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Piauí: Apenas 6% das vagas do Mais Médicos foram ocupadas

No Ceará das 433 vagas no programa, quantas já foram ocupadas? 
Sei que mais de 100 saíram do "Saúde da Família" e ingressaram no "Mais Médicos". Isto significa que descobrimos um Santo para cobrir outro, o famigerado efeito cobertor curto.

Vida que segue...

Charge dominical


É pra ver se conseguimos atrair
Algum médico brasileiro 
Para substitur o cubano que foi embora


Vida que segue...

Caiu na rede


***



Quando o pobre não se enxerga

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Pois não é que agora a pouco chegou um conhecido aqui em casa indignado com os "escravos cubanos"? Não perco meu tempo mostrando as mentiras do mitomaníaco que ele idolatra, deixei ele falar até não querer mais. Quando ele fez uma pausa para respirar...fui na julgular, perguntei:
- Quanto tu recebe por mês?
- Uns mil e trezentos reais, com vale transporte e vale alimentação.
- Mil e trezentos reais e não recebe auxílio-moradia, né?
- É!
- O médico cubano tem: transporte, alimentação e moradia pago pelas prefeituras. Recebe três mil reais sem nenhum desconto, tu recebe mil e trezentos. Ele é escravo. Tu é um homem livre. Durma-se com um bagulho desse...
***








Resposta de um médico cubano a Bolsonaro e seus bolsominions

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Jair Bolsonaro disse:
“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda, que viola direitos humanos. Lamentável!”, escreveu o presidente.
Eu respondo: Bolsonaro meu filho, quando o Sr. diz que Cuba fica com meu salário eu só penso nas seguinte questões:
1- Eu aceitei os termos do contrato por livre e pessoal determinação.
2- Ciente de que com esse dinheiro minha mãe, irmãos, sobrinhos, primos, tios, vizinhos, e todas famílias tem garantido o cuidado de sua saúde. Sem pagar nada.
3- Ciente que minha formação como médico foi graças a criação de Universidades públicas em todo o território Nacional. Onde filhos de Pedreiros, Advogados, Fazendeiros, Faxineiras, empregados dos Correios, médicos, etc... compartilham a mesma sala de aulas sem discriminação por sexo, cor, ideologia, ou riqueza. Isso Bolsonaro, chama-se igualdade. Coisa que Sr. não conhece. Porque não existe num país, onde a corrupção e os privilégios políticos acabam com a riqueza do Brasil.
Eu tenho o coragem de trabalhar para o povo brasileiro ainda sem perceber esse salário que o Sr. fala. Porque eu não trabalho só por uma questão econômica. Eu trabalho porque gosto da minha profissão , por que jamais vou ficar rico nas costas dos pobres. Porque jamais vou usar a política como meio de vida. Porque jamais vou enganar os pobres com falsas promessas. Porque jamais vou plantar o ódio e discriminação no coração de ninguém. Porque vou pensar bem as coisas antes de falar para não ter que fazer como você (pedir desculpas todos o dias pelas loucuras que fala).
4- Eu posso sim trazer alguém de minha família. Não trouxe, porque Sr. Bolsonaro o pobre tem que ter prioridades na vida e para mim a prioridade é ajudar minha família, mais que comprar um passagem aérea, sabendo que em casa temos outras necessidades e prioridades.
5- Sei também que o Sr. conta com o apoio de uma pequena parte de meus colegas que por motivaçãoes políticas e econômicas, acham melhor se enriquecer de dinheiro e não de amor, experiência, valores morais , patriotismo, dignidade.
Porque eu posso não concordar com meu salário lá em Cuba. Eu posso até não concordar com o sistema político de Cuba. Mas também não tenho porque difamar meu país , eu vi isso também nos brasileiros pobres que é a maioria no brasil. Eles gostam de seu Brasil, daquele povinho onde eles nasceram, só que com certeza gostam que esse mesmo Brasil que eles tem no coração tenha igualdade, pobreza 0 , fome 0, discriminação 0, violência 0, corrupção 0, saúde e educação de qualidade. Mas inda assim no Brasil imperfeito eles gostam de seu país .
6- O Sr diz que os cubanos "estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos.
Não Bolsonaro, o que realmente viola os direitos humanos e privar aos pobres do Brasil do acesso a Saúde por não concordar com outras ideologias políticas. Porque o Sr. quer mudar as regras sem perguntar aos beneficiários do programa se realmente os cubanos fazem o trabalho do jeito que tem que ser.
Porque aqui no Brasil a gente tem preceptores brasileiros. A gente está fazendo um curso em Medicina familiar, tudo debaixo da supervisão de excelentes profissionais brasileiros. A gente não está lá em qualquer canto fazendo as coisas a capricho não. Agora vem você a dizer que nós estamos fantasiados de médicos. Aqui o único fantasiado é o Sr. e todos os que apoiam sua absurda visão da realidade.
O Sr. só está lutando pelos privilégios da classe médica, da classe política. Lamentável! Sim, Sr. Bolsonaro o que resulta lamentável é ver como um cara sem conhecimentos de nada, apenas de armas, consegue se eleger presidente . E ainda assim mais lamentável, foi ver alguns pobres eleger você. Deus tome conta dos pobres. Deus tome conta do Brasil.
7- Quem estudou na época dos livros, quem estudou na época que as pesquisas eram feitas nos livros e não no Google, ou na internet, merece respeito.
Quem lutou pela vida, e chorou pela morte de uma pessoa, ou de uma criança merece respeito.
Quem foi lá onde para muitos é o Fim do mundo, para cuidar dos doentes merece respeito.
Quem ficou longe da família para devolver o sorriso de um idosso ou uma criança merece respeito.
Aí é para tirar o chapéu viu?

Ditadura cubana, o Mais Médicos e a Verdade

O verme eleito presidente do Brasil desde sempre bate na "ditadura" cubana. e por causa disso o governo da Ilha decidiu chamar seus profissionais de saúde que prestavam serviço ao programa Mais Médicos - criado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) -. Na intenção de que os médicos permaneçam no país, o coiso prometeu asilo político aos médicos. Muito bem, agora vamos vê, quanto dos oito mil e quinhentos (8.500) médicos cubanos pediram asilo.

Vamos aguardar. Brevemente saberemos se a maioria prefere viver sob a ditadura cubana ou a democracia bolsonariana.Resultado de imagem para mais medicos cubanos
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Revalida 2011 / 2012

Médicos formados em Cuba foram os mais aprovados no Revalida - Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos - em 2011 e 2012. Dos 65 que conseguiram revalidar o diploma em 2011, 13 estudaram na ELAM - Escola Latino-Americana de Cuba -, assim como 15 dos 77 aprovados em 2012. Os dados são do MEC - Ministério da Educação - e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Um tapa na cara dos sem vergonha que são contra Mais Médicos para atender o povo nos grotões do nosso imenso Brasil.

Chupa que de Cuba coxinhas

Carta Maior - a dupla farsa

Um cubano em meu lugar
A denúncia da médica Junice Maria Moreira, estampada na 1ª página da 'Folha', desta 6ª feira, é só o primeiro fruto da colheita algo sôfrega, com a qual a mídia conservadora busca ansiosamente reverter o jogo do 'Mais Médicos': 'Disseram que eu tinha que dar lugar a um cubano', disparou a doutora. O programa, combatido com a beligerância habitual dedicada a tudo que afronte a irrelevância incremental do liberalismo, caiu na simpatia da população. É forçoso desmonta-lo. E a isso se oferecia o grito anti-cubano da doutora Junice. O fruto suculento vendido pela  'Folha' no café da manhã ancorava-se em dupla farsa. 
  • A primeira: o programa não permite a substituição de médicos contratados por estrangeiros. 
  • A segunda:  alguns cliques no Google evidenciaram que a 'grave denúncia' era só mais uma baga podre do jornalismo que já ofereceu falsificações grotescas, com intenções sabidas, em outros momentos sensíveis. 
Basta acessar o serviço CNESNet da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Foi o que fez o professor universitário André Borges Lopes. Associado ao nome da doutora Junice  surgem quatro vínculos empregatícios ativos. 
  • Dois deles de 40 horas no Programa de Saúde da Família. 
  • Outros dois de 24 horas cada como médico clínico. 
Total: 128 horas semanais, ou seja, improváveis 18 horas e meia por dia, de segunda a segunda. Com um detalhe: os vínculos públicos são com prefeituras de três cidades diferentes no interior baiano (Murici, Queimadas e Jiquiriçá). Segundo o Google Maps, distantes 357 km entre si, 4h40 de viagem. 

Pergunta: por que o diligente jornalismo da casa Frias não providenciou esses esclarecimentos, antes de disparar a exclamativa manchete desta 6ª feira? 

Resposta: pelo mesmo motivo que publicou uma ficha falsa da Dilma em 2009.

Razões humanitárias - por Mara Bergamaschi

E, por que comparar Jesus com Genésio?
Além de serem assuntos polêmicos da semana, o que há em comum entre a chegada dos médicos cubanos e do senador boliviano ao Brasil? Razões humanitárias, alegadas nos dos dois episódios. Vamos começar pelo Ministério da Saúde; ao final passaremos ao das Relações Exteriores.

É a “primazia do bem da vida sobre todos os demais interesses” - como escreveu o juiz de Minas, João Batista Ribeiro, ao negar liminar ao Conselho Regional de Medicina (CRM) contra o Programa Mais Médicos -, que deixa o governo confortável diante dos críticos à contratação de estrangeiros.
Como se opor, como destacou o juiz, ao fato de “a população carente e marginalizada poder dispor, pela primeira vez, de assistência médica, nos mais variados rincões do País, podendo prolongar suas expectativas de vida?” Seria desumano, não é mesmo?
Esse é o argumento, também explorado por Brasil e Cuba, que precede e supera todos os demais, facilitando o marketing político. E é isso que os nossos doutores, talvez por terem a morte como fiel escudeira nos depauperados hospitais públicos, ignoram em sua guerra corporativa.

A máfia do jaleco branco perdeu a guerra

Nas últimas semanas, luminares da medicina brasileira e associações da classe entregaram-se a uma guerra encarniçada contra a vinda de médicos estrangeiros para o mercado nacional. O resultado do embate ainda não foi proclamado. Mas a corporação do jaleco branco perdeu a guerra.

Os Médicos cubanos e os CRMs

- Conselho Regional dos Maus Médicos -
De médicos ruins eu só quero distância

Os cubanos e a doença no Brasil

Eles desembarcaram há quatro dias apenas. Nem começaram a trabalhar. Mas alguma coisa de essencial já foi diagnosticada entre nós com a sua presença. Uma foto estampada na Folha de SP desta 3ª feira, sintetiza a radiografia que essa visita adicionou ao diagnóstico da doença social brasileira. Um médico negro avança altivo pelo corredor polonês que espreme a sua passagem na chegada a Fortaleza, 2ª feira. O funil mobiliza jovens de jaleco da mesma cor alva da pele. Uivam, vaiam, ofendem o visitante. Recitam o texto inoculado diuturnamente em suas mentes pelas cantanhêdes, os gasparis e assemelhados. É questão de justiça creditar-lhes a paternidade da linhagem capaz de cometer o que a foto cristalizou para a memória destes tempos. "Escravo!" "Escravo!" "Escravo!", ecoa a falange, programada para que um dia pudesse cumprir esse papel, entre outros ainda mais letais. Os alvos da fúria deixaram família, rotinas e camaradagem para morar e socorrer localidades das quais nunca ouviram  falar. Mas a maioria dos brasileiros também não. Com o agravante de que ali jamais pousarão os pés. Coisa que os cubanos farão. Campos Alegres de Lourdes, Mansidão, Carinhanha, Cocos, Sítio do Quinto, Souto Soares... Quem conhece esse Brasil? Houve tempo em que essas expedições a um Brasil distante do mar eram feitas por brasileiros, e de classe média, como a Coluna Prestes, os Villas Boas, as Caravanas do CPC, nos anos 60. Onde foi que a seta do tempo se quebrou? Tem conserto? 
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Eles fizeram o Juramento de Hipócrates

ou o juramento de hipócritas? 

Dilma anuncia contratação de 3.000 psicólogos argentinos para tratar de médicos brasileiros


Aturdida com as vaias receitadas pelas médicas brasileiras, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, em caráter emergencial, a contratação de 3 mil psicólogos argentinos a fim de contornar o problema. "Antecipo que todos são muy guapos, a maioria deles parecidos com Ricardo Darín. Fiquem tranquilas, meninas, la gantia soy yo", assegurou a mandatária, mordiscando um alfajor de dulce de leche.

Dilma encomendou ao ministro genérico Alexandre Padilha a tarefa de organizar um grupo de estudos, à luz de Jacques Lacan, sobre os campos do inconsciente corporativo que inibem o fluxo do desejo de atender populações do interior. "Já identificamos que parte do problema está no Complexo de Édipo e na libido castrada. Mas vamos apresentar um diagnóstico mais preciso em breve", salientou Padilha.

Como maneira de compensar a importação de médicos comunistas, o blogueiro Dr. Rey Azevedish recomendou o envio de 3 mil corintianos para Cuba.
The i-piauí Herald

Os médicos cubanos e uma historinha de terror...


Cena
Mãe desesperada leva a filha a hospital e relata ao médico que está sentado de forma displicente e não se digna, sequer, a olhar para as duas a situação da filha que está com a garganta inflamada e não consegue nem falar. Ato contínuo, o "médico", ainda sem olhar para as duas, estende-lhe uma receita. Atônita, ela pergunta ao "médico": 

- Dr. o Sr. não vai examinar minha filha? A resposta dele foi um berro de "o próximo" (ou seria a próxima vítima?). 

Cai o pano.

Por que tanta gritaria contra os médicos estrangeiros. O povo quer ser atendido e respondido.

Agricola Ramos no Facebook

Que orgulhoso deve ser o povo cubano

Uma sociedade onde graduados e não graduados não se distinguem
Triste essa babaca e sua turma que pensam assim

JoelNeto: Eu não me envergonho por causa de gente sem-vergonha

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.
Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?
Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.
Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.
Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.
Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?
A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.
Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?
Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?
Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.
Gilberto Dmensistaier

Os merdinhas que hostilizaram os Médicos cubanos, não envergonham o Ceará

[...] Somos muito mais que estes umbiguentos egoístas e ingratos - a maioria deles se formaram as nossas custas - que hoje, convenientemente esquecem que foi o Povo quem custeou seus estudos. PS: Prima Eudocia, não me surpreendi você ter me excluído do teu circulo da amizade aqui. Sabemos que realmente nunca fomos amigos. E o motivo principal é exatamente o que está escrito acima, cai como uma luva para tu.

Preste atenção na imagem:
E, por favor responda:
Se tivessem vergonha, esse ínfimos cearenses deveriam reconhecer o erro?...

Ricardo Noblat:

Sem tolices, por favor. Queriam o quê? 
Que precisando contratar médicos para fixar no interior do país o governo não o fizesse só por que os nossos têm outros planos? Ou então que contratasse estrangeiros, mas não cubanos por que eles vivem sob uma ditadura?
Com quantas ditaduras o Brasil mantém relações? Sabe em que governo o Brasil reatou relações diplomáticas com Cuba? No do conservador José Sarney. Pois não é?
Desembarcaram por aqui no último fim de semana os 400 médicos cubanos que aceitaram trabalhar durante três anos nos 701 municípios rejeitados por brasileiros e estrangeiros em geral inscritos no programa “Mais Médicos”.
São municípios que exibem os piores índices de desenvolvimento humano do país, 84% deles situados no Norte e no Nordeste. Os nossos médicos brancos e de olhos azuis não topam servir onde mais precisam deles.
Médicos brancos e de olhos azuis... (Olha o racismo aí, gente!) O que eles querem mesmo é conforto, um consultório para chamar de seu e bastante dinheiro. Igarapés? Mosquitos? Casas de pau a pique? Internet lenta? Medicina, em parte, como uma espécie de sacerdócio? Argh!
Mas a Constituição manda que o Estado cuide da saúde das pessoas. E para isso ele lançou um programa. Acusam o programa de ter sido concebido sob medida para reeleger Dilma. E eleger governador de São Paulo o ministro Alexandre Padilha, da Saúde. 
Outra vez suplico: “sin tonterías, por favor”. Queriam o quê? Que podendo atender o povo e ganhar uns votinhos eles abdicassem dos votinhos?
Sarney (ele insiste em voltar!) inventou o Plano Cruzado em 1986 para manietar a inflação. Manietou-a tempo suficiente para vencer a eleição daquele ano. Com a falência do plano foi apedrejado no Rio.
O Plano Real elegeu Fernando Henrique. O que restou do plano o reelegeu.
O Bolsa Família reelegeu Lula, que elegeu Dilma, que terá de suar a camisa para se reeleger. Andar de moto não sua...
Ah, mas um programa ambicioso como o “Mais Médicos” deveria ter sido discutido exaustivamente pela sociedade antes de começar. Deve ter sido discutido, sim, pelo governo, ouvidos também seus marqueteiros.
Importa que funcione bem. Do contrário a gente mata a bola no peito e sai por aí repetindo até perder a voz: “Eu não disse? Não disse?”
Outra coisa: quem sabe o fracasso do programa não derrota Dilma? Hein? Hein? Ela é tão fraquinha... Não fará falta. Se comparado com ela, Lula faz. No mínimo era mais divertido.
Médico cubano não fala português direito! (Ora, tenham dó. Eu passo.) Não podem ser tão bem preparados. Podem e são. Estão em dezenas de países. Até no Canadá. Até na Inglaterra.
Ministro da Saúde, José Serra foi à Cuba conhecer como funcionava o sistema de atendimento médico comunitário. Voltou encantado.
No final dos anos 90, o governo do Tocantins importou 210 médicos, 40 enfermeiros e oito técnicos cubanos. Sucesso total.
Sei: coitado do médico cubano! A maior parte dos R$ 10 mil mensais a que terá direito ficará com o seu governo. E ele não poderá trazer a família. Os demais médicos estrangeiros poderão trazer a mulher e até dois filhos.
Também tenho pena deles. E deixo aqui como sugestão: entre tantas passeatas marcadas para 7 de setembro por que não fazemos uma pedindo o fim da ditadura cubana? Ou pelo menos melhores salários para os médicos da ilha? Já pensou? Abrindo a passeata, representantes de entidades médicas. De jaleco. Atrás, um mar de bandeiras vermelhas para animar a turma. Fechando a passeata, o bloco dos vândalos. E tudo filmado pelos ninjas!
Compartilho o receio de os médicos estrangeiros se frustrarem com a carência de equipamentos no Brasil. Se eles faltam até nas maiores cidades, imagine nas terras do fim do mundo? Se faltam remédios... Ainda assim é melhor ter médicos a não tê-los.
Em certos casos só se resolve problema criando problema. E haverá sempre o recurso à passeata. Se negarem o que pedimos... Se rolar grossa pancadaria...

247: Quem é mesmo a escrava?

Quem trabalha por vocação ou quem trabalha por voca$ão?
:
A médica cubana Natasha Romero Sanches, que disse que seu salário é suficiente, ou a colunista Eliane Cantanhêde, que afirma que profissionais como ela vieram ao Brasil num "avião negreiro"? Quem se deixou acorrentar pelos grilhões da ideologia: a doutora negra que diz trabalhar pela vocação de salvar vidas ou os jornalistas que a enxergam como uma escrava e se obrigam a atirar pedras em qualquer iniciativa do governo Dilma, seja por interesses políticos ou econômicos dos seus patrões?