Mensagem do dia
Lula e Dilma são masoquistas
Se, depois dessa manipulação escandalosa e criminosa da pesquisa ibope/CNI que a Globo apresentou ontem no Jornal Nacional o governo federal e o governoPT não tomar uma providência, uma atitude séria contra a emissora é porque Lula e Dilma são masoquistas. Gostam de apanhar e pagam para isso.
É, tem gosto para tudo.
Pior que não posso fazer nada para evitar que usem meu suado dinheiro que pago em impostos para eles sentirem esse prazer.
Triste!
Luis Nassif : Jornal Nacional altera resultados da pesquisa Ibope-CNI
O Jornal Nacional divulgou na quarta à noite Pesquisa IBOPE-CNI com resultados diversos daqueles que constam no material entregue aos jornais.
A pesquisa é trimestral. Pelo material divulgado pelo IBOPE, foram efetuadas pesquisas em junho, setembro e agora em 8 dezembro.
Pela pesquisa, a aprovação do governo Dilma subiu de 44% para 52% no período.
Já o Jornal Nacional se baseia em uma série histórica não mencionada no material. Menciona pesquisas que teriam ocorrido em 15 de outubro, 23 de outubro e 24 de outubro e, depois, a de 17 de dezembro.
Com isso, em vez de uma recuperação da aprovação de Dilma, o JN apresentou uma suposta queda de 58% para 52%.
O mesmo ocorreu com o dado sobre a popularidade de Dilma.
Pela pesquisa IBOPE-CNI, o índice de Ótimo-Bom saltou de 31% para 40%; a Aprovação à maneira de governar passou de 44 para 52%; e o Indice de Confiança na presidente de 41% para 51%.
Pelos dados divulgados no Jornal Nacional, a avaliação do governo teria caído de 46% para 40%.
O JN não explicou o motivo para essa discrepância entre os dados oficiais da pesquisa e aquela divulgada por ele.
Reunir
Você gosta de ver todos eles conversando, brincando, se divertindo?
Então promova esses momentos.
Reúna todos, converse, brinque, divirta-se.
A hora é agora.
Integre-se.
Seja Feliz.
*Joel Leonidas Teixeira Neto*
*O Briguilino
Paulo Nogueira: O pig, o Brasil, a Petrobras e a crise mundial do petróleo
Em sua eterna luta para jogar mais sombras onde já não existe luz, a imprensa brasileira está ignorando o fato mais importante do ano na economia mundial: a dramática queda do preço do petróleo.
É um fato que terá impactos brutais no mundo globalizado, mas a mídia nacional prefere centrar seus holofotes na Petrobras, como se se tratasse de um caso único de depressão num ambiente de extrema alegria.
Desde junho, quando atingiu o pico de 115 dólares o barril, o preço do petróleo caiu pela metade. Nesta semana, o barril está sendo vendido na casa dos 60 dólares.
Vários fatores se somaram para que isso acontecesse, mas você pode resumir a explicação na tradicional lei da demanda e da oferta.
A produção de petróleo, hoje, supera amplamente o consumo.
Isso está ligado à crise econômica mundial. Com sua economia se desacelerando, a China consome hoje muito menos petróleo do que fazia. O mesmo ocorre com outra potência, a Alemanha.
Os Estados Unidos, tradicionalmente os maiores importadores, está quase auto-suficiente, graças ao "shale oil" — saudado como uma revolução no campo energético.
Trata-se, essencialmente, da extração de gás e petróleo do xisto, um tipo de rocha.
Reduzida a demanda, era esperado que a OPEP, a organização que congrega os maiores exportadores, baixasse sua produção, para defender o preço.
Mas não.
Para surpresa generalizada, a OPEP, numa reunião em novembro, decidiu manter a produção nos mesmos níveis.
Foi quando o universo do petróleo entrou em convulsão.
Mas por que os produtores tomaram essa decisão?
Especialistas acham que o objetivo maior é matar o "shale oil" americano. A extração é muito mais cara. Caso o barril fique barato, a indústria do "shale oil" tende a se inviabilizar, e esta seria uma excelente notícia para os países da OPEP.
Mas efeitos muito mais imediatos da baixa da cotação estão já sendo sentidos em países como a Rússia, o Irã e a Venezuela. Todos eles dependem visceralmente das exportações de petróleo.
Para o orçamento russo se manter equilibrado, o barril deve estar na faixa dos 100 dólares.
Economistas já preveem uma queda de 5% do PIB russo em 2015. O sofrimento russo deu margem a que fosse ventilada a teoria de que por trás de tudo estariam os Estados Unidos, empenhados em criar problemas para Putin.
Faz sentido? Faz. Ou pode fazer. Mas o custo, para os americanos, é elevado. Sua florescente indústria de "shale oil" pode simplesmente se desintegrar.
E o Brasil, no meio disso tudo?
O quadro ainda não é totalmente claro. Há alguns benefícios: apesar de produzir como nunca, o Brasil ainda é um grande consumidor de petróleo.
Isso significa que as despesas de importação se reduzirão substancialmente. É, também, um alívio financeiro para a Petrobras, que subsidia os consumidores brasileiros.
A Petrobras vende a gasolina no Brasil por um preço inferior àquele pelo qual ela compra. O subsídio se destina, primeiro e acima de tudo, a controlar a inflação.
A ameaça mais séria, para o Brasil, vem do pré-sal. Como o "shale oil" americano, a extração do pré-sal é mais cara que a convencional.
Alguns estudos sugerem que com o barril a 40 dólares o pré-sal se inviabilizaria. Mas antes disso a vítima seria a indústria americana de óleo alternativo.
É razoável supor que o barril não descerá muito além dos 60 dólares.
A OPEP disse que ia esperar uns meses para ver o que ocorria. Um preço muito baixo, por um tempo longo, poderia ser fatal para a OPEP.
Assim, é presumível que, em algum momento nos primeiros meses de 2015, a produção seja reduzida para que o preço se recomponha.
Enquanto isso, as companhias petrolíferas são ferozmente castigadas. Nos últimos seis meses, as ações da Goodrich Petroleum caíram 86%. As da Oasis Petroleum, 75%.
A Petrobras é um caso entre muitos, e não um caso único, ao contrário do que a imprensa brasileira noticia.
Nada na economia mundial, em 2014, foi tão importante quanto o colapso dos preços do petróleo – mas a mídia brasileira, no afã de bater na Petrobras e consequentemente no governo, parece que não percebeu.
Educação: Aumenta em quatro vezes participação dos alunos mais pobres na universidade pública
Resultado direto de 12 anos de PT no governo, das inúmeras políticas de inclusão social implementadas pelas administrações do partido, registrou-se um aumento em quatro vezes do ingresso dos jovens das famílias mais pobres nas universidades públicas. O dado revela não apenas que a ampliação das oportunidades – uma obrigação do Estado - é possível mas, sobretudo, mostra a garra desses estudantes que estão correspondendo às expectativas e ao investimentos que o governo tem feito na área de educação.
Os dados desse aumento são da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE. Eles apontam que a presença dos 20% mais pobres da população brasileira na universidade pública aumentou quatro vezes entre 2004 e 2013. "Houve políticas de ampliação de vagas e outras (medidas) como o ProUni (Programa Universidade para Todos) e as cotas, mas também houve aumentos da renda e da escolaridade média (do brasileiro)", comemora a responsável por essa parte da pesquisa no IBGE, Betina Fresneda.
Em 2004, esses alunos representavam apenas 1,7% do total das vagas nas universidades públicas brasileiras. Em 2013, chegaram a 7,2%. Nas universidades privadas também houve aumento de alunos deste segmento: eles passaram de 1,3 % para 3,7%. Em contrapartida, houve uma queda da participação dos 20% mais ricos. Eles passaram de 55% para 38,8% nas instituições de ensino superior públicas; e de 68,9% para 43% nas de ensino privadas no mesmo período.
O IBGE também aponta a redução da distorção idade-série entre os jovens de 15 anos a 17 anos. Em 2004, apenas 44,2% desses alunos cursavam o ensino médio (adequado à sua idade); em 2013, esse percentual subiu para 55%. Já o número de jovens que não estudam também diminuiu: passou de 18,1% para 15,7%. Na faixa dos alunos de 13 anos a 16 anos fora da série adequada o índice, que era de 47,1% em 2004 diminuiu para 41,4% em 2013.
A preocupação deve continuar incidindo, porém, aponta o IBGE, entre os chamados nem nem, jovens que não estudam, nem trabalham. Em 2013, um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 anos e 29 anos (20,3%) não estudava nem trabalhava. A faixa etária que mais concentra este segmento (24%) é a de jovens entre 18 anos e 24 anos.
Zé Dirceu
Hoje é um grande dia para os que creem na soberania das nações e na boa-vontade entre os povos.
por Fernando Brito
Cuba e Estados Unidos restabelecem relações diplomáticas e, assim, tornam inevitável o caminho para que cesse o bloqueio norte-americano à ilha, o equivalente ocidental ao Muro de Berlim.
Para os mais jovens, trata-se de restrições às relações comerciais entre os dois países, imposta pelos EUA no início de 1962 (!), como forma de tentar derrubar a revolução liderada por Fidel Castro.
Com ele, qualquer empresa sediada ou com subsidiárias nos Estados Unidos pode ser multada ou até fechada se fizer negócios com a ilha.
Os prejuízos a Cuba chegam a incríveis US$ 1,1 trilhão, segundo cálculos apresentados este ano na ONU, que há década exige o fim do embargo, uma determinação praticamente unânime da comunidade mundial, da qual se excluem apenas Israel e as minúsculas Ilhas Palau, que se declaram estado associado aos EUA.
Ah, sim, e a comunidade coxinha brasileira, que ressuscitou o tal "vai pra Cuba" com 40 anos de atraso civilizatório.
O que, considerando o déficit mental desta turma saudosa da ditadura – na qual 70% não viveram, para ver como era "bom" – até que revela uma certa coerência na estupidez.
É uma grande vitória, também, para dois homens.
Um, o Papa Francisco, que abandonou as pompas e a circunstâncias vazias e atirou-se ao mundo como um verdadeiro promotor da convivência humana.
Suas gestões junto a Barack Obama e Raúl Castro foram o empurrão que faltava para o gesto que, embora obvio, faltava há mais de meio século.
Outro, Fidel Castro, um líder que sobreviveu aos atentados, ao bloqueio, à desestabilização e a inimaginável quantidade de golpes que se desfecharam sobre um pequeno país que, com todas as restrições que se possa fazer-lhe, avançou na educação, na saúde, na elevação do ser humano como talvez nenhum outro tenha feito em duas gerações.
Mas ambos, Francisco e Fidel, Cuba e Estados Unidos, ficam pequenos diante do significado de algo que se parece estar querendo ser deixado de lado aqui: a capacidade das pessoas e dos países em conviverem com as diferenças, sem ódios.
Em paz.
E que por isso vale a pena esperar, nem que seja toda uma vida.