Acreditar no amor

Em 2013, cancelei minha internet, abandonei celular e saí do msn, facebook, twitter. (o facebook e o twitter ainda existem, mas não são administrados por mim e não tenho acesso a eles.)

R
esultado: muitas pessoas que pareciam próximas simplesmente sumiram. não era amizade: você só era conveniente de conversar porque estava ali online. nada de mal n
isso. fico feliz de ter podido ajudar enquanto foi possível.

M
as, por outro lado, a falta das redes sociais te joga de novo nos braços das pessoas de carne e osso. daquelas dez ou quinze pessoas cuja presença concreta já basta para fazer da sua vida plena, interessante, bonita.

(leia o texto completo: acreditar no amor)

Mensagem do dia

Quando estiver com o coração triste e a alma cansada, o melhor que você pode fazer é recolher-se, ir para um cantinho só teu, fechar os olhos e falar com Deus. Pode ser em silêncio, não tem importância se não falar nenhuma palavra, Ele lê teus pensamentos.

Espertinho

Sam Alves venceu o The Voice Brasil

Na grande final, realizada ontem quinta-feira (26), o cearense, que disputava contra outros 3 participantes, foi o escolhido por 43% do público. Com isso, Sam foi premiado em R$ 500 mil, ganhou um carro  e irá fechar um contrato com uma grande gravadora.

A decisão do programa começou com uma apresentação os 4 finalistas. Sam, Lucy Alves, Pedro Lima e Rubens Daniel interpretaram "Não Quero Dinheiro (Eu Só Quero Amar)", sucesso de Tim Maia.

Após apresentação da campeã da 1ª edição do programa, Ellen Oléria, o cearense voltou ao palco. Com um visual all black, cantou em português e inglês: 'Hallelujah', de Leonard Cohen.

Sam emocionou o público.

Depois de dupla performance de Pedro Lima – que dividiu palco com Lulu Santos e cantou solo "Me dê motivo", de Tim Maia – Sam novamente tomou o foco das atenções. Junto a Cláudia Leitte, o cearense interpretou "A camisa e o botão", da banda Babado Novo.

"O Sam tem um carisma, um brilho, algo que destaca ele de todos os outros", disse a técnica ao comentar a escolha da música do dueto.

Sam Alves venceu o The Voice Brasil

Na grande final, realizada ontem quinta-feira (26), o cearense, que disputava contra outros 3 participantes, foi o escolhido por 43% do público. Com isso, Sam foi premiado em R$ 500 mil, ganhou um carro  e irá fechar um contrato com uma grande gravadora.

A decisão do programa começou com uma apresentação os 4 finalistas. Sam, Lucy Alves, Pedro Lima e Rubens Daniel interpretaram "Não Quero Dinheiro (Eu Só Quero Amar)", sucesso de Tim Maia.

Após apresentação da campeã da 1ª edição do programa, Ellen Oléria, o cearense voltou ao palco. Com um visual all black, cantou em português e inglês: 'Hallelujah', de Leonard Cohen.

Sam emocionou o público.

Depois de dupla performance de Pedro Lima – que dividiu palco com Lulu Santos e cantou solo "Me dê motivo", de Tim Maia – Sam novamente tomou o foco das atenções. Junto a Cláudia Leitte, o cearense interpretou "A camisa e o botão", da banda Babado Novo.

"O Sam tem um carisma, um brilho, algo que destaca ele de todos os outros", disse a técnica ao comentar a escolha da música do dueto.

O sonho de Dirceu também é meu sonho

por Serralheiro velho

Pena que tenha despertado tanto ódio dos segmentos mais conservadores da nossa sociedade.
A condenação de Dirceu sem culpa provada atinge não só a ele. Atinge a todos que acreditam que possa existir uma justiça no Brasil .
Mudamos nossa economia e nossa inserção entre as demais nações, mas nossa imprensa e a. Justiça de Joaquim se apequenaram.
Dirceu sua luta tem que continuar.

Leonardo Boff - os bons votos de um ano feliz, são rituais

Não passam de simples votos, pois não conseguem mudar o curso do mundo  onde os super-poderosos  seguem sua estratégia de dominação global. Sobre isso é que precisamos pensar e até rezar pois as consequências econômicas, sociais, culturais, espirituais e para o futuro da espécie e da natureza podem ser nefastas.

Muitos como J. Stiglitz e P. Krugman esperavam que o legado da crise de 2008 seria um grande debate sobre que tipo de sociedade queremos construir. Erraram feio. A discussão não se deu. Ao contrário, a lógica que provocou a crise foi retomada com mais furor. Richard  Wilkinson, um dos maiores especialistas sobre o tema desigualdade  foi mais atento e dissse, há tempos, nums entrevista ao jornal Die Zeit da Alemanha: "a questão fundamental é esta: queremos ou não verdeiramente viver segundo o princípio que o mais forte se apropria de quase tudo e o mais fraco é deixado para trás?".

Os super-ricos e super-poderosos decidiram que querem viver segundo o princípio darwinista do mais forte e que se danem os mais fracos. Mas comenta Wilkinson: "creio que todos temos necessidade de uma maior cooperação e reciprocidade, pois as pessoas desejam uma maior igualdade social". Esse desejo é intencionalmene negado por esses epulões.

Via de regra, a lógica capitalista é feroz: uma empresa engole a outra (eufemisticamente se diz que se fizeram fusões). Quando se chega a um ponto em que só restam apenas algumas grandes, elas mudam a lógica: ao invés de se guerrearem, fazem entre si uma aliança de lobos e comportam-se mutuamente como  cordeiros. Assim articuladas detém mais poder, acumulam com mais certeza para si e para seus acionistas, desconsiderando totalmente o bem da sociedade.

A influência política e econômica que exercem sobre os governos, a maioria muito mais fracos que elas, é extremamente constrangedor, interferindo no preço das commodities, na redução dos investimentos sociais, na saúde, educação, transporte e segurança. Os milhares que ocupam as ruas no mundo e no Brasil intuíram essa dominação de um novo tipo de império, feito sob o lema:"a ganância é boa" (greed is good) e "devoremos o que pudermos devorar".

Há excelentes estudos sobre a dominação do mundo por parte das grandes corporaçõesmultilaterais. Conhecido é o de David Korten"Quando as corporações regem o mundo"(When the Corporations rule the World). Mas fazia falta  um estudo de síntese. Este foi feito pelo Instituto Suiço de Pesquisa Tecnológica (ETH)" em Zurique em 2011 que se conta entre os mais respeitados centros de pesquisa, competindo com MIT. O documento envolve grandes nomes, é curto, não mais de 10 páginas e 26 sobre a metodologia para mostrar a total transparência dos resultados. Foi resumido pelo Prof. de economia da PUC-SP Ladislau Dowbor em seu site. Baseamo-nos nele.

Dentre as 30 milhões de corporações existentes, o Instituto selecionou 43 mil para estudar melhor a lógica de seu funcionamento. O esquema simplificado se articula assim: há um pequeno núcleo financeiro central que possui dois lados: de um,  são as corporações que compõe o núcleo e do outro, aquelas que são controladas por ele. Tal articulação cria uma rede de controle corporativo global. Essse pequeno núcleo (core) constitui uma super-entidade(super entity). Dele emanam os controles em rede, o que facilita a redução dos custos, a proteção dos riscos, o aumento da confiança e, o que é principal, a definição das linhas da economia global que devem ser fortalecidas e onde.

Esse pequeno núcleo, fundamentalmente de grandes bancos, detém a maior parte das participações nas outras corporações. O topo controla 80% de toda rede de corporações. São apenas 737 atores, presentes em 147 grandes empresas. Ai estão o Deutsche Bank, o J.P. Morgan Chase, o UBS, o Santander, o Goldes Sachs, o BNP Paribas entre outros tantos. No final menos de 1% das empresas controla 40% de toda rede.

Este fato nos permite entender agora a indignação dos Occupies  e de outros que acusam que 1% das empresas faz o que quer com os recursos suados de 99% da população. Eles não trabalham e nada produzem. Apenas fazem mais dinheiro com dinheiro lançado no mercado da especulação.

Foi esta absurda voraciade de acumular ilimitadamente que gestou a crise sistêmica de 2008. Esta lógica aprofunda cada vez mais a desigualdade e torna mais difícil a saída da crise. Quanto de desumanidade aquenta o estômago dos povos? Pois tudo tem seu limite nem a economia é tudo. Mas agora nos é dado ver as entranhas do monstro. Como diz Dowbor: "A verdade é que temos ignorado o elefante que está no centro da sala".  Ele está quebrando tudo, critais, louças e pisoteando pessoas. Mas até quando? O senso ético mundial nos assegura que uma sociedade não pode subsistir por muito tempo assentada sobre a super exploração, a mentira e a anti-vida.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.http://correiodobrasil.com.br/noticias/opiniao/o-funesto-imperio-mundial-das-corporacoes/673156/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20131227