A percepção da necessidade de uma frente ampla de esquerda, por Luis Felipe Miguel no seu Facebook
O golpe do horário da votação é apenas mais um do golpista mor
Michel Temer é um presidente clandestino e foragido, obrigado a truques baratos para não ser visto em público por mais gente do que sua família ou seus amigos.
Chegou às 7h30 para votar no domingo, 2 de outubro, na PUC, em São Paulo, meia hora antes da abertura dos portões. Deu uma carteirada.
O horário que sua assessoria de imprensa havia divulgado era 11h.
A mudança foi para despistar os manifestantes que prometeram espera-lo. Além da fraude na agenda, ele estava com um esquema de segurança extra, com três carros.
A reportagem do G1 conversou com funcionários do estacionamento. Reproduzo um trecho:
"Deixaram ele, que subiu o elevador e depois saíram do estacionamento para não pagar", disse um empregado. O estacionamento custa R$ 5. "Em seguida os carros entraram novamente, pegaram ele e saíram".
Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo. Locomove-se com envergadura (sic) em ambientes controlados, como o evento da revista Exame na semana passada.
É sintomático que tenha dado um chapéu no dia de depositar seu voto na urna. Mais uma trapaça, esta anedótica, para um golpista.
Assim ele vai se arrastando. Daqui a pouco estará dizendo que "o cheirinho do cavalo é melhor do que o do povo".
O Brasil já teve todo tipo de gente na presidência: incompetentes, alcoólatras, violentos, demagogos, rudes, afáveis, estadistas, ditadores. Covarde desse jeito, é a primeira vez. E olha que estamos falando do Carlos Magno.
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas
Temer, cadê você?
Temos um presidente que precisou ser muquiado nas cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos por medo de vaias transmitidas ao vivo para dezenas de países.
Que tem evitado ao máximo eventos abertos que apresentem o risco de protestos, preferindo os ambientes controlados – climaticamente e ideologicamente – de auditórios recheados de empresários, por exemplo. E que já chegou a se abaixar no próprio carro oficial, talvez com medo de ser visto.
Neste domingo (2), em mais um lance do tipo Mestre dos Magos, Michel fingiu que iria votar em determinado horário, divulgou a agenda, mas antecipou-se em três horas sem avisar, a fim de fugir de uma manifestação anunciada contra ele por estudantes na PUC-SP.
Um presidente da República deveria não ter medo de um grupo de jovens reclamando contra ele. Mais do que isso, deveria encarar atos de forma natural, como parte de uma democracia. Mas Michel não pensa assim. Talvez porque falte-lhe a fé depositada por eleitores para garantir essa convicção.
Vendo isso, tenho uma certa saudade de políticos como Mario Covas, Brizola e mesmo outros que seguem vivos, de um tipo que não fugia da realidade, mesmo que desfavorável a eles. Pelo contrário, conseguiram até ressignificar esses confrontos a seu favor.
Afinal, uma política que permanece apenas nos gabinetes, palácios e escritórios é uma política raptada por determinada elite – burocrática e/ou econômica – para fazer valer seus próprios interesses. Ignorar o contraditório das ruas já se mostrou mortal para outros mandatários.
Por fim, aos líderes políticos, econômicos e sociais que gostam mais do cheiro da antiga naftalina do que de gente, vale um lembrete:
''Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.''
Manifesto Comunista? Não, Constituição Federal do Brasil, artigo 1o, parágrafo único.
por Leonardo Sakamoto
Fernando Haddad desmente Ibope e Datafolha mais uma vez
E para quem não cai nas mentiras dos comprados institutos de pesquisas eleitorais (Datafolha e Ibope), é mais uma grande alegria ver eles serem desmentidos nas urnas. Prova cabal quê o Povo não é bobo e joga eles (institutos) e grande e caduca imunda imoral mídia na lata de lixo.
São Paulo - Eleição 2016
(...)
Que os golpistas estrebuchem.
(...)
E se Lula puder, será eleito em 2018.
Mas, espero que nossa elite não seja tão egoísta quanto até hoje. São outros carnavais.
Onde nem farofeiro se ocupa de protestar no triplex de Moro em Paraty. Nos otros alem da quadrilha de curitiba sabemos.
Por que ainda não nos processaram, canalhas?