Médicos defendem "reserva de mercado"

Contra a contratação de médicos de outros países médicos brasileiros vão as ruas...

É, a coisa tá muito boa para eles, ainda tem tempo de fazer passeata, protesto contra a contratação de profissionais para prestar atendimento pelo SUS a população brasileira...

A desculpa esfarrapada que usam é: "à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados."

Só uma perguntinha: se por exemplo, os médicos cubanos são uns despreparados porque a medicina popular de lá é reconhecidamente muito melhor que a daqui?

O fato é que as entidades médicas brasileiras estão defendendo a reserva de mercado e a falta de profissionais nos fundões do Brasil.

E tenho dito!

5 comentários:

  1. Acorda Briguilino. Vem pra rua. Medico cubano não resolve falta de estrutura nos hospitais. Medico cubano não resolve problema de falta de medicamentos. Medico cubano não ré solve. Falta de vergo nhã na cara. Qual organismo internacional reconhece a medicina cubana como boa? Só a vovó Briguilina e mesmo assim porque não depende da medicina cubana que matou Hugo Chavez

    VEM PRA RUA POR UM BRASIL MELHOR E MAIS JUSTO SEM O PT

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    1. O que a Grã-Bretanha pode aprender com o sistema médico de Cuba?

      Assim começou uma reportagem de um dos mais prestigiosos programas jornalísticos britânicos, o Newsnight, da BBC.

      Uma equipe do programa foi enviada a Cuba para entender por que é tão comum o “olhar de admiração” sobre a medicina cubana.

      O Diário selecionou trechos que jogam luzes sobre um tema que vem despertando discussões apaixonadas no site e fora dele: a questão da importação de 6 000 médicos cubanos para trabalharem em áreas remotas no Brasil.

      O relato do Newsnight foi acrescido de trechos do relatório de uma visita de integrantes do Comitê de Saúde do Parlamento britânico. Da mistura surgiu um retrato da saúde de Cuba.

      Bom proveito.

      “A lógica subjacente do sistema cubano é incrivelmente simples. Em razão principalmente do bloqueio econômico americano, a economia cubana continuamente sofre.

      Saúde, no entanto, é uma prioridade nacional, por razões em parte românticas : Che Guevara, ícone do Partido Comunista, era médico. Mas muito mais por pragmatismo: a saúde admirável da população é certamente uma dos principais razões pelas quais a família Castro ainda está no poder.

      A prioridade em Cuba é impedir que as pessoas fiquem doentes, em primeiro lugar.

      Em Cuba você recebe anualmente a visita de um médico. A idéia não é apenas verificar a sua saúde, mas ter um olhar mais amplo sobre seu estilo de vida e o ambiente familiar. Essa visita é feita de surpresa, para ser mais eficiente.

      Os médicos estão espalhados por toda a população, e o governo lhes fornece habitação, bem como às enfermeiras.

      A expectativa de vida em Cuba é maior do que a dos Estados Unidos. A relação médico-paciente ser comparada a qualquer país da Europa Ocidental.

      Há em Cuba um médico por cada 175 pessoas. No Reino Unido, é 1 por 600 pessoas.

      Cuba dá ênfase à formação generalista. O currículo foi alterado na década de 80 para garantir que mais de 90 por cento de todos os graduados completem três anos em clínica geral.

      Há um compromisso com o diagnóstico triplo (físico / psicológico / social). Os médicos são reavaliados frequentemente.

      Também chama a atenção a Policlínica – uma engenhosa invenção que visa proporcionar serviços como odontologia, pequenas cirurgias, vasectomias e raios-X sem a necessidade de uma visita a um hospital.

      Cada Policlínica tem uma série de especialistas (pediatria, ginecologia, dermatologia, psiquiatria) que resolvem boa parte dos problemas de saúde das comunidades e assim reduzem a necessidade de busca de hospital. Com isso, a lista de espera nos hospitais é quase inexistente.

      Todos os lugares que visitamos eram geridos por profissionais da saúde (médicos e enfermeiros).

      Fizemos uma visita à Escola de Medicina América Latina, onde médicos estagiários de todo o mundo - muitos deles, para nossa surpresa, americanos – recebem treinamento à moda cubana.

      E nos deparamos em nossa visita com pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença: pelotões de aposentados se exercitando todas as manhãs nos parques de Havana.

      Apesar de os hospitais não serem equipados com o nível de TI encontrado no Reino Unido, por causa do bloqueio americano, os profissionais de saúde têm uma paixão por dados e estatísticas que eles usam com freqüência para fins de governança na saúde.

      O contexto da revolução cubana e as estruturas sociais desenvolvidos localmente levaram ao envolvimento contínuo do Estado no sistema de saúde. Isto é visto não como a cereja no topo do bolo, mas como uma parte muito importante do próprio bolo.

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    2. Cuba é um pais fechado. Médicos cubanos não passam nos exames de revalidação de diploma. Mararam Hugo Chávez por incompetência

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    3. Glauber - RS24 junho, 2013

      No mundo todos são os médicos cubanos quem mais prestam ajuda humanitária. E vens com um argumento falacioso deste? Afff...

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  2. Quem mais presta ajuda médica humanitária são os médicos da ONG Médicos Sem Fronteira. Os médicos recém-formados em Cuba não conseguem aprovação nas provas de revalidação de diplomas no Brasil porque a sua formação é deliberadamente limitada, com ênfase nos cuidados básicos – importantíssimos , por certo, porém insuficientes para o exercício de uma medicina plena, como precisamos e exercemos no Brasil

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