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Aceitar os fatos, por Marcos Coimbra

Há fatos de todos os tipos, dos imperceptíveis àqueles impossíveis de ignorar. Também na política existem os irrelevantes e os acachapantes. 
O ano de 2014 está prestes a terminar e só não vê quem não quer o fato político mais acachapante do ano: 
Dilma Rousseff ganhou a eleição. 
Com a vitória, o PT garantiu a permanência no poder por mais um período, o que significa 16 anos seguidos Continua>>>



*Ibop - o jacaré abriu abriu a bocarra



O Ibop sinaliza que dobrou a diferença de Dilma Rousseff (PT) sobre Aécio Neves (PSDB) na última semana. Houve crescimento da petista e queda do tucano.



Dilma tem hoje praticamente a mesma vantagem que tinha nesta época no segundo turno da eleição de 2010.
Se a eleição fosse hoje o resultado seria>>>

Pig considera verdades todo ataque ao PT e desconstrução qualquer crítica a Aécio

Recomeça a campanha da mídia para caracterizar como ataque toda crítica ao candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Antes a vítima era Marina, agora vão pintá-lo como tal. Tudo que se fala ou faz é taxado como desconstrução do candidato Aécio. Já as críticas à presidenta Dilma, a demolição de seu governo e do legado de Lula e a tentativa de liquidar com o PT são tratadas pela mídia como verdades, fatos objetivos, números e dados dentro das regras da democracia. Uma clara adoção da tática dos dois pesos e duas medidas, mal disfarçando o papel político desempenhado por boa parte da imprensa.




Como sabemos pelos dados e números do Manchetômetro, a mídia brasileira não fez outra coisa nessa campanha eleitoral além de oposição ao nosso governo e ao PT. Nos dois primeiros dias do segundo turno, os noticiários e os âncoras só pioraram. São verdadeiros comitês eleitorais de Aécio. Os articulistas e colunistas dos jornais, com raras exceções, vestiram a camisa tucana ou antipetista e ponto final.
Leia mais>>>


É hora de campanha, não de avaliação

do blog do
Passou o 1º turno, ontem, agora é hora de consolidar o apoio do cidadão eleitor que apoiou e votou na presidenta Dilma Rousseff no 1º turno contra tudo e contra todos. Menos do que contra os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (coligação PSDB-DEM), o que mais se sobressai é que a maioria (a presidenta Dilma ganhou quase 42% dos votos) votou contra a posição da mídia, toda ela contra a candidata do PT e as posições do partido.

É hora, também, de chamar o voto de esquerda a partir de compromissos sociais e políticos históricos do PT com nosso projeto de desenvolvimento nacional apoiado na distribuição de renda, nos programas sociais, no mercado interno e na poupança nacional.

Apoiado, também, não se pode deixar de ressaltar, na defesa de nossa política externa soberana, da integração sul-americana, de uma política econômica que não se renda ao neoliberalismo e ao Estado mínimo, porque aí, nesse apoio e reeleição da presidenta, está a garantia de manutenção e ampliação das conquistas sociais, trabalhistas, da continuidade do aumento real do salário mínimo e dos benéficos da previdência.

Reeleger Dilma é dizer não ao recuo e ao retrocesso social

Além da manutenção de conquistas sociais como o Bolsa Família, o PróUni-FIES (financiamento de curso superior a estudantes), o programa Mais Médicos, o PRONATEC (escolas e curso técnicos) e o Minha Cada Minha Vida.

A hora, então é de apoiar a presidenta Dilma como reafirmação do apoio ao papel dos bancos públicos, do investimento publico que garanta em 1º lugar o emprego e a renda dos trabalhadores e que se oponha a banca e ao capital financeiro. Fazer campanha e reeleger Dilma é compromisso com as reformas política e tributária, com os avanços sociais na reforma agrária, na saúde e educação e na mobilidade urbana.

A hora, portanto, insistimos, é de chamar e convocar a juventude, para fazer avançar nosso governo na defesa de seu lazer e cultura. Hora de compromisso com a diferença e de repúdio à homofobia e ao racismo. Hora de se comprometer com uma mudança radical do país em suas políticas de segurança e penitenciária.

Para tanto é preciso diálogo e a reafirmação de compromissos programáticos

Um apoio e um ânimo cada vez maior na campanha que virão no 2º turno, com certeza, em cima e com base em compromissos programáticos e de abertura do governo para o diálogo e participação na elaboração das políticas públicas. Compromisso como o de mobilizar o país para avançar na reforma política com financiamento público das campanhas eleitorais, único caminho para por fim ao domínio do poder econômico nas eleições, o que hoje ocorre pelo financiamento privado.

Compromisso pela reforma tributária que realize a justiça social e federativa, viabilize os investimentos públicos e a estabilidade fiscal do país – e que o faça sem recessão, arrocho salarial, desemprego, diminuição da renda do trabalhador e desindustrialização do país. Que possibilite e dê as condições para uma revolução social, cultural e tecnológica no nosso Brasil.

É hora, também, de refazer o pacto produtivista e nacional entre os trabalhadores e os empresários que não se conformam com a rapina do capital financeiro; hora do mercado interno e da reindustrialização do país; hora de mais, cada vez mais amplos investimentos em educação e inovação; hora de se avançar nas concessões da infraestrutura e no pré-sal; em uma nova política urbana como a de São Paulo, que rompa com o atual modelo onde predomina a especulação imobiliária e a segregação social; hora de eleger a juventude como prioridade de governo e da sociedade.

É hora – e o momento nunca foi tão crucial quanto este – de chamar todas as forças democráticas, nacionalistas, populares para defender nosso legado e a reeleição da presidenta Dilma e do governo do PT. Para fazer avançar e aprofundar as mudanças e reformas que nossa juventude e sociedade reclamam, nossos empresários demandam e nosso povo aspira. Hora mais do que nunca, de garantir as conquistas dos últimos 12 anos. Hora de dizer não ao recuo, ao retrocesso, ao atraso, a volta aos fantasmas do passado.


Pedro Porfírio: Na primavera nem tudo são flores

É preciso muita calma nessa hora, é preciso ir fundo para entender para onde podem levar o Brasil

Por enquanto é temerário comentar o produto das urnas deste dia 5 de outubro, cujas características mais protuberantes foram os conflitos ameaçadores: se tivemos algumas boas novas nas escolhas majoritárias (executivos e senadores) já parece incontestável que entre os deputados a nova turma é ainda pior do que a anterior, cujo maior emblema é o descarado Eduardo Cunha,  patrocinador de expedientes nada republicanos, que ganhou um caminhão de votos. Quando o porta-voz da ditadura Jair Bolsonaro se faz o deputado federal mais votado do Estado do Rio com quase 500 mil votos temos de admitir que na primavera nem tudo são flores.

Obrigo-me pessoalmente a fazer uma verdadeira devassa nessa  eleição que insiste, por indefensável pressão do Judiciário, em proteger as urnas contra o elementar direito de conferência, ao  contrário do que acontece em países estigmatizados como não democráticos, como a Venezuela, em que cada voto eletrônico foi  comparado com o impresso numa das suas mais acirradas disputas.

É preciso ir fundo para saber por que o ministro Gilmar Mendes, conhecido por todo um histórico comprometedor, resolveu sentar sobre a decisão, já definida por maioria de 7 votos no âmbito do próprio Supremo Tribunal Federal, que proibia o investimento pragmático de empresas sob forma de financiamentos de campanha a quem lhe parecesse mais confiável.
Temos que entender o porquê da transformação de cada grande veículo de comunicação em palanque político com o propósito deliberado de impedir a reeleição de Dilma Rousseff, influir nas eleições estaduais e contribuir para essa bancada de baixíssima qualidade moral que vai continuar chantageando os chefes dos executivos como condição para a governabilidade.

Claro que o poder de uma articulação movida a interesses dolarizados não tirou o passaporte para a vitória final, no returno.  Mas assim como seus monitores não tiveram recato em atacar por todos os lados, operando com frieza as duas alternativas contratadas, o arsenal do retrocesso está mais azeitado do que nunca. É preciso analisar as coincidências em fatos envolvidos direta ou indiretamente com o processo de votação em si.

Há casos em que a opinião pública ficou sem entender nada. Enquanto a batalha campal atraía a distinta platéia, o Judiciário se concedia privilégios absurdos, como auxílio moradia para todos os juízes e auxílio-educação de até R$ 7 mil, sem falar na proposta de aumento linear de vencimentos que rompe com todos os parâmetros da razoabilidade. Não poderiam ter sido mais inoportunos  esses procedimentos que envolvem dinheiro público.

Neste momento, só posso me comprometer a jogar meus 53 anos de vida profissional como jornalista para tentar contribuir para a defesa do regime de direito porque sacrifiquei minha juventude, como quase toda uma geração, entre os quais muitos jovens desaparecidos, cujos familiares até hoje não conseguiram sequer saber o destino dos seus corpos.

Nas próximas reflexões, conto com a sua colaboração honesta. Sei que muito pouco posso influir, mesmo assim não me entregarei à amargura do pessimismo e do fatalismo.





2º turno: Slogan da campanha da Presidente Dilma Roussef

13 Dilma Presidente 
Para Continuar Mudando a Vida das Pessoas 

Sua opinião e sugestão de outro slogan deixe nos comentários


A velha política e sua força

por Fernando Brito - Tijolaço

Esperei bastante até escrever, porque não quis fazer isso sob o impacto das decepções, que costumam nos cegar e enraivecer. E é por isso que convido o leitor a ler com a mesma cautela e tranquilidade.
A vitória de Dilma Rousseff com oito pontos de vantagem sobre Aécio Neves é, sem dúvida, um resultado muito abaixo do que se esperava.
Daí a se tratar de um indicador do resultado do segundo turno, vai uma distância imensa.
O “deslocamento automático” do eleitorado de Marina Silva para Aécio, de alguma forma, já se deu no primeiro turno, com a ofensiva das pesquisas empurrando o processo de transferência da parcela mais conservadora do eleitorado antes marinista. O que remanesceu com a candidata permaneceu ali porque não é unânime, dentro deste grupo, o antigovernismo mais raivoso.
Eu alimento poucas ilusões sobre um apoio de Marina Silva ao PT. Ela sinalizou à exaustão qual é a sua opção preferencial nestes tempos. Sua entrevista pós-eleição, muito pouco contrita para quem tomou uma surra eleitoral há poucas horas, deu todos os sinais de para onde irá, mais ou menos explicitamente.
Aécio, apesar da arrancada surpreendente – até para os que, como este blog, apostavam em sua ultrapassagem sobre Marina Silva há muito tempo – contabilizou um sério revés: a derrota em Minas.
Em compensação, teve em São Paulo um resultado excepcional, superior àquele que teve José Serra no primeiro turno de 2010.
Dificilmente o campo popular terá um resultado melhor que um derrota por algo como 40 a 60 por lá, no segundo turno, superior aos 46 contra 54 que Dilma obteve lá contra José Serra.
Foi em São Paulo que se registrou a diferença que baixou o percentual de Dilma, de 46,9 para 41,6 no total de votos válidos. A queda de 37, 5% na eleição de 2010 para 25% respondem por três pontos, ou 53% desta diferença. Quase outro um ponto foi perdido com a nova situação nova que se criou, e que não deve se manter, em Pernambuco, onde teve 61,7% em 2010 e 44.1%, agora.
O resto foi perdido e ganho no balanço de outros estados aqui e ali, sem nenhuma situação que seja de difícil reversão ou ampliação.
Estas são as contas, mas eleições não se vencem com contas.
É preciso entender o que existe de realidade em meio ao que se diz sobre favoritismos e rejeições.
A primeira delas é a de que só os tolos se iludem com a superficialidades que tomam conta dos discursos de parte daqueles que, por suas condições sociais e intelectuais, acham que refletem os sentimentos da maioria da população.
Não que estejam errados em seu conteúdo, mas estão em suas pretensões de serem universais.
Os dois governadores mais questionados pelas manifestações de junho, Sérgio Cabral e Geraldo Alckmin saíram vitoriosos do primeiro turno eleitoral.
A simpática e combativa Luciana Genro teve, no Rio de Janeiro, 227 mil votos. O energúmeno Jair Bolsonaro, 464 mil, o dobro. E quase quatro vezes mais que em 2010.
Quem é que está ganhando com a ultra-radicalização?
O discurso da nova política, nos exemplos que dei e nos resultados em todo o Brasil ajudou a ressuscitar fantasmas da velha política que, talvez, tivessem seguido em seu processo de desaparecimento progressivo que vinha marcando sua trajetória.
O panorama é preocupante e deve nos levar a reflexões muito responsáveis.
Porque o que está em jogo não é uma eleição.
É o futuro de um país que vinha avançando e que não podemos deixar retroceder, até mesmo pela vontade de avançarmos mais depressa.


Dilma: “o povo não quer quem governou apenas para um terço da população”

por Patricia Faerman - GGN

- “O povo não quer mais quem chamava os aposentados de vagabundos e agora tem fórmulas mágicas”, disse Dilma Rousseff (PT) em discurso emocionado, em Brasília. O ataque à candidatura de Aécio Neves (PSDB) foi direto: “o povo vai dizer que não quer os fantasmas do passado, com recessão, desemprego” e disse que o PSDB "governou apenas para um terço da população".

A presidente e candidata à reeleição iniciou sua fala homenageando e agradecendo. “A gente tem obrigação de agradecer, o eleitor, a eleitora, aquele anônimo, que saíram de suas casas e foram às urnas. Sinto-me como se dele, e aí me eu me sinto fortemente como se dele, eu tivesse recebido uma mensagem, um recado, simples, que eu devo seguir em frente, que eu devo continuar nesta luta junto de cada um desses eleitores, e eleitoras, para mudar o Brasil”, disse.

Dilma deixou espaço de destaque no seu discurso a Lula: “Faço questão de agradecer ao líder, amigo e companheiro Lula. Sem o presidente Lula eu não teria chegado aonde cheguei, de realizar meu sonho de ajudar a fazer um Brasil melhor. Como a gente dizia, durante a resistência: a luta continua. E eu quero repetir: a luta continua. Uma luta que, sem dúvida, será mais uma vez vitoriosa, porque é a luta do povo brasileiro”.

As homenagens foram estendidas ao vice-presidente Michel Temer, “que depois de ter sido um grande vice, se transformou num acansado e aguerrido militante, fervoroso, que andou o Brasil defendendo nosso projeto, nossas propostas e nosso governo”.

Agradeceu ao PT e aos partidos aliados, aos demais candidatos que fizeram campanha conjunta, levando o nome da presidente a cidades e estados, aos movimentos sociais e centrais sindicais, e à “militância guerreira do meu partido e dos partidos aliados, a quem eu reconheço o empenho em todos os cantos do meu país”.

Dilma lembrou que a eleição começou com uma "tragédia", que foi a morte de Eduardo Campos, que foi ministro no governo Lula. "Mas temos que seguir em frente", continuou a presidente.

A presidente afirmou que seu governo está baseado na "igualdade de oportunidades" e no "combate sem tréguas à corrupção". E mostrou estar confiante no segundo turno: "o principal é que o povo brasileiro anseia por mais avanços e vê no projeto que eu represento a mais legitima e confiável força de mudança”.

Afirmou que entendeu “o recado das ruas e das urnas” e que levará, se eleita para o seu segundo mandato, a reforma política como bandeira. "Temos absoluta certeza de que nós precisamos fazer a reforma política, a 'reforma das reformas'”. E completou: "o primeiro passo é mobilizar a população em um plebiscito popular”.

“Essa é a luta dos construtores de futuro, dos construtores de futuro, que não deixarão jamais o Brasil voltar para trás”, expressou a presidente.


O Povo, O voto soberano

Neste fim de semana – no domingo – falará pela voz do povo o voto soberano. Cada cidadão e cada cidadã exercerá o seu sagrado direito de escolher seu presidente, governador, senador (este ano renova-se só 1/3 do Senado) e deputado estadual e federal.

Nessa eleição, como em nenhuma outra, o que decidiu o voto foi ele, o cidadão eleitor soberano com sua consciência, experiência de vida e convicção. Ele resistiu a toda espécie de pressão e propaganda contra nosso partido e governo. Nem mesmo a mídia, particularmente a Rede Globo e a Veja - com todo seu peso mudou sua posição a favor da reeleição da presidenta Dilma. Nem mesmo todo o conglomerado Globo e a Veja, esta ainda vista como a maior do país, mas que deixou de ser revista e há muito tempo transformou-se num panfleto político-ideológico.

Falou mais alto sua experiência de vida, de cidadão, e as conquistas dos últimos 12 anos. O eleitor conhece o PSDB e seus líderes. Conviveu com eles por 8 anos no governo (1995-2002), por 12 anos na oposição, sem contar as décadas que com eles convive quando seus quadros estavam em outros partidos com outros nomes.




Eleitor identificou em Marina a mais fiel cópia do tucanato
E aí, no curso da campanha, o eleitor foi identificando na candidata do PSB nesta eleição presidencial, ex-senadora Marina Silva, uma cópia do tucanato. Cópia indiscutível e indesmentível à medida que ela cedia as pressões das elites e manifestava suas posições econômicas a favor dos banqueiros. Foram suas propostas e atitudes que a levaram a queda contínua na preferência do eleitorado desde meados de setembro, até o risco de não estar no 2º turno.

Neste fim de semana a maioria dos eleitores opta pela presidenta Dilma e pelo PT, por reconhecer em nosso governo os seus interesses, os de sua família, os de sua gente. A comunidade, a cidadania, identificou na permanência da presidenta a continuidade com mudanças e conquistas inauguradas e implementadas nos governos do presidente Lula (2003-2010).

Os cidadãos sabem, veem, sentem e se beneficiam dos avanços sociais e econômicos, da defesa dos interesses populares e nacionais iniciados naqueles governos. Sabem que são os seus e os do país os interesses defendidos, os benefícios implantados, e não os das elites ricas e dos banqueiros.

E conhece Aécio e sua gente há décadas, desde quando estavam em outros partidos

Isto é o que decidiu a eleição. Repetimos, apesar de toda a pressão mídia, nunca vista em tal proporção, e do terrorismo e denuncismo político e econômico que esta mesma mídia vocalizou e publicou. A campanha, a propaganda, os debates só confirmaram essa vontade majoritária do eleitor que repudia igualmente as propostas dos candidatos Aécio Neves (PSDB-DEM) e Marina Silva (PSB) e não se submeteu a chantagem dos grandes meios e conglomerados de comunicação.

Sabemos do quanto precisamos e devemos estar atentos. Uma oportunidade única na história do nosso país está sendo dada ao PT e a presidenta Dilma com sua reeleição. Não podemos deixar de atender a primeira e mais urgente demanda da nação por uma ampla geral e irrestrita reforma política e pela retomada do desenvolvimento social e econômico.

E de fazê-lo com coragem e decisão política para mobilizar os que nos elegeram e vão reeleger, sem o que não conseguiremos aprovar no Congresso Nacional as reformas – além da política, óbvio, também as outras – necessárias ao futuro do Brasil.

do blog do


Ricardo Noblat pede arrego

Você se considera bem informado sobre o que os candidatos a presidente da República pretendem fazer caso se elejam?



Você acha que pôde de fato comparar as ideias de uns com as dos outros?
Você teve paciência para assistir aos debates entre eles no rádio e na televisão?
Você se considera pronto para eleger com segurança o novo presidente? Ou para reeleger Dilma Rousseff?
Por último, você acha que terá a ganhar ou a perder se adiar por mais 15 ou 20 dias a escolha do presidente?

Josias de Souza: Liderança de Dilma expõe a inépcia da oposição

As praças cheias de junho de 2013 mostraram que, a despeito dos avanços sociais e da elevação do consumo popular, o país estava inquieto. Nas pesquisas mais recentes, os brasileiros que desejam mudanças ainda representam mais de 70% do eleitorado. Na política, a principal notícia é um escândalo que joga no ventilador da República óleo queimado em conta-gotas. Na economia, ocupam as manchetes os maus indicadores.




Contra esse pano de fundo turvo, Dilma Rousseff chega às urnas deste domingo (5) em situação de relativo conforto. Não recuperou toda a popularidade que as ruas lhe tomaram no ano passado. Mas observa à distância a briga de Marina Silva e Aécio Neves por uma vaga no segundo turno. Como explicar?

Pode-se invocar muita coisa como pretexto para a debilidade: o poder da máquina estatal, a conversão da política num ramo da publicidade, o descompromisso do marketing com a ética, a falta de discernimento de parte do eleitorado… Tudo isso ajuda a compor o quadro. Mas é preciso acrescentar à lista a mãe de todas as razões: a incompetência da oposição.

O PIB é medíocre. A inflação é incômoda. Os juros escorcham. Os investimentos evaporaram. O consumidor guarda um escorpião no bolso. Crescem o déficit externo e a dívida pública. A oposição faz o diagnóstico, mas evita aviar toda a receita. Diz-se que tiraria votos. Será que o pedaço mais lúcido do eleitorado não premiaria a sinceridade?




Dilma se aproveita da desconversa geral para instilar a suspeita de que seus antagonistas promoverão um arrocho. E ninguém se anima a dizer que bastaria realizar em 2015 um ajuste parecido com o que Lula implementou em 2003, primeiro ano do seu reinado. Contra o descalabro fiscal, um mínimo de austeridade. Qualquer dona de casa sabe do que se trata.

Na seara social, tudo o que a oposição conseguiu bolar depois de 12 anos de poder petista foi uma felicidade inciada com não: não vamos acabar com o Bolsa Família, não vamos interromper o Minha Casa…, não vamos bulir com o Prouni…” No discurso oposicionista, o Éden começa com a negação. E a plateia dos fundões do Brasil se pergunta: se é assim, por que mudar?

O eleitor parece propenso a [Não] oferecer o prazo de um segundo turno para que a oposição tente responder.

Paulo Moreira Leite: porque voto em Dilma

A minha razão para votar em Dilma tem origem na convicção fundamental de que o dever principal do Estado e dos governantes é defender os humildes e os desprotegidos, os que não tiveram oportunidade. Também se baseia nas melhores estatísticas, que podem ser lembradas sempre que necessário, e ajudam a entender quem fez o quê, quando, para quem.Estou falando da distribuição de renda, para lembrar...Leia mais>>>

Artigo de Cesar Maia no Ex-blog

Nos últimos dias de campanha, muita, muita coisa ainda pode mudar nessa eleição atípica

A campanha fria, a proporção dos que mesmo tendo marcado intenção de voto afirmam que podem mudar, os que dizem votar em branco/nulo ou se abster, o impacto de fatos novos e a reversão dos mesmos, enfim, todo este conjunto que tem caracterizado a presente eleição, mostra, que tudo –ou quase tudo- é possível nesses últimos dias.

A começar pela taxa de não voto (branco-nulo-abstenção): quanto será? As flutuações nas pesquisas mostram que o eleitor aponta seus preferidos de forma displicente. O impacto Marina gerou duas curvas: uma de imediata, ascendente, e outra em seguida descendente.

Os que concluem que se tratou da propaganda negativa contra ela se equivocam. Ela afirmou em 2010 seu nível de voto e nenhum fato novo ocorreu sobre ela que se pudesse imaginar mudança desse patamar.

As acomodações se dão muito mais pela baixa adesão dos eleitores em geral a seus preferidos. O controle das máquinas de governo produz uma adesão maior de eleitores de seu entorno, por pragmatismo.




As flutuações levam candidatos a flutuarem sua comunicação também. Um equívoco, pois ajuda a insegurança do eleitor e reforça a ideia que é melhor não mudar nada. Deixar como está para ver como é que fica.

Em nível parlamentar –deputados e senadores- tudo pode acontecer. Com exceção de no máximo uns 20% das vagas garantidas pelas máquinas e pelos recursos financeiros, as demais vagas ainda estão em jogo.

Isso aponta para uma reta final ou boca elástica de urna, em que eleitores realmente decididos terão bem maior capacidade de influência. E as “colinhas” entregues por pessoas, referentes das pessoas, terão um peso maior que nunca.

Agora é ir ao boca a boca –físico e eletrônico.

Leonardo Boff: porque eu voto em Dilma Roussef

"Eu apoio e voto para presidente Dilma ser reeleita para confirmar e consolidar a maior revolução democrática pacífica realizada na história do Brasil, quando alguém da periferia foi eleito presidente como o Lula, e ele continuou essa política, que é uma verdadeira política de cuidado com o Povo, com as coisas do Povo. Gesto amoroso com a população pobre, marginalizada."

Ceará eleição 2014: Tracking Ibop 25/09

Se a eleição fosse hoje o primeiro colocado ganharia por uma diferença mínima de votos.
Trancking do *Ibop realizado hoje teve o seguinte **resultado:

  • Aílton Lopes (Psol)            1%
  • Camilo Santana (PT)        48%
  • Eunício Oliveira (PMDB) 48%
  • Eliene Novaes (PSB)         4%
O instituto só divulga a margem de erro na pesquisa de boca-de-urna.
O IC - índice de confiança é de 100%. Isso significa que se forem realizadas cem pesquisas hoje, o resultado será o mesmo.
*Instituto Briguilino de Opinião Pública
**Votos válidos

Lula: PiG é linha auxiliar contra o PT

O Presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (23), que a grande imprensa brasileira trabalha como uma linha auxiliar dos adversários do Partido dos Trabalhadores. “A imprensa aqui no Brasil, especialmente em São Paulo, age como linha auxiliar dos nossos adversários, trabalhando contra o PT 24 horas por dia”, discursou em comício na cidade de Guarulhos. “Não estou falando desses meninos e meninas que estão aqui escrevendo. Falo dos grandes. Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz”, completou. 

Pedro Porfírio: Pesquisas e desempenho de Dilma já permitem sinalizar que ninguém vai chutar o pau da barraca

As três pesquisas presidenciais divulgadas nesta terça-feira, dia 23 de setembro, (Ibope, Vox Populi e CNT-MDA)   coincidem na revelação de uma tendência mais consistente do cenário eleitoral, a 12 dias do pleito.


Em todas, Dilma Rousseff avança, embora sem estardalhaço, Marina Silva cai e Aécio Neves rodopia, confirmando o que escrevi há um mês quando da morte investigada de Eduardo Campos: a partir do novo quadro, com um personagem melhor ensaiado e seus balangandãs,  o candidato aeroportuário teria de dar adeus às urnas com seus tiros de festim.  

Dilma abre vantagem e venceria Marina por 40% a 22%, diz Vox Populi

O Vox Populi divulgou hoje terça-feira (23/09) uma nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou sua vantagem sobre a adversária Marina Silva (PSB). Se a eleição fosse hoje, a petista venceria a ex-senadora por 40% a 22%. Aécio Neves (PSDB) tem 17%.


 
Na pesquisa Vox Populi anterior, divulgada no dia 15 de setembro,  Dilma estava com 36%, contra 27% de Marina e 15% de Aécio.  Ambos os levantamentos foram encomendados pela TV Record.  Foram ouvidos 2 mil eleitores entre os dias 13 e 14 de setembro.  A margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Veja quanto pontuou cada candidato:

Marina posa de Joana D’Arc e do flechado São Sebastião

A candidata Marina continua pela undécima semana se fazendo de vítima sem razão. Posa de Joana D’Arc, de São Sebastião, quando ninguém a acusou de nada do que ela enumera. Ela é, sim, criticada politicamente por seu programa que diz, nisso de forma clara, que o pré-sal é secundário (a questão merece uma linha no programa de 243 páginas), que o Banco Central deve ser independente…


É criticada porque sempre foi contra os transgênicos e agora mudou, porque defendeu a terceirização, a precarização e a flexibilização das leis trabalhistas – antes era contra – e porque seus assessores estão todos sentando na cadeira como ministros antes de vencer. E como tal, dizem claramente que darão um choque na economia brasileira com cortes nos gastos, mais juros e superávit, tarifaço e por aí vai… Ela quer o que? Não ser criticada politicamente?

Paulo Nogueira: Marina vai para o segundo turno?

[...] Vistas as coisas em retrospectiva, Marina floresceu antes do tempo. E pode murchar exatamente às vésperas das eleições.
Na pesquisa CNT/MDA divulgada hoje, ela apareceu com 27,4%. Não seria um número em si ruim, não fosse a circunstância de que na mesma pesquisa anterior, no início de setembro, ela tinha 33,5%.
Caso ela continue a cair no mesmo ritmo, chegará às urnas na casa dos 20%. É um patamar de alto risco para suas pretensão de fazer do segundo turno uma coisa “diferente”, pelo tempo de propaganda de que disporia – o mesmo de Dilma.
A aflição dos adeptos de Marina não significa que os tucanos estejam dando pulos de alegria.
Aécio depende de um milagre para ir ao segundo turno. Uma virada sem precedentes, na análise do diretor do Datafolha.