Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

O amor é lindo...

porque nos nos faz enxergar exatamente como queremos ver.



Crédito bomba no BB e CEF e banca privada cede

do Tijolaço

notícia, hoje, que Bradesco e Itaú seguiram os passos do HSBC e decretaram um rebaixamento geral dos juros cobrados de pessoas físicas e jurídicas mostra o quanto foi bem sucedida a decisão do governo de obrigar a queda dos juros usando os bancos públicos como ferramenta.

Depois de tentar fazer chantagem com o Governo e obter isenção dos já pouquíssimos impostos que pagam, os bancos privados saíram de orelhas murchas.
Passaram uma semana vendo seus potenciais clientes e clientes migrarem para o Banco do Brasil e para a Caixa, que baixaram os juros.
Agora, esqueceram todos os sofisticados cálculos com que justificavam a política extorsionista que praticavam e seguiram a mais básica lei de mercado: a de sobreviver à concorrência.
Porque estavam perdendo negócios e clientes a rodo.
O BB aumentou em 45% o volume de recursos emprestados, na média dos últimos seis dias, no crédito pessoal. Algumas linhas tiveram aumento, na média, superior a 100%.Na média, porque comparando o dia de ontem com o dia antes da baixa de juros, em algumas linhas o valor dos desembolsos quintuplicou, segundo revelou hoje a comentarista  Mara Luquet, da CBN.
A Caixa também registrou aumento expressivo nos primeiros dias, não só para pessoas físicas, mas para capital de giro para pequenas e médias empresas: a média diária de contratações saiu de R$ 5,3 milhões na primeira semana de abril para R$ 39,2 milhões e já foram contratados R$ 196 milhões na linha de crédito Giro Caixa Fácil para as Micro e Pequenas Empresas, uma evolução de 891% em relação ao mesmo período de março.
O número de abertura de novas contas no BB, segundo ela, dobrou . O que dá para imaginar o que isso doeu na banca.
Aliás, no comentário, é comovente o esforço do apresentador Carlos Alberto Sardemberg em defender os bancos privados.
“Vai cair a rentabilidade”, diz ele. E Mara Luquet responde: “é, mas vai subir o volume”.
E, no final, o que realmente dói na turma do “Brasil da Roda Presa”: “a economia vai ter um aquecimento”.
Que pena, não é?

Grupo português compra portal IG

A Oi vai focar serviços de infraestrutura e abandonar a produção de conteúdo.
do Olhar Digital

Oi
O grupo português Ongoing fechou a compra do portal de internet iG, que pertence à operadora Oi, de acordo com a Folha de S. Paulo. A companhia já é responsável pelo jornal "Brasil Econômico" e "O Dia".

A venda do portal iG faz parte de uma reestruturação da empresa, que irá se focar em serviços de infraestrutura e deixará de fora a produção de conteúdo. O presidente da empresa, Francisco Valim, afirmou que a Oi só está vendendo a parte de publicidade e conteúdo, enquanto a operadora vai continuar ofertando seus serviços usuais.

A decisão de vender o portal ganhou força após a aquisição da Brasil Telecom, em janeiro de 2009, que aumentou as dívidas da Oi. No ano passado, o endividamento da companhia foi reduzido pela metade com chegada da Portugal Telecom, que passou a controlar a companhia em julho de 2011. Com a chegada dos portugueses, a operadora passou a se focar em negócios na rede de dados (basicamente internet e TV), algo que, em Portugal, elevou a rentabilidade da empresa.

De acordo com a publicação, a compra do iG foi analisada por três empresas, entre elas a divisão de internet da RBS e a BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. O site é o quinto maior portal do país, totalizando em 23,48 milhões de visitantes únicos.

Zarattini: 'Empresas que não têm boas práticas trabalham contra meu projeto'

do CH

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator do projeto que pune empresas corruptoras, afirmou à Coluna nesta quarta (19) que muitas delas estão trabalhando junto aos parlamentares para evitar que a medida seja aprovada. A votação, que aconteceria nesta tarde, foi adiada pelos integrantes da comissão especial que iria votar o projeto. Na opinião de Zarattini, o objetivo é protelar para criar um clima que impeça a votação do projeto. “A decisão difere do clima no país hoje que é o de combate à corrupção”, disse ele que cita ainda a empresa Delta envolvida em denúncias com Carlinhos Cachoeira. Confira a entrevista exclusiva:


Por que a votação do projeto foi adiada?
O deputados pediram vistas. O objetivo é protelar para criar um clima que impeça a votação do projeto. A decisão difere do clima no país hoje que é o de combate à corrupção por influencia de um protesto do Carlinhos Cachoeira.

Esse projeto teria implicação no caso do Carlinhos Cachoeira com a empresa Delta?
Se for comprovado que essa Delta praticava corrupção, ela perderia todo o seu mercado, pois ficaria impossibilitada de fazer contratos com o poder público.

O lobby das empresas teria sido responsável por este escândalo?
Sim. Existem empresas que não têm boas práticas e estão trabalhando junto a deputados para evitar que o projeto seja aprovado
.

Bomba!!! Bomba!!! A Veja tinha razão

por Gonzagarc

A PF já dispõe de fortes indícios de que foi o ex-Presidente Lula quem mandou soltar a onça parda avistada no estacionamento do STJ. Na verdade, a trama de Lula tinha por objetivo fazer com que a onça se dirigisse ao estacionamento do STF e atacasse aos Ministros que se preparam para julgar o Mensalão. Assim, se alguns Ministros fossem atacados ferozmente pelo felino, não haveria quorum suficiente e o julgamento seria adiado...
Porém, deu tudo errado... a onça era de uma espécie considerada “aloprada” e, assim que foi solta,  errou o caminho e se dirigiu ao estacionamento do STJ, ao invés do estacionamento do STF...
O ex-Presidente Lula nega peremptoriamente que tramado tal “vingança” aos julgadores do Mensalão, intenção que havia denunciada pela revista Veja em sua última edição. O Ministro Gilmar Mendes, contudo, ratifica os indícios da PF, em razão de ter sido alertado por um “grampo sem áudio”, recebido diretamente de uma fonte localizada próxima à “cachoeira” situada nas matas de onde a onça se escondia antes de ser cooptada pelo ex-Presidente. Em declarações à Rede Globo, mostra-se indignado com a esse atentado à democracia e pretende exigir que a Presidente Dilma chame a onça “às falas” e confesse quem a retirou das matas e a conduziu até as proximidades do STF...
Aguarda-se a qualquer momento a prisão da “onça meliante” e a sua entrevista bombástica em que deverá confessar toda a trama e ratificar que, mais uma vez, a Veja estava certa....  


Pig pego no contra-pé

por JB Costa
Quem vem assistindo o noticiário nesses últimos dois meses já adquiriu uma certeza absoluta: a Operação Monte Carlos, mais que a Satiagraha, simplesmente pegou a grande mídia no contra-pé. Foi como estivéssemos descansando tranquilamente numa redinha à beira-mar e alguém colocasse uma bomba "rasga lata" bem debaixo dela. Simplesmente pularíamos atordoados e confusos e durante certo tempo não diríamos coisa com coisa. 

Carlinho Cachoeiro faz o papel daquele demônio que sai das profundezas do inferno para atanazar muita gente boa: desde figurões da política, en passant pegando gente graúda togada e, o mais terrível e deletério, desvelando uma senhora parceria entre o crime organizada e a VEJA(por enquanto).Não é coisa desprezível, não. E para coroar vem aí uma CPI. 
Relembrar as táticas diversionistas é desnecessário porque estão aí descaradamente expostas nos editoriais, nas reportagens e nas análises pouco ou nada isentas. Agora mesmo no Jornal da Globo o ministro Ayres de Brito é "impressado" para revelar que o mensalão TERÁ que ser julgado até julho. 
No JN uma reportagem de fazer bolar de rir: ao noticiar ter sido alcançada os números para a instalação da CPI, a reportagem mostra a truppe de sempre todos sorridentes e posando para as câmeras: ACM Neto, Roberto Freire, José Agripino Maia e mais uma cambada de DEMOS e tucanos como os grandes mentores da iniciativa. 
A última agora é colocar nas costas do Lula toda a responsabilidade pela criação da Comissão Parlamentar de Inquérito que fez os líderes governantistas "levarem a ferro e fogo a vontade do ex-presidente. 
Nunca me diverti tanto. E é porque ainda falta a cereja do bolo: as transcrições dos mais de duzentos telefonemas trocados entre Carlinhos e Policarpo. 
A vingança é um prato que deve ser sorvido frio. 

Frase da tarde

" Não há amor sem ciúme, virtude sem pecado, tristeza sem alegria, como não há alma sem corpo",  José Alcides Pinto Poeta e ficcionista cearense. 

A quem interessa desviar o foco da CPMI do Cachoeira?


Terminou como um tiro n'água toda a operação montada por uma parte da mídia para fazer crer que o PT e/ou o Governo estavam contra a CPI do Cachoeira. Com a assinatura de todos os integrantes das bancadas do PT na Câmara e no Senado no pedido de constituição da Comissão cai o pano dessa encenação feita por uma parte dos veículos de comunicação.


Mais do que isso, fica cada vez mais clara a tentativa de vender para a opinião pública que a CPI não interessava ao PT, quando é a oposição - DEM e PSDB à frente - que está no centro do escândalo Cachoeira, o ex-líder do DEMOCRATAS no Senado, senador Demóstenes Torres (renunciou à liderança há duas semanas e há pouco mais de uma desfiliou-se do partido) e o governo tucano de Goiás.

Este, aliás, já perdeu três de seus mais altos integrantes na esteira do escândalo Cachoeira por estarem envolvidos até o pescoço no caso.

Por que a oposição e certa mídia estão aliadas neste caso?

Por uma uma razão muito simples: ambas temem a CPI, pelas relações (da oposição) com o crime organizado; e, de certa mídia, pela produção de matérias jornalísticas políticas com base em gravações e grampos ilegais feitos pela quadrilha que atuava em Goiás com cobertura já comprovada de políticos e governantes do Estado. 

Mais canhestra, ainda, do que esta esdrúxula aliança oposição-certa mídia foi a tentativa dessa parte da imprensa de relacionar a CPI com o julgamento da ação penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF), o chamado mensalão. 

Por que a aliança oposição-parte da mídia enveredou por aí? Para despistar e abafar o caso Demóstenes-Cachoeira que envolve DEM-PSDB-imprensa, promovendo uma operação abafa que levasse ao amortecimento, ou melhor, desaparecimento do escândalo nos jornais.

Matéria de Veja, um caso de polícia

Desviar o foco do escândalo, jogando um pseudo interesse do PT-governo em recuar na instalação da CPI interessava a eles, não a nós. Adotaram esse caminho quando surgiram as evidências de que a matéria sobre os Correios - a primeira, de 2004 - foi feita pela Veja a partir de escutas clandestinas e ilegais produzidas a quatro mãos pela quadrilha Cachoeira e pela revista.

Seguiram essa linha de que ao PT-governo interessava "esfriar" a CPI diante deste fato consumado: aquela primeira matéria de Veja era um caso de polícia. Isto é um fato comprovado, não pode ser desconsiderado. Registrar, dizer e repetir isto não tem nada a ver com regulação da mídia, ou com liberdade de imprensa. 

Tampouco invalida, questiona, ou constitui alguma tentativa de desviar foco da ação penal 470 do STF em relação ao processo a ser julgado pela Suprema Corte, que todos esperamos seja técnico, eminentemente jurídico, como diz o próprio futuro presidente do STF, ministro Carlos Ayres Brito.

Um julgamento jurídico e não político

"Para nós julgadores - disse ontem, à Folha, o futuro presidente do STF - o mensalão impressiona pela quantidade de réus, pelo número de páginas do processo, pelo número de testemunhas. Mas, quanto ao nosso ânimo de fazer justiça, ele é um processo igual aos outros. O que nos cabe é perseverar na isenção, na imparcialidade, na análise objetiva das peças do processo, sem prejulgamentos."

Eu confio e espero que o julgamento não seja político, mas sobre os autos, como é da melhor tradição do STF.

por Zé Dirceu

Água termal

Você sabe o que água termal?O principal alimento da nossa pele é a água. Ela dá o aspecto viçoso e saudável que toda mulher deseja. Além da ingestão diária recomendada pelos especialistas, a hidratação proveniente da aplicação de cosméticos só ajuda. Por isso, ter em sua composição uma água mineral de boa procedência é fundamental para a qualidade do produto. Mas se ela for de origem termal, os benefícios podem ser ainda maiores. Cremes hidratantes, bases líquidas, filtros solares, tônicos de limpeza, gel e leite pós-maquiagem feitos com água composta de nutrientes contribuem ainda mais para a beleza da pele. E não é só isso: borrifada no rosto, a água termal é uma pedida perfeita e refrescante para se cuidar no verão!

Mas de onde vem a água termal?As águas termais começam como gotas de chuva que penetram no solo e passam décadas embaixo da terra, sendo aquecidas pela temperatura ambiente. Na profundidade em que se encontra, a água permanece sem receber luz ou entrar em contato com bactérias e outros microorganismos. Por isso, é importante que a coleta e o armazenamento sejam feitos da forma mais higiênica possível. Nas fontes ou poços, a água pode emergir com temperaturas entre 35ºC e 54ºC.

No Brasil, os principais aqüíferos termais estão em Araxá (MG), Águas de São Pedro (SP) e Caldas Novas (GO). Mas os mais famosos do mundo estão na França, com destaque para Avène, que dá nome a um produto bastante conhecido. A descoberta das fontes de águas termais não é uma novidade, mas apenas recentemente os cosméticos feitos com ela - ou até mesmo o produto puro - têm caído no gosto das brasileiras. Marcas francesas como a La Roche-Posay, Avène, Biotherm e Vichy já podem ser encontradas em drogarias e farmácias.

Rica em cálcio, magnésio, ferro e zinco, a água termal protege a epiderme contra agressões do ambiente, ajuda na hidratação e tem ação antiinflamatória. E o melhor: não tem contra-indicação.O dermatologista Adilson Costa, que atua como consultor para empresas de cosméticos, explica que a água termal é proveniente de fontes de águas profundas, subterrâneas: "A água fica muito tempo nesse ambiente, às vezes décadas, antes de sair à luz do dia. Por isso, ela entra em contato com vários nutrientes do solo, enriquecendo-se deles. São substâncias ricas em íons e macromoléculas", explica.

"As águas de uso cosmético têm concentração de minerais muito maior do que a versão engarrafada", explica o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo. "São essas substâncias que respondem pelos benefícios estéticos e terapêuticos que o produto oferece: limpar, hidratar e acalmar a pele após tratamentos com ácidos." Para o médico, de todas as opções disponíveis, a melhor é a água termal. "Por causa da alta temperatura a que esteve submetida sob o solo, seus minerais são mais estáveis, ou seja, conseguem penetrar melhor e oferecer mais benefícios à pele", justifica.


.


Quer mais motivos para provar dessa água? Borrife no rosto se for passar muitas horas no avião ou em ambiente com ar condicionado (que ressaca a pele), no lugar do primer (para suavizar e facilitar a aplicação da maquiagem), depois do make (para fixá-lo bem) e da depilação (sim, pode usar no corpo também!).

Sugestão de produto

1. Eau Thermale, Avène, R$ 69,15* (150 ml). Contém dióxido de silício, que forma um filme sobre a pele, estimulando a elasticidade.2. Água Bioativa, Vita H2O, R$ 59* (150 ml). Após passar por um processo de reestruturação molecular em laboratório, esta água mineral ganhou maior poder hidratante.3. Eau Thermale D'Uriage, Uriage, R$ 67* (150 ml). De origem francesa, a fórmula é rica em oligoelementos.4. Oasis Mist, H2O +, R$ 70* (150 ml). Enriquecida com vitaminas A, C e E, melhora a regeneração da pele. Contém alga vermelha, que ajuda a combater o envelhecimento.5. Água Thermal Cosmética, H2OS, R$ 28,30* (80 ml). Aqui, o enxofre é o ativo principal, que ajuda a acalmar a pele. Extraído de termas de Águas de São Pedro, em São Paulo.6. Eau Thermale, La Roche-Posay, R$ 49,90* (150 ml). Conta com selênio, cálcio, silicato e zinco e tem efeito anti-inflamatório.7. Acquassoma, PuraInova, R$ 44* (150 ml). A água mineral da Serra do Japi (SP), estimula a produção de aquaporinas (canais de transporte de água para a célula), garantindo a hidratação.*Preços pesquisados em dezembro/2011


Artigo semanal de Marcos Coimbra

Sociólogo e presidente do Vox Populi



Nossa “grande imprensa” está reagindo de forma curiosa à instalação da CPI do Cachoeira. Salvo uma ou outra voz discordante, anda cheia de desconfianças. 
No mínimo.


Em alguns casos, sua má vontade é clara. Em outros, mostra-se furiosa.


Cabe a pergunta: o que esperava do Congresso? O que deveriam senadores e deputados fazer frente às denúncias de que Demóstenes Torres está afundado até a raiz dos (poucos) cabelos em gravíssimas irregularidades, assim como, em escala menor, alguns deputados e lideranças de vários partidos?


E quanto às suspeitas que alcançam os governos de Goiás e do Distrito Federal, a revista Veja – um dos baluartes da imprensa de direita – e grandes empresas privadas? Agora que pipocam indícios de todos os lados?


O certo seria que cruzassem os braços e fingissem que nada acontece?


Quando Lula e as lideranças do PT no Congresso entraram em campo para defender a criação da CPI se comportaram como é natural na política: perceberam que seus adversários estavam fragilizados e agiram.


As atuais oposições fizeram a mesma coisa quando tiveram a oportunidade. Assim como os próprios petistas no passado, quando eram oposição e não deixavam escapar qualquer chance de atingir o governo.


A desconfiança da maioria dos comentaristas – e a fúria de alguns – tem a ver com a ideia de que a CPI do Cachoeira é útil ao PT.


Existem CPIs que não são políticas – as que investigam e propõem medidas para enfrentar problemas sociais relevantes. Hoje, por exemplo, há três dessas na Câmara – uma a respeito do abuso infantil, outra do trabalho escravo e uma terceira sobre o tráfico de pessoas. Por mais meritórias que sejam, alguém acompanha seus trabalhos e se interessa por elas, a não ser (talvez) os especialistas?


Resultam de consensos, o inverso do que ocorre nas CPIs políticas. Essas são invariavelmente contra algo ou alguém – governo, governante, partido.


Se nossos comentaristas estão desconfiados – ou apopléticos – com a CPI do Cachoeira por ela ser política, deveriam ficar assim sempre. Todas têm “motivos secretos”, todas visam a alcançar objetivos estratégicos.


Ingênuo é achar que o PT deixaria um escândalo como esse passar em branco, sem se aproveitar dele politicamente.


E a hipótese de a CPI do Cachoeira “nada mais” ser que uma manobra para desviar a atenção do mensalão e livrar os acusados?


Seria um ardil extraordinário, no qual teriam que estar envolvidos Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira – para não falar dos asseclas. Sem suas centenas de conversas, sem os fogões, geladeiras e celulares que um recebeu do outro, ninguém nem pensaria em CPI. Ou, quem sabe, o senador seria um criptopetista?


Fora sua pouca lógica, a tese de que a motivação última da CPI é distrair o interesse das pessoas do julgamento do mensalão implica supor que esse interesse existe e que o tema, para elas, é relevante. O que não faz sentido. O assunto perdeu, há tempo, a capacidade de motivá-las.


Implica, também, imaginar que o Supremo julga conjunturalmente, ao sabor dos humores ocasionais da população e de acordo com o modo como a imprensa o pauta. Se as pessoas forem “desviadas” do mensalão, será leniente. Se for pressionado, será rigoroso. Ou seja: não age. Somente reage.


Implica acreditar que o Supremo não decide de acordo com a Lei.


No fundo, quem cultiva essas fantasias tem pequeno apreço por nossa Justiça e pela opinião pública. Ou as conhece mal.


CPMI da Cachoeira tucademopiganalhada

Curto e grosso: ignorantes e analfas como apenas nordestinos e nortistas são para a " elite sulista e sudeste "...Bota no armador e correeeeeeeeeeeee se, verdade seja a nota abaixo:


Por Leandro Mazzini
A CPI mista do Cachoeira nem começou mas já pega fogo nos bastidores – em especial, nos corredores da Câmara. Um roteiro com ingredientes  de cena policial ganhou o sétimo andar do Anexo 4 da Casa. Indignados com um cartaz pró-CPI na porta do gabinete do deputado federal  Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), ex-delegado da PF e entusiasta da instalação, dois deputados tucanos o arrancaram da porta e jogaram no  chão, irados. Tratam-se de ninguém menos que o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).  Protógenes só soube quando pediu à Polícia Legislativa o vídeo do circuito interno de TV do corredor. Mas não prestou queixa à Mesa Diretora.

Constrangido e incrédulo, Protógenes não procurara, até ontem à noite, os parlamentares para pedir explicações. Um assessor acompanhava  os deputados na hora do ‘ataque’.
Pelo vídeo e sequência de fotos, fica clara a atuação do trio na porta fechada do gabinete do deputado, durante o dia. Guerra indica e Marinho  puxa o cartaz.

A Veja tenta evitar apuração entre Cachoeira e seus jornalistas


O deputado federal Fernando Ferro (PT-PT) acusou ontem (17) a revista Veja de se valer de seu espaço midiático para tentar abafar a criação da comissão parlamentar mista de inquérito destinada a apurar a conexão entre políticos e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
“Na semana passada, tinha afirmado aqui que a revista Veja se associava ao crime organizado para fazer jornalismo. Eu me enganei, acho que a revista Veja já é o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, disse o parlamentar. 
“O que ela fez essa semana foi vestir a carapuça e achar como natural e normal utilizar o expediente da informação produzida por bandidos e delinquentes para fazer o seu jornalismo. Então isso não é mais uma associação, mas uma ação de crime organizado.”
A CPMI tomará como ponto de partida as investigações da Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Além de mostrar as conexões de Cachoeira com políticos, as escutas promovidas durante a apuração mostraram que o diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Júnior, recebia informações do grupo do contraventor para a formulação de reportagens. 
O deputado, que já adiantou que gostaria de ouvir o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, sobre as conexões entre a editora e Cachoeira, considera que a CPMI terá de debruçar sobre as relações entre grupos privados, representantes do Estado e jorna-listas
“Não há outro caminho senão o da imprensa assumir o seu papel de denunciar, mas desvinculada do crime organizado”, afirmou.