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Josias de Souza é um jorna-lista!

O privilégio em Brasília vive em gavetas escuras, percorre escaninhos secretos. Só ganha a calçada das manchetes quando a ética consegue organizar uma tocaia. O que só acontece de raro em raro. Quando se imagina que um fato está consumado, o fato é consumido. No caso dos supersalários do Congresso, a borracha foi acionada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF.
Em decisão provisória, o ministro restituiu a permanente vocação da burocracia para violar a lei. Reza a Constituição que nenhum servidor pode receber mais do que um ministro do Supremo (R$ 29,4 mil). A despeito disso, há na Câmara e no Senado2.365 funcionários recebendo acima do teto. Alguns muito acima, pra lá de R$ 60 mil.
O problema é a distância que separa essa Brasília dos supersalários do Brasil, um país lá longe, onde sobra cada vez mais mês no fim dos microsalários. Para os frequentadores dos prédios monumentais de Niemeyer o resto do país é um estorvo. Saúde falida? Educação precária? Não é com eles!
Essa turma ainda não se deu conta, mas já há bastante Brasil ao redor de Brasília. A Capital com cara de maquete está rodeada de vida, e às vezes até de caos. A criminalidade é alta, a qualidade de vida é baixa. As reclamações começam a vencer a distância que separa o país da cidade da indiferença. Elas ainda não penetraram o concreto das cúpulas do Congresso. Porém, convém notar: entre o riso e a lágrima há apenas o nariz. E a atmosfera já anda muito malcheirosa.

A vida como ela é

Com orgulho
Sem amor
Com afeto
Por que?...
Quem amo, detesta minha descrença?
Será, que todos pensam que tenho de concordar, com as "vwedades" com as "mintiras"?

Quem quiser que pesquise

Tá no Bolg do Briguilino - XXXX - mensalão -e uma mentira do BJ.
jb confirmou a mentira, com seus cúmplices que condenaram sem provas, qual a novidade?
Nenhuma!



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Uma graça

Claudia Raia começou a dançar aos dois anos - disse ela -, hoje aos 50 e? alguns, por que não aprendeu?

Prá desopilar

Boa tarde!

Acho estranha a lista dos pecados capitais.... 
De alguma forma suspeita... 
Ela se parece tanto com a lista dos meus planos para o fim de semana.

#PQP!!


O incomodado que reclame. 
Não lhe dou mais créditos.

Frase do dia


Para a vida inteira
da Mana Lelé - Leônia Teixeira - para os conhecidos

"Posso ter cara de idiota, mas só para enganar os bestas!"

Ele rouba e é

...Celebridade!
Dá entrevistas em rádios, revistas, jornais e tvs.
Só não aparece nas redes sociais, quem é ele, quem é ela?...
Ninguém responde?...
Os que vivem esculhambando os políticos, não dizem nada?...
Repito a pergunta:
Quem são os verdadeiros ladrões e poderosos do Brasil e do mundo?...
É, como sei que nenhum dos paladinos da honestidade, da moral e ética não dará um pio, Digo e Prova:
Os grandes e poderosos ladrões do Brasil e do Mundo são os empresários.
Que algum me processe por calúnia e difamação.
Para que eu prove, que todo empresário é ladrão!
Quanto mais o empresário rouba, mais babão tem para alisar o saco 

Mônica Bergamo mente descaradamente

Ela mente só?
Não!
Mente ela e a "fonte".
E quem seria a "fonte"?
O capitão-do-mato não é.
O coitado tá se achando.
Quem seria então?
São três as possibilidades:

  1. FHC
  2. Campos
  3. Mônica Bergamo
Du-vi-d-o-do que algum da laia conteste minha palavras.

o Briguilino: Eleição presidencial 2014

o Briguilino: Eleição presidencial 2014: Se os adversários da presidente Dilma forem, Aécio Neves e Eduardo Campos, ele será reeleita no primeiro turno. Querem saber o percentua...

Eleição presidencial 2014

Se os adversários da presidente Dilma forem, Aécio Neves e Eduardo Campos, ele será reeleita no primeiro turno.

Querem saber o percentual? Dos perdedores não vou prever agora.

Mas da Dilma Roussef (PT) é com prazer que prevejo e afirmo, o resultado será:

Ah, lembrando que a margem de erro da previsão é de 2% para mais ou para menos, ok?

Vamos lá: Dilma será reeleita no primeiro turno com 53% dos votos válidos!

Arte pela arte

Serve para que?...
Entre outras coisas com que ocupo o tempo, sou desenhista, músico amador, professor e interessado em práticas contemplativas para treinamento de atenção, mente e atitude. Então, calha que um dos temas que mais me interessam é a relação entre a arte e os processos de educação, de formação humana.
Pra falar disso a gente sempre vai acabar falando de estética e ética, que, junto com a lógica, possivelmente é o tri-eixo de toda filosofia já produzida no ocidente. Então, o assunto realmente dá pano pra manga e pede calma e inteligência pra conversa. O artigo aqui é mais como uma provocaçãozinha pro pensamento.
Quando se trata de arte, a visão mais aceita hoje parece ser a de que vale tudo, de que não há julgamento moral possível sobre as expressões artísticas e culturais, e questionar isso é igual questionar a liberdade da própria expressão humana. Então, tudo é legítimo e genuíno de nascimento. É como se o “eu-gosto-porque-sim” fosse argumento suficiente. Vivaldi é tão legítimo quanto GG Allin (NSFW: abra por conta e risco). Michelangelo é tão legítimo quanto Habacuc. É de fato legítimo, e legítimo não é necessariamente bom.

Judiciário, o mais corrupto dos poderes

A decisão liminar do mininistro do STF - Marco Aurélio Mello - de determinar a Câmara e ao Senado de voltar a pagar  salários superiores a R$ 29,4 mil, que é o teto do funcionalismo público. O ministro inventa que os servidores atingidos pelo corte salarial deveriam ter sido ouvidos antes.
A decisão retoma o pagamento dos salários integrais até que o plenário do Supremo analise o caso. Não há data programada para isso.
Não é preciso ter nenhum "saber jurídico" para saber que isso é corrupção braba. E corporativismo também. Com essa decisão ele garante os super-salários que são pagos no Judiciário. 
Tenho dito!

“O que você acha? Eu não acho nada, porque o último que achou não acharam mais”

O Blog do Briguilino reproduz - com prazer - o excelente post de Fernando Brito publicado no Tijolaço

EM 64, A DITADURA TAMBÉM VEIO EM NOME DA ORDEM E DA LIBERDADE


Eu morava numa pequena rua do Méier, a Travessa Miracema, num apartamento térreo e tomava café da manhã, como sempre, com meu pai, num quartinho que era uma espécie de copa. E, como todos os dias, ouvíamos rádio, um portátil Semp, com sua capa de couro marrom e a novidade: “all transistor”, isto é, sem válvulas, como os caixotões.

Meu pai ergueu-se de súbito e saiu. O portão do prédio era baixo, como eram baixos os portões naquele tempo, e não se fechou. Fui atrás dele, assustado, segui-o pela calçada até que ele parasse. Parou e vi um tanque rolando preguiçosamente pela Rua Dias da Cruz, a principal do bairro.

Foi só o que vi do golpe na rua, pois fui corrido para dentro de casa.

Depois, vi livros e papéis sendo queimados e um “tio”, muito assustado, fazendo pouso lá em casa, assustado.

Minhas memórias infantis deste período são pequenas. Lembro do filho de uma professora, amiga de minha mãe, em dificuldades ou desaparecido, nem lembro mais.

Lembro da frase tristemente chistosa: “O que você acha? Eu não acho nada, porque o último que achou não acharam mais”. E da vizinha mais odiada do prédio, Madame Vila Kennedy, que se orgulhava de seu marido ser lacerdista e ter participado de remoção dos pobres para aquelas lonjuras da Zona Oeste.

Cresci sob a ditadura e talvez só pela idade tenha escapado do fim trágico que muitos jovens, poucos anos mais velhos, tiveram.

Alcancei a maturidade já nos estertores do regime e o que sofri não foram senão umas bordoadas e algumas ameaças em carinhas do CCC, o Comando de Caça aos Comunistas. Tenho uma delas até hoje, com um ridículo machado pingando sangue.

Talvez por ter visto o que foi um regime sem liberdades, eu as preze tanto e me arrisque a andar na contramão de alguns “libertários”  que, no seu barulhento autismo, não enxergam além de seus narizes empinados de donos da verdade.

A falta de lucidez política – natural até em muitos e imperdoável nos mais velhos – está abrindo caminho para os esgares autoritários.

Não, não estou me referindo aos facínoras miúdos que aparecem nas redes sociais defendendo a lei da selva, o moralismo udenista (pelo qual todo mundo é ladrão, inclusive eu, acusado de receber dinheiro estatal – não tem importância que não receba de fato um tostão – para defender um governo de natureza trabalhista e nacionalista, ainda que falho e imperfeito) e a demonização da política.

Falo do espanto do qual muitos não estejam tomados, como eu, ao ver que são cada vez mais inquestionáveis os movimentos que apontam para uma ruptura democrática no Brasil, como de resto em toda América Latina.

A pesquisa Datafolha, que este blog antecipou , em dois posts (aqui e aqui) é um escândalo contra a democracia, travestido de liberdade de informação.

Não, não é democrático promover pesquisas para aferir o grau de apoio ao fim da democracia, à tortura, ao fechamento de partidos e sindicatos, à censura aos meios de comunicação (que é algo totalmente diferente de seu controle social), ao fechamento do Congresso às prisões indiscriminadas e à revogação dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Não tem finalidades sociológicas, mas propagandísticas, que nem mesmo dependem de que se forme uma eventual maioria  em favor destas monstruosidades.

É o sinal para que se formem, se é que já não estão formados, núcleos que visem sua legitimação política em torno do “restabelecimento da ordem”  que não está abalada, embora a mídia, como um partido único, apresente o país como em caos ou em chamas.

Com a prestimosa ajuda dos delirantes blocos do “nós somos a revolução” que nem mesmo sabem dizer que revolução seria esta.

A direita os trata bem, mesmo quando lhes bate e pede polícia, porque lhes dá um tamanho que não possuem.

Transforma-os em espantalhos a justificar o rebote autoritário.

Assistimos à sabotagem de um governo democrático e eleito e, pior, vemos que esse governo também o assiste, sem reação.

Reação não é um papelucho propondo que não tenha máscara em manifestação ou que se tire tal ou qual franquia dos movimentos sociais e dos eventuais protestos.

Reação é combate político, é esclarecimento da população, é desmascaramento de conspirações, é apelar para o que o povo brasileiro deseja: desenvolvimento, progresso, paz e o direito que meus filhos têm – como o seu jovem pai não tinha – de decidir para onde caminhar.

A liberdade não é o algoz das liberdades, mas a covardia o é.

Temos um gaguejante ministro da Justiça, que ouve calado os que se levantam contra os abusos serem chamados de incitadores da desordem, mas que não vai ter a coragem de ir a público indagar o que se quer com uma “pesquisa” que quer,  supostamente, detetar o volume de apoio à subversão da ordem democrática.

Leia isso de novo, por favor: o volume de apoio à subversão da ordem democrática!

Pois é disso que se trata e não uma simples curiosidade estatística, por jamais se fez isso ao longo de mais de 30 anos de democracia e de existência do Datafolha.

Por que agora?

Por que há um cheio de golpe cada vez mais forte.

Ontem, Fernando Henrique Cardoso, disse que país precisa de um “sacolejão”.

Que tipo de “sacolejão”?

O do voto, ao que parece, não está ao alcance deste desejo de “sacolejar”.

A pesquisa CNT divulgada hoje, que dá a Dilma  folgada vantagem (43,7%)  sobre a soma de Aécio (17%) e Eduardo Campos (9,9%) transfere para outros campos este desejo de “sacolejar”.

Os tolos que ajudam com provocações a este clamor por ordem talvez sejam mais infantis que eu, aos meus cinco anos, correndo a ver o que assustava meu pai.

Porque não quero o mesmo para meus filhos e porque não somos crianças tolas e assustadas.

Bom dia



Não podemos fugir às tempestades da vida. Ser forte é saber que as marés podem ser altas ou baixas, mas que apesar de tudo as ondas nunca desistem do sonho de beijar a areia. E elas beijam sempre..."

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Letícia Thompson