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Oração da madrugada
Dilma invocada
PSOL e o leilão do projetoCampo de Libra
85% dá renda do Campo de Libra será do Brasil. Quando dá votação do projeto de lei que mudou o regime, de concessão para partilha, o PSOL apresentou o voto em separado porque queria que o Estado brasileiro deveria ficar com no mínimo 80% da renda. Pois não é que agora se aliaram a tucademopiganalhada para criticar o leilão...
Fala sério, esse partideco ainda posa de honrado. Afã, diria o Félix.
Porque a vida segue
Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás."
Leilão de Libra: Uma grande Vitória política para o Brasil
Rafael Patto
Hoje, amanhã e durante toda essa semana ainda vai ter muito mimimi nos jornais, tentando diminuir o feito desse leilão.
O fato é que foi uma grande vitória da Petrobras, e o mercado já sentiu isso, basta vermos o salto das ações da empresa.
A imprensa golpista, os partidos de direita e os de pseudo-esquerda ainda vão ficar emburrados, fazendo biquinho, porque as petroleiras dos Estados Unidos não produzirão no campo de Libra, elas deverão se contentar em ser apenas compradoras do petróleo que se extrairá dali. Elas queriam explorar o campo e operar a produção de petróleo, mas não puderam. Se quiserem (e vão querer porque precisam muito), agora as "gigantes do petróleo" vão ter que se contentar em ser apenas compradoras, sem nenhum tipo de privilégio ou ingerência no ritmo da produção (o que interfere na cotação do barril). hehehe
Leilão de Libra, a maior Vitória política de Dilma
A presença minoritária da Shell no consórcio da Petrobras jogou por terra todo o blá-blá-blá de que as regras eram inviáveis, que as empresas comerciais temiam a ingerência do governo, que a partilha era um modelo fadado ao fracasso.
A outra empresa privada, a Total, é muito ligada ao governo francês, que tem participação acionária e já se esperava que pudesse entrar no consórcio por razões estratégicas de abastecimento. Mas não a Shell.
Deixou de queixo caído todos os "mercadistas" que não entenderam que as americanas e inglesas caíram fora por conta da espionagem e a "dupla cidadania" da Shell – também holandesa – a deixou menos exposta ao escândalo.
Nem a Miriam Leitão tem o que falar sobre isso, agora.
Do ponto de vista do resultado econômico do leilão, todos viram que o representante do consóricio esperou até os últimos segundos para entregar aquele envelope.
Claro, porque havia outro, com um lance maior, para o caso de haver outros na disputa.
Se não há, vai a proposta mínima, até porque a Petrobras não tem como forçar seu aumento se não há licitantes a vencer.
Poderíamos ter alcançado os 80% de participação estatal, mas acabamos ficando, como mostrou o post anterior, em 75,73%.
Duas razões nos impediram,
A primeira, o alto bônus de assinatura, que criou dificuldades de desembolso imediato para a Petrobras. E isso, com todo apoio que este blog deu ao leilão, jamais deixou de ser objeto de crítica, sobretuso porque derivou das necessidades imediatas de caixa do Governo para alcançar a meta de superávit primário, aquele do maldito tripé que a direita e, agora, Marina Silva, endeusam.
A segunda, a pressão política.
Não a das poucas dezenas de manifestantes ali fora do leilão que, tirando meia-dúzia de provocadores black blocs – são gente nacionalista.
A pressão vem de outros black blocs, os mascarados do mercado, que vêm vandalizando as ações da Petrobras faz tempo, sob a música de desastre que a mídia incessantemente toca para a empresa com mais reservas novas a explorar neste momento no mundo.
Nada isso, entretanto, diminui meu otimismo com a exploração de Libra. Até porque, fora da parcela de lucro embolsada pela União, pela Petrobras e pelas outras empresas do consórcio, existe uma parcela imensa, de algo perto de US$ 300 bilhões, que vai ser apropriada pelo país na forma de salários, compras de insumos e de encomendas com o máximo possível de conteúdo nacional, como é tradição da Petrobras, e que, por isso, vai irrigar nossa economia com impostos e salários.
Nem falo, também, no horizonte de cooperação que ela abre com a China, que lentamente vai assumindo o seu papel de parceiro estratégico do nosso país.
O Brasil está de parabéns. Provamos que é possível juntar a defesa dos interesses nacionais, o controle de nossas matérias primas estratégicas, a eficiência tecnológica e operacional com a necessária captação de recursos para o desenvolvimento de nossa indústria petroleira.
O petróleo teve três fases neste país.
A primeira, a de acreditar que ele existia e encontrá-lo.
A segunda, a de sermos capazes tecnologicamente de extraí-lo, nas difíceis condições onde ele surgiu.
A terceira, agora, a de sermos capazes de mobilizar, sem perder a soberania sobre ele, os recursos necessários a realizar essa imensa riqueza potencial.
Demos um passo gigantesco e seria tolice deixar de reconhecê-lo por acharmos que se poderia ir alguns centímetros além.
E, depois dos retrocessos que a década neoliberal nos obrigou, estamos mais longe do que qualquer um de nós poderia pensar naqueles anos amargos.
Esta caminhada jamais foi fácil, jamais foi simples.
Mas não há de parar nunca.
Por: Fernando Brito
Eleição 2014 e as redes sociais
Empolgados com a oportunidade de abocanhar a parcela de jovens eleitores insatisfeitos com a situação política atual, os pré-candidatos a cargos eletivos em 2014 já mudaram o discurso nos programas partidários na TV.
A forte rejeição aos partidos políticos em geral, observada nas ruas durante as manifestações de junho, se tornou munição para os marqueteiros políticos.
Com base no grito das ruas, eles querem alavancar a propaganda pessoal dos candidatos, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7.
Para as eleições do ano que vem, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mais de 140 milhões de brasileiros devem ir às urnas. Deste total, quase 55 milhões são eleitores com idades entre 16 e 34 anos, ou seja, os jovens e adultos jovens (ver gráfico abaixo). É justamente essa fatia do eleitorado a que mais se manifesta nas redes sociais, com linguagem e agilidade próprias. Por isso, ganharam posição central no radar dos políticos brasileiros.
Alternativa à TV e ao rádio, redes sociais prometem esquentar debate político nas eleições de 2014
Ativo no Facebook, Anonymous assume liderança das manifestações pelo Brasil
O coordenador do MBA em marketing político da USP (Universidade de São Paulo), Victor Aquino, afirma que, apesar da expectativa de uma mudança de atitude para as próximas eleições, tudo ficará apenas no discurso. Aquino diz que não há sinceridade na política, somente marketing.
— A tendência é pensar que as coisas vão mudar por causa das passeatas, então todos os partidos e os políticos vão usar um tipo de linguagem para se colocar ao lado das manifestações. Mas só em princípio. Porque o modo de fazer política no Brasil é antigo, é meramente marketing, não há sinceridade. Após as eleições, o político brasileiro vai continuar sendo exatamente o que é.
A professora de marketing político e campanhas eleitorais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Rosemary Segurado vai além. Ela acredita que ganhar uma eleição pode até "ser fácil" com uma boa campanha publicitária, mas não garante que a gestão será satisfatória.
— As manifestações organizadas pelas redes sociais, mesmo desorganizadas, foram legítimas, e surtiram efeito, dando um susto no político antigo e antiquado. Mas ainda é muito pouco para estabelecer uma mudança efetiva. Não dá para avaliar se na próxima eleição elas [as manifestações] estarão maduras o suficiente para termos resultado, uma consequência dessa participação política por rede social. Mas pode ser um caminho, uma porta de entrada para que aconteça a mudança.
Redes sociais
Para a professora da PUC-SP, as redes sociais devem ter um papel fundamental na Eleição 2014, principalmente como meio de interação entre usuários interessados em contrapor os meios de informações tradicionais.
— As redes sociais servirão principalmente para fazer a contraposição com os grandes meios, a cobertura eleitoral deles não é neutra, eles têm preferências e as privilegia.
Outro ponto a favor do ambiente virtual que a professora destaca são os debates de temas polêmicos, diz Rosemary.
— As redes sociais vão trabalhar com debates "subterrâneos" no campo da política. Nos já vimos isso na última eleição, inclusive, com temas polêmicos como aborto sendo discutidos num ambiente no qual a visibilidade é grande, mas onde você consegue se esconder, diferente da TV, que mostra quem você é.
Quarta manifestação contra aumento da tarifa de ônibus em SP é marcada por tumulto e detenções
Leia mais sobre Eleições 2014 no R7
Para Aquino, o problema dessas redes é a desorganização, a falta de permanência e o esquecimento. Para ele, mesmo legítimo, nem tudo que circula no universo virtual é confiável e duradouro. Por isso, acaba beneficiando os políticos.
— A política foi transformada em profissão, e os políticos estão há muito tempo nisso. Alguns há mais de 15, 20 anos. E eles percebem intuitivamente a desorganização dessas manifestações em massa e passam a querer dominá-las. Eles sabem que a insatisfação tem data para acabar e se beneficiam disso. É isso que vai acontecer, eles vão focar nos jovens, mas, no final, só vai ficar no que a gente chama de discurso.
Google venderá publicidade para o Facebook
O cenário de ficção futura se torna realidade: o filme criado de um ponto de vista de ficção, em novembro de 2004, para ser uma peça de museu em 2014 (EPIC 2014 – "Museum of Media History" in the year of 2014) sobre o futuro da mídia, se torna uma realidade com o anúncio de que as rivais se aliaram: o Google irá vender publicidade para o Facebook., "business as usual".Artigo de Harold Jarche: Shifting responsibility by taking responsibility
Briguilinks
- A Inocência da segunda-feira
- Porque ainda é domingo
- Curupaco, curupaco
- EUA, a maior pirâmide financeira de todos os tempos
- Abaixo mais uma palhaça de um movimento negro sobre a luta contra o racismo
- Todos contra Dilma
- Assim caminha a humanidade
- Prá desopilar
- Marina e Eduardo - Arcaico e Moderno
- Escolha o batom vermelho que combina com voce
- Um homem ridículo pode mudar a vida da gente.
- Lula manda recado para o PMDB
- Paulo Coelho: afastando fantasmas
Marina julga que apenas ela tem legitimidade
Parafraseando Eduardo Guimarães
Aécio Neves: Educação no Brasil vai de mal a pior
Chora tucanalhada
As ruas voltaram para casa
Prefácio de que?...
Ao retornar sua vida normal, Brasília desconsidera o principal aviso das manifestações:
O brasileiro aprendeu que, com um computador, um notebook, um tablet ou smartphone e dois neurônios e meio qualquer pessoa pode começar um revolta.
Leia mais>>>
Eleição 2014
Empolgados com a oportunidade de abocanhar a parcela de jovens eleitores insatisfeitos com a situação política atual, os pré-candidatos a cargos eletivos em 2014 já mudaram o discurso nos programas partidários na TV.
A forte rejeição aos partidos políticos em geral, observada nas ruas durante as manifestações de junho, se tornou munição para os marqueteiros políticos.
Com base no grito das ruas, eles querem alavancar a propaganda pessoal dos candidatos, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7.
Para as eleições do ano que vem, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mais de 140 milhões de brasileiros devem ir às urnas. Deste total, quase 55 milhões são eleitores com idades entre 16 e 34 anos, ou seja, os jovens e adultos jovens (ver gráfico abaixo). É justamente essa fatia do eleitorado a que mais se manifesta nas redes sociais, com linguagem e agilidade próprias. Por isso, ganharam posição central no radar dos políticos brasileiros.
Alternativa à TV e ao rádio, redes sociais prometem esquentar debate político nas eleições de 2014
Ativo no Facebook, Anonymous assume liderança das manifestações pelo Brasil
O coordenador do MBA em marketing político da USP (Universidade de São Paulo), Victor Aquino, afirma que, apesar da expectativa de uma mudança de atitude para as próximas eleições, tudo ficará apenas no discurso. Aquino diz que não há sinceridade na política, somente marketing.
— A tendência é pensar que as coisas vão mudar por causa das passeatas, então todos os partidos e os políticos vão usar um tipo de linguagem para se colocar ao lado das manifestações. Mas só em princípio. Porque o modo de fazer política no Brasil é antigo, é meramente marketing, não há sinceridade. Após as eleições, o político brasileiro vai continuar sendo exatamente o que é.
A professora de marketing político e campanhas eleitorais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Rosemary Segurado vai além. Ela acredita que ganhar uma eleição pode até "ser fácil" com uma boa campanha publicitária, mas não garante que a gestão será satisfatória.
— As manifestações organizadas pelas redes sociais, mesmo desorganizadas, foram legítimas, e surtiram efeito, dando um susto no político antigo e antiquado. Mas ainda é muito pouco para estabelecer uma mudança efetiva. Não dá para avaliar se na próxima eleição elas [as manifestações] estarão maduras o suficiente para termos resultado, uma consequência dessa participação política por rede social. Mas pode ser um caminho, uma porta de entrada para que aconteça a mudança.
Redes sociais
Para a professora da PUC-SP, as redes sociais devem ter um papel fundamental na Eleição 2014, principalmente como meio de interação entre usuários interessados em contrapor os meios de informações tradicionais.
— As redes sociais servirão principalmente para fazer a contraposição com os grandes meios, a cobertura eleitoral deles não é neutra, eles têm preferências e as privilegia.
Outro ponto a favor do ambiente virtual que a professora destaca são os debates de temas polêmicos, diz Rosemary.
— As redes sociais vão trabalhar com debates "subterrâneos" no campo da política. Nos já vimos isso na última eleição, inclusive, com temas polêmicos como aborto sendo discutidos num ambiente no qual a visibilidade é grande, mas onde você consegue se esconder, diferente da TV, que mostra quem você é.
Quarta manifestação contra aumento da tarifa de ônibus em SP é marcada por tumulto e detenções
Leia mais sobre Eleições 2014 no R7
Para Aquino, o problema dessas redes é a desorganização, a falta de permanência e o esquecimento. Para ele, mesmo legítimo, nem tudo que circula no universo virtual é confiável e duradouro. Por isso, acaba beneficiando os políticos.
— A política foi transformada em profissão, e os políticos estão há muito tempo nisso. Alguns há mais de 15, 20 anos. E eles percebem intuitivamente a desorganização dessas manifestações em massa e passam a querer dominá-las. Eles sabem que a insatisfação tem data para acabar e se beneficiam disso. É isso que vai acontecer, eles vão focar nos jovens, mas, no final, só vai ficar no que a gente chama de discurso.
A Inocência da segunda-feira
by alex castro
Se você detesta a maldita segunda-feira a culpa não é desse período de tempo em que a terra demora para girar em torno de si mesma que convencionamos chamar de segunda-feira, mas que também poderia se chamar paralelepípedo, clitoris ou Carlos Arthur.
mas das escolhas erradas que você fez ao longo da sua vida e que te levaram ao ponto de detestar o dia em que volta à vida profissional que você mesmo criou para si como o fruto cumulativo das suas escolhas.
e quem diz que essas decisões foram erradas não sou eu --vamos lembrar que eu nem te conheço e não estou te julgando -- e sim o seu próprio desespero durante a semana, seu porre de sexta a noite, sua ressaca de sábado, sua melancolia de domingo e seu mal-humor de segunda.
mas a segunda-feira, coitada, fica lá paradona no calendário e nunca fez mal a ninguém.
o que foi que VOCÊ fez com a sua própria vida?