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Motorola e Google lançam o Moto X

by Olhar Digital
A Motorola Mobility e o Google anunciaram nesta quinta-feira, 1, o novo smartphone Moto X, o primeiro aparelho desenhado em parceria pelas empresas.
A celular chega às maiores operadoras dos Estados Unidos até setembro por US$ 200, na versão de 16 GB, e US$ 250, na versão de 32 GB, ambos com contratos.
O hardware tem tela de 4.7 polegadas de 720p e chip dual-core Snapdragon S4 Pro com 1,7 GHz. Ele conta com 2 GB de RAM, Bluetooth 4.0, e suporta Miracast (HDMI wireless) e NFC.
A câmera frontal tem 2 megapixels, enquanto a traseira chega com 10 megapixels e Clear Pixel, que captura 75% mais luz que os sensores tradicionais RGP. Segundo a Motorola, isso significa fotos com menos borrões.
O Moto X também promete bateria com energia adicional de 31% no modo de espera, e tela Corning Gorilla Glass, que é impermeável.
Disponível em preto e branco, o smartphone vem com a opção de customização. O usuário pode escolher capas coloridas e com texturas. Clientes da AT&T ainda podem personalizar o aparelho no site MotoMaker.com e recebê-lo em casa em até quatro dias.

Reprodução 

Melhorias no software
As principais mudanças no software são o controle por voz e o sistema de notificação pelo qual os usuários podem ver as últimas novidades do celular sem precisar 'acordá-lo'. Ao receber um alerta, o smartphone vibra e permite dar uma pequena espiada apenas com um toque na tela.
A Motorola também oferece 50 GB de espaço extra no Google Drive por dois anos aos compradores, além dos 15 GB oferecidos de graça a todos os usuários.

Vivemos em um período divisor de águas da história da humanidade

As mudanças induzidas pelo homem nos sistemas físicos da Terra - entre eles o clima, o ciclo da água e a biodiversidade - ameaçam crescentemente deteriorar de forma irreversível os ecossistemas e as condições de vida no planeta. O abismo social que aparta ricos e pobres vem se aprofundando no mundo e mais de um bilhão de pessoas ainda vivem abaixo da linha da pobreza.1 A expansão em ritmo exponencial das cidades vem agravando criticamente a qualidade de vida de populações urbanas. "O atual modelo de desenvolvimento global é insustentável".2 É evidente que um progresso duradouro só pode provir de novos paradigmas de desenvolvimento que assegurem, ao mesmo tempo, crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental. O Brasil, enquanto superpotência emergente abundante em população e em recursos naturais, pacífica e aberta à convivência com as diferentes raças e culturas, pode liderar o caminho para um futuro melhor para a humanidade se obtiver êxito em congregar os esforços das mais diversas esferas da sociedade.
Um projeto ambicioso de desenvolvimento sustentável só pode ser levado a cabo se formos capazes de medir com precisão o estado da economia, do bem-estar social e do meio-ambiente, de compreender a natureza e a interrelação dos seus fatores subjacentes, de avaliar o impacto de políticas sobre ele e de inferir a sua sustentabilidade. Essa é a mensagem fundamental do relatório da Comissão sobre a Medida do Desempenho Econômico e do Progresso Social estabelecida pelo governo da França em 2008,3 que é voz importante no debate sobre como reformar os institutos de Estatística e empregar o conhecimento científico para melhor suportar a formulação de políticas. O relatório questiona a utilização do PIB como principal indicador do progresso de economias uma vez que ele não mensura a desigualdade social, a degradação ambiental ou a sustentabilidade e que a sua evolução não implica necessariamente, como demonstra o célebre paradoxo de Easterlin, o incremento do "nível de felicidade" médio das populações. O relatório do Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global da ONU publicado neste ano faz coro a tais conclusões: "para estimar os quatro pilares do desenvolvimento sustentável (extinção da pobreza extrema, sustentabilidade ambiental, inclusão social e boa governança), precisamos de um novo conjunto de indicadores que se estendam muito além do tradicional PIB". O Brasil precisa investir vigorosamente em Estatística e em Ciência como alicerces da administração pública se almeja realizar plenamente as suas potencialidades.

Delírios humanos

São exatamente 
1839257639872746565913748498342758664327596733491701000000000000000000000000000
e mais um trimsibiliões de zeros

Dr. Coxinha

Esta é a imagem da maioria dos médicos brasileiro.
O pior é que isso é a mais perfeita tradução.
Claro que não são todos os profissionais que pensam e agem assim. 

Maria Inês Nassif: Embargos apontam decisões que STF tomou contrariando provas

Teoricamente, o ônus da prova cabe ao acusador. No caso do julgamento do Mensalão, a fragilidade das acusações transferiu para os réus este ônus. Aqueles que apresentaram documentação capaz de provar suas inocências ainda tiveram que se deparar com outro problema: essas provas simplesmente ficaram perdidas nos volumes do inquérito e as mais importantes, ignoradas pelo relator. Os embargos de declaração sobre os quais o Supremo Tribunal Federal se debruçará a partir do dia 14 tratam disso: a divergência entre as provas apresentadas e a decisão da Corte, que condenou 25 réus às vésperas das eleições de 2012; e o excessivo rigor das penas, que não têm correspondência em decisões semelhantes do Supremo.
No caso de Henrique Pizzolato – acusado de ser o artífice do esquema de desvio de dinheiro da DNA Propaganda para o PT quando era o Diretor de Marketing do Banco do Brasil – existe uma distorção enorme das informações e provas colhidas junto à instituição financeira. No acórdão do julgamento da AP 470, a ação do chamado Mensalão, está registrado que “o primeiro repasse antecipado [do Banco do Brasil à Agência DNA], de R$ 23,3 milhões, ocorreu em 05 de março de 2003, momento em que o contrato da DNA Propaganda com o Banco do Brasil estava em período de prorrogação assinada exatamente pelo réu Henrique Pizzolato, o qual alegou ter seguido ‘firmemente as determinações superiores’”. E, citando auditoria do BB, afirma que os R$ 23,3 milhões foram um “adiantamento” concedido nesse período de prorrogação. E conclui que “para possibilitar a realização da transferência daquela vultuosa quantia, o acusado (Pizzolato) prorrogou o contrato da agência pouco antes de autorizar a primeira transferência de recursos”.
Em outro trecho do acórdão, Barbosa diz que “foi o acusado Henrique Pizzolato, no exercício de seu cargo, quem escolheu passar recursos milionários para a DNA Propaganda, agência que estava sob a sua supervisão direta, por expressa previsão contratual (cláusula 12.2), e cujo principal representante, Sr. Marcos Valério, o então diretor de Marketing do Banco do Brasil mantinha relações diretas”.
Nos autos do inquérito, dormem documentos

Nem sempre o pau que bate em xico, bate em Francisco

Mais uma vez as regras do jogo não valem para todos. É o que parece quando nos deparamos com o Caso Rede Globo (processo de sonegação de impostos) que ultrapassa 600 milhões de reais. E o que fez o Ministério Público? Nada até agora.
Por isso convidamos todos a lerem o post do Tijolaço: Promotor não chamou a Globo a depor, mas acusou filho de Lula – revela que “baseado em notícias na imprensa” o promotor acionou até a Polícia Federal. E no caso da Globo com todas as auditorias, o mesmo promotor designado pelo Ministério Público Federal se calou. A pergunta que não quer se calar agora: porque o promotor não agiu da mesma forma como agiu com o caso do filho do Lula?
Em outro post: Caso Globo: se é assim que o MP age, Bruno pode mandar matar Elisa, podemos observar claramente que houve leniência em relação à Rede Globo no processo. O fato é que estamos diante de um escândalo terrível, que não apenas atinge a Rede Globo, mas a República.
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Um abraço,
Equipe MobilizaçãoBR

Jornalismo chapa-branca é isso

Artigo do jornalista Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo


O que é um bom jornalista, segundo talvez o maior deles, Joseph Pulitzer, o editor que há mais de um século simplesmente inventou a manchete e a primeira página como as conhecemos hoje?

Ele sempre é contra os privilégios e os injustamente privilegiados, disse Pulitzer.

Isso porque privilégios vão sempre dar em iniquidade, ao destruir a meritocracia e favorecer um pequeno grupo de "plutocratas", para usar uma expressão de Pulitzer na descrição do bom jornalista.

O bom jornalista também não deve esquecer nunca os pobres, disse Pulitzer, numa frase que lembra o papa.

Os princípios de Pulitzer ajudam a refletir melhor sobre um debate jornalístico que se trava no Brasil de hoje: o que é jornalismo chapa-branca?

Examinemos os jornalistas das corporações jornalísticas. Sobretudo os articulistas políticos, de Merval Pereira a Dora Kramer, de Arnaldo Jabor a Eliane Cantanhêde, e daí por diante.

Eles combatem privilégios ou ajudam a mantê-los?

Vejamos alguns exemplos de privilégios.

Nos anos 1990, o Brasil se abriu à concorrência estrangeira e as empresas nacionais foram submetidas à competição das estrangeiras.

A mídia bradou por isso.

Mas o que os brasileiros não souberam é que, para as empresas jornalísticas, jamais foi tocado o privilégio do mercado protegido.

Nos subterrâneos, com o grau de intimidação que o jornalismo traz, elas conseguiram manter o que pode ser chamado de mamata.

Os argumentos foram infantis, como demonstrou um artigo relativamente recente do advogado Luís Roberto Barroso dos dias em que ele cuidava dos interesses lobísticos da Globo, antes de ir para o STF.

A reserva, escreveu Barroso no Globo, protege o "patrimônio cultural" que são as novelas e impede que os brasileiros sejam repentinamente assaltados pela "pregação maoísta" de uma tevê chinesa que se instalasse no Brasil.

Não era piada. Barroso não escreveu aquilo para que o leitor risse.

Algum jornalista das grandes corporações criticou, uma única vez, o privilégio da reserva de mercado da mídia? Tocou, ao menos, no assunto? Notificou seus leitores?

Recentemente, a Globo foi pilhada numa fraude fiscal na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

(Aliás: o que não deve ter acontecido na compra dos direitos de 2006 e de 2010, ainda com a presença do amigo global Ricardo Teixeira na Fifa? Mas de novo: algum jornalista investigou?)

Documentos da Receita, vazados num blog, o Cafezinho, provaram a trapaça, da qual resultou uma dívida da Globo perante a Receita de 615 milhões de reais em dinheiro de 2006.

Para usar os princípios de Pulitzer, é um tipo de jornalismo que defende privilégios e esquece o interesse público.

Também se soube que uma funcionária da Receita tentou simplesmente fazer desaparecer os documentos que comprovam o crime de sonegação.

Imagine o frenesi que tomaria conta da Inglaterra, para efeito de exercício especulativo, se fosse noticiado que uma funcionária da Receita tivesse tentado dar sumiço a uma dívida da News International, de Rupert Murdoch.

Algum jornalista das grandes corporações brasileiras defendeu o interesse público?

Ou a "plutocracia predadora" – mais uma expressão de Pulitzer – foi protegida pelo silêncio?

Onde, na sonegação da Globo, a combatividade da Folha, o jornal "sem rabo preso"? Onde a indignação dos Lacerdas de hoje?

Jornalismo chapa branca, no Brasil de 2013, pode ser definido assim: a defesa, pelas palavras ou pelo silêncio, da "plutocracia predadora". E o consequente abandono do interesse público.

O resto é mistificação.

Foi aprovada uma PEC 37 exclusiva para Globo?

O jornalista Fernando Brito, seguiu a dica de uma amiga e?...

Um dos designados pelo Ministério Público Federal para atuar no caso do sumiço dado ao processo de sonegação fiscal da Globo é o mesmo que acusou o filho do ex-presidente Lula, Fábio, no caso do contrato da empresa que este mantinha, a Gamecorp, e a Telemar.

Naquela ocasião, Rodrigo Poerson – este é o nome do cavalheiro – achou que o contrato, cujo valor era de R$ 4,9 milhões – 125 vezes menor que o valor da autuação da Globo – era um ”desproporcional aporte de recursos financeiros (que) estaria sendo direcionado à empresa Gamecorp, única e exclusivamente em razão de contar com a participação acionária de Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva”.
Mas, no caso do desaparecimento de um processo de sonegação – não simples suposições e notas de imprensa, como daquela vez, mas documentado e analisado, já, por vários auditores da Receita – o Dr.Poerson não achou necessário nem chamar a Polícia Federal, como fez no caso do filho de Lula, nem chamar a Globo a depor. A emissora diz até, em sua nota oficial, que só ficou sabendo que a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro agora, seis anos depois!
Será possível que alguém acredite que um Procurador da República possa ter critérios diferentes quando se trata da Globo e quando se trata do filho de um então Presidente da República?
Será que alguém aprovou uma PEC 37 só para a Globo?
O Dr. Poerson permitiu que os documentos de seu pedido de investigação contra Fábio Lula vazassem para toda a imprensa e não ficou “consternado” como o MP se diz em relação ao caso Globo?
O Dr. Roberto Gurgel, chefe do Dr. Poerson, poderia dar alguma explicação para isso antes de sair da Procuradoria Geral da República?

Prótogenes recolhe assinaturas para criar cpi da Globo

Bessinha, eu e a torcida do Flamengo queremos saber quem vai assinar.
Quem não assinará já sabemos.

Caricatura Dominguinhos


Caricatura Papa Francisco


Emir Sader: a direita fracassou


É um fenômeno geral no continente: os governos progressistas deslocaram a direita e a ultra esquerda, que não encontram forma de acumular força. A ultra esquerda insiste em não reconhecer que a situação social desses países melhorou substancialmente, que deram passos importantes na contramão do modelo neoliberal, que têm uma politica externa que se opõem à dos EUA, que recuperaram o papel ativo do Estado. Ficam isolados dos processos que se dão em cada país e do grupo de governos progressistas na América Latina, que representam o contraponto internacional ao eixo neoliberal ainda hegemônico no capitalismo mundial. Não conseguem apoio em nenhum dos países com governos progressistas, frequentemente aparecem aliados à direita, considerando aqueles governos como seu inimigo principal.

A direita fracassou com seus governos neoliberais, leva esse peso nas costas – imaginem o que é carregar o peso de governos como os de Menem, Fujimori, Carlos Andrés Peres, FHC? Mas tampouco conseguiu uma nova identidade durante os governos progressistas. Em todos os países lhe faltam lideres, programa, apoio popular.

No Brasil, além da dificuldade do que fazer com o governo FHC – Serra e Alckmin tentaram distancias e não deu certo pra eles, Aécio tenta reivindicar FHC e, como se vê, não decola – não consegue lideres, nem programa. A velha mídia, sua ponta de lança e farol ideológico, mantem capacidade de gerar ou multiplicar circunstâncias, que geram certo desgaste nos governos, mas daí não se fortalecem lideres da direita.

Apesar da sua insistência – até porque não sabe fazer outra coisa -, o Serra é carta fora do baralho, sua validade já venceu. Aécio não consegue crescer, em nenhuma circunstância, nem com todo o beneplácito da mídia. Não dá confiança nem a seus correligionários mais fiéis – como é o caso de FHC agora. Não creem que ele tenha possibilidades de vitória e até corre o risco de ficar em terceiro lugar, consolidando a debacle dos tucanos.

O balão de ensaio do Joaquim Barbosa não funcionou, o mesmo aconteceu com o Eduardo Campos. As possibilidades eleitorais da Marina são limitadas porque, apesar do seu desempenho nas pesquisas, seu tempo de TV será exíguo e ela não conta com alianças nos estados, nem com bancadas de parlamentares. Além da falta de um programa minimamente apegado à realidade do Brasil.

Parece que a direita se contentaria com chegar a um segundo turno, com qualquer candidato, porque seu objetivo é: qualquer um, menos a Dilma. Muito pouco pelo estardalhaço da sua mídia.

José Dirceu: A cada nova proposta, um novo pretexto em defesa do elitismo e do corporativismo

A reação do vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) à nova proposta do governo sobre a residência médica é uma prova do caráter de oposição pura e simples e do movimento de resistência a qualquer mudança no status quo da categoria.

Ontem, o governo anunciou que, em lugar de ampliar o curso de medicina de seis para oito anos, os dois anos a mais serão aproveitados como residência médica, que hoje não é obrigatória.

No primeiro ano, a atuação será necessariamente no setor de urgência e emergência de uma unidade do SUS. No segundo ano, o recém-formado escolhe em que área atuar.

O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, disse temer que a residência médica se torne um “disfarce” para um serviço civil obrigatório. Para ele, “residência em posto de saúde para atenção básica sem supervisão não é residência, é serviço civil apresentado de outra forma”.

É um sinal do nível de elitismo e corporativismo da entidade, que espero não seja compartilhado pela maioria dos médicos.

Recusar-se a fazer residência médica em unidades do SUS é um atestado de total insensibilidade social e uma prova cabal dos objetivos da entidade: a defesa exclusiva do interesse corporativo dos médicos que representa.

A cada nova proposta, um novo pretexto. Agora, é a de que a residência no posto de saúde não terá supervisão. Quem disse isso a ele? Se é residência, é evidente que terá.

Em busca de soluções

Quando se quer resolver um problema grave como o da saúde, buscam-se soluções, como fizeram os diretores de faculdades de medicina, a Associação Brasileira de Educação Médica e o grupo de especialistas que chegaram a um acordo com o governo, ao contrário da posição sectária do CFM, lamentável.

Registro aqui também a mudança de comportamento da mídia, mais uma, totalmente contrária a greves dos servidores públicos da saúde durante todos estes anos, e agora entusiasta no apoio à greve dos médicos. Uma greve puramente corporativa e elitista.

Só um pequeno detalhe: o serviço civil obrigatório é um ato patriótico e aceito socialmente e quase consenso político, quase uma imposição da consciência cidadã e uma imposição moral, em todas as democracias. Mas nossa classe médica parece viver segregada da maioria da população carente de serviços médicos que diz defender.

Luis Fernando Veríssimo: Compensações


Perguntaram ao escritor sulista americano William Faulkner como ele explicava o florescimento literário havido no Sul dos Estados Unidos depois da Guerra Civil e sua resposta foi sucinta: “Nós perdemos.” A humilhação da derrota e o fim de um tipo de vida explicavam a literatura, que misturava nostalgia, decadência, romantismo sombrio e um certo preciosismo “faisandé”.
O estilo perdurou até autores modernos como Truman Capote, Carson McCullers, Flannery O´Connor, Tennesse Williams e o próprio Faulkner, e ganhou um nome: “gótico sulista”. O Sul perdeu a guerra, mas criou um gênero.
Quando Homero disse (se é que disse mesmo, nada que se sabe de Homero é cem por cento certo, nem a sua existência) que as guerras aconteciam para serem cantadas pelos poetas, não queria dizer que a arte compensava tudo. Ou queria?
Contam que um grupo de oficiais nazistas foi visitar o atelier do Picasso durante a ocupação de Paris e, vendo uma reprodução do seu quadro “Guernica”, a dramática recriação da destruição daquela pequena cidade pelos alemães na Guerra Civil espanhola, um deles comentou: “Ah, foi você que fez isso, não foi?” Ao que Picasso teria respondido: “Não, foram VOCÊS que fizeram isso.”

 Por um tortuoso raciocínio homérico se poderia concluir que os alemães foram coautores da pintura. Pelo mesmo raciocínio, louve-se a perseguição fascista na Europa pelo exílio de tantas mentes superiores e tanto talento na América, louve-se a escravatura pela nossa rica cultura negra e louve-se as agruras do nosso agreste pelos bons escritores e artistas nordestinos.
Tudo isto foi sintetizado naquela celebre fala que deram para o Orson Welles (há quem diga que a fala foi escrita pelo próprio Welles) no filme “O terceiro homem”, adaptado de um romance do Graham Greene. Para justificar seu mau caráter, Welles compara a conturbada história da Itália antes da unificação com a milenar placidez da Suíça. Enquanto a Itália, junto com conspiradores, corruptos e canalhas tinha produzido alguns dos maiores gênio da humanidade, a bem comportada Suíça só produzira o relógio cuco.
Mas a ideia de que arte compensa qualquer barbaridade é perigosa. Melhor dizer que os eventuais benefícios de crimes históricos não os absolvem. São efeitos acidentais, como certos queijos que descendem do leite estragado. E você, prefere a paz que só produz o relógio cuco ou a confusão que produz dois, três, muitos Leonardo da Vinci?

Juventude: PMA mais uma droga que mata

No último fim de semana uma adolescente de 15 anos morreu em Oxford, no Reino Unido, após ter consumido um comprimido que ela supunha ser ecstasy. No entanto, seus amigos afirmaram que se tratava de PMA (parametoxianfetamina), uma nova droga que tem sido recentemente associada à morte súbita de muitos jovens na Inglaterra.
      
O PMA é vendido na forma de uma pílula, em geral comum símbolo de coroa ou um “M”, de cor rosa. Os efeitos são similares aos do ecstasy (mais energia, sensação de bem estar, sensibilidade exacerbada aos estímulos externos, taquicardia, aumento de temperatura corporal), mas podem demorar até uma hora para aparecer, o que leva muitas pessoas a tomar uma dose extra, achando que a primeira não fez efeito, com risco muito maior de uma superdosagem.
    
O PMA é um potente liberador de serotonina (transmissor químico do sistema nervoso central, ligado a sensações de felicidade e bem-estar) e, também, a droga parece inibir as enzimas que degradam esse neurotransmissor, o que leva a uma duração ainda maior dos efeitos da substância. Esse aumento de serotonina pode causar uma hipertermia (temperatura muito elevada), ainda mais grave se a pessoa usar uma dose muito alta ou misturar drogas diferentes.
    
A hipertermia pode causar falência de órgãos e trazer risco de infarto. A droga apareceu nos Estados Unidos, nos anos 1970, reapareceu na Austrália na década de 1990 e voltou à Europa, principalmente ao Reino Unido, recentemente.

Jairo Bouer

Uruguai aprova legalização da maconha

A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou ontem quarta-feira, 31, à noite o projeto de lei do governo do presidente José Mujica que legaliza o cultivo, distribuição e a venda de maconha. 
A Frente Ampla, a coalizão de governo que reúne socialistas, democrata-cristãos, comunistas e ex-guerrilheiros tupamaros obteve os 50 votos necessários para aprovar o projeto cujo debate levou 13 horas. Outros 46 deputados votaram contra a legalização da cannabis sativa.
Os parlamentares governistas afirmaram que a legalização da maconha constituirá um duro golpe ao narcotráfico, que perderá parte de seus negócios. No entanto, a oposição criticou o projeto, alegando que estimulará o consumo de drogas de forma geral.
Ariel Palacios 

Diogo Costa: Rachaduras na redoma

Ao que parece, as relações entre Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Rede Globo, PSDB, Daniel Dantas e Marcos Valério são maiores do que se imaginava. Desde o ano passado vinha escrevendo freneticamente que o julgamento-linchamento da AP 470 era, nem mais e nem menos, do que a maior farsa jurídica da história do Brasil. 

O pior é que isso é verdade! E o pior, quer dizer, o melhor, é que as peças do quebra-cabeças (que já estavam sobre a mesa desde antes do julgamento-linchamento) vão se encaixando, uma após a outra. A grande verdade que os articuladores dessa canhestra tentativa de golpe branco de estado chamada de AP 470 não gostam de dizer é a seguinte, límpida e cristalina, desde sempre... 

Desde o estouro desse caso, em 2005, a oposição fracassada e a mídia venal se utilizam do episódio para formar uma redoma de proteção a favor dos seus aliados políticos! Utilizam o caso como um biombo, se escondem atrás do biombo e do maniqueísmo dos 'homens bons' versus os 'malvados do PT'. 

Desde a reforma feita no Banco do Brasil, no final do governo Itamar Franco, todas as decisões são tomadas de forma colegiada, por diversos diretores da instituição. Na AP 470, todos os diretores nomeados por FHC estão fora do processo, foram ignorados alguns e outros mandados para o julgamento em primeira instância, apenas Henrique Pizzolatto responde ao processo junto ao STF, como boi de piranha. Porque? 

Porque ele é o único diretor do Banco do Brasil que na época dos fatos não havia sido nomeado pelo PSDB! O ex procurador Antonio Fernades de Souza, após deixar suas funções na procuradoria, tornou-se advogado de Daniel Dantas. Daniel Dantas não foi indiciado na famosa CPI dos Correios, em 2005/2006, justamente porque ele é o elo de ligação entre Marcos Valério (seu despachante de luxo), o PSDB, a Rede Globo, Eduardo Azeredo, Serra, FHC, Aécio e a Privataria Tucana. 

Não esqueçam também de Carlos Cachoeira e de Demóstenes Torres! O primeiro foi o grande 'jornalista' oculto que forneceu dezenas, talvez centenas de materiais para que a Revista Veja fizesse a sua habitual campanha de ódio contra Lula e o PT. Sempre com interesses escusos, sempre atuando como uma máfia que assassinava reputações de pessoas e de empresas que atrapalham os interesses da quadrilha junto ao estado brasileiro. 

O segundo era o "Catão da ética, da moral e dos bons costumes"... Sempre foi um impostor, um farsante que atuava como ponte do mafioso Cachoeira e como seu representante comercial, dentro da estrutura estatal. Contava, para tanto, com a defesa intransigente que a quadrilha máfio-midiática fazia dele todos os dias. 

Esse grupelho, que assaltou o estado brasileiro com voracidade ímpar nos tempos da Privataria Tucana, grita e esperneia desde a eleição de Lula em 2002. Já foram infinitamente mais poderosos, já tiveram um controle muito maior sobre as estruturas do estado, lutaram e lutam bravamente para imputar ao PT todos os males da humanidade, numa manobra diversionista para esconder as suas próprias tramoias e para defender seus interesses empresariais. 

O biombo está caindo, a redoma de vidro está rachada há muito tempo! Percebam agora essa questão da Rede Globo de Sonegação Fiscal. Que a Rede Globo age como uma máfia, nenhuma novidade. Eles tem lá as suas toneladas de dossiês contra tudo e contra todos, dossiês que ficam lá, em 'prateleiras de supermercado', intocáveis, e que sempre são utilizados pela Vênus Platinada como instrumento de chantagem. 

Quem ousa atravessar o caminho da organização que se fortaleceu e que criou um império lambendo as botas dos ditadores fardados, é 'mandado para a Sibéria' ou atacado virulentamente até que pare de ameaçar os interesses dos Marinho. Pois bem, não é que agora some o processo em que a Rede Globo é acusada de sonegação fiscal, em valores que, corrigidos, chegam a astronômica casa de mais de um bilhão de reais! 

E isso refere-se a questão da Copa do Mundo de 2002... Quem é mais mafioso, Ricardo Teixeira ou a Rede Globo? Esse episódio responde bem às indagações sobre o ódio visceral da Globo por Lula e pelo PT. Antes, a Globo sempre contou com facilidades no aparelho estatal, inclusive nomeando e demitindo ministros ao seu bel prazer. Isso mudou com a eleição de Lula e a Rede Globo precisa urgentemente recolocar em Brasília pessoas mais dóceis e permeáveis aos seus interesses. 

Por isso a batalha furiosa contra o PT, desde sempre. Batalha furiosa mas que nem de longe é inconsequente, desde o ponto de vista da Globo. É uma batalha pensada, calculada, estrategicamente desenvolvida para retomar o poder que um dia ela já teve neste país. 

É por isso também que permanece a lúgubre simbiose entre PSDB e Rede Globo, afinal, ambos se conhecem muito bem, defendem-se mutuamente e se deram muito bem obrigado nos dois governos de FHC. A Rede Globo é uma das tantas empresas beneficiárias da Privataria Tucana! 

Antes que alguém venha dizer que sou otimista demais com os governos do PT e a questão da mídia, reitero que é uma necessidade imperiosa para a democracia brasileira que se faça uma Ley de Medios. O Codigo Brasileiro de Telecomunicações é de 1962, feito no tempo de João Goulart! Óbvio que precisa ser atualizado, de acordo com os preceitos da Carta de 88. 

Tudo isso é verdade, como também é verdade que antes do governo de Lula, menos de 500 veículos recebiam recursos da SECOM, hoje, são mais de 8.000 veículos recebendo recursos da SECOM. Ou seja, houve uma pulverização e uma desconcentração inimagináveis antes dos governos do PT. A Rede Globo ainda recebe muita grana do governo federal, mas nem se compara, em absoluto, com o que recebia antes de 2003... 

Por fim, penso que é chegada a hora de apertar o cerco contra essa tentativa ridícula e relativamente eficaz (pelo menos até hoje) da oposição fracassada e da quadrilha oligopólica máfio-midiática, de esconder seus crimes protegendo-se na redoma que criaram com a farsa do "mensalão" e, posteriormente, com o julgamento-linchamento desse mesmo caso.

O avesso do avesso

A imagem da esquerda é a Direita
A imagem da direita é a Esquerda

Joaquim Barbosa: o Obediente

Não demorou muito, após a faca no pescoço de Joaquim Barbosa ter sido exposta cruamente pela Folha, no formato de um apartamento em Miami, e o ministro marca o início da entrega do serviço para 14 de agosto. E, obediente e célere, opera também sem a menor sutileza, antecipadamente, em casa, em tratamento médico e em gozo de férias. 
Segue a trilha do colega Ayres Britto, com sua faca exposta no pescoço, no formato de um genro vendedor de facilidades no tribunal que também presidiu.
Quando se tratou de julgar a Lei de Anistia, Joaquim Barbosa não mostrou tanto empenho. Doente também, como agora, podia ter pedido vistas do processo ao tribunal, mas preferiu omitir-se covardemente, de forma mais criminosa do que os sete ministros (Celso de Mello, Gilmar Mendes, Marco Mello, Carmém Lúcia, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Eros Grau) que mostraram a cara, pelo menos, e completaram com ele a quadrilha que inocentou de fato e deu a benção para os agentes estupradores, torturadores e assassinos da ditadura. Questão de cálculo ? Quem sabe ? 
Quem sabe os (supostos?) crimes da ditadura não tivessem tanta importância assim ? Quem sabe, poderia vir a precisar de um PMB, um Partido Militar Brasileiro, para vôos mais altos no futuro ? Quem sabe não teria tanta mídia como agora, quando afinal ultrapassaria o coleguinha Gilmar Mendes, com seus jagunços do Mato Grosso, na Globo, na Veja, na Folha e no Estadão ? Quem sabe ?
Faca no pescoço ? Que nada, tem apê porque pode, dentro da lei, e vê aqui o racismo, diz o ministro auto-condescendente.
Não, Joaquim Barbosa não está revendo ainda o racismo que certamente viu quando pobre.
Racismo Joaquim Barbosa poderá ver o que é, após entregar o trabalho sujo que está fazendo para a Casa Grande, ao jogar no lixo todos os princípios de Justiça, atentando contra os direitos das pessoas, falsificando e inventando provas de acusação, ocultando, de forma vil, provas de defesa, infringindo a lei em benefício próprio, para atender sua vaidade e tentar assim superar um complexo de inferioridade e um ressentimento doentios, não pelo correto tratamento médico, mas pela via escusa da prestação de serviços à elite escravocrata com sede no Brasil, e que há meio milênio explora, tortura, estupra, mata e oprime as classes populares, de onde Joaquim veio e que agora trai vergonhosamente com seu comportamento abjeto de negação da Justiça, na sua busca desenfreada e fora da lei para obter proteção e um lugar nos camarotes locais e nos resorts estrangeiros dos Senhores.
Racismo Joaquim Barbosa não verá da parte dos que, após pequena vitória das classes populares na intensa e torturada luta política de mais de 500 anos, nas cidades e nos campos, contra as ditaduras e ditabrandas, luta da qual não se tem notícia de participação sua, lhe demos a oportunidade de alçá-lo ao mais alto degrau da Justiça para honrá-la e, assim fazendo, honrar e dar o exemplo de Justiça para um povo sofrido, amordaçado e escravizado por séculos, de onde viemos, nós e ele. Daí ouvirá as críticas que merece e o combate civilizado aos erros e injustiças que comete.
Racismo Joaquim Barbosa voltará a ver o que é, quando, terminado o serviço sujo, ousar levantar um dedo sequer contra um qualquer dos membros desta elite escravocrata, e ver as opções que lhe restam, o olho da rua ou a prestação continuada de pequenos serviços, à moda Ayres Britto, até ser colocado num rodapé de página da história, no capítulo dos torquemadas. E não como uma Maria, a Louca, na sua demência com consciência de classe, mas sim como um mero colaboracionista a mais da Casa Grande, na sua desvairada perturbação psíquica.
Vai em frente, Joaquim Barbosa. Finalize o serviço. Põe na cadeia esta turma de poderosos do Butantã. E vai ao orgasmo, junto com os Senhores, não esquecendo de lhes brindar com um Mission accomplished ao final, como lá em Miami.
Apesar de você, nós continuaremos por aqui, presos ou não, braços dados ou não, caminhando e cantando as canções que aprendemos dos nosso heróis. 
Como esta, de João Cândido, João Bosco e Aldir Blanc:

Entrevista com o deputado Vacarreza (PT) sobre a reforma política

O senhor está com a tarefa de realizar em 90 dias o que a Câmara não fez em 20 anos...

Eu estou otimista, acho a missão possível não por qualidades pessoais minhas, mas porque o Brasil mudou e as mobilizações mostraram uma insatisfação com os políticos e a política.

Essa reforma vai ser no sentido de facilitar a renovação política?

O sistema eleitoral brasileiro permite e promove a renovação. Em todas as eleições, com ou sem crise social, há uma renovação significativa nas bancadas. Meu medo é outro: as pessoas caírem na demagogia e criarem mitos sem muita consistência, e nós fazermos mudanças não necessariamente para o atendimento de transparência e participação.

O senhor acha que a demanda das ruas foi bem respondida ou a presidente Dilma errou no cálculo?

Eu apoio a presidente Dilma, ela transmitiu certo a vontade das ruas, as pessoas querem mudança já. Sou a favor de plebiscito. O problema é que ele não faz a reforma. É uma pergunta pontual de sim ou não, não é a elaboração de uma lei. E o rito dificulta a aprovação: tem que ter 171 assinaturas de deputados, tramitar na comissão, no plenário e depois no Senado…

Não pegou mal o senhor ter declarado que as regras aprovadas pelo grupo passariam por referendo e não valeriam para 2014 quando a presidente Dilma disse que o plebiscito era imprescindível?

Eu também queria que valesse para hoje, não tem divergência. Mas como? O problema é que existe um arcabouço jurídico que a gente não pode quebrar. Não existe tempo hábil nas regras para fazer plebiscito e valer para o ano que vem, mas eu sou a favor e vou ajudar a coletar as assinaturas. De qualquer forma, o parlamento vai tomar medidas que vão valer em 2014. Só não quero criar uma expectativa muito grande de que em agosto estaria pronto, porque seria a véspera do fracasso, a forma de não dar certo. Mas algumas ideias podem valer para agora.

A votação das propostas sobre a reforma será então fatiada?

O caminho para dar errado é um pacote para enfiar goela abaixo. Alguns temas, quando chegarem à Câmara, como o projeto que facilita propostas de iniciativa popular, vou sugerir que coloquemos logo para votar.

O PMDB tem defendido o mandato de cinco anos e o fim da reeleição e diz que esses temas são consensuais e poderiam ser votados logo, o senhor concorda?

Quero ouvir todos os partidos, não vamos partir de ideias prontas. Reeleição acho que a maioria é a favor, mas o PT talvez não tenha posição definida. Eu tenho minha posição, mas não quero adiantar, porque estou conduzindo um grupo muito heterogêneo e tenho que ter seis ouvidos e uma boca, prefiro falar muito sobre método e pouco sobre o conteúdo da reforma. O que eu acho mais consensual é que tem que mexer na forma de financiamento das campanhas, é um ponto que temos que atacar.

Quando o senhor foi indicado para comandar o grupo, houve uma situação constrangedora com o Henrique Fontana, que queria o posto.

Em todos os grupos de trabalho da Casa o coordenador foi indicado pelo presidente. Isso não foi o Vaccarezza que inventou e nem houve articulação. Eu acho que fui injustiçado nessa discussão, mesmo assim prefiro assimilar a injustiça do que atacar como fui atacado.

Alguns petistas têm dito abertamente que essa situação demonstrou que o senhor está mais ligado ao PMDB que ao próprio PT, o que o senhor tem a dizer?

Acho isso um acinte. Eu participei da fundação do partido, fui secretário-geral do PT, presidente da legenda de São Paulo, líder da bancada na Câmara dos Deputados e líder do governo na Casa. Dizer isso de mim, além de desconhecer o que acontece no PT, é o caminho do vale-tudo. Para mim, na política não vale tudo. Eu fico com pena de quem fala isso.

Fonte: Correio Braziliense
Luiz Carlos Azedo
Adriana Caitano

Bom dia

BLOG DO ANDRÉ VARGAS



Em Salvador: Vargas busca apoio para derrubar liminar que suspende criação de TRF's

Neste momento o presidente em exercício da Câmara Federal, André Vargas (PT-PR) e o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), estão em Salvador, em reunião com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), debatendo a instalação dos Tribunais Regionais Federais (TRF).


Para Vargas suspender a criação dos novos TRF's é um erro e por isso o empenho em derrubar a liminar. "A criação dos tribunais vai redistribuir a justiça federal no país todo, não mais em cinco, mas em nove tribunais, e as reuniões são no sentido de mobilizarem esses governadores para entrarem na luta, convencendo os demais ministros do Supremo de que essa é a medida adequada para o momento que nós vivemos em nosso país".

PGE vai questionar ação que impede criação de TRF no Paraná

Deputado André Vargas e senador Sérgio Souza se reuniram com o governador e com o prefeito para discutir estratégias para derrubar a liminar que trava instalação da corte

A Procuradoria Geral do Estado (PGE)informou nesta quarta-feira (31) que o vai questionar ainda nesta semana a liminar que emperra a criação de um novo Tribunal Regional Federal (TRF) no Paraná e em mais três estados. O anúncio foi feito pelo próprio procurador Julio Cesar Zem Cardozo à Agência Estadual de Notícias. O argumento utilizado no questionamento deve se centrar no fato de que a Anpaf não tem ligação direta com a causa dos tribunais regionais.

O "recurso" será apresentado por meio de um mecanismo jurídico denominado "amicus curiae" (amigos da corte). "O argumento é que a Associação dos Procuradores Federais não tem legitimidade para propor a Adin, porque não há pertinência temática entre a PEC que criou os TRF e a entidade. A associação nacional tem legitimidade para propor ações diretas de inconstitucionalidade somente em questões de interesse direto da entidade", defendeu o procurador à página oficial do governo estadual.
A declaração foi feita após um grupo de políticos e representantes de entidades engajadas na criação de um TRF no Paraná promoveu reuniões nas sedes da Prefeitura e do Governo Estadual, nesta quarta-feira (31). A comitiva, da qual fazem parte o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), e o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), falou com o governador Beto Richa (PSDB) e com o prefeito Gustavo Fruet (PDT), em momentos diferentes, sobre os próximos passos a serem tomados para que se concretize a instalação da corte.
A Adin foi proposta pela Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf). No dia 17 de julho, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, suspendeu o projeto em caráter liminar, diante da Adin, cujo mérito ainda não foi analisado.
O encontro com Richa teve a intenção de articular estratégias para tentar anular a liminar que impede a implantação do órgão, de acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN). O governador disse que tem um empenho pessoal na criação do órgão e que também determinou à Procuradoria a análise que deve resultar no questionamento dos próximos dias.
Já na Prefeitura de Curitiba, conforme a página oficial do órgão, Fruet lembrou que a criação do TRF no Paraná é uma matéria constitucional e de responsabilidade do Congresso Nacional. Mesmo assim, ele disse que tem promovido diálogo com entidades representativas em Curitiba e magistrados em defesa da criação do novo tribunal.
A previsão da criação de quatro novos tribunais regionais federais - além do Paraná, seriam instalados em Minas Gerais, Bahia e Amazonas - foi aprovado e promulgada pelo Congresso Nacional.
Programação
Vargas e Souza seguem ainda nesta quarta para a Bahia e para Minas Gerais. Esses dois estados também têm previsão de terem TRFs instalados. O Amazonas – quarto estado da lista dos que podem ter novos tribunais - não foi incluído no roteiro por falta de tempo, segundo a assessoria de imprensa do governo estadual.
Fonte: Gazeta do Povo

Bancadas e governadores se mobilizam por novos TRFs
Está marcado para amanhã, em Brasília, no Senado Federal, um forte ato político em favor da criação dos novos TRFs (Tribunais Regionais Federais), que teve aprovação pelo Congresso Nacional, mas foram suspensos numa ação assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa.

Os governadores do Paraná, Bahia e Minas Gerais foram convidados a comparecer ao ato. Assim como as bancadas de cada estado estão sendo mobilizadas pelo primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado federal André Vargas (PT-PR), que organizou a caravana. Na agenda desta quarta-feira estão marcadas reuniões de mobilização com os governadores. A peregrinação começará pelo paranaense Beto Richa (PSDB), que recebe a comitiva por volta das 9h, seguida pelo governador da Bahia, Jacques Wagner às 13h, e de Minas Gerais, Antônio Anastasia, às 18h.

A criação dos novos tribunais foi aprovada em abril pelo Congresso, através de uma Proposta de Emenda Constitucional, após mais de uma década de discussão.

No último dia 17, porém, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, acatou pedido de liminar em ação da Associação Nacional dos Procuradores Federais, suspendendo os efeitos da PEC até o julgamento do mérito da questão. No entanto, há teses que desabonam Joaquim Barbosa. Entre elas, o fato dele ter se manifestado contrário aos Tribunais antes mesmo do julgamento ser solicitado. Em reunião com associações de juízes, Barbosa chegou a dizer que a proposta foi articulada sorrateiramente pelos magistrados. Disse também que seriam construídos em resorts. "Quando na verdade trata-se de uma ação para facilitar o acesso da população ao judiciário aponta André Vargas.

O ato desta quinta-feira é uma forma de mobilizar os políticos e a sociedade organizada na instalação dos novos TRFs, além de pressionar o Supremo a julgar o quanto antes o mérito da matéria. Oficialmente, não há prazo para que isso aconteça, já que a pauta de julgamentos do STF é definida pelo próprio presidente da Côrte. O ministro agiu sozinho como lhe garante a lei durante o recesso judiciário.

Fonte: O Paraná