As bandeiras da Normandia, por Luis Costa Pinto

Os aliados que desembarcaram na Normandia, em 1944, eram britânicos, americanos, canadenses, australianos, franceses e italianos arregimentados na resistência, um ou outro holandês ou belga foragido. Como aqui, hoje, o desembarque nas urnas desse 7 de outubro vale ser feito sob qualquer bandeira. Ele não pode ser feito, contudo, sob a bandeira do ódio, da misoginia, da violência, do retrocesso arregimentados por um único candidato que fugiu do debate político e quer ser ungido em nome do medo.

O que os uniu os aliados no passado foi o espírito democrático e a gana por lutar até o fim para derrotar o mais bárbaro dos inimigos. Uniram-se para vencer a maior ameaça já enfrentada pela humanidade até aquele momento: Hitler.

Guardadas as proporções, mas com os mesmos sinais de alerta ligados porque o histrionismo boçal de Bolsonaro é um arremedo tupiniquim e bissexto do hitlerismo, qual um Führer de hospício, confio fortemente na aliança dos democratas de diversos matizes até a vitória da democracia e da liberdade em 28 de outubro.

Voto em Haddad desde o 1º turno, e confirmarei esse voto no 2º turno, porque vejo nele a reunião de qualidades escassas em muitos políticos. Além disso, é o antagonista de um outro candidato que significa ameaça real e objetiva às nossas conquistas democráticas. Fernando Haddad projeta esperança. Seu adversário, ódio, divisões, rupturas.

Vale, vale, vale, como sempre diz o autor. Pois o que não for Normandia periga ser Dunquerque.

Oração de São Bernardo




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Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido a vossa proteção, implorando o vosso auxílio, e reclamando o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado, pois, com igual confiança, ó Virgem das virgens, como à Mãe recorro e de vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus, mas dignai-vos de as ouvir propícia e me alcançar o que vos rogo. À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém.
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Hipocrisia em último grau


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De manhã vai as urnas votar em torturador

A noite pregam e oram pelo torturado

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Vai entender a cabeça dessa gente

Assista


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Muitos dos eleitores de Bolsonaro acham que tem o Direito de fazer isso com suas esposas. Pior que muitas eleitoras do Mito, concordam. Fazer o que? Tem gosto para tudo.

Você defende a tortura? Você defende o torturador Brilhante Ulstra, ídolo de Bolsonazi? Então assista este vídeo sem sentir nojo.

Maturidade





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Chegar aos cinquenta tem vantagens e desvantagens
[Como tudo na vida]
Não enxergamos letras de perto
Mas enxergamos cretinos e canalhas de longe

Não troque seu voto por uma arma. A vítima será você


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Sou aquela que sobreviveu para contar, por Hildegard Angel
Quem não entendeu que o Brasil mudou, agora se insurge contra avanços irreversíveis. Será difícil voltar atrás de tantas conquistas, sobretudo a mais importante: a conquista da consciência. Aquela que ninguém consegue aprisionar, nem iludir com ameaças e medos.
A consciência despertada pelos últimos anos de governos progressistas fez a mulher se retirar de sua eterna sina de inferioridade, praticamente uma opção pela inferioridade, e deixar sua autoestima desabrochar. A consciência que empoderou o movimento negro, despertou as identidades, acolheu as diferenças, abriu todos os armários, de todos os preconceitos, fazendo penetrar a feliz brisa da liberdade.
Esta consciência nos dá a coragem de manifestar o que pensamos e sentimos, mesmo caminhando sobre o fio de uma navalha cortante, muito bem afiada pelas decisões decepcionantes do Judiciário, as manipulações da mídia venal, as ameaças, os conchavos, as injúrias, a violência dos partidários obcecados, as fake news e o risco real de que Bolsonaro vença essas eleições e cumpra o prometido. Porque ele cumprirá. Outros ameaçaram cometer absurdos e cumpriram. Hitler cumpriu. Trump cumpre, enjaulando crianças imigrantes.
Sou vítima direta da Ditadura, que me levou a mãe, o irmão, a cunhada e torturou meu pai. Levou-me ainda a irmã, que precisou sair do Brasil naqueles anos. Não era militante, era simplesmente irmã de Stuart Angel.
Uma família brasileira de gente trabalhadora, que só pretendia viver com dignidade.
Sei o que significa uma Ditadura.
Sei as marcas que ela deixa, senão no corpo, mas em nossa vida inteira. Sobrevivi à Ditadura porque me calei. Ou talvez tenha sobrevivido para falar agora, para escancarar o meu testemunho das infelicidades que os tiranos, como o “venerado” Brilhante Ustra, praticaram, torturando mães e pais diante de filhos criancinhas, escalpelando vivos, esquartejando mortos e sumindo com os pedaços.
Sou aquela que a Ditadura não matou, sobrevivi para contar. Fui mais cuidadosa. Ou fui mais medrosa. Não posso aceitar, e não vou suportar, a repetição de tantas mortes de brasileiros por outros brasileiros, solução proposta por esse candidato para o Brasil - “matar no mínimo 30 mil”.
Não posso ver o país de novo cometer um grave engano para depois se arrepender, como já aconteceu. Venho apelar para as consciências que ainda não se abriram e não perceberam que perderão seus bens mais preciosos: a sua liberdade de ir, vir, pensar, criar, dizer; o sonho da ascensão social e da inclusão; o pouco que restou de seus Direitos Trabalhistas depois da devastação desse governo Temer; o adicional de férias, o 13º. Mesmo os que ganham o mínimo, perderão o seu salário integral, pois serão taxados em 20% pelo Imposto de Renda. E não adianta desmentir, depois de anunciar, pois esse é o projeto.
Às mulheres será retirado o direito ao respeito, e serão mais assassinadas, sobretudo com a liberação das armas. O genocídio dos negros e pobres se intensificará. Os gays serão mais discriminados, ofendidos, e surrados nas ruas por grupos de trogloditas sarados que descarregam seus ódios e frustrações nos mais fracos. E tais hordas violentas de malvados descontrolados, com ganas de espancar o próximo, vão se multiplicar.
Nada disso abalará o mundo confortável e protegido daqueles que têm dois, três, quatro endereços, no Brasil e no exterior.
Não sei de onde tirei forças para superar medos e perigos e vir suplicar que não votem amanhã movidos pelo ódio, que se voltará contra todos nós. Acredito que cumpro um compromisso com o meu país e com a minha geração.

Não faça de seu voto uma arma, a vítima será você.

O motivo de Bolsonaro ter a alcunha de "Mito"


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Jair Bolsonaro é chamado de "Mito" por seus seguidores porque ele é um mitônamo. E mitonamo é quem sofre de Mitomania.
Mitomania, guiguibomania, compulsão em mentir, pseudologia fantástica ou mentir patológico é um transtorno psicológico caracterizado por contar mentiras compulsivamente, sem benefícios externos e geralmente restritos a assuntos específicos apresentando-se de maneira bem vista socialmente. Em casos considerados mais graves, como a Síndrome de Latif, podem incluir uma enorme diversidade de assuntos e a própria pessoa tem dificuldade em lembrar o que é verdade e o que é invenção.

O mitomaníaco pode estar parcialmente ciente de estar contando mentiras, mas há compulsão. Uma menina cujo pai é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas como sua relação com o pai é boa e divertida, contando sobre passeios e conversas que nunca existiram, podendo assim a mitomania funcionar como um processo de alívio da dor psicológica e memorial. É importante também diferenciar a mitomania, de falsas memórias, pois mesmo indivíduos saudáveis costumam distorcer suas memórias e ter lembranças muito diferentes de um mesmo evento.