Enquanto houver amor

Sites de economia publica asnice do ano e psdb acompanha


A irresponsabilidade da imprensa para com a Petrobras só não é maior que seu ódio pela empresa.
E, acabo me convencendo, que a sua burrice e despreparo.
Boa parte dos sites de economia está publicando a asneira do ano e, claro, o PSDB, idiota, foi atrás e tascou no seu site.
É a notícia de que a Petrobras tem 32% de chances de falir nos próximos dois anos, segundo "um estudo" da consultoria Macroaxis.
Não há estudo algum, seus patetas!
A Macroaxis é apenas um site de "cálculos de investimento" automatizado, que pega dados financeiros brutos, aplica uma fórmula e "tira conclusões". Uma "maquininha" de previsões que pega o sobe e desce das ações e projeta mecanicamente.
E chega a conclusões, obviamente, burras.
Menos burras, claro, que quem as divulga dessa forma.
A história é a seguinte:
Há um brasileiro que "contribui" com a Forbes, como centenas que escrevem em seu site. Antunes, um "famous who", que se divertiu ano passado fazendo um texto sobre as possibilidades de Neymar, gastando demais, falir.
Este ano, descobriu o site Macroaxis e foi buscar entretenimento calculando as possibilidades de falência da Petrobras, certo de que bater na estatal brasileira é porta de entrada escancarada para obter espaço na mídia.
E os "complexo de vira-lata" copiam tudo o que sai na Forbes…
Bom, este modesto blogueiro aqui, descobrindo como foi feito o tal "estudo da consultoria Macroaxis", pensou, simplório como é: pau que dá em Chico, dá em Francisco.
Inscreveu-se no site e pediu para calcular as possibilidades de a Vale, maior mineradora do mundo,  falir.
Não deu outra: 59% de chances de falência nos próximos dois anos! Está lá em cima a imagem e o amigo e a amiga podem fazer os cálculos na página de  brincadeirinha financeira, que nem sequer o nome da equipe ou dos dirigentes da "empresa" traz.
Que ridículo!
E que imbecis os meus colegas de profissão que dão "notícias" baseados numa baboseira destas.
Tomara que nenhum chefe de família que tenha posto um dinheirinho em ações da Petrobras, ao ler, tenha saído correndo para vender.
Estes palhaços fazem isso com a maior empresa brasileira, responsável pela extração do mar de riquezas que a providência nos deu no pré-sal.
E se dizem jornalistas de economia. Ah, e os tucanos, gente que entende de negócios.
Palermas.

Lula destaca conquistas do seu governo

"Nenhum outro país no mundo transferiu tanta renda nos últimos anos. Isso se chama direitos humanos. Dar ao pobre o direito de ser médico, engenheiro, diplomata. Eu sei o quanto uma parte da elite brasileira me odeia. É só ler os jornais para ver. Eles não toleram a mulher do pobre usando o mesmo perfume da patroa", disse.

Lula também elogiou a criação do programa Mais Médicos. "Neste país, a elite brasileira achava que pobre não necessitava de tratamento. Pode morrer que tem demais. Mas nós vamos trazer médico de onde tiver. O que nós queremos é que o povo brasileiro seja tratado com respeito e dignidade", disse.

Mensagem da Vóvó Briguilina

Mais amor quando falar.
Mais paciência para ouvir.
Faz bem a todo mundo.
Reflita e depois pratique.

IPTU - SP - mostra que é difícil fazer as coisas para os pobres no Brasil

O 1% não gosta. Não deixa.

Getúlio criou as leis trabalhistas. Impediu a exploração de menores pelas empresas. Estabeleceu férias. Tornou secreto o voto, o que acabou com a farra dos patrões que acompanhavam seus funcionários na cabine eleitoral para checar se eles escolhiam quem era para eles escolherem. Fora isso, GV estendeu o voto às mulheres.

Getúlio terminou morto.

Jango, como ministro do Trabalho de GV, no começo dos anos 1950, acabou com a prática segundo a qual greve era coisa de polícia. Obrigou as empresas a negociar com os sindicatos em caso de confronto.

Mais tarde, como presidente, criou o 13.o salário, tratado pelo Globo numa manchete antológica como um grave risco ao país.

Jango terminou deposto.

As coisas não mudaram tanto assim.

Veja, por exemplo, o "IPTU dos Pobres", que Haddad vem tentando com imensas dificuldades emplacar em São Paulo.

Os moradores dos 25 bairros mais pobres de São Paulo pagariam menos IPTU. No Parque do Carmo, por exemplo, o imposto se reduziria em 12%.

Os moradores dos bairros mais "nobres" pagariam mais pela excelente razão de que podem mais.

Mas quem tem voz não são as pessoas da periferia. São os privilegiados.

E então começou uma monstruosa resistência contra o IPTU dos Pobres. A Justiça de SP, absolutamente alinhada aos privilegiados, acabou vetando o projeto.

Agora a prefeitura deve recorrer ao STF.

Mas um momento: como você espera que vai votar Gilmar Mendes, classificado pela jornalista Eliane Cantanhede, num perfil bajulador escrito tempos atrás para uma revista da Folha, como "muito tucano"?

Ou Joaquim Barbosa? Ou Fux?

Com quem eles estão? Com os desvalidos? Bem, pausa para gargalhadas.

O ponto positivo, aí, é a insistência de Haddad. Você não faz nada pelos desvalidos sem lutar, lutar e ainda lutar contra grupos extraordinariamente acostumados a mamatas do Estado.

Por coisas assim, considero o Mais Médicos a coisa mais importante deste ano. Como sempre, houve uma reação formidável contra o projeto.

Médicos que jamais iriam pensar em trabalhar em cidadezinhas remotas se ergueram contra o programa.

A mídia corporativa fez seu habitual papel abjeto de defensora dos privilégios, e não do interesse público. Lideranças médicas infestaram as páginas de jornais e revistas para tentar matar o Mais Médicos.

Mas o governo – ao contrário de outras ocasiões, em que hesitou diante da resistência conservadora – foi adiante.

Os médicos cubanos hoje são amados pelos desvalidos brasileiros. Não apenas eles têm alguém que os atenda mas também se sentem queridos pelos médicos cubanos, um sentimento jamais despertado pelos doutores brasileiros, subtraídas as exceções de sempre.

Não.

Não é fácil ajudar os pobres no Brasil.

Torço, daqui de meu canto, para que o IPTU dos Pobres afinal triunfe, ainda que todas as probabilidades apontem para a direção oposta.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

O cinismo da grande imprensa não tem limite

A mídia repercutiu com o cinismo de praxe a iniciativa de João Paulo Cunha, deputado federal (PT-SP), de apresentar sua defesa contra as acusações pelas quais foi condenado pelo STF, na forma de uma revista,  e com discurso contudente na Câmara dos Deputados. Nenhum de seus argumentos, nenhum documento presente na revista, foram divulgados. Mais uma vez, qualquer argumento em defesa dos réus é jogado para debaixo do tapete. A opinião pública brasileira precisa continuar sendo enganada porque o investimento na acusação foi caro demais.
Entre os documentos, por exemplo, estão provas de que a publicidade da Câmara durante a gestão de Cunha como presidente da instituição, realmente foi aplicada em anúncios nos principais meios de comunicação. Nenhum recurso foi desviado, conforme acusa a Procuradoria e Joaquim Barbosa, para "comprar deputados".  E mais uma vez, como aconteceu no caso Visanet, a Globo aparece em primeiro lugar como beneficiária dos recursos de publicidade gastos pela Câmara dos Deputados.

Ou seja, a Globo sabe que os recursos não foram desviados porque recebeu o dinheiro. Mas o cinismo da emissora é infinito. E não só dela, mas de jornais como a Folha, Estadão e Correio Braziliense, que, junto com a revista Veja, também foram beneficiados.  Outras emissoras de TV, como o SBT, também receberam vultosas verbas de publicidade da Câmara. Tudo dentro da lei.

Como é possível tanto mau caratismo?

Cunha também explica, com incrível abundância de provas, o uso dos R$ 50 mil que sacou do Banco Rural, para pagar pesquisas pré-eleitorais em sua cidade, Osasco. Apresenta os pedidos do PT local para o pagamento do serviço, as notas fiscais da empresa que o realizou, tudo.

Por fim, o coletivo do mandato do deputado fala sobre o último golpe de Joaquim Barbosa, ao mandar prender os réus que ainda tinham direito a embargos infringentes, os quais poderiam, efetivamente, levar a uma revisão de todo o processo e inocentá-lo. Assassinos confessos, como Pimenta Neves, ex-diretor de jornalismo do Estadão, por exemplo, aguardam em liberdade a decisão dos ministros sobre os embargos infringentes. O que acontecerá quando Cunha for inocentado? Quem pagará pela injustiça de encarcerá-lo injustamente?

De qualquer forma, o pior erro do STF foi ignorar as provas, e aceitar acusações contra as provas apresentadas. Com isso, a principal corte de justiça do país cometeu uma grave violação dos direitos humanos e, na medida em que arbitrou injustamente contra políticos eleitos pelo sufrágio universal, agrediu a ordem democrática.

Você, leitor, que não quer se massa de manobra de uma mídia historicamente golpista e aliada da corrupção, deve sair da zona de conforto e se informar com mais cuidado sobre os principais temas políticos do país. O mensalão é um deles. A revista de João Paulo Cunha deve ser lida com atenção por todo brasileiro interessado na verdade e na justiça.

Espero que a comunidade jurídica faça parte desse grupo.

Por Miguel do Rosário

Argumentos contra empresas financiarem a democracia

"Quem financia a democracia no Brasil, são as corporações ou é a cidadania?" Dias Toffoli
 
"as empresas não se enquadram no conceito de "povo", pois o empresário é sujeito de direitos, não as empresas;"  (...)"a caracterização de que empresas não se enquadram no conceito de povo – que é fonte e titular de todo poder"Marcus Vinicius Furtado Coêlho, presidente da OAB
 
Rodrigo Janot:  "os dispositivos da legislação eleitoral atacados padecem, sim, do vício da inconstitucionalidade", citando o artigo 14 da Constituição, afirmou "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos" e  sublinhou que "deve haver igualdade de oportunidades em matéria eleitoral"; que "pessoas jurídicas não são cidadãs, e não detêm o direito de voto"