Os ortodoxos do mercado não se emendam!
Enquanto a Fitch (leiam nota) melhora a nota e eleva o grau soberano do Brasil, a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada publica um artigo no Estadão sob o título "Melhora de rating é surpreendente" e aproveita para desfiar seu receituário sobre o que não deveria estar acontecendo no país e o que ela quer que aconteça em matéria econômica.
Só que se o pais seguisse a política econômica do dona Alessandra, teríamos mais juros, mais cortes orçamentário e e real mais valorizado. Ou seja, um coquetel explosivo bem ao gosto mesmo dos cabeças de planilha, que acreditam poder manipular a economia com um punhado de indicadores, sem conhecer o Brasil real.
Ainda bem que o Banco Central (BC) não dá ouvidos a essas predicas, que mais parecem dogmas. E, mais do que isso, ainda bem que nossa economia, tudo indica, também não dá ouvidos a estes conselhos ortodoxos e cresce - inclusive indiferente a eles, cresce a produção industrial, e a inflação cai.
Até concordo que esta situação realmente deixe atônitos os analistas que não esperam nunca uma melhora na nota/grau do Brasil. Pelo Contrário, ficam sempre na expectativa de uma condenação das políticas pragmáticas e realistas, que levam em conta o interesse nacional e o crescimento do emprego.
São duas heresias para os que se acostumaram com as fórmulas acadêmicas que levaram os Estados Unidos e a Europa à crise atual.
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