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FHC - Lembram de mim?


Aroeira4O cartunista Aroeira foi um dos primeiros artistas a entrar na nossa campanha e vê na eleição de Dilma o melhor caminho para o #Brasil13 seguir mudando. 

"Voto na Dilma porque ela é a continuidade do melhor governo que este país já teve. Tudo melhorou. Valemos mais lá fora, Lula fez 14 universidades, sem contar as extensões e o salário mínimo vale quatro vezes o que valia no governo anterior", elenca.

Outra conquista apontada por Aroeira diz respeito à principal bandeira do Governo Lula: crescimento econômico com distribuição de renda. 

"Agora, o FMI nos deve dinheiro, ao contrário da época de Fernando. Além disso, 30 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza contra 2 milhões no governo anterior. Sobrevivemos à crise internacional graças ao mercado interno, boa parte dele devido ao Bolsa Família. A Polícia Federal fez mais de 1500 operações, contra 50 no governo FH".


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Essa gente quer vender o Brasil





No momento em que o tema das privatizações volta ao debate público, vale a pena reler o que Darcy Ribeiro falou sobre a venda da Vale do Rio Doce, em 10 de janeiro de 1997, um mês antes de morrer. 

A Vale acabou sendo privatizada no governo FHC por insistência do então ministro do Planejamento, José Serra. 



Pré-sal: Proposta que muda regime de produção e exploração é o principal alvo do bloco PSDB-DEM)

Tucano reitera sua posição contra a Petrobras ser operadora do pré-sal e o Estado proprietário desta riqueza. Se isto não é ser a favor da privatização do pré-sal, é o que?...

Posição de David Zylberstajn coincide com as propostas das grandes empresas petrolíferas
David Zylberstajn, o assessor técnico para a área de energia da campanha do candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, emitiu comunicado desmentindo sua qualidade de assessor. Ele acusa Dilma de inverdade. Sua condição de assessor porém, foi noticiada em 6 de outubro em entrevista de Zylberstajn ao jornal VALOR. Só no dia 12 de outubro ele decidiu desmentir. Foi como assessor e até conselheiro do candidato Serra, que Zylberstajn falou ao VALOR. A matéria de VALOR levava como título“Assessor sugere modelo antigo para pré-sal” e foi realizada pela jornalista Juliana Ennes, do VALOR. Ela começava assim:
“David Zylberstajn, assessor técnico para a área de energia da campanha do candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse ontem que aconselha o candidato a desistir da proposta do atual governo de modificar o modelo de concessão de campos de petróleo para o modelo de partilha, no caso dos blocos do pré-sal” (verAssessor de José Serra sugere revogar o atual marco regulatório para o pré-sal).
Assessor e conselheiro, foi assim apresentado e não foi desmentido. Por tanto, a acusação agora que Dilma falou uma inverdade sobre sua condição de assessor só pode se explicar pela vontade de proteger o candidato Serra das posições defendidas por David Zylberstajn. Posições estas, diga-se de passagem, defendidas por vários tenores da oposição durante o debate do pré-sal no Congresso.
Por exemplo, “O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sinalizou ontem que é hora de a oposição subir o tom em relação às propostas para o novo marco regulatório do pré-sal. Em sua apresentação no Debate Estadão “O Futuro do Pré-Sal”, Jereissati fez coro às críticas das petroleiras privadas contra a exclusividade de operação da Petrobrás e alertou para riscos a outros setores da indústria (Estadão 1/10/2009 -Jereissati (PSDB) faz coro às críticas das petroleiras privadas contra a exclusividade de operação da Petrobrás).
PSDB e DEM, como Zylberstajn, manifestaram sua oposição com igual força.“Somos contra o regime de partilha por duas razões: ele é inconstitucional e pela defesa que nos cabe fazer do modelo atual: o regime de concessão fortaleceu a Petrobras”, diz Rodrigo Maia. “Fortaleceu as empresas e permitiu que elas investissem no setor sem excluir o Estado. É um modelo nem liberal, nem estatizante. É híbrido”, acrescentou” (Valor – 28/9/2009 - Pré-sal: Proposta que muda regime de produção e exploração é o principal alvo do bloco PSDB-DEM).
“A previsão legal de um monopólio ou reserva de mercado para a Petrobrás não se justifica em hipótese alguma”, afirmou o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) na justificativa de uma das emendas ao projeto que estabelece o modelo de partilha de produção” (Estadão 22/9/2009 - Oposição ataca monopólio da Petrobrás no pré-sal).
Em 18 de setembro 2009, Folha revelou que os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Eduardo Sciarra (DEM-PR) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) apresentaram separadamente emendas ao projeto do governo Lula, com textos idênticos. E depois surgiram novas emendas “clonadas”, assinadas pelos deputados José Aníbal (PSDB-SP) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), assim como Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na época, e Arnaldo Jardim (PPS-SP). Segundo a Folha, “Teor das propostas coincide com posição de grandes petrolíferas; deputados admitem que seguiram orientação do setor”(Folha - Oposição “clona” emenda de petrolíferas. Teor das propostas coincide com posição de grandes petrolíferas).
Agora novamente, Zylberstajn reitera, no seu comunicado de ontem, sua oposição ao controle estatal do petróleo e gás do pré-sal e também à designação da Petrobras como operadora obrigatória da exploração dessa riqueza. Na entrevista ao VALOR, que Zylberstajn esquece de mencionar no seu comunicado, ele já apregoava voltar ao sistema de concessão onde o petróleo pertence às empresas e o Estado recebe uma taxa sobre sua exploração. Ele até alertava para o custo político de entregar o pré-sal para as empresas petrolíferas. Segundo VALOR, “Ele lembrou, no entanto, que o custo político da decisão é somente o candidato quem pode avaliar e é isso que deve nortear a decisão final de se adotar ou não o modelo de partilha no pré-sal”.
Para entender o debate sobre concessão e partilha, digamos resumidamente que o sistema vigente introduzido por FHC na exploração do petróleo era o da concessão. Nele a empresa fica proprietária do petróleo que descobrisse nas prospecções e a ela concedido em propriedade, devendo pagar pela concessão. Quando foi descoberto o pré-sal, o governo Lula suspendeu a lei para os campos do pré-sal e elaborou um novo marco regulatório que faz do pré-sal uma riqueza propriedade do povo brasileiro, gerido pelo Estado e outorga a Petrobras o papel de operador obrigatório na extração e exploração.
Zylberstajn pretende que a manutenção do sistema de concessão, fora do pré-sal, seria a prova da má-fé do PT e de sua candidata. Acontece que o governo Lula respeita os contratos e não considerou oportuno se engajar em um processo com resultados incertos que revertessem algumas das privatizações realizadas pelos governo que o precederam. Fora o fato do PT não ser a priori contrario a certas privatizações quando o interesse nacional e público assim o exigem. No caso específico, quando a dimensão da descoberta do pré-sal e seu potencial como passaporte para o futuro da nação ficaram em evidência, o governo Lula assumiu a responsabilidade de sustar o sistema de concessões privilegiado pelos tucanos e defender a propriedade estatal sobre o petróleo do pré-sal. A proposta de Zylberstajn é de reverter isto e privatizar essa riqueza, voltando ao sistema anterior por eles implementado.
Exatamente como Dilma Rousseff denunciou no debate da Band.
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Nocaute

Por motivo de força maior não assiste o debate entre os presidenciaveis na Band. Qual foi o motivo? Fiz questão de não assistir para saber o resultado de quem foi melhor através do que escreveriam as penas alugadas dos demotucanos. Pois bem, li ontem e hoje o que escreveram os puxa saco do Serróquio e qual a conclusão? Ele foi massacrado, nocauteado, Dilma passou por cima dele como um trator. 


Ficou mais que claro a Dilma  em estado puro é muito mais competente e agrada mais que aos eleitores que a Dilma dos marqueteiros. 

Nos próxims debate o Serra vai entrar com mais responsabilidade ainda de se sair bem. Mas, se partir para o ataque periga levar um contragolpe demolidor e se ficar nas cordas então é que Dilma o nocauteia de vez.

Como diz o ditado popular, Se Serra ficar a Dilma pega pega se correr a Dilma come.

Os judas do nosso petróleo


Fernando Henrique dava tanta importância a encaminhar a entrega do petróleo brasileiro que colocou para dirigir a ANP - Agência Nacional de Petróleo - seu prórpio genro, David Zylbernstein.
Não ouvimos falar em nepotismo, então, não é?
Este senhor, hoje, é, sabidamente, um dos assessores de José Serra.
E vende “expertise” na área de energia com uma empresa, a DZ Negócios com Energia, que proclama abertamente em seu site que “ a empresa foi fundada em 2002 e desde então vem assessorando empresas do setor e investidores interessados no mercado brasileiro.
leia mais no Tijola�o

Lula lembra ter sofrido jogo sujo em 1989


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Ao lamentar ser comum, infelizmente, o jogo sujo na reta final da campanha, o presidente Lula invocou sua própria experiência no passado, para analisar a polêmica sobre aborto envolvendo a posição de sua candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

"Sofri isso em 89, o submundo da política é assim", observou, ao lembrar das acusações feitas pelo então adversário Fernando Collor, de que teria proposto um aborto para uma antiga namorada. Ele reiterou que Dilma é contrária ao aborto, e ressaltou estar tranquilo porque essa posição ficará ainda mais explicitada na campanha.

O presidente está tranquilo quanto ao processo eleitoral para o 2º turno. Elogiou a ex-candidata do PV a presidente, senadora Marina Silva (AC), uma "companheira extraordinária", e disse entender que ela precisa realmente e ainda vai demorar um tempo para tomar posição em relação ao 2º turno (leia post abaixo).

FHC na campanha
É perfeita, também, a posição do presidente Lula sobre a intenção do PSDB de expor o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta campanha do 2º turno, ao contrário do 1º quando empenharam-se em impedir sua participação e em escondê-lo. Para o presidente Lula, trazer o ex-presidente para a campanha vai possibilitar uma comparação entre seu governo e o do antecessor.

O presidente fez considerações, também, sobre a decisão da eleição presidencial ter ido para o 2º turno. "Acho ótimo porque possibilita a consolidação das propostas dos candidatos. Estou comemorando. Agora no domingo (depois de amanhã) vai ter o primeiro debate. Depois tem carreatas e comícios. Pretendo participar de muita coisa nessa campanha", assinalou.

"Duas coisas - concluiu o presidente - agradeço na minha carreira: não ter ganho em 89, e ter ido para o 2º turno em 2006. Se ganho no 1º, com 51% dos votos, sempre ia ter uma contestação. Foi importante ir para o 2º e ter maioria mais expressiva".

Bom, o presidente está fazendo a sua parte. Agora, vamos nós fazer a nossa: ocupar as ruas, consolidar a vitória com os milhões de votos que Dilma obteve a mais que José Serra no 1º turno e impedir que o Brasil volte ao atraso, à estagnação econômica, à privataria, a um tempo em que foi governado pela nata do reacionarismo nacional que os brasileiros não querem nunca mais.
Zé Dirceu

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Dilma é a favorita

Isto não significa que a vitória está garantida. Dilma, Lula, PT, Aliados e nós militantes temos um duro e arriscado caminho a percorrer. 

O Brasil, mudou de patamar na economia mundial. Hoje é um País muito mais importante que nos tempos bicudos. E por isso desperta a cobiça das maiores potências estrangeiras[públicas e privadas]. Núcleos importantes do poder político e econômico mundial revelam [escondem] interesses pelo resultado dessa disputa. Todos eles [por debaixo dos panos] apóiam os tucademos. Sabem que com José Serra no planalto a privataria volta com força total. 

Temos que contar com o povo brasileiro e mostrar que distribuir renda é a melhor política para o país.

Nós queremos um Brasil para Todos.

Eles querem um Brazil para poucos.

Esta é a diferença fundamental dos projetos. 

Decida!
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Hora de comparar projetos

 As fileiras tucanas estão exultantes com o segundo turno para as eleições presidenciais: a sobrevida de José Serra na disputa foi vista como uma grande vitória para o partido. Mas essa é uma leitura enviesada e bastante questionável.

Inicialmente, porque as grandes vitoriosas no primeiro turno das eleições foram as duas candidatas mulheres: Dilma Rousseff, que confirmou o que já era esperado e somou 47,6 milhões de votos, quase vencendo no primeiro turno; e Marina Silva, uma candidata que partiu do zero e alcançou notáveis 19% dos votos.
Mas a pauta do segundo turno estará voltada à comparação das propostas de Dilma e Serra e também do que fizeram o Governo Lula e a gestão Fernando Henrique Cardoso. Esse confronto se dará em um contexto em que Dilma obteve 14 milhões de votos a mais que Serra no primeiro turno e em que a oposição colecionou revezes.
O saldo negativo para a oposição inclui as cadeiras no Congresso Nacional: o PSDB perdeu representantes que fizeram oposição sistemática e até raivosa no Senado —entre eles, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, reprovados nas urnas. Juntos, PSDB, DEM e PPS viram a bancada da oposição na Câmara perder 42 vagas.
Mas a maior dificuldade que os tucanos terão neste segundo turno é fazer um debate programático, de comparação dos dois modos de governar e das propostas apresentadas. O candidato José Serra passou o primeiro turno inteiro fugindo disso, escondendo FHC e como o PSDB agiu quando foi governo. Mas também adotou uma linha de não apresentar um programa de governo e ficar prometendo coisas aqui e ali.
Serra vai tentar focar sua campanha apenas na comparação das biografias, mas não tem como negar que Dilma tem excelente trabalho prestado ao Governo Lula, tanto no Ministério de Minas e Energia, quanto na Casa Civil, coordenando programas bem-sucedidos como o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Luz para Todos” e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Além desses programas, o Governo Lula deixa um legado positivo ao país, que nos permitiu ganhar prestígio internacional, crescer de forma vigorosa com geração de empregos, fortalecer a indústria nacional (com possibilidade de nos tornarmos a quinta economia mundial na próxima década) e melhorar nos indicadores sociais.
Some-se a isso a democratização do acesso à renda, conduzida por meio de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, a política de valorização constante do salário mínimo e a facilitação de crédito para a população. Foram decisões políticas que permitiram a mais de 28 milhões de pessoas que viviam em situação de miséria ingressar na roda da economia, tornando-se consumidoras-cidadãs. Nada disso se viu na gestão de FHC e Serra.
Sem a competência de Dilma à frente do Ministério de Minas e Energia (onde conduziu o programa Luz para Todos) e na Casa Civil, período em que coordenou os PACs 1 e 2, o Governo Lula não teria sido tão eficiente. Já Serra representa, como ministro do Planejamento de FHC, o apagão, a dívida externa nas alturas, o desemprego em massa e a ausência de programas sociais capazes de mudar a vida das pessoas.
Esse conjunto de transformações não terá continuidade com Serra. Afinal, é Dilma a candidata que representa esse projeto. Por isso, entre outras coisas, consta de seu programa de governo: construir 6.000 creches; levar adiante o PAC 2 para preparar o país para a Copa e as Olimpíadas e atacar de vez os principais problemas das grandes cidades (mobilidade, moradias em situação de risco, trânsito, saneamento); construir 500 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), utilizar recursos do pré-sal em educação, saúde e proteção ao meio ambiente; e levar para todo o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), de parceria entre governos municipal, estadual e federal para combater a violência, programa que tem trazido ótimos resultados no Rio de Janeiro.
O povo brasileiro já conhece as duas histórias e fará sua escolha entre o Brasil que cresce de forma sustentável a caminho de se tornar uma potência, representado por Dilma e o Governo Lula, e o país que estava definhando política, econômica e socialmente, representado por FHC e Serra. O brasileiro reconhecerá em Dilma a candidata que irá continuar a obra de Lula na mesma direção, a primeira mulher presidente do Brasil.
José Dirceu

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Conversa de especialistas

Enquanto isso num boteco do Ceará dois amigos tomam umas e conversam sobre política e economia.
- Qual a "novidade" na seara econômica?
- A surpreendente desvalorização das ações da petrobras?
- Qual a surpresa, todos os agentes econômicos [bancos, corretores, especialistas, investidores etc], não estavam a par da situação da empresa?
- Estavam e estão!
- Então qual a surpresa?
- Marina Silva botou tucademo entreguista José Serra no segundo turno.
- Agora foi que embaralhou tudo, o que tem a ver alhos com bugalhos?
- Rsss...É simples, com a remotíssima possibilidade do privateiro ser eleito, que fazem os bandiqueiros, especuladores, agiotas nacionais e internacionais [com a cúmplicidade do PIG]? Desvaloriza a empresa para mais tarde [o que não acontecerá] "comprar" bem baratim como fizeram com todas que FHC cometeu o crime de lesa-pátria [Vale é simbolica], mas todas sem excessão fizeram parte da privataria tucademo.
- Ah, entendi. Mas, quando a Dilma ganhar como eles conseguirão ganhar dinheiro com ações da petrobras que eles mesmos desvalorizaram [28 bi, 7,5% do valor]?
- Mais simples ainda Ceará. São que estão comprando as ações que rebaixaram. Quando a Dilma for eleita acabam com os boatos, mentiras, calúnias, denúncias, difamação e injúrias e mostram a verdade. E a verdade é que a petrobras é uma grandiosa empresa, bem administrada e que tem uma das maiores reservas de petroleo do mundo para explorar, o pré-sal.
- Tem jeito não, quanto mais tem mais quer ter, a medida do ter nunca enche.
- É isso mesmo. Vamos beber mais uma e trabalhar para eleger a Muié.
- Vamos!
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Serra o privateiro

Para quem não sabe: José Serra foi o maio defensor da privataria da Vale e da Light. Como privateiro de São Paulo entregou hidreletricas aos gaviões do mercado. Duvida? Então assista a revelação do FHC.
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Itamar Franco e Aécio não caem na do José Serra não

Itamar aconselhou:
Serra seja mais Serra, e menos marketeiro. 

Aécio aconselhou:  
Serra defenda as privatizações [privatarias] que você e FHC patrocinaram. 
Tudo a ver com a charge
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Nossa diferença é o nacionalismo

Nacionalismo será o divisor de águas no segundo turno.
por Brizola Neto no Tijolaço


Se política e eleições fossem matemáticas, acho que todos poderíamos descansar. Afinal, bastaria que um em cada 15 eleitores de Marina Silva votasse em Dilma e a eleição estaria decidida.
Mas as coisas não são assim, é há muitos danos decorrentes de termos ido ao segundo turno.
Dilma, eleita no primeiro turno, seria dona de tanta força política na composição do Governo que esta perspectiva deixou muita gente, na base aliada e na sociedade, temerosa.
A mídia, indisfarçadamente, explorou este temor.
As “ondas” de exploração política da questão religiosa e as denúncias de corrupção já são, hoje, armas usadas. Ainda produzem efeito, mas já não surpreendem. O mês de campanha vai se encarregar de dissolve-las em grande parte.
Precisamos achar o foco deste segundo turno, o elemento que vai ajudar o povo brasileiro a perceber o que está em jogo e se posicionar numa decisão.
Porque, agora, sim, é uma decisão que não se pode protelar.
E acho que temos algo diante de nós que, embora contenha a opção popular que Dilma representa, é mais ampla e mais capaz de unir.
O mesmo que fez o povo brasileiro compreender aquilo que iria escolher em 2006.
E agora, com essa imensa riqueza do pré-sal, que ganha uma evidência muito maior.
Este diferencial é o nacionalismo.
Dilma significa um Brasil independente; Serra significa o neocolonialismo.
Dilma significa que o petróleo vai deixar aqui seus frutos; Serra, a tentativa de completar a entrega que Fernando Henrique tentou e, em parte, fez.
Serra pode jurar de pés juntos que não entregará o Brasil, como Alckmin negou que pretendesse privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil. São juras falsas e mesmo os eleitores que se deixaram levar pela ilusão no voto em Marina Silva o percebe.
Nada evidencia mais as diferenças entre Lula e Fernando Henrique, na última década e meia, que isso.
Nada diferencia mais Dilma de Serra, no futuro próximo do país, que isso.
Nada é capaz de tocar tão o fundo na nossa identidade de brasileiros, que extrapola os limites da ideologia e da classe social.
Tenho certeza de que, na sexta-feira, quando recomeçar a propaganda eleitoral, este será o eixo da campanha.
O eixo da vitória do Brasil.

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José Serra, siga os conselhos de Aécio Neves e Itamar Franco

Aécio Neves aconselhou José Serra a defender as privatarias do desgoverno FHC. 


Itamar Franco aconselhou que Serra fosse mais Serra.


O que significam estes conselhos?...


Para quem conhece político mineiro e sabe que o mais besta pinta uma vaca na parede e tira 10 litros de leite, quer dizer:
Se ele seguir nosso conselho se estrepa. Se não seguir se estrepa também, diremos que não temos ambiente para fazer campanha para ele em Minas e lavamos nossas mãos.


Em rio com piranhas, jacaré nada de costas


O Paulo Henrique Amorim também escreveu sobre este assunto:

Navalha
Tomara que ele siga os conselhos dos mineiros.

Itamar quer que Serra abra o peito e mostre o demônio que está lá dentro, adormecido, segundo Fernando Henrique, que conhece o Serra tão bem quanto Ciro. 

Clique aqui para ver o vídeo como Serra vendeu São Paulo. 

Não há nada mais popular do que a ideia de vender também a Petrobrax e entregar o pré-sal aos clientes do Davizinho, que, hoje, assessora o jenio.

Os brasileiros adorariam ver o símbolo da Petrobras desenhado com as cores azul e vermelho da bandeira americana.

O conselho do Aécio é valioso.

Este ordinário blogueiro sustenta a tese de que Aécio vai sair do PSDB e não vai salvar o Serra (clique aqui para ler).

Lamentavelmente, como diria a Marina, o Serra talvez não siga os conselhos mineiros.

Primeiro, porque ele não pode expor a sua verdadeira natureza: segundo Ciro, trata-se de um inescrupuloso que, se preciso, passa com um trator por cima da mãe.

É como fazem agora os autores dos boatos que só beneficiam Serra.

De uma hora para outra, os brasileiros são todos evangélicos e nenhuma mulher brasileira fez aborto.

Logo, trata-se da Nação mais hipócrita do mundo.

Serra tem que se esconder atrás do marketing.

A biografia dele é uma operação de marketing.

Sem o PiG (**) ele não passaria de Resende.

Serra também não pode, em segundo lugar, levar Fernando Henrique para o palanque.

Fernando Henrique é uma espécie de Daniel Dantas: quem encosta nele, morre.

Não é isso, Itagiba ?

Não é isso, senador Heráclito ?

Esses mineiros tiram a meia sem tirar o sapato.

Lamentavelmente, Serra não os seguirá.
Se o Serra fosse – porque não será – Presidente, Aécio passaria oito anos no Senado, a pão e água. 
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David Zylbertajn assessor de José Serra sugere revogar o atual marco regulatório para o pré-sal

Bastou Serra chegar ao segundo turno e os privateiros tucademos ponhem as unhas de fora. O David Zylberstajn [ ex-sogro do FHC] já acena com a promessa de entregar o pré-sal a meia dúzia de pessoas. São entreguistas mesmo, tem jeito não, tá no sangue dessa turma. Este aceno é para garantir muito $$$$ desde ja no bolso destes lesa-pátria. Confiram aqui
Primeiro [se voltassem ao Planalto] entregariam o pré-sal, depois a Petrobras.
Mas, conseguirão de maneira alguma o povo brasileiro sabe quem são eles. 

Politiquice - Olha só quem fala

Em desespero completo, os tucanos culpam Dilma Rousseff pelos reajustes muito acima da inflação das tarifas de energia elétrica. Ora, se há um culpado no governo é o presidente Lula, que não enquadrou como devia a responsável maior que é a agência reguladora do setor (Aneel). Aliás, foi o governo do PSDB que privatizou e criou as agências ditas reguladoras, desgraçadamente mantidas por Lula.

Ao colocar a culpa na concorrente, enquanto tenta vincular a sua própria imagem à de Lula, o tucano Serra não utiliza estratégia e sim age com extrema má-fé.

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A maior quebra de sigilos do mundo

Você saiba quem praticou?..
Quem foi a [in] responsável?...
De quem a dita suja é filha?...

A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).

Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.

A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas. 

Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.

O primeiro “plano de negócios” da empresa era assessorar licitações públicas.

Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !

A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.

Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.

O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.

O intrépido jornalismo da Folha (**) fez uma reportagem sobre o assunto, mas motivos que este ordinário blogueiro não consegue imaginar, omitiu o nome da empresa responsável pelo crime.

A Folha (**) abriu ela própria o sigilo de 700 autoridades que passaram cheques sem fundo.

O então presidente da CÂmara Michel Temer oficial o Banco Central.

E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.

O Banco Central não fez nada.

A Polícia Federal não fez nada.

O Ministério da Fazenda não fez nada.

O Procurador Geral da República não fez nada.

Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.

A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.

Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.

Quando dirigia a revista Isto É, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.

Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.

A partir desta edição da CartaCapital, a expressão “violar o sigilo” passa a ser uma forma de ofensa à memória dos brasileiros.


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Os porões da privataria, o Livro

José Serra tenta com este factóide da quebra de sigilo fiscal, não atingir a candidatura Dilma mas sim, criar anticorpos via PIG contra o jornalista Amaury Ribeiro Junior. Leia abaixo a introdução do livro:

Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais.
Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se  der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).

O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York.   É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br,  em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia  do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de pr ivatização realizados na era FHC.

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town , ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.

Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para  Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo , que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.

(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.

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