Delator volta a delatar o Psdb

no Conversa Afiada

De ‏@Tonilinhares no twitter
Em depoimento à CPI da Petrobras nesta terça-feira (5), o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, apontou fatores que contribuíram para o caso de corrupção na empresa, alvo da Operação Lava-Jato.

Para ele, o financiamento empresarial de campanhas políticas e o modelo adotado na escolha de diretores da petroleira são alguns deles.

“Me foi dito com clareza por empresários que várias doações ilegais vieram de propina. Eu, na minha humilde posição, digo que precisamos passar o país a limpo. As empresas vão cobrar lá na frente o que elas doaram. E isso não cabe a mim. Cabe aos senhores. Não existe almoço de graça”, afirmou Costa.

O investigado citou uma declaração recente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para exemplificar o caminho percorrido até chegar a ocupar uma diretoria na Petrobras. De acordo com Costa, desde a época da gestão do PSDB havia indicações políticas na estatal e os nomes passavam por cargos altos antes de chegarem ao conselho para validação.

“Sempre foi colocado isso, que sem apoio político não se chega à diretoria da Petrobras. Nesse período que fui diretor fui com apoio político. Até então, vários locais importantes aos quais cheguei, cheguei sem apoio político”, continuou.

Em seu depoimento, Costa lembrou encontros que teve, no Rio de Janeiro, com o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) e com o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para discutir valores que seriam usados para encerrar uma CPI da Petrobras em 2009. O pagamento teria partido da empreiteira Queiroz Galvão.

Em delação premiada em 2014, Costa já havia confirmado que Guerra recebeu propina de R$ 10 milhões para que a CPI fosse desbaratada.


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
Edição:Alisson Matos

Ministério Público arrasa revista da Globo

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Disparo da revista Época contra o ex-presidente Lula, em que ele foi chamado de "operador" na capa e "lobista em-chefe" na reportagem, termina de forma melancólica para as Organizações Globo; procuradora Mirella Aguiar disse que não foi apresentada "prova nenhuma" no procedimento preliminar (chamado de investigação por Época) sugerido por um procurador – procedimento este que, em menos de uma semana, vazou para a capa de Época, que, na prática, faz lobby por um grupo chinês; "A quebra de sigilo é algo que a Justiça não costuma dar com base em notícias anônimas e equiparo um pouco a reportagem jornalística a uma notícia dessas porque não temos prova nenhuma", disse a procuradora

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O que é o Google Apps?

O Google Apps é um pacote de produtividade baseado na nuvem que auxilia as equipes a se comunicarem, a colaborarem e a realizarem tarefas em qualquer lugar e de qualquer dispositivo. Ele é fácil de configurar, usar e gerenciar. Assim, sua empresa pode se concentrar no que realmente importa.

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Ricardo Semler: "corrupção é endênmica no Brasil e não adianta fazer de conta que surgiu agora"

Ruth Costas - da BBC Brasil em São Paulo
Semler (BBC Brasil)
Para Semler 'corrupção é endênmica no Brasil e não adianta fazer de conta que surgiu agora'.



Sócio majoritário do conglomerado Semco Partners e ex-professor de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Ricardo Semler tornou-se um dos empresários brasileiros mais conhecidos no exterior nos anos 90 por aplicar em sua empresa princípios gerenciais que ficaram conhecidos como 'democracia corporativa'.
Na Semco, os trabalhadores escolhem seus salários, horário e local de trabalho, além dos seus gerentes. A hierarquia rígida foi substituída por um regime em que todos podem opinar no planejamento da empresa.
Recentemente, Semler voltou a ganhar notoriedade no Brasil e no exterior por dois motivos. Primeiro, porque o desempenho extraordinário de algumas empresas criadas por jovens empreendedores (como Facebook e Google) aumentou o interesse por práticas gerenciais inovadoras.
Segundo, em função de um artigo polêmico publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, em que, ao comentar o caso de corrupção na Petrobras, Semler defendeu que "nunca se roubou tão pouco" no Brasil.
"Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80 e 90, até recentemente", escreveu ele.
Semler é filiado ao PSDB, mas o artigo acabou sendo usado por quem defende o ponto de vista do governo e do PT no escândalo.
Ao comentar o episódio em entrevista à BBC Brasil, o empresário defendeu que a politização do debate sobre corrupção é contraproducente e que o escândalo da Petrobras e as repercussões do caso envolvendo a divulgação dos nomes de brasileiros com conta no HSBC da Suíça são sinais de que o país está mudando. "Pela primeira vez no Brasil temos gente rica assustada", afirmou.
O empresário também defendeu um aumento do imposto sobre transmissão (herança) para os donos de grandes fortunas e disse que aceitaria pagar até 50%. "Isso não afetaria em nada a disposição do empresário em investir", opinou. Confira:
BBC Brasil: O seu artigo virou referência para quem defende o governo e o PT nos debates sobre o caso Petrobras. Isso o incomoda?

Dois Reinos


Um Rei conversando com um ermitão disse:

- Invejo um homem que se contenta com tão pouco.

- Invejo Vossa Majestade, que se contenta com menos que eu.

- Como pode dizer isto? Sou dono deste Reino!

- Exatamente por isto. Eu tenho as estrelas, os rios, as montanhas, a lua, o sol, o mar porque tenho Deus. Vossa Majestade, tem apenas este reino.


Coisa de casal

O marido conversava com a esposa sobre o divórcio. Quando ela alfinetou:

- Se os homens fossem mais inteligentes, não haveria tantos divórcios.

Ele respondeu:

- Sem dúvida. Mas também não haveria, tantos casamentos.

Novo presidente do BNB

Ainda não há data para a posse do novo presidente do Banco, mas a previsão é que seja na próxima semana Maior instituição de fomento da região, o Banco do Nordeste (BNB) tem novo presidente, o quinto dos últimos quatro anos e o segundo da nova administração da presidente Dilma Rousseff.

O engenheiro civil e economista cearense, Marcos Costa Holanda, é o novo titular do BNB, em substituição ao filósofo e bacharel em Letras, o piauiense Nelson Antônio de Souza.

> Desafio é gerir e ampliar as aplicações do Banco

A nomeação de Holanda à frente do BNB foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), de ontem, e ocorre em meio a alterações substanciais na política econômica brasileira, em um cenário de taxas de juros crescentes, contingenciamento de recursos federais e aperto no crédito bancário.

Crédito garantido

"Vamos fazer alguns ajustes no que está aí, mas nada de querer inventar a roda", respondeu Holanda, para o Diário do Nordeste, na tarde de ontem, enquanto ainda busca se inteirar da atual política de gestão impressa na instituição.

Natural da área acadêmica, professor titular da Universidade Federal do Ceará (UFC), e com profundos conhecimentos econômicos, notadamente nas áreas de câmbio, balanças de pagamentos e finanças públicas e internacionais, Holanda declarou que o foco de sua gestão será a promoção do fomento e o desenvolvimento regional.

"Não acredito que haverá rigidez de crédito, precisamos manter em equilíbrio (com o mercado) as taxas de juros, para tornar o banco competitivo e ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento da região", antecipou, diante dos últimos números divulgados pelo Banco Central (BC) na semana passada.

No último levantamento realizado pelo BC, o BNB figura com as taxas mais atrativas do mercado em produtos para pessoa física (desconto de cheques) e pessoa jurídica (cheque especial).

Nesses casos, a taxa praticada pela instituição é de 2,24% e 2,62% ao mês, respectivamente.

A instituição também aparece em segundo, quarto e sétimo lugares com as taxas de juros dos produtos conta garantida (1,39%), capital de giro com prazo superior a 365 dias (1,57%), e capital de giro com prazo até 365 dias (1,72%), todos voltados à pessoa jurídica.

Em descontos de cheques para pessoas jurídicas, o BNB aparece em sexto lugar com taxa de 2,28%, ao mês.