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Os piores momentos​ de Moro

Então, quando descobrir, o senhor me fala! Eu também quero saber!

MORO: O Sr. não sabia dos desvios da Petrobras
LULA: Ninguém sabia dos desvios da Petrobras. Nem eu, nem o Sr., nem a imprensa, nem o Ministério Público, nem a Polícia Federal. Só ficamos sabendo quando grampearam o Youssef.
MORO: Mas eu nao tinha que saber, não tenho nada com isso.
LULA: Tem sim, foi o Sr. que soltou o Youssef.

LULA: E como eu considero, doutor, como eu considero esse processo ilegítimo, e a denúncia, uma farsa, eu estou aqui em respeito à lei, em respeito a nossa Constituição. Mas com muitas ressalvas com respeito ao comportamento dos procuradores da Lava Jato.
MORO: Perfeito, mas é a oportunidade que o senhor tem de se defender, e esclarecer estas questões, então eu vou pedir um pouco de paciência para o senhor ex-presidente. Certo?
LULA: Eu tenho paciência, é que perguntar coisas pra mim de uma pessoa que já morreu, é muito difícil, sabe? É muito difícil.
MORO: Eu imagino, mas infelizmente a gente acaba tendo que ir pelo contexto, certo?”
LULA: É, eu sei…

MORO: Agora o senhor tem essas reclamações da imprensa, eu compreendo, mas esse realmente não é o foro próprio pro senhor reclamar contra o tratamento da imprensa. O juiz não tem nenhuma relação com o que a imprensa publica ou não publica e esses processos são públicos
LULA: Doutor, o senhor sem querer talvez entrou nesse processo. Sabe por quê?
MORO: Hum?
LULA: Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos, foi o senhor que autorizou.

MORO: Saíram denúncias na folha de São Paulo, e no jornal O Globo de que…
LULA: Dr. não me julgue por notícias, mas por provas.

LULA: Doutor Moro, o senhor já deve ter ido com sua esposa numa loja de sapatos e ela fez o vendedor baixar 30 ou 40 caixas de sapatos, experimentou vários e no final, vocês foram embora e não compraram nenhum. Sua esposa é dona de algum sapato, só porque olhou e provou os sapatos? Cadê uma única prova de que eu sou dono de algum tríplex? Apresente provas doutor Moro?

MORO: O senhor solicitou à OAS que fosse instalado um elevador no tríplex?
LULA: O senhor está vendo essa escada caracol nessa foto? Essa escada tem dezesseis degraus e é do apartamento em que eu moro há 18 anos em São Bernardo. Dezoito anos a Dona Marisa, que tinha problema nas cartilagens do joelho passou subindo e descendo essa escada. O senhor acha que eu iria pedir um elevador no apartamento que eu não comprei, ao invés de pedir um elevador no apartamento em que eu moro, para que a Dona Marisa não precisasse mais subir essa escada?

MORO: Senhor ex-presidente, você não sabia que Renato Duque roubava a Petrobras?
LULA: Doutor, o filho quando tira nota vermelha, ele não chega em casa e fala: “Pai, tirei nota vermelha”.
MORO: Os meus filhos falam.
LULA: Doutor Moro, o Renato Duque não é seu filho.

MORO: Sr. ex-presidente preciso lhe advertir que talvez sejam feitas perguntas difíceis para você.
LULA: Não existe pergunta difícil pra quem fala a verdade.

LULA: O Dallagnol não tá aqui. Eu queria o Dallagnol aqui pra me explicar aquele PowerPoint.

Pra desopilar

tirada do Face de Willian Lima
Moro: que time o Sr. torce?
Lula: Curintia. Fanático.
Moro: Então o Sr. é dono do Itaquerão?
Lula: Sou. E do time também.
Moro: O Sr. come carne?
Lula: Sim. Adoro um churrasco.
Moro: Então o Sr. é o dono da Friboi?
Lula: Óbvio. A carne é fraca né Doutor.
Moro: O Sr. já foi no Guarujá?
Lula: Sim. Gosto de uma praia.
Moro: Então o Sr. é o dono do triplex?
Lula: Claro. Na verdade sou dono da praia também. E da OAS.
Moro: O Sr. gosta de navegar?
Lula: Muito. De pescar também.
Moro: Então o Sr. é dono do barco de lata e de dois pedalinhos?
Lula: Com certeza. Sabe o iate do Cabral, do RJ? Meu também.
Moro: O Sr. gosta da vida no campo?
Lula: Não só gosto como simpatizo com os camponeses.
Moro: Então você é dono do sítio em Atibaia?
Lula: Perfeitamente. Do sítio, da reforma e não esqueça da mudança das minhas tralhas da presidência.
Moro: O Sr. já foi à Suíça?
Lula: Várias vezes como presidente e palestrante.
Moro: Então o Sr. tem contas na Suíça?
Lula: Claro. Não fui lá pelo chocolate. Mas como sou esperto coloquei no nome do Cunha, do Cabral, do Serra...
Moro: O Sr. tinha conhecimento da corrupção na Petrobras?
Lula: Não só da Petrobras, mas de toda a corrupção nesse país desde Cabral, não o do RJ o de 1500 mesmo, da qual eu tirei uma parte pra comprar tudo isso.
Moro: Não entendo Sr. Lula. Sua defesa negava todas as acusações e agora você está confessando tudo. Crise de consciência? O que aconteceu?
Lula: É o seguinte Dr. Moro. Enquanto você finge que me julga com imparcialidade eu finjo que sou culpado de tudo. Morou?
* *

Fernando Brito: se os blogs patrocinam Lula, a Globo patrocina o senhor?

-  Na afirmação do moleque há uma contradição (ato falho dele) explicito: os blogs "patrocinam" Lula, o contrário não seria o obvio uLulAnte? - 
*O Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada transcreve um trecho do depoimento de Lula e uma “gracinha” de Sérgio Moro:
Lula – Eu queria lhe avisar uma coisa, esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, prepare-se, porque os ataques ao senhor vão ser muito mais fortes.
Moro – Infelizmente, eu já sou atacado bastante, inclusive por blogs que supostamente (sic) patrocinam o senhor.

Estou pensando em fazer uma notificação extrajudicial ao magistrado, para que esclareça em que sentido e a quais blogs ele se refere, para uma eventual interpelação na Justiça.
Porque patrocinar, no vulgo, em “cognição sumária”, é “bancar”, prover, financiar. No popular, “dar um dinheiro”.
Mas se o Doutor Moro quiser sair pela tangente e disser que “patrocinar” é simplesmente defender, tomar a si a causa alheia, muito bem.
Passaremos a ter, com seus próprios conceitos, o direito de dizer que Sérgio Moro é patrocinado pela Globo – que até lhe dá troféus -, pelo mercado financeiro e seus escroques, que não cansam de elogiar a Lava Jato, pelos neonazistas que o endeusam e por aí vai.
Não sei se o senhor sabe, Doutor, mas aqui não ganhamos nada, senão o que o Google paga para colocar automaticamente anúncios e algumas contribuição espontânea de leitores. Que, felizmente, nos permitem sobreviver e desmontam aquela imundície que foi a acusação de que os blogs viviam da publicidade estatal, feita por jornais que, estes sim, enchem as burras com a propaganda do governo Temer.
Nós não ganhamos auxílio-moradia, auxílio-paletó, algum para pagar a escola dos filhos, plano de saúde e não temos um mês, que dirá dois meses, de férias.
Não temos, portanto,  com o que, “patrocinar” Lula.
Nada, a não ser ideias, dignidade, amor ao Brasil e ao povo brasileiro.
Patrocina-se aqui, sim, algo que parece lhe faltar: não acusar sem ter como provar.

Genial


*Nenhum texto alternativo automático disponível.

Antes e depois do depoimento de Lula a Moro

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Gênio Total, diria o saudoso Neno Cavalcante