A sem razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Drumond

Machismo

Cristina, Néstor e Dilma

Dizem que o "macho" que se exibe assim quer compensar certas coisas...

A morte de Néstor Kirchner levanta uma série de questões relevantes para a política da Argentina e do nosso continente. O ex-presidente, responsável pela impressionante recuperação argentina depois do fundo do poço do "corralito", era cotado para ser o candidato a presidente do peronismo na sucessão de Cristina. Mesmo fora da Casa Rosada, Néstor era o articulador desse bloco de centro-esquerda que, nas últimas eleições congressuais, obteve resultados abaixo do esperado. A oposição de direita, capitaneada por Macri (empresário e ex-presidente do Boca), tem o apoio da velha mídia e dos setores agrários conservadores descontentes com Cristina. Certamente, essa oposição terá muita força na sucessão em 2011.

Todas essas são questões importantes. Ok. Mas o que não dá pra aceitar é a pauta apresentada – por exemplo –  pelo "Jornal da Globo": será que Cristina dá conta de governar, sem o marido?

É de um machismo tão fora de época que a gente fica até com preguiça de discutir. Cristina não é "apenas" a "esposa" de Kirchner. Isabelita era "apenas" esposa de Peron nos anos 70. Os tempos eram outros. E deu no que deu – Isabelita (era a vice do marido e, com a morte de Perón, assumiu o poder) foi uma presidenta fraca, que abriu caminho pra ditadura.

Cristina, não! Ela militou ao lado de Nestor, contra a ditadura. Tem vida própria, luz própria. O marido tinha liderança e isso ninguém contesta, mas querer reduzir Cristina ao papel de "esposa", ou agora "viúva", é quase inacreditável.

Por que falo disso agora? Porque vários leitores relatam que , no telemarketing do mal aqui no Brasil, há um novo telefonema na praça. Uma voz – feminina - pergunta ao cidadão incauto: "será que a Dilma dá conta, sem o Lula?"

O machismo é o mesmo – contra Dilma e Cristina. E eu me pergunto: em que século vivem os marqueteiros do mal e os editores do "Jornal da Globo"?

Dilma não precisou segurar na mão do Lula quando – aos 17 ou 18 anos – foi pra clandestinidade lutar contra a ditadura. Dilma não precisou do apoio de Lula quando esteve presa, nem quando resistiu aos toturadores. 

Dilma tem trajetória própria. Os tucanos, por menosprezar essa verdade, acreditaram na balela vendida por mervais e jabores: "ela não resiste à campanha sem o Lula". He, he. Machista, normalmente, leva um susto quando vê que a mulher não "precisa" de homem.  

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Blog do Charles Bakalarczyk: Médico sanitarista denuncia: Serra como ministro d...: "O que José Serra entende sobre saúde... “MINHA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO COM O MINISTRO JOSÉ SERRA Sou Helvécio Bueno, 57 anos, nascido em Sã..."

PRECISAMOS UM DO OUTRO

 
Havia uma garotinha que gostava de passear pelos jardins, quando um dia ve uma borboleta espetada em um espinho.
 
Muito cuidadosamente ela a solta e a borboleta começa a voar para longe.
 
Então ela volta lhe diz:
 
- Por sua bondade, vou conceder-lhe seu maior desejo.
 
A garotinha pensou por um momento e replicou:
 
- Quero ser feliz.
 
A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente. A garota crescia e ninguém na terra era mais feliz do que ela. Sempre que alguém lhe perguntava sobre o segredo de sua felicidade, ela somente sorria e respondia:
 
- Soltei a borboleta e ela me fez ser feliz.
 
Quando ela ficou bem velha, os vizinhos temeram que o seu segredo fabuloso pudesse morrer com ela.
 
- Diga-nos, por favor - eles imploravam - diga-nos o que a fada disse .
 
A agora amável velhinha simplesmente sorriu e disse:
 
- Ela me disse que todas as pessoas, por mais seguras que pudessem parecer, precisavam de mim!"
 
Na verdade... Nós todos precisamos uns dos outros, eu por exemplo preciso de você... do seu carinho e da sua amizade.
 
Não se esqueça:
 
Amizade é sempre querer a pessoa que ama ao seu lado. Amizade não é ocasional, interessada ou pretensiosa. Amizade é para ser constante e para sempre como o amor de Deus é para nós.
 
Quando você ajuda alguém, por mais pequeno que seja, você está liberando felicidade para sua vida.
 
Felicidade implica em ajudar o próximo, se doar.
 
Se você ainda só quer receber, a tal felicidade nunca lhe baterá a porta.
 
                                                                  Desconheço autor

CIDADANIA - SOLUÇÃO A MEDIO PRAZO


A chave para a solução dos problemas atuais do Brasil pode ser a mesma que o prefeito de New York usou há uma década atrás
 
Veja os 11 mandamentos:
 
01. Você acha um absurdo a corrupção da polícia?
Solução: NUNCA suborne nem aceite suborno!
 
02. Você acha um absurdo o roubo de carga, até mesmo com assassinatos dos motoristas?
Solução: PEÇA a nota fiscal em suas compras!
 
03. Você acha um absurdo a desordem causada pelos camelôs?
Solução: NÃO compre nada com eles! A maior parte de suas mercadorias são produtos roubados.
 
04. Você acha um absurdo o poder dos marginais das favelas?
Solução: NÃO compre nem consuma drogas!
 
05. Você acha um absurdo o enriquecimento ilícito?
Solução: denuncie à Receita Federal aquele vizinho que enriquece repentinamente. Não o admire, repudie-o.
 
06. Você acha um absurdo a quantidade de pedintes no sinal ou de flanelinhas nas ruas?
Solução: NUNCA dê nada. Ajude o próximo de outra maneira.
 
07. Você acha um absurdo que qualquer chuva alague a cidade?
Solução: Só jogue o LIXO no LIXO.
 
08. Você acha um absurdo haver cambistas para shows e espetáculos?
Solução: NÃO compre deles, nem que não assista ao evento.
 
09. Você acha um absurdo o trânsito da sua cidade?
Solução: NUNCA feche o cruzamento.
 
10. Você acha um absurdo o poder econômico e militar dos Estados Unidos da América?
Solução: Prestigie a indústria brasileira !
 
11. Você está indignado com o desempenho de seus representantes na política?
Solução: Nunca mais vote neles e espalhe aos seus amigos seu desalento e o nome dos eleitos que o decepcionam.
 
Pratique os pontos com os quais você concordou e tente analisar os que você não concordou para ver se procedem.
                                                                            Desconheço autor
                                                                                                       









































Onde você estava em 64?

Há momentos na história de cada país que são definidores de quem é quem, da natureza de cada partido, de cada força social, de cada indivíduo. Há governos em relação aos quais se pode divergir pela esquerda ou pela direita, conforme o ponto de vista de cada um. Acontecia isso com governos como os do Getúlio, do JK, do Jango, criticado tanto pela direita – com enfoques liberais ou diretamente fascistas – e pela esquerda – por setores marxistas.

Mas há governos que, pela clareza de sua ação, não permitem essas nuances, que definem os rumos da história futura de um país. Foi assim com o nazismo na Alemanha, com o fascismo na Itália, com o franquismo na Espanha, com o salazarismo em Portugal, com a ocupação e o governo de Vichy na França, entre outros exemplos.

No caso do Brasil e de outros países latinoamericanos, esse momento foi o golpe militar e a instauração da ditadura militar em 1964. Diante da mobilização golpista dos anos prévios a 1964, da instauração da ditadura e da colocação em prática das suas políticas, não havia ambigüidade possível, nem a favor, nem contra. Tanto assim que praticamente todas as entidades empresariais, todos os partidos da direita, praticamente todos os órgãos da mídia – com exceção da Última Hora – pregavam o golpe, participando e promovendo o clima de desestabilização que levou à intervenção brutal das FAA, que rompeu com a democracia – em nome da defesa da democracia, como sempre -, apoiaram a instauração do regime de terror no Brasil.

Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.

Instauraram a lua-de-mel que o grande empresariado nacional e estrangeiro queria: expansão da acumulação de capital centrada no consumo de luxo e na exportação, com arrocho salarial, propiciando os maiores lucros que tiveram os capitalistas no Brasil. A economia e a sociedade brasileira ganharam um rumo nitidamente conservador, elitistas, de exclusão social, de criminalização dos conflitos e das reivindicações democráticas, no marco da Doutrina de Segurança Nacional.

As famílias Frias, Mesquita, Marinho, entre outras, participaram ativamente, no momento mais determinante da história brasileira, do lado da ditadura e não na defesa da democracia. Acobertaram a repressão, seja publicando as versões mentirosas da ditadura sobre a prisão, a tortura, o assassinato dos opositores, como também – no caso da FSP -, emprestando carros da empresa para acobertar ações criminais os órgãos repressivos da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, "Os cães de guarda", da Editora Boitempo, relata com detalhes esse episódio e outros do papel da mídia em conivência e apoio à ditadura militar.)

No momento mais importante da história brasileira, a mídia monopolista esteve do lado da ditadura, contra a democracia. Querem agora usar processos feitos pela ditadura militar como se provassem algo contra os que lutaram contra ela e foram presos e torturados. É como se se usassem dados do nazismo sobre judeus, comunistas e ciganos vitimas dos campos de concentração. É como se se usassem dados do fascismo italiano a respeito dos membros da resistência italiana. É como se se usassem dados do fraquismo sobre o comportamento dos republicanos, como Garcia Lorca, presos e seviciados pelo regime. É como se se usasse os processos do governo de Vichy como testemunha contra os resistentes franceses.

Aqueles que participaram do golpe e da ditadura foram agraciados com a anistia feita pela ditadura, para limpar suas responsabilidades. Assim não houve processo contra o empréstimo de viaturas pela FSP à Operação Bandeirantes. O silêncio da família Frias diante da acusações públicas, apoiadas em provas irrefutáveis, é uma confissão de culpa.

Estamos próximos de termos uma presidente mulher, que participou da resistência à ditadura e que foi torturada pelos agentes do regime de terror instaurado no país, com o apoio da mídia monopolista. Parece-lhes insuportável moralmente e de fato o é. A figura de Dilma é para eles uma acusação permanente, pela dignidade que ela representa, pela sua trajetória, pelos valores que ela representa.

Onde estava cada um em 1964? Essa a questão chave para definir quem é quem na democracia brasileira.

Debate entre os presidenciáveis

Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se enfrentam no último debate antes das eleições, na Rede Globo, nesta sexta-feira, depois da novela "Passione". O site do GLOBO fará cobertura em tempo real do debate, que será mediado pelo jornalista William Bonner. Dilma e Serra vão responder a perguntas feitas por eleitores indecisos na plateia . A seleção dos participantes foi feita pelo Ibope em diferentes estados.

Segundo a emissora, cada eleitor vai elaborar cinco perguntas - individualmente e por escrito - escolhendo temas definidos pela produção: saúde, educação, meio ambiente, políticas sociais, previdência, infraestrutura, política econômica, agricultura, saneamento, política externa, corrupção, transportes, desemprego, segurança, habitação, funcionalismo público, impostos, legislação trabalhista e energia. Serão selecionadas as 12 mais representativas de cada tema.

O debate terá três blocos. Um sorteio definirá o candidato que responderá à primeira pergunta. Ele, então, sorteará o eleitor indeciso, que terá 30 segundos para ler sua pergunta. O candidato terá dois minutos para a resposta, com dois minutos de réplica e mais dois minutos para a tréplica. Ao fim do terceiro bloco, haverá as considerações finais.

O Serra vai partir para cima dizendo que o governo de Lula foi uma merda, e ele é o bom da boca

Se Serra for para o ataque, Dilma vai rebater com firmeza, no estilo "assertiva". Ela chega nesta quinta-feira ao Rio, onde terá uma agenda mais leve. Os coordenadores da campanha dizem que não têm muito como traçar uma estratégia para esse debate, pois não há perguntas diretas entre os candidatos. Os petistas dizem acreditar que Serra vai bater duro no governo. E a orientação é que Dilma fuja de pegadinhas.

- O Serra vai partir para cima dizendo que o governo de Lula foi uma merda, e ele é o bom da boca. E ela terá oportunidade para ser mais propositiva - disse o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.

Já a campanha de Serra espera um clima de menos confronto, justamente devido às regras do debate. O tema corrupção, que gerou ataques na TV Record , será usado em uma única pergunta. A estratégia, então, será focar na comparação de propostas, realizações e biografias. O discurso de que Serra é o mais experiente será repetido à exaustão. A comparação servirá para desconstruir a estratégia de associar o governo Lula à imagem de gestão eficiente.

O tucano também deverá ter uma agenda leve nesta sexta-feira.