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Para FHC propina de 100 milhões é para "confundir"
O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou a investigadores da Lava Jato que a compra da empresa argentina Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, por US$ 1,02 bilhão, em julho de 2002, "envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões".
A afirmação, segundo reportagem de André Guilherme Vieira, do Valor, consta em documento apreendido no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), também preso na operação. A Polícia Federal (PF) investiga como ele teve acesso ao material secreto da investigação.
Delcídio, que à época da diretoria da Petrobras era filiado ao PSDB, antes do PT, disse em depoimento que assumiu o cargo na estatal "atendendo a convite do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o qual lhe foi transmitido por Rodolpho Tourinho, que à época estava à frente do Ministério de Minas e Energia e era presidente do conselho de administração da Petrobras".
Em nota, o ex-presidente tucano disse que as afirmações são "vagas" e, "sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação"
Você sabe quantas almas tem?
Eu não sei!
Eu não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem me achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
.
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem.
Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.
.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: «Fui eu?»
Deus sabe, porque o escreveu.
Bom dia
Mais tarde espalha felicidade
Paz
Solidariedade
E
Além de tudo
Agradece
Ex-presidente do PP quer delatar
E quem tá proibindo?
Que revele tudo que saiba e prove, porque já passou do tempo de chantagem.
Delata!
247 – Condenado nos escândalos do 'mensalão' e também do chamado 'petrolão', o ex-deputado Pedro Corrêa, que foi presidente nacional do Partido Progressista (PP), negocia com o Ministério Público uma delação premiada que, se comprovada, pode vir a ser explosiva.
Corrêa, que foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propinas e está preso em Curitiba (PR), afirma ter informações comprometedoras sobre cerca de 100 políticos. Sua lista inclui o senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje o principal líder da oposição, que tem usado a Lava Jato para atiçar o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Até agora, Aécio já foi citado por dois delatores: o doleiro Alberto Youssef e o entregador de propinas Ceará (leia mais em Bis de Aécio na Lava Jato testará critério de Janot). Corrêa seria o terceiro.
A lista do ex-presidente nacional do PP também inclui dois ministros do governo da presidente Dilma Rousseff: o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e o titular da Defesa, Aldo Rebelo.
As informações constam de reportagem de Gabriel Mascarenhas e Bela Megale.
Corrêa está condenado a vinte anos de prisão. "Se a delação for aceita, o ex-presidente do PP será beneficiado por uma redução das penas impostas a ele. Os procuradores e Corrêa negociam que ele pague multa de cerca de R$ 4 milhões e cumpra um ano e meio de prisão em regime fechado –a defesa quer reduzir esse tempo", informam os jornalistas.