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Pec do quinquênio

Essa pec para aumentar de cinco em cinco anos os salários de juízes e promotores em 5% é realmente um assalto com as armas mais poderosas que existem, a caneta e o mandato popular conquistado nas urnas.

A elite brasileira não rouba mais porque é impossível.

Corja!

Vender a Eletrobras para queimar diesel é roubo!


Para melhorar sua posição nas pesquisas eleitorais o presidente Jair Bolsonaro com a cumplicidade dos presidentes da Câmara e do Senado pretende vender a Eletrobras e torrar o apurado pagando os caminhoneiros para queimar diesel. Nessa farra e roubo descarado o verme também pretende incluir o gás de cozinha, tudo para tentar comprar votos.

Os políticos e empresários que apoiam esta proposta, na verdade, também são ladrões [não existe outra palavra para defini-los].

Imagine você vender teu botijão de gás de cozinha para depois alugar o bujão de outra pessoa. É exatamente o que essa corja quer fazer. Vender a Eletrobras para depois comprar a energia gerada por ela muito mais cara.

Que políticos e empresários ladrões apoiem esse assalto ao futuro do país, eu compreendo. 

Não entendo e não aceito é que nessa hora pessoas esclarecidas e honestas fiquem em cima do muro ou fujam da luta como fez o turista parisiense em 2018.

Privatizar energia (Eletrobras e Petrobras) é roubo!

Seja honesto e denuncie!
Lula presidente>>> 
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Isso é ROUBO!


Ninguém do Ministério da Infraestrutura veio a público esclarecer as suspeitas levantadas ontem pelos jornais El País O Globo, em artigo de Gil Castelo Branco, da Transparência Brasil,  sobre o preço cobrado pela outorga do Trecho Sul da Ferrovia Norte-Sul, realizado ontem.
Ao contrário, todos, inclusive o Presidente da República, estão “comemorando” o alto ágio pago pela empresa Rumo, pertencente ao grupo Cosan, de R$ 2,7 bilhões, o dobro do lance mínimo exigido, de R$1,35 bi.
Muito bom, mas quando oferecem o dobro do que você pediu numa venda, a menos que o comprador seja louco, é sinal de que você pediu muito pouco.
El País mostra que o estudo de avaliação econômica da Valec – estatal que construiu, nos governos Lula e Dilma a ferrovia leiloada ontem – previa, em 2008, um valor de R$ 3,83 bilhões em preços de  dezembro de 2008, o que dá R$ 6,5 bi corrigidos para hoje.
O Ministério Público Federal, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – entidade que representa os ruralistas – afirmam que há uma série de vícios nesse certame, mas nenhum dos alertas demoveu o Governo Jair Bolsonaro (PSL) de ir à frente com o plano. O Planalto ignorou a solicitação de adiamento do leilão, assinou um acordo com o MPF e viu o ministro Augusto Nardes, conselheiro do Tribunal de Contas da União, acatar todos os argumentos do Ministério da Infraestrutura, e garantindo a realização da disputa.
Em O Globo, chama-se a atenção para a disparidade de preços já não em abstrato, mas na comparação concreta com os valores obtidos na outorga do Trecho Norte, feita em 2007, no primeiro governo Lula, vencida pela Vale:
 No leilão do Trecho Norte, em 2007, cobraram-se, em valores atualizados, R$ 2,8 bilhões, com entrada de 50% e quatro anos para pagamento total, por 720 quilômetros de ferrovia. Neste edital, com concessão de 1.537 quilômetros, o governo está pedindo só R$ 1,3 bilhão, com apenas 5% de entrada e 28 anos para pagar.
Simplificando, para ficar mais fácil entender: na mesma ferrovia, o governo Lula cobrou o preço mínimo (e houve quem pagasse) de R$ 3,9 milhões de reais por quilômetro de trilhos e o governo Bolsonaro conseguiu R$ 1,76 milhão. E, não tivesse havido o ágio, menos de R$ 900 mil por quilômetro.  E com o “facilitário” de pagar 95% do valor em 120 prestações trimestrais sem juros, só com correção pelo IPCA.
Há vários outros pontos sendo questionados?, sobretudo o direito de passagem, que permitiria a livre interligação com outras ferrovias operadas por empresas diferentes. As regras do leilão torna isso muito difícil e sujeito ao preço que a Rumo quiser cobrar. Não há nenhuma razão técnica para isso, pois a ferrovia é tão extensa que nela poderiam operar, ao mesmo tempo, quase uma centena de composições.
Fernando Brito - Tijolaço
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Com certeza o judiciário não verá nada de errado nesse negócio de ladrão para ladrão, pode anotar. Corja!
Vida que segue
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Lava jato cria Fundação para roubar 2,5 bilhões da Petrobras

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- É de conhecimento geral: A arma mais poderosa que existe é uma caneta."

A quadrilha de Curitiba não deixa por menos e assalta 2,5 bilhões de reais de uma só lapada. Enquanto isso tem ladrão de galinha preso por assaltar 165 milhões do Banco Central no Ceará. Chame, chame, chame o ladrão...
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Lava Jato cria fundação para desviar  para si R$ 2,5 bi da Petrobrás, por J. Carlos de Assis
O princípio básico da  homeopatia se traduz por uma frase em latim: “similia similubus curantur”. Em português, os semelhantes curam-se pelos semelhantes. Entende-se com isso  que a doença é curada pelos agentes que a provocam. Foi provavelmente tendo isso em mente que a Lava Jato, isto é, os promotores e os juízes de Curitiba que avocaram a tarefa de limpar o Brasil de corrupção, querem se apossar pessoalmente de dinheiro de corrupção para combaterem a corrupção, com amplas possibilidades de se locupletarem no processo.
Para essa gigantesca operação de assalto a cofres públicos a Lava Jato criou uma fundação “de combate e de educação” contra a corrupção que receberá de doação da Petrobrás, já na primeira  tacada, 2,5 bilhões de reais. É evidente que a Petrobrás e outras empresas seriam achacadas pelos promotores com ameaças de mais investigação. Por outro lado, nada impede que o resultado da extorsão vá por algum caminho tortuoso – palestras, por exemplo – para os bolsos de juízes e promotores. Quando li essa notícia, veiculada por Luís Nassif, fiquei estatelado. Então os supostamente honrados homens da Lava Jato perderam completamente o pudor? Viram tanta corrupção na Petrobrás que decidiram inventar sua própria corrupção? Isso à luz do dia, com a naturalidade de um punguista na 25 de março!
Quem propõe uma safadeza desse porte – 2,5 bilhões de reais é muito dinheiro! – ou está acometido por um delírio de poder ilimitado, incomensurável, ou tem na gaveta fatos comprometedores que mantêm a alta cúpula do Judiciário como refém, na esperança de que acoberte o assalto proposto contra o povo. Sim, porque dinheiro da Petrobrás, pelo menos a parte correspondente às ações do governo, é dinheiro público. E achaque de dinheiro privado não é crime menor. O fato é que de tanto falar em organização criminosa dos outros, os promotores e juízes de Curitiba decidiram estabelecer a sua, nas barbas da Nação.

Recordar é viver




Na primeira vez que falou com Bush o presidente Luis Inácio Lula da Silva foi convidado para ajudar a roubar o petróleo do Iraque (o EUA é viciado em roubar principalmente petróleo). Lula recusou o convite, e disse que a guerra dele era contra a fome no Brasil. Esta guerra ele venceu. Mas, infelizmente estamos novamente no mapa da fome. Esta é uma das heranças maldita que o golpista nos deixou.

Agora, o mentiroso que está na presidência, Jair Bolsonaro, para puxar o saco de Donald Trump, quer entrar em guerra com um país vizinho para ajudar os EUA roubar mais petróleo.
Canalhas!
Ladrões!

Vida que segue


Os componentes dos salários do juiz


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Resumindo: Isso é um roubo a mão armada. Mão armada com a mais poderosa das armas, a caneta

Temer alimenta colegas



(...) no legislativo, no executivo, no judiciário e ainda com mais generosidade com os ladrões da iniciativa privada.
Corja! *
*

Assaltaram Suape e o Jornal Nacional aplaudiu

por Mauro Santayana, para Revista do Brasil

Após a derrota de sindicatos – que deveriam ter insistido, em todo o país, com novas ações – o Judiciário acabou autorizando a escandalosa venda da Petroquímica Suape e da Citepe, de Pernambuco, a mexicanos pelo equivalente ao valor de pouco mais de cinco dias de seu faturamento.  

Na Petroquímica Suape foram investidos R$ 9 bilhões pela Petrobras. No final de 2015, a dívida da empresa era menos de R$ 2 bilhões, o equivalente, portanto, a apenas dois anos de sua vendas, sua receita líquida cresceu em 19% naquele ano e o seu prejuízo caiu em 35% frente a 2014. Para que vender?

As razões daquele prejuízo, aliás, devem ser procuradas no próprio México. Por meio de um acordo de preferências tarifárias, a empresa que está comprando a refinaria, a Alpek, vende milhares de toneladas de PET ao Brasil sem pagar um centavo de imposto, e é o principal concorrente, em nosso próprio país, da mesma Companhia Petroquímica Suape, obrigando-a a trabalhar com um baixo nível de ocupação de apenas 65% de sua capacidade instalada.

Há perguntas que não querem calar. Por que – se tocar a petroquímica é um mau negócio – nossos hermanitos mexicanos estão comprando a empresa, que, aliás, poderia ter sido negociada com compradores que têm potencial para pagar muito mais, como os chineses, por exemplo? Ou por que não se colocou, a esse preço de ocasião, a empresa para ser vendida em bolsa, diluindo o seu capital e beneficiando, com esse negócio de pai para filho, milhares de acionistas brasileiros?

A primeira e mais óbvia razão para a compra pelos mexicanos é que ela está sendo vendida a preço de banana, por acionistas da Petrobras – como fundos de investimento, por exemplo – que podem comprar ações da Alpek na Bolsa de Valores do México antes, ou logo depois da concretização do negócio, lucrando, junto com os donos da Alpek, uma fortuna de bilhões de dólares na compra da refinaria por pouco mais de 10% do que foi investido no negócio. Vendendo barato, com uma mão, e comprando com a outra, fora do país, um patrimônio que foi levantado com dinheiro de todos os brasileiros e que pertence majoritariamente a toda a população brasileira.

A segunda é que a Alpek e o seu controlador, o Grupo Alfa, não passam, exatamente, por um bom momento – por isso suas ações estão ainda mais "baratas" do que o normal – e precisam produzir boas notícias.

O fundador do grupo Alfa, Armando Garza, morreu na semana passada, e as ações da Alpek já tiveram uma queda de 16% no primeiro trimestre de 2017, com uma baixa de valor de mercado de mais de 5 bilhões de pesos mexicanos.

Os investidores mexicanos estavam preocupados com o futuro das ações devido à debilidade do relatório trimestral da empresa, justamente na área em que pretende se consolidar no Brasil, a de poliéster e de polipropileno, na qual suas vendas retrocederam em 3%, fazendo com que o seu Ebtida (sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization; ou "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização") tenha diminuído em 2016 em 7% com relação ao último trimestre de 2015.

Por tudo isso, a imprensa mexicana comemora ruidosamente em suas manchetes a compra da petroquímica de Suape pela Alpek.

A aquisição aumentará, potencialmente, a produção de ácido PTA pela Alpek em 33% e a de PET em 25% – pagando-se uma mixaria, a metade do valor que era esperado no início pelos observadores.

Calculava-se, na Cidade do México, que a compra poderia sair por um valor mínimo de US$ 600 milhões – só os ativos de Suape valem várias vezes isso. Mas o preço final acabou ficando por pouco menos de US$ 400 milhões, o equivalente a aproximadamente cinco dias de faturamento da Petrobras – por um patrimônio no qual foram investidos, voltemos a lembrar, R$ 9 bilhões, que embute, na prática, o virtual controle do mercado brasileiro de um dos insumos mais usados em nossa economia.

A terceira razão do negócio, e a mais importante para os mexicanos, é – independentemente da situação da Alpek e da Petrobras, que, com crescimento constante de sua produção neste ano, e um aumento no valor de suas ações de 200% nos últimos 12 meses, é muitíssimo melhor do que a do grupo mexicano – é de interesse nacional, por sua natureza geopolítica e estratégica.

O México resolveu controlar a produção de polietileno, um artigo que se usa aos milhares de toneladas por dia, no Brasil – que tem um mercado maior que o mexicano e é o maior da região – para afastar o Brasil como concorrente e controlar o mercado desse insumo, não apenas aqui, no Brasil, mas, em dimensão continental, na América Latina.

Com a entrega da Petroquímica de Suape à Alpek, o mercado brasileiro de PET passa a ficar nas mãos dos mexicanos, que poderão a partir de agora até mesmo fechar, no futuro, a fábrica pernambucana, ou diminuir a sua produção quando lhes der na telha.

Para isso, podem, por exemplo, aumentar as exportações de PET para o Brasil a partir de suas fábricas mexicanas, ou produzir, aqui, no Brasil, com petróleo vindo do México, beneficiando, indiretamente, a Pemex, a companhia estatal de petróleo mexicana.

E regular a oferta em nosso mercado, para aumentar o preço do insumo, estabelecendo um virtual monopólio nessa área.

Cortando a possibilidade estratégica que o Brasil tinha de alcançar a autossuficiência na produção de PET e de produzir aqui mesmo com petróleo nacional, agregando valor ao petróleo produzido pela Petrobras.

 

Tirando do Brasil a possibilidade que ele tinha, com essa refinaria, de disputar a supremacia, com o beneficiamento direto de nossa crescente produção de petróleo, com os nossos maiores concorrentes nessa área, que são – ou melhor, eram, porque praticamente saímos do negócio depois de gastar bilhões montando essa unidade petroquímica para eles – justamente nossos hermanos do país dos tacos, do Chapolin Colorado e do Speedy Gonzalez, o Ligeirinho.

Os negócios envolvendo a compra, pela Petrobras, da refinaria norte-americana de Pasadena, com um controvertido prejuízo – foram pagos US$ 7.200 por barril de capacidade de processamento, em um ano em que a média de negócios nessa área (11 vendas de refinaria em todo o mundo) foi feita com preço mais alto, de US$ 9.200 o barril) transformaram-se em uma das principais bandeiras da campanha midiota-jurídico-política que levou à derrubada de Dilma Rousseff da Presidência da República.

Não é de se estranhar que a desculpa do governo Temer, de diminuir os prejuízos da construção da Petroquímica Suape – que por maiores sejam, um belo dia se pagariam e começariam a dar lucro –, não desperte neste país cada vez mais canalha e hipócrita a mesma indignação por parte da imprensa e de milhares de carregadores de pato e de batedores de panela. Como cidadãos, na entrega de mão beijada dessa gigantesca refinaria aos mexicanos, restará a todos um prejuízo várias vezes maior do que o primeiro.

Comprar uma empresa lá fora – expandido nossa influência no mundo – é um escândalo. Repassar uma empresa brasileira, muito mais moderna, aumentando o poder de estrangeiros aqui dentro, para gringos, a preço de banana, é a coisa mais normal do mundo.

Petrobras - estão sucateando a empresa para doa-la depois

Pedro Parente, nomeado presidente da Petrobras pelo traíra golpista e corrupto Michel Temer, acelera o desmonte da empresa. A intenção óbvia é desvaloriza-la para entregar a preço de banana em fim de feira às grandes petroleiras internacionais. Além de reduzir o investimento em 25% nos próximos cinco anos, vender por 8,5 bilhões campo de petróleo Carcará que vale no mínimo 22 bilhões e a principal rede de dutos, agora ele pretende desempregar mais brasileiros e criar empregos no exterior com a importação de plataformas de produção.

Quanto a essa roubalheira escandalosa, a quadrilha de Curitiba não dá um pio.

Corja!
Também leia: Lição de vida

Sonegar é eufeminismo

Na realidade, sonegar é igual a roubar!
Conheça os cinco truques dos ricos para roubar

A multa de mais de US$ 2,5 bilhões imposta ao banco Credit Suisse, acusado de ajudar milionários americanos a sonegar impostos, evidenciou uma trama complexa que envolvia advogados, banqueiros, contadores e contas secretas.
Empresários, esportistas, artistas endinheirados e funcionários do mercado financeiro estão entre as pessoas que pertencem a uma “elite” frequentemente acusada de não cumprir suas obrigações com o Fisco de seus respectivos países.
Estima-se que a evasão fiscal movimente um montante cinco vezes maior que a economia global, com impactos sobre a desigualdade social.
Um relatório calcula que as 91 mil pessoas mais ricas do planeta controlem um terço da riqueza mundial (e respondam pela metade dos depósitos em paraísos fiscais). Um total de 8,4 milhões de pessoas (0,14% da população mundial) concentra 51% da riqueza.
A evasão fiscal ajuda a aprofundar esse abismo.
Conheça as cinco formas comumente escolhidas por milionários para pagar menos:

1 – Subdeclarar impostos

O primeiro passo costuma ser declarar menos rendimentos do que os realmente obtidos.
Patrick Stevens, diretor de política fiscal do Chartered Institute of Taxation, órgão britânico que prepara funcionários da Receita do país, diz que isso ocorre em duas etapas.
“De um lado, a pessoa declara menos do que ganha. De outro, esconde a diferença, para que não seja encontrada pelo Fisco”, disse à BBC Mundo.
E isso depende de uma rede profissional que, segundo críticos como James Henry, da Universidade de Colúmbia, virou parte estrutural do atual sistema financeiro.
“É uma indústria dedicada à evasão fiscal e à potencialização de ganhos financeiros”, acusa.

2 – Registrar empresas em paraísos fiscais

FHCssice do dia

As manifestações "espontâneas" eram contra o governo federal!
E agora?...
Como "expulsar" os partidos das próximas "espontâneas" manifestações?
Ah, entendi.
Foi o PT que patrocinou, ok.
kkkkkkkk
A corja tucademopiganalha inda vai me matar de rir, de tanto mentir.
E para dizer que não esqueci das roubalheiras...
A Globo
A Natura
E o Itaú
Já pagaram o que nos roubaram?
Cadê o DARF
Ladrões?


Pobre rouba. Empresários e Executivos sonegam, praticam elisão fiscal

Minha opinião: Quem rouba é ladrão. Seja pobre ou rico é ladrão e ponto final.

escrito por Maíra Magro e Fernando Torres no Valor

Vale sofre derrotas em mais 02 processos bilionários


A Vale sofreu uma nova derrota na disputa bilionária com a Receita Federal envolvendo a tributação do lucro de empresas controladas no exterior, além da divulgada ontem à noite pela companhia.
O caso, que se arrasta há anos, envolve dívidas de R$26 bilhões da Vale com o Fisco, relativas aos impostos sobre os lucros de suas subsidiárias no exterior.
Mas porque isso?
Porque a Vale vende boa parte do minério a essas subsidiárias a preço menor e elas o recvendem para o mundo. Driblou-se, assim, durante muito tempo, não apenas boa parte do valor dos royalties da mineração como, também, o Imposto de Renda.
É o que na linguagem do colarinho branco chama-se planejamento tributário e elisão fiscal, quando se encontra formas de burlar dispositivos legais por mecanismos astuciosos.
Além dos royalties, uma causa superior a R$ 4 bilhões que já foi perdida em 2011 pela mineradora, a Vale tinha conseguido liminares proibindo que a Receita cobrasse judicialmente pelo menos R$ 10 bilhões em impostos não-recolhidos, mantendo o caso na esfera administrativa. Agora, é na Justiça.
Ano passado, último da era Roger Agnelli, a empresa já havia elevado de 4 para 9 bilhões de reais a provisão para possíveis perdas  na Justiça. Era pouco, muito pouco perto do que está “pendurado” e a nova direção teve de elevar estas reservas para incríveis R$ 44 bilhões.
Depois do desastre  dos navios importados , aí está mais um exemplo de como o “jenial jestor” Agnelli turbinava os lucros da empresa.
O rombo deixado pela vale não era só no solo, mas no Fisco brasileiro.

Missão [quase] impossível: Encontrar honestidade embaixo de uma Toga

Os saques dos magistrados felizardos contra a bolsa da Viúva nada têm a ver com corrupção. É coisa pior. Têm a ver com a banalidade de um regime jurídico e tributário que tira dinheiro do andar de baixo e beneficia o de cima, até mesmo quando ele delínque. Quem paga impostos e tem dinheiro a receber se ferra, mas quem não os paga se beneficia.
Nos anos 90, o Congresso concedeu aos parlamentares um auxílio-moradia que hoje está em R$ 3.000 mensais. Seus defensores argumentam que um deputado do Paraná é obrigado a manter casa em Brasília ou a pagar hotel durante a duração do seu mandato e pode perdê-lo na próxima eleição.
Pouco a ver com a magistratura, função vitalícia, de servidores inamovíveis fora de regras estritas.
Em 2000, o Supremo Tribunal Federal estendeu o auxílio-moradia aos desembargadores (que vivem nas capitais e delas não são transferidos). Com o direito reconhecido, os doutores tinham direito aos atrasados.
Tome-se o exemplo do juiz Cezar Peluso, atual presidente do Supremo. Ele entrou na carreira em 1968, aos 26 anos, e passou pelas comarcas de Itapetininga, São Sebastião e Igarapava. Nessa fase deveria receber um auxílio-moradia. E depois? Em 1972, ele foi para São Paulo, onde viveu os 21 anos seguintes. (O crédito de Peluso teria ficado em R$ 700 mil.)
Os magistrados poderiam ter caído numa regra perversa da Viúva: “Devo, não nego, pagarei quando puder”. Em juridiquês ela se chama fila dos precatórios.
Tome-se outro exemplo, de um policial aposentado que teve reconhecido pela Justiça um crédito de R$ 1 milhão. Ele foi para a fila da choldra.
A dos magistrados seria outra, mesmo assim, os Tribunais de Justiça autorizaram pagamentos por motivos especiais. Um desembargador foi atendido porque estava deprimido; outro, porque choveu na sua casa; um terceiro adoeceu.
No andar de cima, alguns doutores levaram o seu. O policial, no de baixo, ficou na fila até que surgiu a mágica do mercado paralelo de precatórios. Em 2009, uma emenda constitucional permitiu que os créditos fossem negociados, e o policial vendeu o seu por R$ 250 mil.
Tudo bem, problema de quem comprou seu lugar na fila. Não. A emenda permite que os créditos dos precatórios sejam usados para que sonegadores quitem dívidas tributárias.
Diversos Estados regulamentaram esse comércio. No início de janeiro, no Rio, o governador Sergio Cabral promulgou uma lei da Assembleia pela qual os sonegadores de impostos podem quitar suas contas, livres das multas, com abatimento de 50% nos juros de mora, pagando 95% com papéis de precatórios e 5% em dinheiro.
Fica-se assim: o magistrado recebeu de uma vez tudo a que tinha direito. O policial aposentado cansou da fila e preferiu receber 25%. O sonegador que comprou seu precatório transformou R$ 250 mil em R$ 1 milhão.
Admitindo-se que ele devesse R$ 1,2 milhão, livrou-se de R$ 200 mil das multas e quitou o débito gastando R$ 300 mil.
O sonegador economizou R$ 900 mil. Para arrecadar um ervanário desses, a Viúva precisa que um policial cujo salário é de R$ 6.000 mensais pague todos os impostos que lhe deve, ao longo de 32 anos. Tudo na mais perfeita legalidade.

por Elio Gaspari
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Furto ao BC

[...] fazenda de ex-prefeito envolvido será leiloada

fazenda avaliada em mais de R$ 1 milhão, no Ceará, será leiloada por ordem da Justiça Federal na próxima sexta-feira (20), como forma de recuperar parte do dinheiro furtado em 2005 do Banco Central em Fortaleza.

O imóvel percente ao ex-prefeito de Boa Viagem, Antônio Argeu Nunes Vieira, acusado de financiar parte do crime.
O leilão está aberto e será encerrado na sexta-feira, às 14 horas. 
O imóvel é avaliado em R$ 1,208 milhão e o lance inicial é de R$ 724,8 mil. 
A fazenda é localizada em Boa Viagem, na rodovia CE-169, e tem área de 290 hectares. São seis casas residenciais, seis galpões, um armazém, uma granja para 1,2 cabeças e um açude de 200 mil metros cúbicos.
Financiamento
Antônio Argeu Nunes Vieira foi preso no fim de 2008, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, por agentes federais, retornando de uma viagem a Brasília. O ex-prefeito teria financiado em R$ 100 mil o furto e, após o crime, recebido R$ 4 milhões. No ano passado o réu foi condenado a 49 anos de prisão.
O processo indica contra Antônio Argeu "pesa a pecha de se utilizar de laranjas" para esconder a parte do valor furtado por ele recebido. Documentação apreendida confirmaria que empresas efetivamente pertencem ao ex-prefeito e estariam registradas em nome de familiares, segundo a investigação.
Furto
O furto ao Banco Central, promovido em 2005, rendeu R$ 164 milhões. 

Roubo

Receita reforça fiscalização para aumentar autuações de empresas e pessoas físicas

A Receita Federal está apertando a fiscalização para tingir a meta de aplicar R$ 100 bilhões em multas a empresas e pessoas físicas este ano, volume acima do registrado em 2010, de R$ 90 bilhões. 


O resultado já está aparecendo neste início de ano: até março, as autuações a pessoas jurídicas cresceram 30% e a pessoas físicas, mais de 10%. 

Neste último caso, os campeões de autuações foram proprietários ou dirigentes de empresas seguidos por profissionais liberais. 

As delegacias especializadas criadas pelo órgão para reforçar a vigilância a grandes empresas no Rio e em São Paulo já aplicaram, só este ano, R$ 10 bilhões em multas a 131 pessoas jurídicas, com receita bruta anual acima de R$ 90 milhões. 

Até o fim de maio, serão outros R$ 6 bilhões. 

O coordenador de Fiscalização, Antonio Zomer, diz que a Receita terá uma malha fina para empresas, semelhante à de pessoas físicas. Outra novidade será o monitoramento de operações de compra e venda de moeda estrangeira por contribuintes.

Segurança

A Polícia Federal do Piauí deflagrou ontem, a Operação Estivas, com o objetivo de desbaratar uma quadrilha de roubo de cargas em rodovias federais no Norte e Nordeste do país. 

Foram executados 32 mandados de busca e apreensão e 15 prisões, no Piauí, Ceará, Pará e São Paulo. 

O delegado Janderlyer Gomes, responsável pela ação, afirmou que a quadrilha agia em vários estados e que as tarefas como, assaltos a mão armada,contabilidade e falsificação. eram distribuídas entre seus integrantes.

Prêmio fácil

Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, o Ceará é um dos Estados de onde mais partem mensagens do golpe ´prêmio fácil´

Entra ano, sai ano, e um dos mais conhecidos golpes aplicados contra a sociedade parece não ter fim. São as falcatruas lançadas contra os cidadãos através de ligações telefônicas que partem de dentro das cadeias públicas, presídios e Casas de Custódia da Grande Fortaleza e do Interior. Ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro, o Ceará lidera o ranking dos Estados onde os criminosos, mesmo presos, têm maior ´liberdade´ de agir contra pessoas incautas.

O golpe do ´prêmio fácil´ continua fazendo dezenas de vítimas todos os dias no Ceará. Os registros deste tipo de ocorrência policial, conforme as próprias autoridades do setor, podem não representar a realidade do quantitativo de tramas que acabam dando certo para os estelionatários e causando prejuízos para as vítimas.

Dinheiro

"Mandaram uma mensagem para o meu celular afirmando que eu tinha acabado de ganhar uma motocicleta e a quantia de três mil reais, por ser telespectadora de um programa numa emissora de TV local. Mas logo descobri que seria um golpe, já que não assisto ao tipo de programa mencionado na mensagem", declarou à Reportagem, na semana passada, uma estudante de Jornalismo.

O golpe é sempre o mesmo. De dentro da cadeia, os bandidos usam aparelhos celulares para aplicar o crime. O mais comum é o do ´prêmio fácil´. A vítima é informada, por meio de mensagem, de que acabou de ganhar um prêmio valioso (geralmente, automóveis, motocicletas, casas, viagens, computadores ou aparelhos eletrodomésticos). Mas, para poder recebê-los terá, em contrapartida, que comprar créditos telefônicos e enviá-los para números fornecidos pela ´empresa´ responsável pela promoção.

Outra ´opção´ é fazer a transferência de dinheiro para contas bancárias previamente fornecidas pelo ´organizadores´ da premiação.

Sem limites

A balela, que já é conhecida nacionalmente, continua fazendo vítimas, apesar da ampla divulgação de campanhas feitas pelas autoridades policiais pedindo que o cidadão se acautele diante do golpe.

Sem meios que impeçam as ligações telefônicas através de aparelhos celulares, os detentos ficam à vontade para continuar a fazer vítimas em todos os lugares. Nas constantes operações realizadas dentro dos presídios, a Secretariada Justiça e a Polícia Militar encontram, à cada varredura nas celas das cadeias, uma enorme quantidade de celulares que facilmente chegam às mãos dos presidiários.

"Todos os números de telefones que são utilizados para estes golpes, indistintamente, foram cadastrados em nome de terceiros, de boa fé".

A declaração do delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), expressa o trabalho que a Polícia tem feito na investigação dessa modalidade criminosa e na identificação dos envolvidos. "Temos um procedimento instaurado, aqui na DDF, de um morador de Cascavel (a 56Km da Capital), que nunca saiu do Estado do Ceará, e tem mais de 200 chips cadastrados indevidamente em seu nome", conta.

Segundo o delegado, a vítima procurou a Delegacia de Defraudações e Falsificações com uma lista de alguns dos mais de 200 números de uma única operadora que foram cadastrados em seu nome.

"Numa operadora ele conseguiu saber que são mais de 200. Em outra, já existem quatro linhas pré-pagas cadastradas em seu nome. É um exemplo clássico do que as quadrilhas têm feito para obter números usados nos golpes", explica.

De acordo com Jaime Linhares, a maior demanda de queixas na DDF é de pessoas residentes em outros Estados que foram vítimas do ´golpe do prêmio´ através de uma chamada ou mensagem de texto que partiu do Ceará. "Ou o contrário, pessoas daqui do Estado que receberam ligações ou mensagens de números com prefixos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo".

O titular da DDF reputa isso à massificação deste tipo de crime. "E há mais uma questão. Em geral, as pessoas só procuram a Polícia quando efetivamente caem no golpe, depositam dinheiro numa conta fornecida pela quadrilha ou compram créditos para alimentar aqueles mesmos celulares utilizados no crime. Há muitos que não respondem à mensagem ou apagam, desconfiando do teor daquela informação", revela.

Dificuldades

Uma das grandes dificuldades encontradas pela Polícia Civil na investigação destes golpes, é, de acordo com Linhares, "a demanda judicial que existe na hora de se conseguir quebra de sigilo telefônico ou bancário. A velocidade com que os golpistas conseguem outro chip para continuar praticando o estelionato é bem maior que o tempo necessário para a concessão de uma quebra de sigilo".

"As quadrilhas pedem valores de 200 300 reais. Depois de perceber que a vítima está completamente convencida de que receberá o prêmio, começam a pedir mais dinheiro", explica.

FIQUE ATENTO

Criminosos variam modos de enganar

O golpe da premiação - usando indevidamente nomes de empresas de telecomunicação e de operadoras de telefonia - o sequestro virtual e o ´golpe do defeito mecânico´ são os tipos mais comuns de crimes praticados pelo telefone e que chegam ao conhecimento da Polícia.

No primeiro, a modalidade mais usada é a do envio de mensagens de texto. "Você ganhou um carro na promoção x. Entre em contato para receber o prêmio", é um modelo de mensagem comumente observado.

Depósito

A mais recente invenção dos golpistas é o telefonema para uma pessoa informando que um parente seu está com problemas mecânicos no carro e precisa de uma depósito de dinheiro urgente para ajudar a solucionar o problema.

"No aperreio para ajudar o parente, a pessoa nem pergunta detalhes, não questiona. Só quer ajudar", avalia o delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, que já se deparou com vítimas deste crime nos registros da DDF cearense.

O delegado alerta. "É preciso esclarecer que não existe premiação por celular. Nenhuma empresa de telecomunicação trabalha desta maneira. E mais, se você é premiado com alguma coisa, não há sentido em ´retribuir´ o prêmio com um depósito ou com a compra de créditos para celular. Desconfie sempre", ensina.

Flagrante

Apesar das dificuldades para a identificação de envolvidos nestes golpes, uma prisão em flagrante aconteceu no ano passado. "Três homens que tinham saído do presídio se reuniram numa casa, pouco tempo depois, e continuaram aplicando os golpes pelo celular. Um vizinho percebeu o que estava ocorrendo e denunciou o caso à Polícia. Os três golpistas foram presos", lembra o delegado.

Segundo Jaime Linhares, a desarticulação de uma quadrilha também pode acontecer a partir da identificação e varredura e contas bancárias fornecidas para as vítimas depositarem dinheiro.

"Mesmo que a pessoa não faça o depósito porque achou que aquilo era um golpe, ela deve procurar a Polícia e prestar queixa, fornecendo os dados que lhe foram repassados. Assim pode-se iniciar uma investigação que, quem sabe, resultará na desarticulação de uma cadeia criminosa de golpistas. Este é o nosso objetivo".

A Polícia constata que os estelionatários usam sempre contas bancárias de ´laranjas´.

DESVIO

Aparelhos entram facilmente na cadeia

O Ministério Público Estadual já denunciou por diversas vezes a atuação dos criminosos dentro dos presídios cearenses. O promotor Francisco Marinho, da Comarca de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, tem acompanhado as investigações que apuram os delitos desta ordem que são praticados no interior da maior unidade carcerária do Estado, o Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS).

Apesar de estar passando por um processo de esvaziamento para sua posterior desativação definitiva, o ´velho´ IPPS ainda abriga centenas de detentos e a maioria cumpre muitos anos de cadeia por delitos graves como assassinato, roubo, tráfico de drogas e sequestro. Segundo as investigações, são detentos já ´experientes´ os responsáveis pelos golpes através de celulares.

Bloqueio

Prometidos pela Secretaria da Justiça (Sejus) desde a gestão do então governador Lúcio Alcântara, as torres para o bloqueio de sinal de celular nos presídios ainda não funcionam. Por conta disso, os detentos conseguem utilizar os aparelhos em larga escala, sem sofrer qualquer tipo de restrição.

Os aparelhos entram nas cadeias pelas mãos de visitas, ou por meio de agentes oficiais que se corrompem. Os telefones chegam às mãos dos detentos da mesma forma que drogas e até armas de fogo, como recentemente aconteceu durante o resgate de dez presos do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II, em Itaitinga.

Já as linhas utilizadas são adquiridas também de forma fraudulenta, com a utilização de nomes de terceiros, conforme tem atestado a Polícia.

FERNANDO RIBEIRO/NATHÁLIA LOBO

Ceará

Ladrões atacam duas agências em 06 horas

Depois da invasão ao BB de Independência, um grupo atacou a agência da cidade de Miraíma. Ninguém foi preso ainda

Miraíma Em nova ousada ação criminosa, bandidos levaram terror, pânico e violência a mais uma cidade do Interior do Ceará. Este foi o segundo ataque em menos de12 horas no Interior. Na manhã de quarta-feira, o primeiro crime ocorreu no Município de Independência. À noite, o ´alvo´ foi um Posto de autoatendimento do Banco do Brasil na pacata cidade de Miraíma (a 188Km de Fortaleza), de onde os ladrões pretendiam levar um caixa eletrônico com a quantia de R$ 339.885,00, conforme informações de um funcionário do posto assaltado.

O crime foi testemunhado por dezenas de pessoas que se encontravam na Praça Central e nas ruas próximas ao Posto do BB. De acordo com informações prestadas pela Polícia, o bando, composto de cinco a seis homens, chegou a esta cidade por volta das 22 horas numa caminhonete, modelo Prado, que foi encontrada, depois, incendiada numa estrada carroçável, próximo ao distrito de Caracará, Município de Sobral, distante 20Km do local do crime.

Bala

"Eles chegaram na cidade e foram direto ao posto policial onde estavam apenas dois PMs. Todo mundo correu para lá pensado que se tratava de uma discussão", disse um dos moradores que viu a cena de perto. Segundo ele, a abordagem chamou a atenção da população, que correu para ver o que estava acontecendo. Pessoas que se encontravam por perto foram obrigadas a deixar o local por conta dos tiros disparados pelo bando. Um dos tiros de fuzil disparados pelos assaltantes chegou a atingir uma moradora que não corre risco de vida. Trata-se da jovem Carla Samira Teixeira, 18, que passava de carro pelo local e foi atingida na clavícula.

Depois que renderam os policiais de serviço na cidade e roubaram suas armas (três revólveres, uma pistola, seis coletes e seis algemas), os ladrões partiram em direção ao banco. "Um professor que passava em frente a agência foi chamado para ajudar a arrebentar a portar com uma marreta", disse um morador que pediu para não ser identificado. Depois do buraco feito na porta, os bandidos amarraram um cabo de aço no caixa eletrônico e com a caminhonete arrancaram o terminal do local. Mas a tentativa de abrir o equipamento foi frustrada.

A segunda ação foi tentar levar o caixa, e com ajuda de algumas pessoas, tentaram colocá-lo no veículo. Porém, mais uma vez o plano falhou. "Um deles (dos criminosos), achou que o chefe do grupo, gritou que já havia passado 20 minutos e que não haveria mais tempo para praticar o crime. Foi aí, que eles deixaram a cidade, atirando", reforçou um morador.

Buscas

Até o começo da noite de ontem era grande a movimentação de viaturas de dois batalhões da região (3º e 4º). Os PMs buscavam informações e pistas do assaltantes. Até o fechamento da matéria, nenhum dos integrantes havia sido localizado. A jovem baleada foi transferida para a Capital e está internada no Instituto Dr. José Frota (IJF). A Polícia não descarta a hipótese de os dois assaltos terem sido praticados pela mesma quadrilha. O comandante do Policiamento do Interior (CPI), coronel Sérgio Costa; e o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Gilvandro Oliveira, chefiam as buscas aos ladrões.

WILSON GOMES
COLABORADOR

Lula - Tudo é possivel

Trechos da entrevista que o presidente Lula deu ao É Notícia em Juazeiro do Norte - Ceará.
 
KENNEDY ALENCAR
A menos de 15 dias de deixar a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que poderá ser candidato novamente ao Palácio do Planalto.

Em entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV!, Lula respondeu se voltaria a disputar a Presidência um dia: “Não posso dizer que não porque sou vivo. Sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária”.

Fez uma ressalva: “Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e, quando chegar a hora certa, a gente vê o que vai acontecer”.

Na entrevista, que foi ao ar na madrugada de hoje, Lula ainda fez reparos à política de Barack Obama, lembrou momentos ruins do governo, como as saídas de José Dirceu e Antonio Palocci, e defendeu a política econômica.
 
Volta ao Planalto
“A gente nunca pode dizer não. Eu fico até com medo, amanhã alguém vai assistir à tua entrevista, e dizer que Lula diz que pode ser candidato. Eu não posso dizer que não porque eu sou vivo, sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária.”

“O Brasil tem uma gama de líderes extraordinários. Tem a Dilma [Rousseff] que pode ser reeleita tranquilamente. Você tem [os governadores] Eduardo Campos, Jaques Wagner, Sérgio Cabral. Tem a oposição do Aécio [Neves, senador do PSDB de Minas]. Tem o [ex-governador José] Serra (PSDB-SP), que diz que ainda vai fazer oposição. O que não falta é candidato. É muito difícil dar qualquer palpite agora.”
 
“Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e quando chegar a hora a gente vê o que vai acontecer.”
 
Crise do Senado
Disse que a crise do Senado, em 2009, foi tentativa de golpe da oposição e que apoiou José Sarney para manter “a institucionalidade”.

“O que estava acontecendo ali era uma tentativa de golpe no Senado para que o vice, tucano [Marconi Perillo, de Goiás], assumisse. É lógico, só um ingênuo é que não percebe as coisas.”

Dirceu e Palocci
“Na Casa Civil, teve uma dubiedade entre o animal político que o Zé Dirceu era e a necessidade de ser o gerente do governo. Na minha opinião, era peso demais para uma pessoa tocar.”

“Devemos muito ao Palocci. Era preciso ser como o Palocci foi naquele primeiro momento. Fiquei nervoso com o Palocci quando, em 2005, a economia caiu muito. (…) Ele reconheceu que houve exagero no endurecimento.”
 
Mantega e Meirelles
Lula disse ser “grato” ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles: “Pode ter críticas de que houve erro aqui, demora ali, mas, quando você vai fazer uma síntese, percebe que a fotografia é mais positiva do que negativa”.
 
Mensalão
Voltou a dizer que, quando deixar a Presidência, vai “estudar um pouco o que aconteceu no período”. “Não acredito [que houve compra de apoio de parlamentares].”

Diz que foi “lambança eleitoral” e que petistas deveriam ter assumido isso. “Agora, passados cinco anos, de cabeça fria, vou reler a imprensa. Vou ver o que aconteceu em cada jornal, em cada revista, para que a gente possa remontar, [fazer] um juízo de valor do que aconteceu.”
 
Papel de Marisa
O presidente contou que a primeira-dama, Marisa Letícia, “dá palpite” sobre governo. “A Marisa fala das coisas que sente e normalmente tem razão, porque ela fala coisa que o povo pensa.”

“Vou dar um exemplo de coisas importante em que a Marisa me ajudou. [Na campanha de 2006] Marisa era a maior incentivadora que eu tinha que ir para os debates, que eu deveria triturar meus adversários. Eu achava que eu não deveria ir, mas ela estava certa.”

Obama
Lula disse ser “fã” do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Ele só tinha que ter a ousadia que o povo americano teve votando nele. Recebeu uma herança maldita do governo Bush. O país quebrou. Como não tomou as atitudes nas horas certas, vem para as costas dele. Eu dizia para ele: “Presidente Obama, se você não fizer as coisas na hora correta, daqui um ano essa crise está nas tuas costas”. Porque a crise era do Bush.”
 
Vida de presidente
“O mais doloroso é a vida de um presidente. A vida de um presidente é muito solitária.”

“Tem o dedo de Deus nessa coisa [ter sido eleito presidente].” “O preconceito raivoso de setores conservadores da sociedade brasileira me fez mais forte, pois eu tinha que provar todo santo dia que eu tinha que ser mais capaz do que eles.”

Pós-Presidência
“Vou descansar. Tirar umas férias que não tiro há 30 anos. Uns dois meses num lugar onde eu não tenha que fazer nada, discutir política, fazer absolutamente nada.”

“Normal eu nunca mais vou ser, mas um brasileiro o mais próximo da normalidade possível. Vou conseguir.” “Vai ser bom para o Brasil, vai ser bom para a Dilma, vai ser bom para todo mundo se eu ensinar como um ex-presidente tem que se portar.”

“Quero tirar tudo da Presidência de dentro de mim. Preciso voltar a ser o Lula. Voltar a ser um cidadão mais próximo da normalidade possível. Se deixo a Presidência dia 1º e dia 2 começo a dar palpite na política, eu vou estar tendo ingerência em coisa que eu não devo.”

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