PPS e PSDB analisam coviniência de fundir as legendas

As conversas, ainda embrionárias, começaram há duas semanas, nas pegadas da derrota do tucano José Serra para a petista Dilma Rousseff.

 

Coube ao senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) procurar o deputado eleito Roberto Freire (SP), presidente do PPS federal.

 

Ex-chefe da Casa Civil do governo Serra em São Paulo, Aloysio propôs a fusão.

 

Escorou a ideia numa apreensão legislativa. Disse que, juntas, as legendas teriam maior poder de fogo no Congresso.

 

O PSDB saiu das urnas de 2010 com 53 deputados e 11 sedadores. O PPS, com 12 deputados e um senador.

 

Na cabeça de Aloysio, a nova legenda abrigaria os "descontestes" de outros partidos –do PMDB ao DEM, passando por PDT e PSB.

 

Citou-se o exemplo do senador Jarbas Vasconcelos (PE), um oposicionista aninhado no protogovernista PMDB.

 

O debate ocorre num instante em que o tucanato tenta fazer a digestão de sua terceira derrota presidencial.

 

O senador eleito Aécio Neves (MG) fala em "refundar" o PSDB. FHC cobra a defesa explícita do legado da era tucana no governo federal.

 

O repórter foi ouvir Roberto Freire. Ele confirmou o contato de Aloysio Nunes e admitiu que as conversas caminham.

 

Deu a entender que atribui ao PSDB, não ao seu PPS, a iniciativa dos próximos movimentos: "Ninguém faz fusão a partir de um partido minoritário".

 

Disse: para que a articulação avance, o PSDB precisa, primeiro, se convencer de que precisa buscar reforço, incorporando setores da "esquerda democrática".

 

Depois, seria necessário "ter clareza do que vai ser esse novo partido". Como assim?

 

"Não pode ser um amontoado, um ajuntamento", disse Freire. "O Brasil não precisa de outro PMDB".

 

Para Freire, se o objetivo for apenas o de dar maior efetividade às ações da oposição no Congresso, a formação de um bloco oposicionista pode resolver o problema.

 

Na hipótese de evoluir para a fusão, PSDB e PPS flertam com um risco que seus dirigentes parecem desconsiderar.

 

Da fusão resultaria uma terceira legenda, com programa e estatuto novos. Algo que desobrigaria os congressistas dos dois partidos do compromisso da fildelidade.

 

Pela lei, os filiados do PSDB e do PPS estariam livres para buscar refúgio em outras legendas. Tornariam-se alvos automáticos da cooptação governamental.

Josias de Souza




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A presidente deve se mudar hoje para a Granja do Torto

A presidenta, Dilma passa o feriado de hoje em Porto Alegre com a família e, quando retornar a Brasília, o que deve ocorre no fim do dia, já deve se instalar na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República. O local será a residência de Dilma até a posse, no dia 1º de janeiro, quando ela se mudará para o Palácio da Alvorada.

Na semana passada, enquanto a presidente eleita acompanhava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem a Seul, na Coreia do Sul, a mudança de Dilma foi transportada da casa onde ela morou durante o período da campanha, no Lago Sul de Brasília, para a granja, que fica a menos de 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes.

A mãe e a tia de Dilma, que atualmente vivem em Belo Horizonte, vão morar com ela em Brasília. Ao se mudar para a Granja do Torto, Dilma Rousseff repete o que fez o presidente Lula em 2002, durante a transição. Lula também permaneceu na granja durante a reforma do Palácio da Alvorada, entre dezembro de 2004 e março de 2006. A Granja do Torto já foi a residência oficial de dois presidentes da República: João Goulart e João Baptista Figueiredo.

Agência Brasil.



Silvio Santos, nem tudo é por dinheiro!

Conheci Silvio Santos há quarenta anos atrás, quando trabalhava na Rádio Nacional, na Rua da Palmeiras, herdou o Baú da Felicidades do saudoso Manoel da Nóbrega.

Senior Abravanel Jr é uma pessoa honesta, sincera, amigo e jamais cometeria qualquer tipo de falcatrua.

O Grupo Silvio Santos é maior do que a dívida e tem como saldar os seus credores. Enfim, nem tudo é por dinheiro. É pelo seu nome e por sua honra que está acima de qualquer suspeita.

Silvio Santos, quer honrar seus compromissos.

Moacir Franco, Carlos Alberto de Nóbrega, Leon Abravanel, sabem perfeitamente que o seu amigo e irmão vai sair dessa enroscada passageira e saldar todos os seus compromissos, como o faz nos dia de hoje.

Sílvio Santos, vem aí !

Nelson Valente
São Bernardo do Campo - SP

Para gostar de ler

I
Se o dinheiro está curto
Até pra comprar cueca
E nem de longe imagino
Visitar um sítio asteca,
Posso em sonhos viajar
Nos livros que encontrar
Dentro da biblioteca.
II
Pego um avião moderno
E saio rasgando o céu,
Entre cortinas de nuvens
Que mais se parecem um véu
Da noiva da esperança,
E vou me parar na França
Conhecendo a Torre Eiffel.
III
Num banquinho de madeira,
Sem tirar os pés da terra,
Nas letras do livro-sonho,
Que tanta grandeza encerra,
Com algumas páginas lidas
Vejo todas as batidas
Do Big Bang da Inglaterra.
IV
Num distante pé de serra
Alguém ouvirá meu grito
A saudar a Palestina,
Seus pastores com cabritos,
Em meio a tanta incerteza,
E mais à frente as belezas
Das pirâmides do Egito.
V
Viajo também nos braços
Do romanceiro de cá,
Das lendas e das estórias
Do povo do meu lugar,
Vou dormir com um poema
E me acordo com Iracema
De José de Alencar.
VI
Cante lá, que eu canto cá,
Dizia com firmeza e fé
O menestrel popular
Patativa do Assaré.
É estudado na França,
Seu livro é luta e esperança,
Mostra a vida como é.
VII
No Rio Grande do Norte,
Prosseguindo meu estudo,
Vou conhecendo a Iara
De belo corpo desnudo.
Pro sonho ficar mais quente,
Ela eu ganhei de presente
Do grande Câmara Cascudo.
VIII
Na vizinha Paraíba,
Vi João Grilo na subida;
Fui ao céu e ao inferno,
Que era um beco sem saída
Por Ariano criado
No enredo bem bolado
Auto da Compadecida.
IX
Nas páginas paraibanas,
Vi quanto Augusto sofreu
Ao escrever Versos Íntimos
No eterno Livro do EU;
Apurando o meu empenho,
De Zé Lins vi o Engenho
Cujo fogo já morreu.
X
Dancei frevo em Pernambuco
Em terreiro, praça e sala,
Maracatu, caboclinho,
Fiquei em ponto de bala,
Gilberto Freire, gentil,
Me apresentou o Brasil
Em Casa Grande e Senzala.
XI
Pelo século 19
Me enfurnei no sertão:
Conheci Maria Moura,
A valentia e a paixão
Que dobravam coronel.
Quem me contou foi Rachel
Na porteira do mourão.
XII
Com Aluizio Azevedo,
Numa Casa de Pensão,
Vi mulato de Cortiço
(Nossa miscigenação),
Andei com Gonçalves Dias,
Indianista da poesia,
Nas terras do Maranhão.
XIII
Fui parar nas Alagoas,
Terra de Graciliano,
Onde a cachorra Baleia
Foi atrás de Fabiano,
Vidas Secas de lamentos,
Batalhas e sofrimentos,
Sem rumo, esperança e plano.
XIV
Vi o Sargento Getúlio
Tomado de valentia,
De posse de uma lazarina,
Caminhar de noite e dia,
Conduzindo sem clemência
Um preso na diligência
Entre Sergipe e Bahia.
XV
Quem contou foi João Ubaldo,
E o fez com maestria,
Bem depois de Jorge Amado,
Escritor-mor da Bahia,
Que soube falar de amores,
Crenças, culturas e dores
Com cheiros de maresia.
XVI
Vejo a Tenda dos Milagres,
Em noite de lua cheia;
Gabriela cheira a cravo
No fogo que incendeia;
Na Cidade Baixa a farra,
Molecagem e algazarra
Dos Capitães da Areia.
XVII
O Nordeste é muito rico
Em termos de criação:
Aqui servimos banquete
De puríssima inspiração.
Só porque nunca fui jeca,
Estou numa biblioteca
Com o mundo em minhas mãos.
Miguezim da Princesa