paulo. Estariam os governantes temerosos  da reação inevitável do cidadão comum, prestes a alistar-se nos batalhões da justiça pelas próprias mãos?   Logo assistiremos  a  participação de todos no confronto que o poder público não consegue mais conter.  O número de paulistanos  armados multiplicou-se. Quem não tinha revólver agora tem. E leva na cintura, na bolsa  ou no carro, quando  precisa deixar sua  casa. O infeliz que vem na calçada em sentido contrário é o inimigo. Quem atravessa a rua no farol é um potencial ladrão do veículo cujo motorista encontra-se pronto para arrancar,  avançando  o sinal vermelho. No bar,  senta-se  na cadeira  encostada na parede, para garantia  da retaguarda. No ônibus, finge-se ler um jornal ou uma revista, mas presta-se mesmo é atenção no vizinho do lado ou em pé diante do suposto leitor. Quem fica  parado diante da  vitrina para conhecer a mais nova parafernália eletrônica é filmado e vigiado lá de dentro.   Olhar  nos olhos, aproximar-se do outro sem razão plausível, pedir  informação ou ficar   na fila do metrô  contando  moedas  tornou-se um risco, já que ninguém garante tratar-se de   gestos  naturais  ou da preliminar de um assalto ou coisa pior. Daqui a pouco será melhor atirar primeiro e perguntar depois.
                                                        O que imaginam fazer Geraldo Alckmin e agora Fernando Haddad?  Podem muito pouco.  Mas também movimentam-se cercados de seguranças e  por montes de correligionários. O perigo imediato  não é com eles, estarão  blindados. Vale o mesmo para o prefeito Kassab e, com um pouco de  sorte, para seus  secretários. Também permanecem  protegidos os potentados financeiros e seus pimpolhos,  envoltos no cinturão da segurança privada. Mas o povo? Aquela outrora comunidade amena, amável, simpática e feliz vai-se transformando em  tropa de choque privada, para sua própria preservação. Mesmo assim, sem conseguir...
                                                        (Esse desabafo vai por conta de quem pretendia passar o fim de semana na paulicéia  mas achou melhor voltar no mesmo  dia.)

A verdade sempre prevalece. É apenas uma questão de tempo

Tão próximas e tão opostas 
O Rio fazia o máximo de sensacionalismo, inclusive com falsificações, nos seus anos críticos de violência urbana. São Paulo procurou esconder e negou sua presença entre os Estados onde, nos últimos 30 anos, foi ou é mais virulenta a epidemia da criminalidade. O governo paulista persiste no erro, de consequências sempre graves.


É recente a abertura de espaço na imprensa rica de São Paulo para ocorrências criminais e problemas da segurança paulista e, mais ainda, paulistana.

No Rio, o sensacionalismo leviano, e muito infiltrado de objetivos políticos, atrapalhou os esforços intermitentes de ação governamental contra a disseminação da violência, e afundou a cidade e sua imagem em mitologias destrutivas.

Em São Paulo, a longa omissão jornalística, por mera vaidade provinciana, deixou sua contribuição para a insegurança continuada, ou mais do que isso.

A omissão jornalística dos assuntos de dimensão social resulta na omissão das pressões políticas e administrativas implícitas no jornalismo. Não por outro motivo foi sempre tão fácil para o poder político, décadas após décadas, preservar no Brasil as desigualdades sociais em todas as suas muitas formas, sem complacência nem sequer com as mais perversas.

Na atual onda paulista de homicídios, já em setembro o seu número na capital chegou a mais de 102%, ou 144 mortes, acima do havido em setembro do ano passado, com 71 mortes.

O governador Geraldo Alckmin e seu secretário de Segurança, Antonio Ferreira Pinto, negaram a onda, negaram conexão entre assassinatos, negaram motivação de algum bando.

O secretário chegou a estabelecer em apenas 40 os criminosos integrantes de organização.

Em outubro, na mesma cadência do aumento dos homicídios diários a repetidos picos, governador e secretário negaram-lhes maior anormalidade e algum problema na segurança governamental.

Daí, o governo paulista foi para a desculpa final, aquela a que só resta penetrar no ridículo: o aumento do índice de crimes deve-se à mobilidade das motos e à falta de combate ao crime, pelo governo federal, nas fronteiras. Mas antes da atual onda de homicídios as motos já eram como são, e a situação nas fronteiras já era o que é.

Já não importa a continuação das negaças. O governo não resistiu à pressão das evidências noticiadas.


Admita-o ou não, lançou-se em uma operação em áreas de favelas que desmente todas as suas recusas a ações conectadas na onda de homicídios e, portanto, intencionais por parte de um dos bandos (ou facções, ainda na velha maneira de não admitir que São Paulo tenha bandos).

Cada região assolada pela epidemia de criminalidade requer estratégias e táticas adequadas às condições locais.

O que tem alcançado êxitos no Rio não é, necessariamente, o procedimento a ser aplicado a problemas alheios. Mas um fator adotado no Rio é indispensável a todos: a recusa a subterfúgios, sempre interesseiros ou temerosos, e o reconhecimento franco da realidade. Até porque a população sabe o que a aflige e não cai nas tapeações de governantes.
Daniel Marenco/Folhapress
Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras.

Iguatu: Cidadão morre depois de ser espancado por guardas municipais

Um cidadão foi espancado até morrer no bairro Alto do Jucá, no município de Iguatu, a 384 Km de Fortaleza. Segundo testemunhas, o crime foi cometido domingo passado, por 04 guardas municipais.
A Delegacia de Polícia Civil de Iguatu já ouviu algumas pessoas, entre elas, familiares da vítima, identificada como Cláudio Roberto da Silva. Ele era paulista, tinha 38 anos de idade, e estava há morando há duas semanas em Iguatu. Cláudio ainda foi levado ao hospital regional, mas não resistiu. 
Três dos quatro suspeitos de cometerem o linchamento negaram participação no crime. O quarto acusado, Cleber Alves da Silva, está foragido.

Suicídio: um assunto tabu


Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio.
Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.
No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de acidentes e homicídios.
"As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.
Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas.
Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano.
No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
"O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.
 Editoria de arte/folhapress 
Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção.
Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda."
A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
"Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolecescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda."
Mariana Versolato

Violência e direitos humanos

- Eu não permito o controle de natalidade!
- Eu não dou amor e carinho!
- Eu não dou educação!
- Eu não dou emprego!
- E querem que eu resolva tudo sozinho?

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Cristina Guimarães: “Se dependesse da Globo, eu estaria morta”

 A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país. De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e garante que o jornalista poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas.
De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram o livro que está sendo escrito por Cristina e deve ser lançado nos Estados Unidos, no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme.
“Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, pondera.
O que motivou as suas denúncias de omissão contra a TV Globo na Justiça?
Trabalhei durante 12 anos na TV Globo. Em 2001, estava fazendo produção para o Jornal Nacional junto com o Tim Lopes. Produzíamos as matérias de jornalismo investigativo do telejornal. Quando o Tim trouxe o material da feira de drogas ao ar livre na Favela da Grota (Complexo do Alemão), a chefia de reportagem me chamou e perguntou se eu conhecia outras feiras deste tipo. Respondi que na Rocinha e na Mangueira o mesmo acontecia e a chefia do JN me pediu para fazer imagens lá. Fui três vezes à Rocinha e duas à Mangueira, para conseguir um bom material. Na primeira vez que estive nos dois lugares, reclamaram que as imagens não estavam boas e exigiram que eu voltasse até o material estar com boa qualidade. O grande problema começou um mês depois da exibição da série. Comecei a ser duramente ameaçada por traficantes, sem nenhum respaldo da emissora, e decidi ingressar com uma ação judicial pedindo segurança.



Quando começaram as ameaças de traficantes?
Por volta de um mês depois da exibição das matérias, começaram a me telefonar de um orelhão que fica dentro da Favela da Rocinha me chamando de ‘Dona Ferrada’ e dizendo que me pegariam. Diziam também que eu não escaparia, era questão de tempo. Diante das constantes ligações, conversei com a chefia do JN e pedi proteção. Fui ignorada. Dias depois, sequestraram um produtor do Esporte Espetacular, o levaram para um barraco na Rocinha. Bateram muito no coitado. Os traficantes queriam saber se ele sabia quem tinha ido à favela fazer as imagens, mas o produtor não sabia. Era de uma editoria diferente da minha e realmente não sabia. O que me assustou foi que a TV Globo não me falou nada. Eu estava voltando de um mês de férias e soube do episódio pela Folha de S. Paulo. Quiseram abafar as ameaças e a ligação entre os dois casos: as ameaças feitas contra mim e o sequestro do Carlos Alberto de Carvalho. O episódio me deixou ainda mais assustada, porque aí eu tive a certeza de que não podia contar com a emissora para nada. Procurei a polícia, registrei o caso na 10ª DP (Gávea), mas acho que sentaram em cima do processo. Na verdade, devem estar esperando para ouvir a outra parte – os traficantes. (risos).



Então, com a denúncia à polícia as ameaças não pararam?
Muito pelo contrário. A coisa corria solta e ninguém fazia absolutamente nada. Mas o que tirou meu sono foi quando prenderam um garoto da Rocinha que pagava propina a um coronel. Fui cobrir o caso e me desesperei. Ao encontrar o moleque detido, ele olhou bem para mim e disse ‘É, tia! Eu tô ferrado, mas tu também tá. Tá todo mundo atrás de você lá na Rocinha. Tua cabeça tá valendo R$ 20 mil’. Naquele momento, tomei a dimensão da situação em que eu me encontrava. Ele descreveu a roupa que eu usava quando ia à favela fazer as imagens. Todo o meu disfarce: meu boné surrado, a bermuda, a cor da camiseta.

Com o processo você conseguiu desligamento da TV Globo?
Sim. Por meio da ação judicial que emplaquei no Ministério do Trabalho, meu vínculo com a TV Globo acabou. Sinceramente, hoje eu tenho mais medo da TV Globo do que dos traficantes. O traficante pode te ameaçar e ser violento. No entanto, ele avisa e depois cumpre. A TV Globo é traiçoeira. Enquanto você é subordinado e faz o que te pedem, você é bonzinho. Já quando você questiona os riscos que ela te impõe e se nega a fazer alguma coisa por temer pela sua própria vida, você é tachado de louco. Traficantes me parecem mais confiáveis.



Você acha que estaria morta se não tivesse travado uma briga judicial com a TV Globo para não ser mais obrigada a produzir matérias que colocassem sua vida em jogo?
Já estaria morta há muito tempo. A Globo não quis saber se eu corria risco de vida. Os meus chefes diziam que as ameaças que eu recebia por telefone eram coisas da minha cabeça. Não me arrependo de ter largado a Globo para trás. A minha vida vale muito mais do que R$ 3.100, que era o meu salário em 2001.

A morte do Tim poderia ter sido evitada pela emissora?

Sem dúvida nenhuma. Eu falei sobre os riscos que estávamos correndo sete meses antes de os traficantes do Alemão matarem o Tim Lopes. Eu implorei por atenção a estas ameaças e o que fez a TV Globo? Ignorou tudo. Sete meses depois, eles pegaram o Tim. Na ocasião do Prêmio Esso, antes de o Tim ser morto, eu liguei para ele e o alertei sobre os riscos de ter exposto seu rosto nos jornais. Na nossa profissão, é preciso ter muito cuidado para mostrar a cara. É muita ingenuidade achar que traficante não assiste TV e não lê jornal.

Procurada pela reportagem do Jornal do Brasil, a assessoria da Rede Globo não retornou às solicitações para esclarecimento das acusações desta matéria.
por Maria Luisa de Melo, no Jornal do Brasil

Pai mata filho com golpes de foice


O agricultor Marcos da Frota, de apenas 18 anos, foi assassinado com golpes de foice pelo próprio pai, Francisco Alberto da Frota, 59 anos, na tarde da últma sexta-feira (24) no município de Amontada, norte do Ceará.
Segundo o Comando de Policiamento do Interior (CPI), o crime aconteceu após uma discussão em um bar, onde pai e filho bebiam. O pai, acusado de matar o filho, está preso na delegacia local.
Outro assassinato envolvendo familiares aconteceu no município de Itatira, a 216 quilômetros de Fortaleza. Um irmão matou o outro a pauladas durante discussão em um bar. Francisco Erinaldo Souza, 26 anos, foi assassinado pelo irmão, Janailton de Souza, 20 anos. O acusado está preso na delegacia de Canindé, informou o CPI.

Governo prepara ação contra assassinatos no campo

O governo Federal convocou para hoje reunião de emergência para definir uma intervenção imediata e evitar novas mortes no campo, em regiões de conflito agrário e desmatamento na Amazônia. 

Estão convocados os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, da Justiça, José Eduardo Cardozo, do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos. 

Em uma semana, foram assassinados 4 ambientalistas e agricultores – três no Pará e um em Rondônia. 

A PF, que investiga os homicídios, reforçará a segurança nas áreas – até agora, os crimes não foram solucionados.

O ministro Gilberto Carvalho disse que há no governo uma grande preocupação com a lista divulgada pela CPT - Comissão Pastoral - da Terra com nomes de pessoas marcadas para morrer na região.

O governo também quer saber se há relação entre as mortes e o clima tenso em que se dá a discussão do Código Florestal – que acaba de ser aprovado na Câmara e seguirá para o Senado. Para ambientalistas, a reforma do Código pode, sim, agravar a situação.