Cepal - indicadores sociais

O número de pobres na América Latina é o menor dos últimos 17 anos.
O crescimento econômico da América Latina permitiu que 15 milhões de pessoas saíssem da pobreza e 10 milhões deixassem de ser indigentes na região em 2006, segundo levantamento da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

O "Panorama Social da América Latina" estima que a região deve encerrar 2007 com uma população pobre de 190 milhões de pessoas, o número mais baixo dos últimos 17 anos.
Brasil, Argentina e Venezuela estão entre os países que registraram maiores avanços.

No caso brasileiro, não apenas o crescimento, mas programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, foram determinantes. O país reduziu em 4,2 pontos percentuais tanto a pobreza quanto a indigência entre 2001 e 2006.
O documento afirma que o crescimento econômico da América Latina permitiu que os países aumentassem a oferta de emprego formal e a renda das famílias mais pobres.

A redução da taxa de natalidade também teve efeito na diminuição da pobreza.
As famílias têm hoje mais pessoas em idade de ingressar no mercado de trabalho.
Mesmo assim, a Cepal destaca que os países precisam melhorar seus investimentos em gastos sociais, que continuam a ser insuficientes para atender a população mais pobre.

Embora os gastos públicos em políticas sociais tenham aumentado quase 10% entre os períodos 2002-2003 e 2004-2005, e chegado a US$ 660 per capita na região, a América Latina ainda carece de políticas contra-cíclicas, ou seja, medidas compensatórias em momentos de desaquecimento da economia.

Uma noticia desta mata de raiva tucanos, demos e cia.