(...) e da "legitimação da exceção"
Para que uma sociedade aceite como algo natural o genocídio de um outro grupo social sem que isso traga qualquer sentimento de culpa ou perda moral ou disposição de lutarmos contra o que normalmente consideraríamos uma ignomínia, um horror, o PRIMEIRO sentir que nos incutem, NECESSARIAMENTE será a "ausência de valor humano" em relação ao grupo a ser exterminado, ou tratado como "grupo (des)humano de exceção" - as pessoas sobre as quais posso agir, ou me acostumar a assistir sem pressões morais de quaisquer espécie, toda a sorte de humilhações, violência, injustiça, degradações