Musa do veneno
Delator da JBS (Friboi) ajudou Fachin chegar ao stf
Ricardo Saud, executivo da Friboi, intermediou conversas de Luis Fachin com senadores quando da indicação e aprovação do seu nome para o stf
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LUIZ FELIPE BARBIÉRI - Ao ser indicado para o STF (Supremo Tribunal Federal), em 2015, Edson Fachin percorreu os gabinetes dos 81 senadores. Amigos ajudaram a marcar audiências e a dar suporte à candidatura. O contato com alguns senadores foi facilitado também por Ricardo Saud, do grupo J&F, a empresa dona da JBS-Friboi.
Ricardo Saud é 1 dos delatores do atual escândalo FriboiGate. Sua delação foi homologada por Edson Fachin. O executivo da J&F entregou mala com R$ 500 mil de suposta propina ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Procurado para comentar a reportagem, o ministro Fachin preferiu não se manifestar. O Poder360 apurou que empresários de vários setores da economia advogaram a favor de Fachin durante o processo de escolha do ministro do STF. Pessoas próximas ao ministro negam que ele tenha requerido a ajuda específica de Ricardo Saud.
A FRIBOI E OS OPERADORES DO DIREITO
Os irmãos Joesley e Wesley Batista gostam de proximidade com tudo que é relacionado à Justiça. Eis o que já se sabe da relação dos donos da JBS com este meio:
juízes no bolso – na conversa gravada com Michel Temer em 7 de março de 2017, Joesley fala que tinha o controle de 2 juízes que tratavam de seus processos. “Ótimo, ótimo“, respondeu o presidente;
procurador no bolso – no mesmo diálogo, o dono da Friboi fala que recebia informações sigilosas do procurador da República Ângelo Goulart Vilella. No momento, Vilella está preso;
o braço direito de Rodrigo Janot – advogado no escritório responsável por negociar o acordo de leniência do grupo JBS, Marcelo Miller era até o início de março 1 dos braços direitos de Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Miller deixou o Ministério Público Federal 1 dia antes do encontro entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer. Em nota divulgada no final de semana, a Procuradoria disse que colaboração premiada é 1 acordo firmado entre o Ministério Público e pessoas físicas. Já o acordo de leniência é acertado com empresas.
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Qual será o nome do boteco onde Janot se encontrou com o advogado da JBS?
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MastuBar
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Bar da Bosta
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Bar comeumorreu
ou Bar dos Otários
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Fotos, fatos e farsa
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Em doze dias o Procurador Janot deixa o cargo. Doze míseros dias.Passou ali sentado oito anos menos doze dias e prestou grandes serviços à causa do Golpe dos canalhas, segundo a acepção do Requião e do Lindbergh.O maior deles foi prender o Eduardo Cunha só depois que o Eduardo Cunha derrubou a Dilma, quando não tinha mais serventia.Depois, parecia querer limpar a biografia e voltar ao remanso da aristocrática dinastia dos Monteiro de Barros, de Minas. E foi para cima do MT, o ladrão presidente e terçou armas com o Ministro Gilmar Mendes.Na verdade, não passava de um "malandro meleca", como se diz lá em Cascadura (ou dizia...).Agora, quando faltam doze dias para ir embora, faz uma denúncia estranha, esdrúxula, estapafúrdia. Diz que há patranha até no Supremo, mas não diz qual, como e de quem...O ansioso blogueiro tem uma explicação para esse alucinado "último gesto".O Dr. Janot quer desmoralizar a denúncia do Joesley e transformá-la no monte de despojos, que atestam a safadeza da República Federativa da Cloaca: fazer do Joesley um lixão como a Satiagraha e a Castelo de Areia.E deixar na cadeia só os petistas e os amigos dos petistas.E os canalhas todos de fora!A vender o Brasil!Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada
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Marqueteiro do Traíra diz que recebeu da Friboi para derrubar Dilma
POR FERNANDO BRITO
No Estadão, o publicitário que há anos assessora Michel Temer confessa que recebeu dinheiro de Joesley Batista para ajudar a depor Dilma Rousseff.
Em maio do ano passado, Elsinho Mouco – que trabalha para Temer há 15 anos, encontrou-se com o dono da Friboi, segundo ele numa reunião com “uísque 18 anos e camarões gigantes” na mansão do empresário, Jardim Europa, em São Paulo.
(…) no auge do movimento “Fora, Dilma”, Joesley se ofereceu para pagar por um serviço de monitoramento de redes sociais que nortearia a estratégia do PMDB de blindagem a Temer. Na ocasião, foi incisivo: “Vamos derrubar essa mulher”.
Ao que parece, Mouco, ao confessar o contrato com Batista, que limitar o estrago da confissão doe empresário de que lhe fez repasses de dinheiro. Diz que foram R$ 300 mil, pagos com nota fiscalque, diz ele, foi emitida “à revelia” do empresário.
O fato é que a “temporada do pato” mobilizou muito dinheiro para os movimentos de subversão da ordem democrática e, claro, moscas como Elsinho Mouco voaram atrás dele.
“Em 2016, empresários, sindicatos patronais, movimentos sociais (MBL, Vem Pra Rua, Endireita Brasil, etc), muita gente queria o impeachment da Dilma. Uns contrataram carro de som, outros contrataram bandanas, pagaram por bandeiras, assessoria de imprensa. Teve gente que comprou camisa da seleção brasileira e foi pra rua. O Joesley estava nessa lista. Ele se ofereceu para custear o monitoramento digital nesta fase”
O pato era uma boca rica…
Quadrilha de Curitiba também recebeu mala de homem de MichelTemer?
A pergunta que fica é: Teria Rodrigo Rocha levado alguma mala para esse encontro?
Eu que não boto minha mão no fogo para garantir que não. Muito pelo contrário.